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Importância do PPCP e Gestão de Estoque em Hospitais

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Objetivos:
A produção textual é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que tem por objetivos: 
· Favorecer a aprendizagem. 
· Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz. 
· Promover o estudo dirigido a distância. 
· Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o auto aprendizado. 
· Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. 
· Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelo Catálogo Nacional de Cursos Superiores em Tecnologia do Ministério da Educação. 
· Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão. 
· Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. 
Situação Geradora de Aprendizagem
Passo 01
(01) - Qual a função (objetivo ou importância) do PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção)?
O Planejamento, Programação e Controle de Produção - (PPCP), visa aumentar a utilização adequada dos recursos empresariais e dessa forma alcançar os objetivos propostos pela empresa.
(02) - Conforme descrito a função do PPCP, de que modo um setor de PPCP poderia auxiliar o Hospital Santa Maria?
O PPCP utiliza métodos, normas, procedimentos e programas, para a tomada de decisões, ou seja, os meios que serão utilizados para que sejam alcançados os objetivos, o PPCP visa determinar, de forma antecipada, quais as metas a serem atingidas, bem como a forma que se deve fazer para atingi-las da melhor maneira possível. Quando se parte da fixação de objetivos a serem alcançados, a empresa sabe o motivo de sua existência, e dentro deste contexto o planejamento e o controle desempenham papeis fundamentais, determinando o que se deve fazer, quando fazer, quem deve fazer e de que maneira, sintetizando o conjunto de planos que devem ser executados para que se possam alcançar os objetivos, deixando em evidencia a importância do PPCP na organização.
(03) - Para conseguir realizar o atendimento aos seus usuários, você propôs ao Hospital Santa Maria realizar uma Previsão de demanda por meio da média móvel simples dos meses anteriores, para prever qual será a quantidade de usuários para os próximos meses e poder planejar a capacidade de atendimento do Hospital. Assim, a tabela a seguir demonstra a demanda (quantidade de usuários) de 3 meses (janeiro, fevereiro e março).
	Mês 
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul.
	Ago.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Des.
	Pessoas Atendidas
	5.753
	6.012
	6.032
	5932,33
	5992,11
	5985,48
	5969,97
	5982,52
	5979,32
	5977,27
	5979,70
	5978,77
Portanto, para determinar a previsão para os próximos meses, você deverá utilizar a média móvel simples, considerando sempre os últimos 3 meses para determinar a demanda do mês seguinte.
mms4 = (5.753 + 6.012 + 6.032)/3 = 5.932,333
mms5 = (6.012 + 6.032 + 5.932,3)/3 = 5.992,111
mms6 = (6.032 + 5.932,3 + 5.992,1)/3 = 5.985,481
mms7 = (5.932,3 + 5.992,1 + 5.985,47)/3 = 5.969,975
mms8 = 5982,523
mms9 = 5.979,326
mms10 = 5.977,275
mms11 = 5.979,708
mms12 = 5.978,77
(04) - Como o Hospital Santa Maria é uma referência para a região, é importante determinar a taxa de utilização dos leitos da UTI para poder planejar o atendimento da melhor forma possível. Sendo assim, a tabela a seguir contém os dados com o número total de leitos da UTI (120) e a demanda prevista de utilização desses leitos para cada mês. Sendo assim, determine a taxa de utilização dos leitos da UTI para cada mês, conforme os dados da tabela a seguir:
	Mês
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul.
	Ago.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Des.
	Leitos disponíveis da UTI.
	
120
	Quantidade de leitos a ser utilizada
	57
	60
	63
	69
	75
	84
	90
	96
	114
	102
	99
	105
	Taxa de utilização dos leitos da UTI
	47,5%
	50%
	52,5%
	57,5%
	62,5%
	70%
	75%
	80%
	95%
	85%
	82,5%
	87,5%
Passo 02
(01) - É importante que você demonstre ao diretor do Hospital, quais são os principais motivos que justificam a manutenção organizada dos estoques. Portanto, descreva os principais pontos sobre isso e relacione cada um deles com as situações enfrentadas pelo Hospital. Dê exemplos de materiais importantes que o Hospital deve manter em seus estoques para o funcionamento das operações. Justifique sua resposta. 
