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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ANHANGUERA

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
LICENCIATURA PEDAGOGIA 1º SEMESTRE
AYLA LOANA MIRANDA CAETANO RA 29544806
A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS
PIACATU
2021
AYLA LOANA MIRANDA CAETANO RA 29544806
Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado as Disciplinas: Educação Cultura Digital; Educação a Distância; Educação e Diversidade; Educação Inclusiva; Inovação Educacional; Libras-Língua Brasileira de Sinais; Sociedade Brasileira e Cidadania do 1º semestre do curso de Licenciatura Pedagogia
Tutor EAD: Cilene Maria Cortez
PIACATU
2021
INTRODUÇÃO 
Hoje em dia a sociedade enfrenta um período de profundas alterações em suas estruturas. A evolução tecnológica, certamente, é responsável por uma grande parcela no surgimento dessas mudanças. O setor educacional, como não poderia deixar de ser, também sofreu e sofre mudanças radicais, especialmente em relação ao processo ensino aprendizagem, nos diferentes níveis de ensino. As novas tecnologias educacionais como afirmam Sampaio e Leite (2004, p.74) “Merecem estar presentes na escola para; diversificar as formas de atingir o conhecimento a serem estruturadas como objeto e como meio de se chegar ao o conhecimento, já que trazem embutidas em suas mensagens e um papel social importante; permitir ao aluno, através da utilização da diversidade de meios, familiarizando-se com a gama de tecnologias existentes na sociedade e. serem desmitificadas e democratizadas”. 
Diante dessas constatações, optei por desenvolver o tema “A importância das ferramentas digitais na construção de uma educação para todos”. Instrumento Potencializador no Processo Ensino Aprendizagem, o qual terá como preocupação primária aprofundar conhecimentos sobre as principais tecnologias educacionais, bem como destacar a importância dessas no processo ensino aprendizagem, nos diferentes níveis de ensino.
A pesquisa bibliográfica reporta alguns fatores importantes para que os educadores possam fazer reflexão sobre a importância da Tecnologia Educacional no processo ensino aprendizagem a partir da Educação Infantil. Dentre as inúmeras tecnologias educacionais o trabalho destaca o uso da televisão, do vídeo, da informática, em especial, do computador e da internet na educação, salientando as vantagens e as contribuições desses meios na visão de alguns estudiosos renomados. Apresenta ainda a Educação Básica como modelo educacional, permeado pelas tecnologias, que trazem em si uma revolução nos paradigmas educacionais.
A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS
No mundo informatizado de hoje, a sociedade enfrenta um período de profundas alterações, em função da rapidez com que o conhecimento das diversas áreas do saber se multiplica. 
O setor educacional, também sofreu mudanças radicais, praticamente todas as escolas estão informatizadas e utiliza o computador no processo de ensino-aprendizagem. A ideia é usar a máquina como estímulo a pesquisa, ao raciocínio e até mesmo a evasão escolar.
A Educação é um fenômeno social que faz parte das condições sociopolítico econômico da sociedade de classes e, como tal, influencia e são influenciadas pelas demais manifestações sociais Na nossa sociedade, a educação ocupa um espaço especializado, ou seja, a escola, sendo que esta não deve ser entendida como uma “instituição autossuficiente e independente” (Saviani, 1985).
Sendo assim, o papel social da escola, na sua relação com o conjunto da sociedade precisa ser analisado de várias formas. Podem-se destacar algumas visões importantes nesta relação, apresentadas por estudiosos renomados, como as que são aqui descritas.
A visão unilateral dessa relação na perspectiva do funcionalismo – teoria apresentada na área da educação pelas ideias de Emílio Durkhein (Gomes, 1984) na qual a escola é considerada redentora, responsável por grandes transformações em nível individual e social.
Ao contrário dessa visão, na perspectiva de autores reprodutivistas, como Pierre Bourdieu, a escola é capaz apenas de reproduzir as determinações da sociedade e, portanto “reproduz e aceita essas desigualdades” (SOARES, 1992, p.47).
No Brasil destaca-se, a dialética (Gadotti, 1981) concepção em que a escola, por ser tão contraditório quanto o meio social onde está inserida é capaz de reproduzir e transformar ao mesmo tempo, já que seu trabalho é essencialmente político. Essa dialética, ou seja, reprodutivistas e transformadora, tendo consciência da importância do seu papel político, comprometem-se com a luta das desigualdades sociais e procura, então, “garantir às classes populares a aquisição de conhecimento e competências que possibilitem atuar na transformação da sociedade” (SOARES, 1992, in: VEIGA, 1995, p.64). 
Reforçando esta visão pode-se afirmar que a escola tem como função “preparar e elevar o indivíduo ao domínio dos instrumentos culturais intelectuais, profissionais e políticos” (RODRIGUES, 1992, p.64) e então a escola pública tem um papel mais importante, ou seja, garantir que a cultura, a ciência e a técnica não sejam, então, “propriedade exclusiva das classes dominantes” (RODRIGUES, 1992, p.64).
