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PC-SP Agente Policial

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Polícia Civil do Estado de São Paulo
PC-SP
Agente Policial
Edital de abertura de inscrições
MA006-2018
DADOS DA OBRA
Título da obra: Polícia Civil do Estado de São Paulo - PC-SP
Cargo: Agente Policial
(Baseado no Edital de abertura de inscrições)
• Língua Portuguesa 
• Constituição Federal 
• Direitos Humanos 
• Código Penal 
• Código de Processo Penal 
• Legislação Especial
• Noções de Criminologia 
• Noções de Lógica 
• Noções de Informática 
• Atualidades
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação / Editoração Eletrônica
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Thais Regis
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
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PASSO 2
Digite o código do produto no campo indicado no 
site.
O código encontra-se no verso da capa da apostila.
*Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Ex: AB024-18
PASSO 3
Pronto!
Você já pode acessar os conteúdos online.
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
1.1 - Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários); ........................................................................
1.2 - Sinônimos e antônimos; ..................................................................................................................................................................................
1.3 - Sentido próprio e figurado das palavras; ..................................................................................................................................................
1.4 - Pontuação;.............................................................................................................................................................................................................
1.5 - Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego 
e sentido que imprimem às relações qe estabelecem; .................................................................................................................................
1.6 - Concordância verbal e nominal; ...................................................................................................................................................................
1.7 - Regência verbal e nominal; .............................................................................................................................................................................
1.8 - Colocação pronominal; ....................................................................................................................................................................................
1.9 - Crase. .......................................................................................................................................................................................................................
Constituição Federal
2.1 - Constituição Federal: artigos 1º a 14, 37, 41 e 144. ......................................................................................................................... 01
 Direitos Humanos 
2.2 - Direitos Humanos – conceito e evolução histórica; ......................................................................................................................... 01
2.2.1 - Estado Democrático de Direito; ........................................................................................................................................................... 11
2.2.2 - Direitos Humanos e Cidadania; ............................................................................................................................................................ 12
2.2.3 - Declaração Universal dos Direitos Humanos; ................................................................................................................................. 12
2.2.4 - Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos; ......................................................................................................................... 22
2.2.5 - Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”) ......................................................... 32
Código Penal
2.3.1 - Dos Crimes contra a Vida: artigos 121 a 128; ................................................................................................................................. 01
2.3.2 - Das Lesões Corporais: artigo 129; ....................................................................................................................................................... 01
2.3.3 - Dos crimes contra a honra: artigos 138 a 140;; .............................................................................................................................. 04
2.3.4 - Dos Crimes contra o Patrimônio: artigos 155 a 183; ................................................................................................................... 05
2.3.5 - Dos Crimes contra a Dignidade Sexual: artigos 213 a 234;....................................................................................................... 07
2.3.6 - Dos Crimes contra a Fé Pública: artigos 289 a 292; ..................................................................................................................... 11
2.3.7 - Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral: artigos 312 a 327; ................. 13
2.3.8 - Dos Crimes contra a Administração da Justiça – artigos 338 a 359. ..................................................................................... 17
Código de Processo Penal
2.4.1 - Do Inquérito Policial: artigos 4.º a 23; ..............................................................................................................................................01
2.4.2 - Das provas em espécie: artigos 158 a 250;; ....................................................................................................................................06
2.4.3 - Dos Funcionários da Justiça: artigo 274; .........................................................................................................................................18
2.4.4 - Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória: artigos 282 a 350. .........................................................18
Legislação Especial
2.5.1 - Lei Federal n.º 7.960/1989 (Lei de Prisão Temporária); ..............................................................................................................01
2.5.2 - Lei Federal n.º 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e Resolução n.º 160 de 22 de abril de 2004do Con-
tran ...............................................................................................................................................................................................................................02
2.5.3 - Lei Federal n.º 9.099/1995, (Lei dos Juizados Especiais Criminais): artigos 60 a 76; ................................................... 114
2.5.4 - Lei Federal n.º 11.340/2006 (Lei Maria da Penha): artigos 1.º a 24-A e 41; .................................................................... 115
2.5.5 - Lei Federal n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas): artigos 28 a 41; .............................................................................................. 119
2.5.6 - Lei Federal n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): artigos 103 a 105 e 112 a 125; ................... 125
2.5.7 - Lei Federal n.º 10.741/2003 (Estatuto do Idoso): artigos 1º a 7º e 93 a 108; ................................................................. 128
SUMÁRIO
2.5.8 - Lei Federal n.º 9.455/1997 (Lei de Tortura); ................................................................................................................................. 132
2.5.9 - Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo (Lei Complementar n.º 207/1979 .................................................... 134
 Lei Complementar n.º 922/2002, ................................................................................................................................................................. 148
Lei Complementar n.º 1.151/11 e Lei n.º 1.249/2014); ......................................................................................................................... 153
2.5.10. Lei Federal n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e Decreto Estadual n.º 58.052 de 16.05.2012; ........ 160
2.5.11.Lei Federal n.º 12.830/2013; ............................................................................................................................................................... 180
2.5.12. Lei Estadual n.º 10.261/1968 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo). ...................... 180
Noções de Criminologia 
3.1 - Conceito, método, objeto e finalidade da criminologia; ....................................................................................................................
3.2 - Teorias sociológicas da criminalidade; .......................................................................................................................................................
3.3 - Vitimologia; ...........................................................................................................................................................................................................
3.4 - O Estado Democrático de Direito e a prevenção da infração penal. .............................................................................................
Noções de Lógica
4.1 - Conceitos iniciais do raciocínio lógico: proposições, valores lógicos, conectivos, tabelas-verdade, tautologia, 
contradição, equivalência entre proposições, negação de uma proposição, validade de argumentos; ....................................
4.2 - Estruturas lógicas e lógica de argumentação ........................................................................................................................................ ;
4.3 - Questões de associação; .................................................................................................................................................................................
4.4 - Verdades e mentiras; .........................................................................................................................................................................................
4.5 - Diagramas lógicos (silogismos). ...................................................................................................................................................................