1. Implementar sistema de gerenciamento de suprimentos
A adoção de um sistema de gerenciamento para a cadeia de suprimentos tem grande impacto sobre a gestão de estoque de hospitais. Afinal, trata-se de um processo complexo e fragmentado. O qual envolve a aquisição de produtos, o controle dos mesmos, bem como a sua disponibilização aos colaboradores que, consequentemente, os entregam em forma de serviços prestados aos pacientes.
Durante a cadeia, suprimentos e informações sobre produtos e serviços costumam transitar por diversas partes, independentes, que estão envolvidas no processo – o que inclui fabricantes, companhias de seguros, departamentos do hospital, fornecedores, etc. Então, a partir do momento em que a instituição de saúde promove uma cadeia de suprimentos eficiente, o hospital como um todo, assim como as suas práticas, têm a oportunidade de reduzir os custos da organização. Tornando a rotina mais eficiente e dando mais qualidade de serviço ao cliente.
Assim, por haver tantos envolvidos, gerenciar essa cadeia pode ser difícil. Além de ser fragmentada, cada uma das partes tem seus próprios objetivos. Profissionais da saúde, por exemplo, normalmente têm preferência por certos produtos, com o quais se sentem mais confortáveis. Já a gestão do hospital costuma ter padrões diferentes para os itens em estoque. Como o seu valor ou a sua acessibilidade.
Por tais razões, a implementação de um sistema de gerenciamento para a cadeia de suprimentos é essencial. Uma vez que todas as etapas desse processo afetam a gestão do estoque hospitalar propriamente dito. Ao escolher uma plataforma, procure por soluções que apresentem recursos para o gerenciamento automatizado do inventário, bem como de fornecedores, sem deixar de capturar dados automaticamente, de modo a gerar relatórios relevantes.
2. O uso de dados para uma gestão de estoque hospitalar inteligente
Os dados coletados representam um importante componente estratégico. O qual permite que as aquisições futuras possam ser baseadas em informações consistentes. Tais informações são coletadas sempre que qualquer movimentação de produtos do estoque do hospital acontece. Dando à gestão a capacidade de realizar compras com inteligência, além de facilitar o controle dos processos envolvidos.
3. Comparar regularmente o uso e a frequência de pedido
A avaliação comparativa é uma das medidas mais importantes a serem tomadas, a fim de formular uma melhor estratégia para a gestão de estoque dos hospitais. É a partir dessa análise que se pode averiguar a quantidade de suprimentos comprada em diferentes períodos – semanal, mensal ou trimestralmente -, de modo a compará-las com o que é realmente utilizado pela instituição no mesmo intervalo de tempo.
Quando os números não corresponderem, temos uma situação em que a empresa tem suas operações comprometidas devido à falta de produtos essenciais, ou devido ao desperdício, uma vez que ficam parados e se acumulam no inventário. Realizar ajustes regularmente sobre a quantidade de itens comprados com base no resultado dessa análise, é uma prática altamente recomendada!
O gerenciamento automatizado de inventário visto anteriormente, ajuda a identificar suprimentos usados ​​com maior ou menor frequência através dos dados coletados. Portanto, por meio dos relatórios disponibilizados pelas plataformas, calcular a previsão de demanda se torna uma ação muito mais prática e simples.
4. Atribuir as responsabilidades da equipe com clareza
Especialmente devido ao seu caráter complexo e fragmentado, todos os funcionários envolvidos nos processos pertencentes a cadeia de suprimentos devem ter total compreensão de seu papel, deveres, bem como de seu valor dentro das operações que garantem o sucesso de cada uma das etapas da cadeia. E, consequentemente, daboa gestão de estoque hospitalar.
5. Organizar a sala de suprimentos com mais eficiência
Um estoque de suprimentos hospitalares mal organizado representa um grande obstáculo para uma gestão adequada. Desde a perda de capital devido a suprimentos extraviados até a dificuldade em encontrar itens que estão disponíveis, a desorganização compreende um problema para qualquer depósito. Para reduzir a quantidade de materiais desperdiçados, o melhor é, por exemplo, colocar produtos mais próximos da data de validade com acesso facilitado para que possam ser usados primeiro. Existem outros muitos pontos de atenção, tais como iluminação ou temperatura.
