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A metafisica de Duns Scotus

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A metafísica de Duns Scotus
Para Duns Scotus a metafisica ocupa um lugar fundamental, que é expressa em termos aristotélicos. Scotus vai além reformulando e acrescentado algumas teorias, o autor define a metafisica, assim como Aristóteles sendo o ser enquanto ser, porém Ele vai além afirmado que o ser enquanto ser é o mais lato objeto possível de estudo, no qual está incluso o ser finito e o infinito, o ser em ato e o possível.
	Em Tomás de Aquino, Scotus amplia e restringe a visão da existência e atributos de Deus, isto porque abrange não somente como analogamente, mas ademais como univocamente Deus e as criaturas e o restringe, pois algumas verdades consideradas em relação à Deus, só poderiam ser compreendidas através da fé. Duns também afirma que a razão é impotente para provar a onipotência de Deus. 
Já nos escolásticos, no qual afirmavam que o ser era transcendental, aplicando as categorias aristotélicas, e que todo ser possuía sem exceção propriedades, em que podemos citar a excelência e unidade, enquanto Scotus afirma que os predicados universais são unívocos, sua visão de transcendência se difere dos escolásticos, pois ele afirma que há uma disjunção transcendental, cita-se como exemplo: o ser como em ato e potência, finito ou infinito, necessário ou contingente. 
Este grande filosofo foi além e acrescentou a teoria fundamental da contingencia, formulando assim a contingência sincrônica, pois possibilidade sincrônicas não necessitam ser compatíveis entre si, um filósofo moderno poderia dizer que são possíveis em diferentes mundos possíveis, não nos mesmo mundo possível. 
Na explicação Duns sobre a origem do mundo ele contempla Deus como ato em meio à número infinito de universos possíveis. Nesse sentido sua noção de contingência sincrônica, envolvendo uma nova visão dos conceitos de potência e ato, Ele acrescenta a esse conceito afirmado que itens não existentes podem possuir, uma potência para existirem no qual ele chama de potência objetiva.
Duns Scotus reinterpreta a relação entre matéria forma, afirmado que a matéria possui propriedades e uma essência própria, sendo essa matéria independente, pois para existir não precisa de qualquer forma. Ele também afirmava que alma não é a única forma substancial do seres humanos.
Portanto um dos anseios Duns Scotus, era relação entre a matéria, forma, heceidade pois para Ele a uma complicação entre relação essência heceidade, na qual ambas são formalidades distintas na mesma coisa

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