Noções de Informática
5.1 - Sistema operacional: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, 
manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, digitalização de arquivos, interação com o 
conjunto de aplicativos para escritório; .......................................................................................................................................................... 01
5.2 - Editor de texto: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, 
colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, 
legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto; .............................................................................. 01
5.3 - Editor de planilha eletrônica: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e 
gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos 
predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados; .... 14
5.4 - Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos; ..................... 27
5.5 - Mensageria eletrônica: conceito e utilização; .................................................................................................................................... 27
5.6 - Voz sobre IP: conceito e utilização; ........................................................................................................................................................ 29
5.7 - Ambiente em rede: conceitos, navegadores, navegação internet e intranet, conceitos de URL, links, sites, busca e 
impressão de páginas, redes sociais, sistemas de busca e pesquisa, proteção e segurança, configurações, armazenamento 
de dados na nuvem (cloud storage); ............................................................................................................................................................... 29
5.8 - Hardware: Microcomputadores e periféricos: configuração básica e componentes; Impressoras: classificação e 
noções gerais; dispositivos de armazenamento externo: conceito, classificação e noções gerais. ........................................ 41
Atualidades
Tópicos atuais no Brasil e no mundo, relativos a economia, política, saúde, sociedade, meio ambiente, desenvolvimento 
sustentável, educação, energia, saúde, relações internacionais, segurança e tecnologia, ocorridos a partir de 1º de 
janeiro de 2017, divulgados na mídia nacional e/ou internacional. .................................................................................................... 01
LÍNGUA PORTUGUESA
1.1 Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários, não literários e mistos); ...................................................... 01
1.2 Ortografia; ...........................................................................................................................................................................................................05
1.3 Acentuação; ........................................................................................................................................................................................................08
1.4 Sinônimos e antônimos; ................................................................................................................................................................................10
1.5 Sentido próprio e figurado das palavras; ................................................................................................................................................ 10
1.6 Pontuação; ...........................................................................................................................................................................................................101.7 Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção e 
interjeição, emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem; ............................................................................... 13
1.8 Emprego de tempos e modos verbais; .................................................................................................................................................... 13
1.9 Frases e tipos de frases; .................................................................................................................................................................................51
1.10 Oração: termos essenciais da oração, termos integrantes da oração, termos acessórios da oração, coordenação e 
subordinação; ............................................................................................................................................................................................................51
1.11 Concordância verbal e nominal; ............................................................................................................................................................... 59
1.12 Regência verbal e nominal; ........................................................................................................................................................................ 65
1.13 Colocação pronominal; ................................................................................................................................................................................70
1.14 Semântica; .........................................................................................................................................................................................................72
1.15 Crase; ..................................................................................................................................................................................................................79
1.16 Análise morfossintática;...............................................................................................................................................................................81
1.17 Vícios de linguagem; ....................................................................................................................................................................................81
1
LÍNGUA PORTUGUESA
1.1 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE 
DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS, 
NÃO LITERÁRIOS E MISTOS);
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-
nadas entre si, formando um todo significativo capaz de 
produzir interação comunicativa (capacidade de codificar 
e decodificar).
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. 
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com 
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a 
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli-
gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre 
as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu 
contexto original e analisada separadamente, poderá ter 
um significado diferente daquele inicial.
Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-
rências diretas ou indiretas a outros autores através de cita-
ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação 
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir 
daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamenta-
ções -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao 
esclarecimento das questões apresentadas na prova.
Normalmente, numa prova, o candidato deve:
 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma ar-
gumentação, de um processo, de uma época (neste caso, 
procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o 
tempo).
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferen-
ças entre as situações do texto.
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com 
uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) 
incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conota-
ção, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
gem, entre outros.
- Capacidade de observação e de síntese;
- Capacidade de raciocínio.
Interpretar / Compreender
Interpretar significa:
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
- entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
- o texto diz que...
- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
- o narrador afirma...
Erros de interpretação
 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do 
contexto, acrescentando ideias que não estão no texto, quer 
por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção 
apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um con-
junto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendi-
mento do tema desenvolvido. 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias con-
trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-
cadas e, consequentemente, errar a questão.
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do 
escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa 
prova de concurso, o que deve ser levado em consideração 
é o que o autor diz e nada mais.
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que 
relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. 
Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um 
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome 
oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai 
dizer e o que já foi dito.
 
Observação – São muitos os erros de coesão no dia 
a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e 
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do 
verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer 
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor 
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-
cedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na in-
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que 
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, 
a saber:
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, 
mas depende das condições da frase.
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa)
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois 
o objeto possuído. 
- como (modo)
2
LÍNGUA PORTUGUESA
- onde (lugar)
- quando (tempo)
- quanto (montante) 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O).
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos 
na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver 
com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura.
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o tex-
to, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias.
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma 
conclusão).
- Volte ao texto quantas vezes precisar.
- Não permita queprevaleçam suas ideias sobre as 
do autor. 
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão.
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de 
cada questão.
- O autor defende ideias e você deve percebê-las.
- Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo 
geralmente mantém com outro uma relação de continua-
ção, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem 
essas relações. 
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, 
a ideia mais importante. 
- Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou 
“incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da 
resposta – o que vale não somente para Interpretação de 
Texto, mas para todas as demais questões! 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia princi-
pal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
- Olhe com especial atenção os pronomes relativos, 
pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., cha-
mados vocábulos relatores, porque remetem a outros vo-
cábulos do texto.
 
Fontes de pesquisa:
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-
gues/como-interpretar-textos
http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-
lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas
http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-
ra-voce-interpretar-melhor-um.html 
http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-
tao-117-portugues.htm
Questões
1-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔ-
NICA – IADES/2014)
Gratuidades
Crianças com até cinco anos de idade e adultos com 
mais de 65 anos de idade têm acesso livre ao Metrô-DF. 