Passo 03
(01) - A Cadeia de Suprimentos pode ser definida como todos os processos e agentes responsáveis, direta ou indiretamente, por produzir e disponibilizar um produto ou serviço ao mercado consumidor. Embora uma organização hospitalar demonstre inúmeras particularidades que a diferencie de uma organização industrial ou comercial, é correto afirmar que sua cadeia de suprimentos pode apresentar os mesmos subprocessos de qualquer outra empresa. Desse modo, para que os atendimentos e procedimentos hospitalares ocorram de maneira eficaz e para que possam efetivamente gerar valor para os pacientes, torna-se imprescindível a integração dos quatro subprocessos que integram a cadeia de suprimentos: logística de suprimentos; logística de produção; logística de distribuição e logística reversa. Nesse contexto, discorra sobre esses subprocessos evidenciando as responsabilidades e incumbência de cada um. Ao final, você deverá apresentar exemplos que relacione cada subprocesso com as atividades desenvolvidas pelo Hospital Santa Maria.
Logística é uma palavra recorrente no vocabulário de empresários e profissionais no geral, principalmente devido à abrangência do termo, que envolve toda a cadeia de suprimentos de uma empresa.
Mas você sabe o que logística, de fato, significa?
Quando nos referimos à origem grega da palavra, é possível identificar seu significado como se referindo à lógica e ao cálculo. Atualmente, o termo ganhou mais espaço, se referindo às mais variadas atividades empresariais. Conhecer mais sobre cada uma delas é essencial para que você possa efetuar uma boa gestão empresarial e tenha sucesso com suas estratégias.
A utilização da palavra entre o meio empresarial se popularizou — em grande parte — devido ao seu uso no meio militar, onde generais precisavam desenvolver planos de gestão de armas e suprimentos eficientes, para manter a organização do exército e ganhar a guerra.
Apesar de viver em contextos totalmente diferentes, o princípio da logística se aplica a empresas também, que então passaram a aderir táticas militares para gerir sua própria cadeia de suprimentos. Desde então, a logística passou a ser aplicada em diferentes atividades da empresa que exigiam alto grau de organização e rapidez para entregas eficientes.
Nas grandes empresas de hoje em dia, tudo que é relacionado à matéria-prima e ao produto final, como armazenamento, transporte, produção e diversas outras variáveis, faz parte de um sistema logístico que mantém a operação organizada. Em geral, é possível classificar a logística em quatro tipos principais, e cada tipo envolve diversos processos operacionais, que também podem ser subdivididos.
São eles:
· Logística de produção
Em um aspecto macro, a logística de produção envolve a transformação de matéria-prima em produto final. Portanto, é necessário que os responsáveis da área tenham controle sobre as etapas de fabricação, montagem, transporte à empresa e armazenamento. Essa área é essencial, pois todo o planejamento da produção depende dela, sendo necessário possuir conhecimento do mercado e da concorrência, para apresentar planos adequados e adaptados.
Compreender todos os processos envolvidos na logística hospitalar, desde a programação das solicitações de compras de medicamentos e insumos até a dispensação para os pacientes e os setores é passo fundamental para melhorar as atividades inerentes a cada uma das etapas e, assim, atingir um nível de eficiência maior. Então comece mapeando todos os processos e construindo os fluxos de sua atual prática. Em seguida, reúna sua equipe para analisá-los e identificar os gargalos. Por fim, reestruture os processos para conferir a eles mais agilidade e eficiência.
· Logística reversa
A área de logística reversa é encarregada de gerenciar a sustentabilidade do negócio, ou seja, criar processo benéficos ao meio ambiente e à saúde no geral, evitando o desperdício e o uso indevido dos materiais. Um exemplo de logística reversa são empresas de bebida que oferecem benefícios para quem realizar a devolução de suas garrafas para reutilização.
Medicamentos e insumos não usados em determinada unidade hospitalar podem ser redirecionados a outros estabelecimentos necessitados. É por esse motivo que se deve investir na logística reversa (devolução de medicamentos e insumos não empregados) ou ainda no compartilhamento desses materiais com outras unidades de saúde. Para tanto, é possível formar parcerias, tanto públicas quanto privadas, para promover a integração dos sistemas de controle de estoque e, assim, haver a circulação desses insumos, de maneira a atenderem à demanda da população e não acabarem estragando por falta de uso em algum estoque por aí.
· Logística de suprimentos ou abastecimento
Esta área é encarregada de garantir qualidade, bons preços, estoque e acessibilidade de todo o material que será utilizado pela empresa. Ela deve estar em constante busca de novos processos que favoreçam a cadeia de suprimentos no âmbito financeiro e operacional.