Diante do exposto e dos avanços tecnológicos que tem ocorrido na sociedade, existe a certeza de que a Educação e, consequentemente, a Escola não pode ficar à margem e então “as questões educacionais necessitam de novas metodologias e processos fundamentados em novos paradigmas, mais abertos e claros quanto às bases epistemológicas subjacentes às práticas pedagógicas atuais”. (ASSMANN, 2005, p.57).
Para Silva, T. (1995) a concretização desse posicionamento está no desenvolvimento de currículos que devem ser pensado nas escolas de maneira criativa, aberta e renovada. O papel da escola deve ser o de desmistificar a linguagem tecnológica e iniciar seus alunos no domínio do seu manuseio, interpretação e criação.
Para cumprir esta tarefa é necessário, então, que a escola bem como os seus profissionais se apropriem do conhecimento sobre as novas tecnologias. Em se tratando do papel do professor frente às inovações tecnológicas, Valente (2005) afirma que as Novas Tecnologias usadas na educação (tecnologia mais a junção de diferentes mídias como TV, vídeo, internet, formando a Tecnologia Digital) tem um impacto grande no processo ensino-aprendizagem, sendo esse um desafio que os professores terão de enfrentar.
Assim, dois aspectos precisam ser considerados na implantação da tecnologia na educação. Primeiro, o domínio do técnico e do pedagógico não deve acontecer de modo estanque, um separado do outro. É incoerente pensar em primeiro ser especialista em tecnologia para depois usar desse conhecimento nas atividades pedagógicas. O segundo aspecto diz respeito à especialidade de cada tecnologia com relação às aplicações pedagógicas. O educador deve conhecer o que cada uma destas tecnologias tem a oferecer e como pode ser aplicada em diferentes situações educacionais. Portanto, segundo BIANCHINI, (2005) é preciso “Inserir o professor no contexto de ‘novas tecnologias’ é dar condições ao desenvolvimento de seu trabalho, acompanhando o mundo que o cerca, harmonizando-o com a nova geração de alunos que ele recebe em sua sala de aula”.
Mesmo que a tecnologia ofereça uma gama enorme de diferentes atividades que professores e alunos podem utilizar, é necessário, no entanto, refletir se as atividades estão contribuindo para o processo de construção do conhecimento.
Nos dias atuais a Educação é um direito universal por justamente fundamentar o desenvolvimento humano, social e econômico. Se as tecnologias fazem parte da vida do aluno fora da escola, evidentemente, elas devem estar presentes na sua vida dentro da escola. As tecnologias passíveis de serem utilizadas na escola, ou seja, as tecnologias educacionais, que certamente servem como meio de aprendizagem e objeto de estudo possuem um largo espectro.
 A pandemia de covid-19 acarretou uma disrupção no ato de ensinar e aprender. Inevitavelmente,desencadeou reflexões sobre o paradigma do ensino presencial. Ao mesmo tempo em que estudar a distância propicia uma série de benefícios, também expõe aspectos insubstituíveis do estar em sala de aula. A experiência provocou mudanças consideráveis em comportamentos individuais e coletivos assim como em processos pedagógicos. O ensino remoto destes tempos pandêmicos aproximou família e escola, mas por outro lado aumentou a evasão, realçou desigualdades sociais e as barreiras de acessibilidade digital. Intensificou a reflexão sobre as novas maneiras de ensinar à medida em que evidenciou disparidades estruturais entre os sistemas públicos e privados. Expôs a urgência da equidade na educação ao passo em que confirmou a essencialidade do professor no processo de aprendizagem. A educação a distância nesta fase de covid-19 estimulou a autonomia do estudante, mas minimizou os benefícios da proximidade humana. 
A crise decorrente do novo Corona vírus produzirá efeitos perenes sobre a forma de ensinar e aprender. A experiência adquirida nesta fase traz oportunidades sem precedentes para inovar metodologias e avançar o modo com que promovemos o saber. A conjuntura aponta para adoção mais ampla do modelo híbrido de educação. O principal diferencial dessa prática pedagógica está exatamente no contraponto dos benefícios das aulas presenciais e remotas. Além de otimizar tempo e recursos, encoraja o pensamento crítico, a capacidade de solucionar problemas e o protagonismo do aluno no processo de aprendizado.
As tecnologias educacionais, além de possibilitarem a continuidade das atividades letivas em situações emergenciais, personalizam o aprendizado, melhoram a retenção de informações e aumentam o engajamento. Dinamizam a rotina de alunos e professores da mesma forma em que estimulam o senso de colaboração, criatividade e alfabetização digital. Tornam escolas em centros de inovação, além de possibilitarem a continuidade das atividades letivas em situações emergenciais, personalizam o aprendizado, melhoram a retenção de informações e aumentam o engajamento. Dispositivos móveis, principalmente notebooks e tablets, assim como plataformas de comunicação, softwares de aprendizagem e recursos em mesas pedagógicas, blocos de montar, placas para programação e tecnologias vestíveis impulsionam a capacidade cognitiva e socioemocional, sobretudo no modelo híbrido. Incentivam alunos a serem mais investigativos e a construírem a compreensão por meio da experimentação e recursos lúdicos.