Para os menores, é exigida a certidão de nascimento e, para 
os idosos, a carteira de identidade. Basta apresentar um 
documento de identificação aos funcionários posicionados 
no bloqueio de acesso. 
Disponível em: <http://www.metro.df.gov.br/estacoes/ 
gratuidades.html> Acesso em: 3/3/2014, com adaptações. 
Conforme a mensagem do primeiro período do texto, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Apenas as crianças com até cinco anos de idade 
e os adultos com 65 anos em diante têm acesso livre ao 
Metrô-DF. 
(B) Apenas as crianças de cinco anos de idade e os 
adultos com mais de 65 anos têm acesso livre ao Metrô-DF. 
(C) Somente crianças com, no máximo, cinco anos de 
idade e adultos com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre 
ao Metrô-DF. 
(D) Somente crianças e adultos, respectivamente, com 
cinco anos de idade e com 66 anos em diante, têm acesso 
livre ao Metrô-DF. 
(E) Apenas crianças e adultos, respectivamente, com 
até cinco anos de idade e com 65 anos em diante, têm 
acesso livre ao Metrô-DF.
1-) Dentre as alternativas apresentadas, a única que 
condiz com as informações expostas no texto é “Somente 
crianças com, no máximo, cinco anos de idade e adultos 
com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre ao Metrô-DF”.
RESPOSTA: “C”.
2-) (SUSAM/AM – TÉCNICO (DIREITO) – FGV/2014 - 
adaptada) “Se alguém que é gay procura Deus e tem boa 
vontade, quem sou eu para julgá-lo?” a declaração do 
Papa Francisco, pronunciada durante uma entrevista à im-
prensa no final de sua visita ao Brasil, ecoou como um 
trovão mundo afora. Nela existe mais forma que substância 
– mas a forma conta”. (...) 
(Axé Silva, O Mundo, setembro 2013)
O texto nos diz que a declaração do Papa ecoou como 
um trovão mundo afora. Essa comparação traz em si mes-
ma dois sentidos, que são 
(A) o barulho e a propagação. 
(B) a propagação e o perigo. 
(C) o perigo e o poder. 
(D) o poder e a energia. 
(E) a energia e o barulho. 
3
LÍNGUA PORTUGUESA
2-) Ao comparar a declaração do Papa Francisco a um 
trovão, provavelmente a intenção do autor foi a de mostrar 
o “barulho” que ela causou e sua propagação mundo afora. 
Você pode responder à questão por eliminação: a segun-
da opção das alternativas relaciona-se a “mundo afora”, ou 
seja, que se propaga, espalha. Assim, sobraria apenas a al-
ternativa A!
RESPOSTA: “A”.
3-) (SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚ-
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM CONTABI-
LIDADE – IADES/2014 - adaptada) 
Concha Acústica
Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de 
Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de 
Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada 
por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969 
e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília (hoje 
Secretaria de Cultura), destinada a espetáculos ao ar livre. 
Foi o primeiro grande palco da cidade. 
Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/nossa-
-cultura/concha- acustica.html>. Acesso em: 21/3/2014, 
com adaptações.
Assinale a alternativa que apresenta uma mensagem 
compatível com o texto. 
(A) A Concha Acústica do DF, que foi projetada por Os-
car Niemeyer, está localizada às margens do Lago Paranoá, 
no Setor de Clubes Esportivos Norte. 
(B) Oscar Niemeyer projetou a Concha Acústica do DF 
em 1969. 
(C) Oscar Niemeyer doou a Concha Acústica ao que 
hoje é a Secretaria de Cultura do DF. 
(D) A Terracap transformou-se na Secretaria de Cultura 
do DF. 
(E) A Concha Acústica foi o primeiro palco de Brasília.
3-) Recorramos ao texto: “Localizada às margens do 
Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao 
lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha 
Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer”. As infor-
mações contidas nas demais alternativas são incoerentes 
com o texto.
RESPOSTA: “A”.
 
Literários, não literários e mistos
Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as pa-
lavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre a 
linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, aque-
la que não caracteriza a literatura.
Embora um médico faça suas prescrições em determi-
nado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem ser 
consideradas literárias porque se tratam de um vocabulário 
especializado e de um contexto de uso específico. Ago-
ra, quando analisamos a literatura, vemos que o escritor 
dispensa um cuidado diferente com a linguagem escrita, 
e que os leitores dispensam uma atenção diferenciada ao 
que foi produzido.
Outra diferença importante é com relação ao trata-
mento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literários 
( jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras servem 
para veicular uma série de informações, o texto literário 
funciona de maneira a chamar a atenção para a própria 
língua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de explorar 
vários aspectos como a sonoridade, a estrutura sintática e 
o sentido das palavras.
Veja abaixo alguns exemplos de expressões na lingua-
gem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de uso da 
mesma expressão, porém, de acordo com alguns escritores, 
na linguagem literária:
Linguagem não literária: 
1- Anoitece. 
2- Teus cabelos loiros brilham. 
3- Uma nuvem cobriu parte do céu. ... 
 Linguagem literária:
 1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvarenga 
Peixoto)
2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! 
(Mário Quintana)
3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nas-
cença. (José Cândido de Carvalho)
 
Como distinguir, na prática, a linguagem literária da 
não literária?
- A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras (pa-
lavras de sentido figurado), em que as palavras adquirem 
sentidos mais amplos do que geralmente possuem.
- Na linguagem literária há uma preocupação com a 
escolha e a disposição das palavras, que acabam dando 
vida e beleza a um texto.
- Na linguagem literária é muito importante a maneira 
original de apresentar o tema escolhido.
- A linguagem não literária é objetiva, denotativa, preo-
cupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em seu 
sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística. Ge-
ralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, comple-mentos).
Leia com atenção os textos a seguir e compare as lin-
guagens utilizadas neles.
Texto A
Amor (ô). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que pre-
dispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma 
coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de 
sua terra. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser 
a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração: amor 
à Pátria; amor a uma causa. 3. Inclinação ditada por laços 
de família: amor filial; amor conjugal. 4. Inclinação forte por 
pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas 
que apresenta grande variedade e comportamentos e rea-
ções.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário 
da Língua Portuguesa, Nova Fronteira.