A gestão do estoque de medicamentos e insumos hospitalares é um dos grandes desafios das empresas do setor, pois são materiais altamente perecíveis e que exigem o manuseio correto para que permaneçam aproveitáveis por mais tempo. Ambientes climatizados, com espaços adequados para o armazenamento dos medicamentos e insumos são a base para que seu centro de distribuição seja um fator facilitador para a logística hospitalar. Vale ressaltar aqui uma questão que influencia diretamente na eficiência do sistema de armazenagem: a distribuição dos insumos no estoque. Os mais usados devem ser colocados à frente, facilitando assim a separação e a destinação ao usuário final.
· Logística de distribuição
A logística de distribuição tem como função principal, como o próprio nome indica, gerenciar a distribuição do material, definindo as melhores rotas e fazendo um planejamento de entrega eficaz. Não só isso, o setor fica encarregado também de controlar o estoque, fazendo um monitoramento constante, para fazer a conferência de carga. 
Manter um relacionamento próximo com os fornecedores também contribui para a melhoria da sua gestão logística, uma vez que permite o desenvolvimento de iniciativas em conjunto para tratar os gargalos da cadeia produtiva. A integração do sistema de gestão de estoque hospitalar com o sistema de estoque e vendas do fornecedor agiliza o processo de pedidos e garante abastecimento constante sem que um funcionário necessariamente tenha que se lembrar de fazer o pedido. Nesse caso, assim que o estoque atinge a quantidade mínima de insumos, o fornecedor é automaticamente acionado para expedir um novo lote.
Outra prática que pode ser adotada é a integração do sistema de gestão hospitalar a portais de compras on-line, otimizando ainda mais o processo de aquisições. Assim, o hospital faz os pedidos necessários e os recebe no endereço indicado no momento da compra, dentro de um prazo previamente programado.
Passo 04
(01) - O descarte inadequado de máscaras fere os princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Todo o pessoal do Hospital deve desenvolver conscientização a respeito da destinação final dos resíduos sólidos de saúde. Para isso: 
a) Comente sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos; 
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.
Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva.
Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.
b) Explique os seguintes princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Poluidor-Pagador; Responsabilidade Compartilhada; Desenvolvimento Sustentável; 
· Poluidor-Pagador: A base do poluidor-pagador é um princípio normativo de caráter econômico, tendo em vista que imputa ao poluidor os custos relacionados a uma atividade poluente.
O poluidor-pagador consiste na obrigação do poluidor de arcar com os custos da reparação do dano por ele causado ao meio ambiente.
O princípio do protetor-recebedor, inaugurada na legislação ambiental, estabelece uma lógica inversa ao princípio do poluidor-pagador. Esse princípio, introduzido na legislação ambiental, propõe a ideia central de remunerar todo aquele que, de uma forma ou de outra, deixou de explorar os recursos naturais que eram seus, em benefício do meio ambiente e da coletividade, ou que tenha promovido alguma coisa com o propósito socioambiental.
Este princípio poderá servir para remunerar como por exemplo, àquelas pessoas que preservaram voluntariamente uma floresta, ou até mesmo mantiveram intactas suas reservas legais ou áreas de preservação permanente.
É de conhecimento que, tais iniciativas contribuem para minimizar o aquecimento global. Então, nada mais justo que remunerar diretamente essas pessoas pelos serviços prestados para a proteção dos recursos minerais, evitando a exploração dentro do possível.
· Responsabilidade Compartilhada: 
Entende-se por responsabilidade compartilhada um conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, bem como dos consumidores e dos encarregados dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
Foi criada a fim de minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, além dos impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos mal descartados.
A destinação final dos resíduos deve ser realizada por meio de sistema de logística reversa de pós-consumo, que consiste na organização dos canais de captação de bens descartados, para que recebam tratamento adequado no retorno ao meio ambiente.
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada?.
Com esse sistema de arrecadação dos bens, a implantação de programas de coleta seletiva, de reciclagem dos materiais, ou o aterramento e a incineração do lixo, são feitos de maneira muito mais prática.
O gerador de resíduos só terá sua responsabilidade suspensa a partir do momento em que lhes der destinação final ambientalmente adequada. Já que, todos são responsáveis pela destinação correta dos produtos, por terem sido proprietários deles uma vez, seja ao adquiri-los como matéria-prima ou bens de consumo.
