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O conceito de vulnerabilidade é vinculado à garantia da cidadania de populações politicamente fragilizadas na perspectiva dos direitos humanos Vinculados as áreas, como saúde ambiental, saúde mental, envelhecimento e saúde, doenças infecciosas e crônicas, estágios críticos de fragilidade clínica Risco (Perspectiva epidemiológica) Refere-se aos indivíduos e às suas suscetibilidades ou predisposições O estudo da vulnerabilidade esteve associado à história de HIV/AIDS, na década de 1990 Vulnerabilidade Exposição a riscos e baixa capacidade material, simbólica e comportamental de famílias e pessoas para enfrentar e superar os desafios que se defrontam Construção dos conceitos: Determinismo históricos e casualistas Determinantes globais, como gênero, etnia, classe, com suporte na hipótese da distribuição desigual da vulnerabilidade Ex: As mulheres jovens, negras, que moram em favelas, são mais vulneráveis às DST/AIDS Conceito de “exposição cumulativa” Convergências de várias ameaças (sociais, econômicas, políticas, etc.) simultaneamente por diferentes e ao longo do tempo Ex: Guerra na Síria Enchentes em MG/RJ – desabamentos Pandemia Conceitos relativo às condições de vida Renda Qualidade da moradia Nível educativo Iniquidade de gênero As variáveis ocupam um lugar na cadeia causal, incidem na ocorrência de eventos adversos A hipótese: Pobreza = Vulnerabilidade = Perigo = Risco Outros conceitos Déficits de capacidades sociais são imediatamente referidos a um quadro de vulnerabilidade Saúde e velhice – Características cognitivas, redes sociais de suporte, fragilidade física etc. – São associados a níveis vulnerabilidade Vulnerabilidade: Aproximação ao conceito e desafios Década de 1980, na luta contra a discriminação e rejeição aos portadores de HIV A epidemia era relacionada a identidades sociais muito específicas Tornou-se uma preocupação científica no campo sanitário Abordagem mais característica da vulnerabilidade Procura desvendar como dinâmicas sociais e culturais mais abrangentes, em conexão com aspectos individuais, criam condições que acrescentam a possibilidade de certos perigos e ameaças concretizam-se Estudos sobre vulnerabilidade HIV/AIDS Estudos, sobre violência, doenças crônicas, etc – Também desenvolvem essa perspectiva Aproximação ao conceito e desafios Desde a década de 1970 – A vulnerabilidade como categoria política e social Crises contemporâneas do mundo do trabalho Trajetórias laborais de percurso do trabalho descontínuo Erosão dos sistemas de proteção social Inseguridade social Ex: Uberização do trabalho Três componentes interligados a vulnerabilidades Prognatismos ou Institucional – Relacionado aos serviços de saúde: A forma como lidam para reduzir contextos de vulnerabilidade O saber acumulado nas políticas e nas instituições para atuar com outros, setores/atores, como: a educação, justiça, cultura, bem-estar social e etc Caráter vulnerável da existência Vida e morte são uma realidade paradoxal O acontecer do vigente mergulha entre situações de certeza- incerteza A vida humana está imersa em ameaças de fragilização, resultantes das inevitáveis redes de poder que constituem a sua existência A vulnerabilidade vital demanda do vivente flexibilidade, e até engenho para superar as circunstâncias de insegurança criadas Três componentes interligados a vulnerabilidades Individual – Referido a conhecimentos e informações, condutas ou práticas protetoras, viés comportamental e racional Social ou coletivo – Aspectos contextuais, tais como: Relações econômicas, de gênero, étnico/raciais, crenças religiosas, exclusão social, etc Vulnerabilidade: Aproximação aos conceitos e desafios O enfoque de vulnerabilidade – Atuar sobre os determinantes políticos, econômicos, sociais e culturais envolvidos no HIV/AIDS Cuidado, prevenção e promoção da saúde baseadas no enfoque dos direitos humanos – a porta da entrada do conceito na área da saúde pública Captar a complexidade da vulnerabilidade é um desafio tanto pelas implicações práticas no âmbito clínico ou da saúde pública quanto pelos desafios em torno da crítica geral das instituições sociais contemporâneas, ancoradas em um projeto biopolítico norteado pelo controle, que conduz a forma de exclusão, segregação e negação de direitos
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