4
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto B
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.
 Luís de Camões. Lírica, Cultrix.
Você deve ter notado que os textos tratam do mesmo 
assunto, porém os autores utilizam linguagens diferentes.
No texto A, o autor preocupou-se em definir “amor”, 
usando uma linguagem objetiva, científica, sem preocupa-
ção artística.
No texto B, o autor trata do mesmo assunto, mas com 
preocupação literária, artística. De fato, o poeta entra no 
campo subjetivo, com sua maneira própria de se expres-
sar, utiliza comparações (compara amor com fogo, ferida, 
contentamento e dor) e serve-se ainda de contrastes que 
acabam dando graça e força expressiva ao poema (con-
tentamento descontente, dor sem doer, ferida que não se 
sente, fogo que não se vê).
Questões
1-) Leia o trecho do poema abaixo. 
O Poeta da Roça 
Sou fio das mata, cantô da mão grosa 
Trabaio na roça, de inverno e de estio 
A minha chupana é tapada de barro 
Só fumo cigarro de paia de mio. 
 Patativa do Assaré 
A respeito dele, é possível afirmar que 
(A) não pode ser considerado literário, visto que a lin-
guagem aí utilizada não está adequada à norma culta for-
mal. 
(B) não pode ser considerado literário, pois nele não 
se percebe a preservação do patrimônio cultural brasileiro. 
(C) não é um texto consagrado pela crítica literária. 
(D) trata-se de um texto literário, porque, no processo 
criativo da Literatura, o trabalho com a linguagem pode 
aparecer de várias formas: cômica, lúdica, erótica, popular 
etc 
(E) a pobreza vocabular – palavras erradas – não permi-
te que o consideremos um texto literário. 
 
Leia os fragmentos abaixo para responder às questões 
que seguem:
TEXTO I
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, 
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Ja-
neiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228)
TEXTO II
A cana-de-açúcar
Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no 
Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A re-
gião que durante séculos foi a grande produtora de cana-de-
-açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis 
solos de massapé, além da menor distância em relação ao 
mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse 
cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de-
-açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio 
de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em 
parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a 
cana serve também para a produção de álcool, importante 
nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imen-
sa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São 
Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.
2-) Para que um texto seja literário:
a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expres-
são verbal segundo as leis lógicas ou naturais.
b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondên-
cia na realidade palpável e externa.
c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capaci-
dade de compreensão do leitor.
d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. 
O escritor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, re-
vela o Homem aos outros homens.
e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: senti-
mentos, ideias, ações.
5
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) Ainda com relação ao textos I e II, assinale a opção 
incorreta
a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, 
ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principal-
mente como um meio de refletir e recriar a realidade.
b) No texto II, de expressão não literária, o autor infor-
ma o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares 
onde é produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, 
etc.
c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum – 
açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explo-
rando recursos formais para estabelecer um paralelo entre 
o açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que 
o produz – dura, amarga, triste.
d) No texto I, a expressão literária desconstrói hábitos 
de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento 
de novas formas de dizer.
e) O texto II não é literário porque, diferentemente do 
literário, parte de um aspecto da realidade, e não da ima-
ginação.
Gabarito
1-) D
2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao 
caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo em 
que ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira peculiar.
3-) E – o texto I também fala da realidade, mas com um 
cunho diferente do texto II. No primeiro há uma colocação 
diferenciada por parte do autor em que o objetivo não é 
unicamente passar informação, existem outros “motivado-
res” por trás desta escrita.
1.2 ORTOGRAFIA;
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta 
grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem 
ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são 
grafados segundo acordos ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren-
der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, 
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é 
necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, 
em alguns casos, há necessidade de conhecimento de eti-
mologia (origem da palavra).
Regras ortográficas
O fonema s
S e não C/Ç
palavras substantivadas derivadas de verbos com radi-
cais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão / 
expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
são / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir 
- diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / 
repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / 
sentir - sensível / consentir – consensual.
SS e não C e Ç 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem 
em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou 
-meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir 
- admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - 
percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / com-
prometer - compromisso / submeter – submissão.
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com 
a palavra iniciada por“s”. Exemplos: a + simétrico - assimé-
trico / re + surgir – ressurgir.
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exem-
plos: ficasse, falasse.
C ou Ç e não S e SS
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Ju-
çara, caçula, cachaça, cacique.
sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, 
uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, es-
perança, carapuça, dentuço.
nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / de-
ter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
após ditongos: foice, coice, traição.
palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): 
marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção.
O fonema z
S e não Z
sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-
tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, 
freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose.
formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.
nomes derivados de verbos com radicais terminados 
em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - 
empresa / difundir – difusão.
diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Lui-
sinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.
após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa.
verbos derivados de nomes cujo radical termina com 
“s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar.
Z e não S
sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: 
macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza.
sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem 
não termine com s): final - finalizar / concreto – concretizar.
consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: 
pé + inho - pezinho / café + al - cafezal 
Exceção: lápis + inho – lapisinho.
6
LÍNGUA PORTUGUESA
O fonema j
G e não J
palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso.
estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim.
terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com pou-
cas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. 
Exceção: pajem.
terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, 
litígio, relógio, refúgio.
verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, 
mugir.
depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, sur-
gir.
depois da letra “a”, desde que não seja radical termina-
do com j: ágil, agente.
J e não G
palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje.
palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, 
manjerona.
palavras terminadas com aje: ultraje.
O fonema ch
X e não CH
palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, 
xucro.
palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagar-
tixa.
depois de ditongo: frouxo, feixe.
depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval.
Exceção: quando a palavra de origem não derive de 
outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)
CH e não X
palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, 
mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
As letras “e” e “i”
Ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com 
“i”, só o ditongo interno cãibra.
verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são 
escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. Escrevemos com 
“i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, 
possui, contribui.