Caso o gerador contrarie suas obrigações, ele será responsável pelos danos ambientais que vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado de seus resíduos, respondendo a processo por crime ambiental e devendo arcar com os custos decorrentes de possíveis contaminações, além de estar sujeito à aplicação de multas que variam entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões.
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é um importante instrumento na solução de um dos maiores desafios que a sociedade encara atualmente em relação a geração excessiva de resíduos. Tal como a consequente escassez de áreas aptas para a construção de aterros sanitários, capazes de evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais.
· Desenvolvimento Sustentável: O desenvolvimento sustentável figura como outro princípio dessa política, visando padrões sustentáveis de produção e consumo com o atendimento das necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades. Sendo tomada também como objetivo da PNRS, a adoção desses padrões corrobora para a efetivação desse desenvolvimento responsável, o que também se verifica noutro objetivo, que é o de manejo dos resíduos de forma a recuperar os custos dos serviços públicos, o que garante sustentabilidade operacional e financeira, conforme o inciso X do art. 7º da lei em questão.
c) Explique o que é um PGRSS-Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e quais são os passos para a sua realização. 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico que identifica o tipo e a quantidade de resíduos sólidos gerados, e indica práticas ambientalmente corretas para a segregação, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem e destinação final.
Além disso, constitui em um conjunto de ações sistematizadas na forma de medidas e procedimentos que, quando aplicados, têm como consequência a minimização dos impactos ambientais que podem ser provocados pela disposição inadequada dos resíduos sólidos na etapa de instalação e operação do empreendimento.
As diretrizes e ações indicadas no PGRS serão executadas pela construtora responsável pelas obras, devendo ser incorporadas à rotina de atividades desenvolvidas diariamente nas áreas do canteiro de obras, depósitos, oficinas, áreas de lavagem de veículos e máquinas; áreas de manuseio e estocagem de óleos, graxas lubrificantes, combustíveis e materiais poluentes (tintas, solventes); em locais de disposição temporária de resíduos sólidos e áreas de preparo de concreto.
O fluxo da gestão dos resíduos sólidos a ser realizada no empreendimento, considera as seguintes ações: a (1) coleta e classificação/identificação (2) armazenamento e segregação do resíduo; (3) transporte; (4) destinação final. 
1) Coleta e classificação do resíduo – PGRS:
Todos os resíduos sólidos coletados durante a etapa de obras deverão ser classificados, para sua posterior segregação, de acordo com as classes definidas pela norma técnica ABNT – NBR 10.004/04.
As classes dos resíduos são estabelecidas pela supracitada norma técnica, relacionando sua origem e seus riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde pública, para que possam recebero gerenciamento adequado.
As classes definidas para os resíduos sólidos e características são apresentadas a seguir.
Resíduos Classe I – Perigosos: Aqueles que apresentam periculosidade, ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade. O lodo proveniente das atividades sanitárias é excluído desta classificação, mesmo havendo seu potencial patogênico. São exemplos de resíduos classe I: óleos e graxas minerais, tintas, ou materiais contaminados com essas substâncias e resíduos de serviços de saúde, dentre outros.
Resíduos Classe II – Não Perigosos:
Classe II A – Não Inertes: podem ter propriedades como combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água e não se enquadram nas classificações de resíduos classe I. São exemplos de resíduos classe II A os restos de alimentos, os lodos das fossas sépticas, os resíduos sanitários em geral, papel, papelão, dentre outros; e
Classe II B – Inertes: são quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. São exemplos de resíduos classe II B: Sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, dormentes inservíveis vidros, borrachas, resíduos da construção civil não contaminados com óleos, solventes e tintas, dentre outros.
2) Segregação e Armazenamento – PGRS
A segregação dos resíduos, para fins de implantação da coleta seletiva ou armazenamento temporário ou para a sua disposição final, deve considerar que, em função das suas reatividades específicas, os resíduos podem interagir entre si, resultando em efeitos indesejáveis. Portanto, a mistura de resíduos incompatíveis pode gerar reações indesejáveis ou incontroláveis, podendo causar danos ao meio ambiente e a saúde pública (ex.: reações como geração de calor, gases tóxicos e outros).
No canteiro de obras deverá ser implementada a coleta seletiva como forma de propiciar a segregação dos resíduos na fonte, considerando as normas e legislações aplicáveis do país e o grau de segregação dos resíduos.