Nesse período de transformação foram encontrados vários desafios na implantação do estudo hibrido, ainda que de forma temporária, a educação a distância na educação básica no país.  A realidade apresenta alunos e famílias que não conseguem utilizar plataformas online de ensino, professores que carecem de formação técnica para direcionar processos de aprendizagem em ambientes virtuais. Esses desafios são ampliados quando levamos em conta a rede pública, em que estudam mais de 80% dos brasileiros em idade escolar. Outro ponto central é o acesso a computadores nem todos alunos tem computadores, soluções de educação a distância se tornam complicadas principalmente para os grupos sociais mais vulneráveis.
Em meio a tantas dificuldades, surgem sinais de esperança como iniciativas voluntárias de pessoas que contam histórias para crianças, oferecem aulas pelas redes sociais, partilham textos, entre outros. Esse tempo de isolamento também oferece às famílias a oportunidade de resgatar seu papel educativo oferecendo às crianças e aos jovens tempo de estudo em conjunto, de partilha de histórias e cultivo da fraternidade. Em tempos de pandemia e com as restrições para evitar a proliferação do vírus, a educação também carece de muita atenção para que se consiga vencer o distanciamento físico e criar novos caminhos para o processo de ensino-aprendizagem.
O trabalho educacional a partir da informática tem papel fundamental na prática pedagógica das escolas, pois possibilita a transição de um sistema de ensino fragmentado para uma abordagem de conteúdos integrados. Sendo possível também o processo de criação, busca, interesse e motivação, através de atividades que exigem planejamento, tentativas, hipóteses, classificações e motivações, impulsionando a aprendizagem por meio da exploração que estimula a experiência. Segundo Oliveira (2000), os trabalhos pedagógicos podem ser coerentes com a visão de conhecimento que integre o sujeito e objetivo, assim como aprendizagem e ensino. Nessa perspectiva, as tecnologias tornam-se ferramentas poderosas, capazes de ampliar as chances de aprendizagem do aluno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Embora existam várias críticas em relação à utilização das novas tecnologias educacionais na área educacional, em especial ao uso de computadores nas escolas, é praticamente impossível não participar, em educação, do avanço tecnológico presente nos dias de hoje, em todo setores da sociedade. Portanto, tanto a televisão, o vídeo, o computador, a internet e outras tecnologias educacionais devem ser utilizados a partir da educação infantil.
O uso dessas tecnologias pode ser visto não como um fim em si mesmo, mas sim como ferramenta auxiliar no processo ensino-aprendizagem, servindo para que os alunos, especialmente aqueles que apresentam dificuldades, melhorem seu desempenho escolar e consequentemente haja melhoria na qualidade nos diferentes níveis de ensino.
A guisa de conclusão concordou com Sampaio e Leite (2004) ao afirmarem que “a utilização das tecnologias na sala de aula só auxiliará o desenvolvimento de uma educação transformadora se for baseada em um conhecimento que permita ao professor interpretar, refletir e dominar criticamente a tecnologia. Isto porque o contato que os alunos terão com essas tecnologias na escola se diferenciarão daquele que os meios de comunicação e a vida diária proporcionam. Será um contato orientado por um professor capaz de analisar criticamente essas tecnologias, criar situações e experiências a partir da realidade do aluno (hoje povoada pelas tecnologias), para, construindo e praticando novas propostas pedagógicas, auxiliá-lo na construção de conhecimento, com vistas a atuar nessa realidade de maneira crítica e criativa.” (Sampaio e Leite.2004.p.102).
Portanto, o profissional, para utilizar a tecnologia como ferramenta educacional, experimentando ações, observando as dificuldades de cada um, intervindo e auxiliando o aprendiz a superar suas dificuldades, necessita de uma formação que o capacite para o desempenho de atividades dinâmicas. A prática com as novas tecnologias no trabalho com os alunos pode e deve criar situações de conflito que levem tanto o aluno como o professor a refletir sobre as práticas pedagógicas, essas tecnologias sejam de fato um instrumento potencializador do processo ensino aprendizagem.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
WWW.COLABORAR.AVA ACESSO 06/04/2021
ASSMANN, Hugo, org. Redes Digitais e Metamorfose do Aprender. Vozes, Petrópolis, 2005.
ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen Cristina dos Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde.Tecnologia na educação: contexto histórico, papel e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD. UEL, 2017. Disponível em: https://bityli.com/345JF. Acesso em: 05 ABRIL. 2021.
BELLONI, M. L. Educação a Distância. 5ª edição, Campinas, SP. Autores Associados, 2001 (coleção educação contemporânea).
BIANCHINI, David. Educação: solução tecnológica? In Estudo Pensamento e Criação – Livro I – Tecnologia Campinas Unicamp, 2005.
SAMPAIO, N.S; LEITE, Lígio S; Alfabetização Tecnológica do Professor. 4ª ed. Ed. Vozes.RJ, 2004.
SAVIANI, Dermeval: Educação: do senso comum à consciência filosófica, São Paulo. Autores Associados 1995.
SOARES, Magda B. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. Ed. São Paulo. Ática, 1992.
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