* Atenção para as palavras que mudam de sentido 
quando substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (super-
fície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) 
/ emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estân-
cia, que anda a pé), pião (brinquedo).
* Dica:
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à orto-
grafia de uma palavra, há a possibilidade de consultar o 
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), ela-
borado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de 
referência até mesmo para a criação de dicionários, pois 
traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na 
Internet, o endereço é www.academia.org.br.
Informações importantes
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, 
equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/re-
lampar/relampadar.
- Os símbolos das unidades de medida são escritos 
sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plu-
ral, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 
120km/h.
Exceção para litro (L): 2 L, 150 L.
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve 
haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 
14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e 
quatro segundos).
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: 
R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra 
vertical ($).
Fontes de pesquisa:
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
tografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Hífen
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para 
ligar os elementos de palavras compostas (como ex-presi-
dente, por exemplo) e para unir pronomes átonos a verbos 
(ofereceram-me; vê-lo-ei). Serve igualmente para fazer a 
translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, se-
parar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro).
 
Uso do hífen que continua depois da Reforma Or-
tográfica:
1. Em palavras compostas por justaposição que formam 
uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem 
para formarem um novo significado: tio-avô, porto-ale-
grense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -fei-
ra, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, 
azul-escuro.
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e 
zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora- 
-menina, erva-doce, feijão-verde.
7
LÍNGUA PORTUGUESA
3. Nos compostos com elementos além, aquém, re-
cém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém- 
-casado.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu-
mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo 
uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-
-meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-
-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações 
históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, etc.
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su-
per- quando associados com outro termo que é iniciado 
por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc.
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, 
ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito.
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: 
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc.
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra-
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.
10. Nas formações em que o prefixo tem como se-
gundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, 
geo--história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, 
super-homem.
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo 
termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro-
-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.
** O hífen é suprimido quando para formar outros ter-
mos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.
Lembrete da Zê!
Ao separar palavras na translineação (mudança de li-
nha), caso a última palavra a ser escrita seja formada por 
hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti-
-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima 
linha escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas as linhas).Não se emprega o hífen:
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo 
termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou 
“s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-
religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, 
microrradiografia, etc.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre-
fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com 
vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoes-
trada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoes-
cola, infraestrutura, etc.
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos 
“dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: de-
sumano, inábil, desabilitar, etc.
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quan-
do o segundo elemento começar com “o”: cooperação, 
coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, 
coexistir, etc.
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram no-
ção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, para-
quedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: ben-
feito, benquerer, benquerido, etc.
- Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas corres-
pondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguin-
te, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predetermi-
nado, pressuposto, propor.
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccio-
so, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre- 
-humano, super-realista, alto-mar.
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, 
antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante, 
ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, 
autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi.
Fontes de pesquisa:
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/
ortografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Questões
1-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 
2014) De acordo com a nova ortografia, assinale o item 
em que todas as palavras estão corretas: 
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial. 
B) supracitado – semi-novo – telesserviço. 
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som. 
D) contrarregra – autopista – semi-aberto. 
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor. 
1-) Correção:
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = cor-
reta
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = seminovo 
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hi-
droelétrica, ultrassom 
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semia-
berto 
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = in-
fraestrutura
RESPOSTA: “A”.
8
LÍNGUA PORTUGUESA
2-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 
2014) De acordo com a nova ortografia, assinale o item 
em que todas as palavras estão corretas: 
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial. 
B) supracitado – semi-novo – telesserviço. 
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som. 
D) contrarregra – autopista – semi-aberto. 
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor. 
2-) Correção:
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = 
correta
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = semi-
novo 
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hi-
droelétrica, ultrassom 
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semiaberto 
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = in-
fraestrutura
RESPOSTA: “A”.
3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
UFAL/2014) 
Armandinho, personagem do cartunista Alexandre 
Beck, sabe perfeitamente empregar os parônimos “cestas” 
“sestas” e “sextas”. Quanto ao emprego de parônimos, da-
das as frases abaixo, 
I. O cidadão se dirigia para sua _____________ eleitoral. 
II. A zona eleitoral ficava ___________ 200 metros de um 
posto policial. 
III. O condutor do automóvel __________ a lei seca. 
IV. Foi encontrada uma __________ soma de dinheiro no carro. 
V. O policial anunciou o __________ delito. 
Assinale a alternativa cujos vocábulos preenchem cor-
retamente as lacunas das frases. 
A) seção, acerca de, infligiu, vultosa, fragrante. 
B) seção, acerca de, infligiu, vultuosa, flagrante. 
C) sessão, a cerca de, infringiu, vultosa, fragrante. 
D) seção, a cerca de, infringiu, vultosa, flagrante. 
E) sessão, a cerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.
3-) Questão que envolve ortografia.
I. O cidadão se dirigia para sua SEÇÃO eleitoral. (setor)
II. A zona eleitoral ficava A CERCA DE 200 metros de um 
posto policial. (= aproximadamente)
III. O condutor do automóvel INFRINGIU a lei seca. (re-
lacione com infrator)
IV. Foi encontrada uma VULTOSA soma de dinheiro no 
carro. (de grande vulto, volumoso)
V. O policial anunciou o FLAGRANTE delito. (relacione 
com “pego no flagra”)
Seção / a cerca de / infringiu / vultosa / flagrante
RESPOSTA: “D”.
1.3 ACENTUAÇÃO;
Quanto à acentuação, observamos que algumas pala-
vras têm acento gráfico e outras não; na pronúncia, ora se 
dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por 
isso, vamos às regras!
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica está relacionada à intensidade 
com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela 
que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sí-
laba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos 
intensidade, são denominadas de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classifica-
das como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – atum – caju – papel 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai na 
penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – sapato – passível 
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está 
na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano 
– médico – ônibus
Há vocábulos que possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos. 
Os acentos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, 
“u” e “e” do grupo “em” - indica que estas letras represen-
tam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre 
aberto: herói – médico – céu (ditongos abertos).