A segregação obedecerá a CONAMA 275/01 e NBR 10.004/04, consistindo na separação e triagem dos resíduos; segundo as suas características, para evitar a contaminação de outros materiais e facilitar o acondicionamento, armazenamento temporário, tratamento ou disposição final.
A segregação dos resíduos deve ser realizada na fonte, pela área geradora, no local de geração, como medida eficaz para permitir a redução, a reutilização e a reciclagem dos mesmos, além de evitar a contaminação de resíduos classe II A e classe II B. Quando resíduos de natureza distintas forem acondicionados ou dispostos conjuntamente, a classificação da mistura será a do resíduo mais crítico.
Os resíduos deverão ser segregados áreas identificadas de acordo com as cores padrão para cada tipo de resíduo, a saber:
· Azul: papel e papelão;
· Vermelho: plástico;
· Cinza: resíduos não recicláveis;
· Amarelo: Metais;
· Verde: vidros;
· Laranja: resíduos perigosos.
· Branco: resíduos ambulatoriais ou de saúde (remédios, curativos, etc.).
Os locais para armazenamento temporário serão sinalizados e dispostos de acordo com as especificações técnicas da NBR 11.174/90 e 12.235/92 e características do resíduo.
Os resíduos serão acondicionados de forma adequada às suas características físicas, de modo que não comprometa a segregação dos resíduos e evite possíveis alterações à qualidade ambiental local.
O coletor deverá possuir capacidade suficiente para permitir, no mínimo, o acondicionamento da geração diária de cada tipo de resíduo. De acordo com o volume de geração prevista, estado físico ou tipo de resíduo serão utilizadas baias específicas (de madeira, por exemplo), atendendo as especificações técnicas para o material a ser acondicionado.
Por fim, nesse item devemos anexar algumas fotos do canteiro de obras para evidenciar o correto armazenamento dos resíduos em obra.
3) Transporte
O transporte deverá ser planejado para retirar o material do canteiro sempre que o local de armazenamento atingir 3⁄4 (três quartos) de sua capacidade.
Para um correto transporte, é necessário que o transportador tenha uma Licença de Operação ou Dispensa de Licença emitida pela prefeitura da cidade, que destaque a aprovação e liberação da empresa de realizar aquele tipo de atividade. Além disso, será necessária a emissão de uma CTR (Controle de Transporte de Resíduos), emitida a cada transporte, para a fiscalização e rastreamento do entulho, combatendo o descarte irregular do resíduo.
Nesse item, deve-se inserir as informações do Transportador e anexar toda a documentação que comprove a legalidade de seu trabalho.
4) Destinação Final
A destinação final dos resíduos gerados no canteiro de obra na etapa de
implantação se dará, basicamente, da seguinte forma:
· Os resíduos comuns gerados no canteiro serão armazenados temporariamente e destinados para empresa especializada e licenciada;
· Os resíduos perigosos (incluindo resíduos ambulatoriais) e os recicláveis serão enviados para armazenamento temporário de onde terão sua destinação final adequada. Quanto aos materiais contaminados com óleos e graxas, estes serão enviados para incineração por empresas especializadas e licenciadas.
· Os resíduos recicláveis segregados poderão ser processados (prensados, enfardados, etc.) de maneira a otimizar a logística e custos com transporte destes materiais.
· As sucatas metálicas poderão ser vendidas para empresas especializadas em sua reciclagem.
O destino do resíduo da obra deverá ter uma Licença de Operação emitida pela
CETESB, um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que
deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para
localizar, instalar, ampliar e operar as atividades utilizadoras dos recursos para
legalização e controle do organismo
Passo 05
(01) - É a primeira vez que o departamento de suprimentos está realizando uma importação, por este motivo as dúvidas com relação a análise das propostas são grandes. Você deverá ajudar a esclarecer alguns pontos importantes sobre a importação dos equipamentos:
a) Com relação a análise dos preços recebidos, a equipe não sabe o que quer dizer as três letras que estão antes do local sinalizado na proposta. Ex.: FOB (Shangai/CHINA). Cabe a você explicar o que são essas três letras que antecede um porto de destino. Explique o significado do FOB, CIF e CFR e sua aplicação. 
Normalmente, os Termos Internacionais de Comércio são representados por 3 letras que indicam uma sigla. O objetivo é tornar mais simples os contratos de compra e venda entre países e assinalar quais são os direitos e deveres do comprador e do vendedor. As siglas correspondem a categorias, que têm sua função específica.
Os Incoterms 2010 têm 11 siglas diferentes. Os termos se alteram segundo as seguintes responsabilidades:
· Frete;
· Taxas e Impostos;
· Seguro Mínimo;
· Custos.
E alguns deles também variam seguindo o meio de transporte e o percurso de responsabilidade. Ou seja, até onde é responsabilidade do exportador e em qual momento passa a ser do importador.
Os Incoterms são:
· EXW – EX WORKS – Na origem (local de entrega nomeado);
· FCA – FREE CARRIER – Livre no transportador (local de entrega nomeado);
· FAS – FREE ALONGSIDE SHIP -Livre ao lado do Navio (porto de embarque nomeado);
· FOB – FREE ON BOARD – Livre a Bordo (porto de embarque nomeado);
· CPT – CARRIAGE PAID TO -Transporte pago até (local de destino nomeado);
· CFR – COST AND FREIGHT – Custo e Frete (porto de destino nomeado);
· CIP – CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO – Transporte e seguro pagos até (local de destino nomeado);
· CIF – COST INSURANCE AND FREIGHT – Custo, Seguro e Frete (porto de destino nomeado);
· DAT – DELIVERED AT TERMINAL -Entregueno Terminal (terminal nomeado no porto ou local de destino);
· DAP – DELIVERED AT PLACE -Entregue no local (local de destino nomeado);
· DDP – DELIVERED DUTY PAID -Entregue com direitos pagos (local de destino nomeado) 
Antes, note que abaixo os Incoterms são separados por categorias, e a letra de cada uma delas é a primeira das siglas acima. Por exemplo, DDP faz parte da categoria D e CIF da C.
- Categoria E, de ex: é a partida, que representa a obrigação mínima para o exportador.
Nesse grupo, os produtos ficam disponíveis para o comprador nas instalações ou fábrica do vendedor. A sigla é EXW, de Ex Works. Representa o produto que foi entregue para o comprador no estabelecimento do vendedor.
Desta maneira todos os custos de importação ficam por conta do comprador.
- Categoria F, de free: é o caso em que o transporte principal não é pago pelo exportador.
Pode ser FCA, de Free Carrier; FAS, de Free Alongside Ship; ou FOB, de Free on Board. Indica o produto que foi entregue a um transportador internacional recomendado ou contratado pelo próprio comprador.
· FCA – O exportador termina suas responsabilidades assim que a mercadoria é entregue ao transportador, no país de origem, designado pelo comprador. Pode ser utilizado em transportes ferroviários, aéreos ou multimodais.
· FAS – O exportador é responsável pelos custos até a mercadoria estar pronta para embarque. O FAS, diferente do FCA, é exclusivo para o transporte marítimo, fluvial e cursos de água navegáveis.
· FOB – O Incoterm mais utilizado, hoje, é o FOB (FREE ON BOARD). Por se tratar de um termo mais diplomático e, por que não, mais democrático. Afinal, neste acordo é possível a negociação entre o comprovador e o vendedor.
Mas, de maneira geral, o FOB é um dos termos que aborda exclusivamente o meio de transporte marítimo, como a própria tradução sugere – Livre a Bordo do Navio.
Neste caso o vendedor arca com todas as responsabilidades de exportação (custos, fretes, taxas, etc) até que a mercadoria esteja embarcada no navio de escolha do comprador. Essa relação muda quando o navio aporta no país de destino.
A partir deste momento o comprador é quem deve arcar com as responsabilidades de desembarque, frete do porto ao destino final e demais despesas relacionadas a retirada do produto.
O FOB é considerado mais democrático porque, de certa forma, divide as despesas de transporte entre o vendedor e o comprador.
- Categoria C, de cost ou carriage: é o caso em que o transporte principal é pago pelo exportador.
As siglas correspondentes são CFR, de Cost and Freight; CIF, de Cost, Insurance and Freight; CPT, de Carriage Paid To; e CIP, de Carriage and Insurance Paid To.
Indica quando um transporte é contratado pelo vendedor, mas ele não assume os riscos por possíveis danos, extravios ou perdas de mercadorias. Além disso, não cobre os custos adicionais que podem ocorrer após o despacho e o desembarque.
· CFR – O exportador arca com custos e fretes do transporte da mercadoria até o porto de destino. Mas o comprador fica responsável pelos riscos a partir do embarque.