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, 
“e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: tâma-
ra – Atlântico – pêsames – supôs .
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” 
com artigos e pronomes: à – às – àquelas – àqueles 
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmen-
te abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em 
palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: mülle-
riano (de Müller) 
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vo-
gais nasais: oração – melão – órgão – ímã 
9
LÍNGUA PORTUGUESA
Regras fundamentais
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, 
“o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – ci-
pó(s) – Belém. 
Esta regra também é aplicada aos seguintes casos:
- Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, se-
guidos ou não de “s”: pá – pé – dó – há 
- Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las: respeitá-lo, recebê-lo, compô-lo 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: 
- i, is: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax – 
fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou 
não de “s”: água – pônei – mágoa – memória
** Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Re-
pare que esta palavra apresenta as terminações das paro-
xítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = 
fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização!
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta“ei”, “oi” (ditongos 
abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento 
de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em 
palavras paroxítonas. 
** Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos esti-
verem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) 
ainda são acentuados: dói, escarcéu.
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
geléia geleia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
paranóico paranoico
Acento Diferencial
Representam os acentos gráficos que, pelas regras de 
acentuação, não se justificariam, mas são utilizados para 
diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras 
e/ou tempos verbais. Por exemplo:
Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito perfeito 
de Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente do Indica-
tivo do mesmo verbo).
Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: 
terminada em “o” seguida de “r” não deve ser acentuada, 
mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se, 
para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição.
Os demais casos de acento diferencial não são mais 
utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo (substanti-
vo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramati-
cais são definidos pelo contexto.
Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primeiro 
“para” é verbo; o segundo, preposição (com relação de fi-
nalidade).
** Quando, na frase, der para substituir o “por” por 
“colocar”, estaremos trabalhando com um verbo, portanto: 
“pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso por 
você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Regra do Hiato:
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a se-
gunda vogal do hiato, acompanhado ou não de “s”, haverá 
acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quan-
do seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, Lu-iz, 
sa-ir, ju-iz 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se esti-
verem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando 
hiato quando vierem depois de ditongo (nas paroxítonas): 
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
Sauípe Sauipe
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi 
abolido:
Antes Agora
crêem creem
lêem leem
vôo voo
enjôo enjoo
** Dica: Memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você. / Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem! / Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que 
os garotos deem o recado!
4-) Rubens vê tudo! / Eles veem tudo!
Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde! / Eles vêm à 
tarde!
10
LÍNGUA PORTUGUESA
As formas verbais que possuíam o acento tônico na 
raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” 
ou “i” não serão mais acentuadas:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
averigúe (averiguar) averigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa 
do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster: ele contém – eles contêm, ele obtém – eles 
obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – eles convêm.
Fontes de pesquisa: 
http://www.brasilescola.com/gramatica/acentuacao.htm
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
Questões
1-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – AUDITOR FISCAL 
TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – CETRO/2014 - adaptada) Assinale 
a alternativa que contém duas palavras acentuadas conforme 
a mesma regra. 
(A) “Hambúrgueres” e “repórter”. 
(B) “Inacreditáveis” e “repórter”. 
(C) “Índice” e “dólares”. 
(D) “Inacreditáveis” e “atribuídos”. 
(E) “Atribuídos” e “índice”.
1-) 
(A) “Hambúrgueres” = proparoxítona / “repórter” = pa-
roxítona
(B) “Inacreditáveis” = paroxítona / “repórter” = paroxítona 
(C) “Índice” = proparoxítona / “dólares” = proparoxítona
(D) “Inacreditáveis” = paroxítona / “atribuídos” = regra do 
hiato 
(E) “Atribuídos” = regra do hiato / “índice” = proparoxítona
RESPOSTA: “B”.
2-) (SEFAZ/RS – AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL – 
FUNDATEC/2014 - adaptada) 
Analise as afirmações que são feitas sobre acentuação 
gráfica.
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ seja 
retirado, essas continuam sendo palavras da língua portu-
guesa. 
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vá-
rios’ e ‘país’ não é a mesma. 
III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente. 
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em si-
tuação de uso, quanto à flexão de número.
Quais estão corretas?
A) Apenas I e III. 
B) Apenas II e IV. 
C) Apenas I, II e IV. 
D) Apenas II, III e IV. 
E) I, II, III e IV.
2-) 
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ 
seja retirado, essas continuam sendo palavras da língua 
portuguesa = teremos “transito” e “especifico” – serão ver-
bos (correta)
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ 
e ‘país’ não é a mesma = vários é paroxítona terminada em 
ditongo; país é a regra do hiato (correta)
III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente = há um 
hiato, por isso a acentuação (da - í) = incorreta. 
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em si-
tuação de uso, quanto à flexão de número = “vêm” é utiliza-
do para a terceira pessoa do plural (correta)
RESPOSTA: “C”.
1.4 SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS;
1.5 SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS 
PALAVRAS;
“Caro Candidato, o tópico acima será abordado na 
íntegra em: 1.14 Semântica”
1.6 PONTUAÇÃO;
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que 
servem para compor a coesão e a coerência textual, além de 
ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. Um tex-
to escrito adquire diferentes significados quando pontuado 
de formas diversificadas. O uso da pontuação depende, em 
certos momentos, da intenção do autor do discurso. Assim, 
os sinais de pontuação estão diretamente relacionados ao 
contexto e ao interlocutor.
Principais funções dos sinais de pontuação
Ponto (.)
1- Indica o término do discurso ou de parte dele, encer-
rando o período.
2- Usa-se nas abreviaturas: pág. (página), Cia. (Compa-
nhia). Se a palavra abreviada aparecer em final de período, 
este não receberá outro ponto; neste caso, o ponto de abre-
viatura marca, também, o fim de período. Exemplo: Estudei 
português, matemática, constitucional, etc. (e não “etc..”)
11
LÍNGUA PORTUGUESA
3- Nos títulos e cabeçalhos é opcional o emprego do 
ponto, assim como após o nome do autor de uma citação:
Haverá eleições em outubro
O culto do vernáculo faz parte do brio cívico. (Napoleão 
Mendes de Almeida) (ou: Almeida.)