· CIF – Todas as responsabilidades de custos, fretes e risco ficam a cargo do exportador até o porto de destino.
· CPT – O transporte é pago pelo exportador até o local designado (país de destino). Incoterm mais utilizado por terra ou multimodal. Os riscos, entretanto, ficam a encargo do importador (comprador) assim que a mercadoria entra em transporte.
· CIP – Todos os custos e riscos são de responsabilidade do vendedor até que a mercadoria cheque ao local de destino no país do comprador.
- Categoria D, de delivery: é a chegada, que representa a obrigação máxima para o exportador.
As siglas podem ser DAF, de Delivered At Frontier; DES, de Delivered Ex-ship; DEQ, de Delivered Ex-quay; DDU, de Delivered Duty Unpaid; e DDP, de Delivery Duty Paid.
Representa os casos em que o vendedor se responsabiliza pelos riscos e custos para inserir a mercadoria em seu local de destino.
· DAF – Costumeiramente utilizado em transportes terrestres. No DAF o exportador assume todas as responsabilidades até a liberação da mercadoria para o comprador. Este só terá os custos do transporte até a sua empresa ou outro destino.
· DES – O exportador é responsável pelos custos e riscos até que a mercadoria esteja pronta para o desembarque. O desembarque, desembaraço, etc. ficam por conta do comprador.
· DEQ – O desembaraço da mercadoria para importação, taxas e impostos ficam a cargo do comprador (importador). O vendedor faz apenas a entrega até o porto. Utilizado apenas para transportes marítimos, fluviais e cursos d’água navegáveis.
· DDU – É de responsabilidade do vendedor (exportador) os custos de transporte e demais despesas até o estabelecimento do comprador. Os tributos do país de destino e o PSI, entretanto, ficam a cargo do segundo.
· DDP – Todos os encargo e custos são pagos pelo exportador até o estabelecimento do comprador. Com exceção da inspeção prévia (PSI).
b) A segunda dúvida que surgiu foi em relação a instabilidade da cotação do dólar. Como o Hospital pode se resguardar e garantir uma cotação de dólar pré-fixada? 
A trava de exportação é uma forma de se proteger contra as oscilações da moeda nas transações de comércio internacional. Trata-se de uma operação na qual o exportador trava a taxa de câmbio mediante fechamento do contrato de câmbio de exportação, que pode acontecer antes ou após o embarque das mercadorias ou a prestação de serviços ao exterior. Essa operação não é caracterizada como um financiamento (ACC / ACE), pois não há recebimento de recursos antecipados.
Semelhante a um contrato a termo (sem ajustes diários), a empresa vende dólares que serão entregues numa data futura ao banco. O Banco vende dólar à vista e que após conversão para reais, estes recursos ficam aplicados em taxa de juros local. No vencimento, o exportador recebe a moeda estrangeira do crédito da exportação e liquida a operação entregando-a ao banco.
Na visão de mercado, o banco estará vendendo um dólar no interbancário que ainda não recebeu. Logo, ele toma uma linha “funding” por essa moeda e irá cobrar isso “FLOAT” do cliente.
O uso da trava é comum para empresas que não precisam de capital de giro, que queiram aproveitar a desvalorização do real e a aplicação a taxa de juros local.
Por exemplo, um exportador tem uma operação no valor de US$ 100.000 planejada para daqui a 60 dias, mas não deseja fazer ACC, pois não precisa de capital de giro. Entretanto, não deseja correr o risco de câmbio. 
Veja este exemplo a seguir e entenda na prática como funciona a trava de exportação.
A empresa exportadora contrata com um banco o fechamento de câmbio de US$ 100.000, correspondente a R$ 400.000 (supondo uma taxa de câmbio de R$ 4,00 por dólar). Ao efetivar a exportação 60 dias após, será gerado um valor de US$ 100.000, que será entregue ao banco, recebendo o valor combinado de R$ 400.000.
Em reais, a empresa exportou um valor de R$ 408.000 (supondo que houve valorização do dólar no período de 60 dias), mas o preço em reais já estava prefixado em R$ 400.000. Portanto, caso o valor da exportação tivesse sido menor do que R$ 400.000 (devido a uma possível desvalorização do dólar), a empresa também receberia o mesmo valor pré-acordado de R$ 400.000.
Este exemplo mostra como proteger seu capital das possíveis oscilações do dólar.
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· http://www.sistemadearmazenagem.com.br/tiposdelogistica/
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