4- Os números que identificam o ano não utilizam pon-
to nem devem ter espaço a separá-los, bem como os núme-
ros de CEP: 1975, 2014, 2006, 17600-250.
Ponto e Vírgula ( ; )
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão 
pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a 
vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
2- Separa partes de frases que já estão separadas por 
vírgulas: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, mon-
tanhas, frio e cobertor.
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de mo-
tivos,decreto de lei, etc.
Ir ao supermercado;
Pegar as crianças na escola;
Caminhada na praia;
Reunião com amigos.
Dois pontos (:)
1- Antes de uma citação
Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
2- Antes de um aposto
Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à 
tarde e calor à noite.
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo 
a rotina de sempre.
4- Em frases de estilo direto
Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação (!)
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, 
susto, súplica, etc.
Sim! Claro que eu quero me casar com você!
2- Depois de interjeições ou vocativos
Ai! Que susto!
João! Há quanto tempo!
Ponto de Interrogação (?)
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Aze-
vedo)
Reticências (...)
1- Indica que palavras foram suprimidas: Comprei lápis, 
canetas, cadernos...
2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida: Este 
mal... pega doutor?
4- Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa, 
depois, o coração falar...
Vírgula (,)
Não se usa vírgula
* separando termos que, do ponto de vista sintático, 
ligam-se diretamente entre si:
- entre sujeito e predicado: 
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 Sujeito predicado
- entre o verbo e seus objetos:
O trabalho custou sacrifício aos 
realizadores. 
 V.T.D.I. O.D. O.I.
Usa-se a vírgula:
- Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abun-
dância, vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indús-
trias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não 
querem abrir mão dos lucros altos.
- Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de 
maio de 1982.
- Para separar entre si elementos coordenados (dis-
postos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
- Para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
- Para isolar:
- o aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasilei-
ra, possui um trânsito caótico.
- o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.
12
LÍNGUA PORTUGUESA
Observações:
- Considerando-se que “etc.” é abreviatura da expres-
são latina et cetera, que significa “e outras coisas”, seria 
dispensável o emprego da vírgula antes dele. Porém, o 
acordo ortográfico em vigor no Brasil exige que empre-
guemos etc. precedido de vírgula: Falamos de política, fu-
tebol, lazer, etc.
- As perguntas que denotam surpresa podem ter com-
binados o ponto de interrogação e o de exclamação: Você 
falou isso para ela?!
- Temos, ainda, sinais distintivos:
1-) a barra ( / ) = usada em datas (25/12/2014), sepa-
ração de siglas (IOF/UPC);
2-) os colchetes ([ ]) = usados em transcrições feitas 
pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como primeira opção 
aos parênteses, principalmente na matemática;
3-) o asterisco ( * ) = usado para remeter o leitor a 
uma nota de rodapé ou no fim do livro, para substituir um 
nome que não se quer mencionar.
Fontes de pesquisa: 
http://www.infoescola.com/portugues/pontuacao/
http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgu-
la.htm
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Ce-
reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Questões
1-) (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014)
(SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014) Se-
gundo a norma-padrão da língua portuguesa, a pontua-
ção está correta em:
A) Hagar disse, que não iria.
B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir, bi-
fes e lagostas, aos vizinhos.
C) Chegou, o convite dos Stevensens, bife e lagostas: 
para Hagar e Helga
D) “Eles são chatos e, nunca param de falar”, disse, Ha-
gar à Helga.
E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pe-
los Stevensens, para jantar bifes e lagostas.
1-) Correções realizadas:
A) Hagar disse que não iria. = não há vírgula entre ver-
bo e seu complemento (objeto)
B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir bi-
fes e lagostas aos vizinhos. = não há vírgula entre verbo e 
seu complemento (objeto)
C) Chegou o convite dos Stevensens: bife e lagostas 
para Hagar e Helga.
D) “Eles são chatos e nunca param de falar”, disse Ha-
gar à Helga.
E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pe-
los Stevensens, para jantar bifes e lagostas.
RESPOSTA: “E”.
2-) (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO TRA-
BALHO – CESPE/2014 - adaptada) 
A correção gramatical do trecho “Entre as bebidas al-
coólicas, cervejas e vinhos são as mais comuns em todo 
o mundo” seria prejudicada, caso se inserisse uma vírgula 
logo após a palavra “vinhos”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2-) Não se deve colocar vírgula entre sujeito e predi-
cado, a não ser que se trate de um aposto (1), predicativo 
do sujeito (2), ou algum termo que requeira estar separado 
entre pontuações. Exemplos: 
O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa (1), está em festa! 
Os meninos, ansiosos (2), chegaram!
RESPOSTA: “CERTO”.
3-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014) Em 
apenas uma das opções a vírgula foi corretamente empre-
gada. Assinale-a.
A) No dia seguinte, estavam todos cansados. 
B) Romperam a fita da vitória, os dois atletas. 
C) Os seus hábitos estranhos, deixavam as pessoas per-
plexas. 
D) A luta em defesa dos mais fracos, é necessária e 
fundamental. 
E) As florestas nativas do Brasil, sobrevivem em peque-
na parte do território.
13
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) 
A) No dia seguinte, estavam todos cansados. = correta
B) Romperam a fita da vitória, os dois atletas = não se 
separa sujeito do predicado (o sujeito está no final). 
C) Os seus hábitos estranhos, deixavam as pessoas per-
plexas = não se separa sujeito do predicado. 
D) A luta em defesa dos mais fracos, é necessária e fun-
damental = não se separa sujeito do predicado. 
E) As florestas nativas do Brasil, sobrevivem em peque-
na parte do território. = não se separa sujeito do predicado
RESPOSTA: “A”.
1.7 CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, 
ADJETIVO, NUMERAL, ARTIGO, PRONOME, 
VERBO, ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO E 
CONJUNÇÃO E INTERJEIÇÃO, EMPREGO E 
SENTIDO QUE IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES QUE 
ESTABELECEM;
1.8 EMPREGO DE TEMPOS E MODOS 
VERBAIS;
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou 
característica do ser e se relaciona com o substantivo, con-
cordando com este em gênero e número.
As praias brasileiras estão poluídas.
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos 
(plural e feminino, pois concordam com “praias”).
Locução adjetiva
Locução = reunião de palavras. Sempre que são ne-
cessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma 
coisa, tem-se uma locução. Às vezes, uma preposição + 
substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locu-
ção Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por 
exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio 
(paixão desenfreada).
Observe outros exemplos:
de águia aquilino
de aluno discente
de anjo angelical
de anoanual
de aranha aracnídeo
de boi bovino
de cabelo capilar
de cabra caprino
de campo campestre ou rural
de chuva pluvial
de criança pueril
de dedo digital
de estômago estomacal ou gástrico
de falcão falconídeo
de farinha farináceo
de fera ferino
de ferro férreo
de fogo ígneo
de garganta gutural
de gelo glacial
de guerra bélico
de homem viril ou humano
de ilha insular
de inverno hibernal ou invernal
de lago lacustre
de leão leonino
de lebre leporino
de lua lunar ou selênico
de madeira lígneo
de mestre magistral
de ouro áureo
de paixão passional
de pâncreas pancreático
de porco suíno ou porcino
dos quadris ciático
de rio fluvial
de sonho onírico
de velho senil
de vento eólico
de vidro vítreo ou hialino
de virilha inguinal
de visão óptico ou ótico
* Observação: nem toda locução adjetiva possui um 
adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por 
exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função 
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando 
como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito 
ou do objeto).
14
LÍNGUA PORTUGUESA
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiras:
Alagoas alagoano
Amapá amapaense
Aracaju aracajuano ou aracajuense
Amazonas amazonense ou baré
Belo Horizonte belo-horizontino
Brasília brasiliense
Cabo Frio cabo-friense
Campinas campineiro ou campinense
Adjetivo Pátrio Composto
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. 
Observe alguns exemplos:
África afro- / Cultura afro-americana
Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas
América américo- / Companhia américo-africana
Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha hispano- / Mercado hispano-português
Europa euro- / Negociações euro-americanas
França franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia greco- / Filmes greco-romanos
Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesas
Itália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros
Flexão dos adjetivos
O adjetivo varia em gênero, número e grau.
 
Gênero dos Adjetivos
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-
tantivos, classificam-se em: 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a 
moça norte-americana. 
* Exceção: surdo-mudo e surda-muda.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito político-social e desavença político-social.
15
LÍNGUA PORTUGUESA
Número dos Adjetivos
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo 
com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos 
substantivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e 
ruins, boa e boas.
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça 
função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a pa-
lavra que estiver qualificando um elemento for, original-
mente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. 
Exemplo: a palavra cinza é, originalmente, um substantivo; 
porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará 
como adjetivo. Ficará, então, invariável. Logo: camisas cin-
za, ternos cinza. 
Veja outros exemplos:
Motos vinho (mas: motos verdes)
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos).
Adjetivo Composto
É aquele formado por dois ou mais elementos. Nor-
malmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas 
o último elemento concorda com o substantivo a que se 
refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso 
um dos elementos que formam o adjetivo composto seja 
um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto fi-
cará invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” é, original-
mente, um substantivo, porém, se estiver qualificando um 
elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra 
palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como 
é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro 
ficará invariável. Veja:
Camisas rosa-claro.
Ternos rosa-claro.
Olhos verde-claros.
Calças azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras.
* Observação: 
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer 
adjetivo composto iniciado por “cor-de-...” são sempre in-
variáveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vesti-
dos cor-de-rosa.
- O adjetivo composto surdo-mudo tem os dois ele-
mentos flexionados: crianças surdas-mudas.
Grau do Adjetivo
Os adjetivos se flexionam em grau para indicar a in-
tensidade da qualidade do ser. São dois os graus do adje-
tivo: o comparativo e o superlativo.
Comparativo
Nesse grau, comparam-se a mesma característica atri-
buída a dois ou mais seres ou duas ou mais características 
atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igual-
dade, de superioridade ou de inferioridade. 
Sou tão alto como você. = Comparativo de Igualdade
No comparativo de igualdade, o segundo termo da 
comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou 
quão.
Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de Supe-
rioridade Analítico
No comparativo de superioridade analítico, entre os 
dois substantivos comparados, um tem qualidade supe-
rior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a “mais...do 
que” ou “mais...que”.
O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de Supe-
rioridade Sintético
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de 
superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São 
eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, 
grande/maior, baixo/inferior.
Observe que: 
a) As formas menor e pior são comparativos de supe-
rioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, res-
pectivamente.
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas 
(melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações fei-
tas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se 
usar as formas analíticas mais bom, mais mau,mais grande 
e mais pequeno. Por exemplo:
Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois ele-
mentos. 
Pedro é mais grande que pequeno - comparação de 
duas qualidades de um mesmo elemento.
Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de Infe-
rioridade
Sou menos passivo (do) que tolerante.
Superlativo
O superlativo expressa qualidades num grau muito ele-
vado ou em grau máximo. Pode ser absoluto ou relativo e 
apresenta as seguintes modalidades:
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de 
um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apre-
senta-se nas formas:
1-) Analítica: a intensificação é feita com o auxílio 
de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por 
exemplo: O concurseiro é muito esforçado.
2-) Sintética: nesta, há o acréscimo de sufixos. Por 
exemplo: O concurseiro é esforçadíssimo.
16
LÍNGUA PORTUGUESA
Observe alguns superlativos sintéticos: 
benéfico - beneficentíssimo 
bom - boníssimo ou ótimo 
comum - comuníssimo 
cruel - crudelíssimo 
difícil - dificílimo 
doce - dulcíssimo 
fácil - facílimo 
fiel - fidelíssimo
Superlativo

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