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UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana
Curso: Bacharelado em Ciências Biológicas
Departamento: Ciências Biológicas
Disciplina: BIO266 – Sistemática de Fanerógamas - Prática
Docente: Alessandro Rapini 
Discentes: Bruna Santana, Ive Amélia Oliveira, Thiago Valerio Silva, Vinicius Pereira
Coniferophyta
A história das coníferas desde o período do carbonífero superior, há cerca de 300 milhões de anos atrás. Segundo Raven (2008), as atuais folhas das coníferas apresentam características de resistência à seca, dessa forma, trazendo certa vantagem ecológica em determinados espaços. 
As coníferas são gimnospermas e pertencem ao filo Coniferophyta, podem chegar até 100 metros de altura e são árvores perenes, com o caule crescendo de forma monopodial com anéis de crescimento visível nos cortes transversais e canais resiníferos presentes. As folhas são longas lanceoladas, aciculares ou escamiformes e apresentam filotaxia helicoidal. Alguns livros retratam que esse grupo de plantas apresenta espécies perenifólias quanto espécies caducifólias. 
 
L. Planta adulta - filo Coniferophyta. Esporófito
Apresentam estruturas reprodutivas chamadas de estróbilos, que podem ser masculino ou feminino e que são conhecidas também como pinha ou cone, além disso as plantas desse grupo podem ser dióicas ou monóicas. O tipo de fecundação é por sifonogamia e a reprodução ocorre após o tubo polínico crescer dentro da câmara arquegonial, liberando os gametas diretamente na oosfera que se localiza dentro do arquegônio. As coníferas se desenvolvem a partir de embriões com dois ou mais cotilédones e suas sementes são aladas, visando facilitar na dispersão. 
M. 
1. Cone de pólen
2. Pinha 
3. Estróbilo(=cone) masculino 
4. Estróbilo(=cone) feminino
É importante salientar que apesar da maioria ter sua dispersão pelo vento, algumas sementes têm tegumentos carnosos e podem ser dispersas por animais. Atualmente temos cerca de 7 gêneros e cerca de 600 espécies, e no Brasil, temos três coníferas Araucaria angustifolia,Podocarpus lambertii e Podocarpus selowii.
N.1 Estróbilo feminino lenhoso e maduro
1. Semente
2. Escama mais lenhosa da semente 
3. Restos da bráctea
N.2 Estróbilo feminino 
1. Óvulo  
2. ‘’Escama’’ da semente
3. Escama da bráctea
O. Estróbilos
1. Estróbilo(=cone) masculino 
2. Estróbilo(=cone) feminino 
3. Cones ou estróbilos
IMAGEM PÁGINA 5
Ciclo de vida
As coníferas apresentam alternância de gerações, sendo o esporófito a fase dominante, 2N e é representado pela árvore adulta, enquanto o gametófito é uma fase de tamanho reduzido e de geração haploide. Como dito anteriormente, as coníferas são monóicas, já que apresentam flores unissexuadas na mesma planta. Os cones de pólen ( ou masculinos)  são formados por microsporofilos, que armazenam microsporângios e geralmente ficam localizados na base dos ramos jovens. As literaturas chamam os grãos de pólen de gametófito imaturo.
Os cones femininos ficam localizados na extremidade dos ramos superiores e possuem brácteas, que formam os estróbilos. As brácteas possuem axila, e são constituídas apenas com carpelo e recebem o nome de escama ovulífera.
A fecundação ocorre após o grão de pólen cair nos óvulos. Durante o processo de fecundação temos a formação de um tubo polínico e a origem de dois gametas ( células espermáticas) a partir da célula germinativa. Uma das células espermáticas caminha pelo tubo polínico pelo arquegônio e por fim, fecunda a oosfera.      
 
Cycadophyta
Cycadophytas, são um grupo de gimnospermas, ou seja, não apresentam flores e fruto. Este grupo é composto por 2 famílias são elas Cycadaceae (1 gênero) e Zamiaceae (9-10 gêneros) tendo um total de 305 espécies. Podem ser encontradas nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. Possuem semelhança com as palmeiras, porém diferente delas esse grupo apresenta crescimento secundário. São plantas de caule não ramificado e eventualmente subterrâneo, e apresentam crescimento monopodial e podem alcançar mais de 18 metros de altura. 
As suas folhas, podem chegar a 1,5m de comprimento, tem características escamiformes presentes na superfície do caule, e no ápice encontram-se tropófitos pinados agrupados em forma de coroa. Sua filotaxia, como se apresentam distribuídas no caule, é alterna espiralada e sua nervação é do tipo uninérvia, apresenta apenas uma nervura central. As sementes são esponjosas, o que possibilita sua flutuação e consequentemente dispersão pela água, mas na maioria dos casos as sementes são vistosas atraindo animais, principalmente aves que as dispersam.
   Todas as suas espécies são dioicas, ou seja, apresentam gametas femininos e masculinos em indivíduos diferentes. Seus estróbilos são terminais. O óvulo desta espécie conta com a câmara polínica e uma câmara arquegonial. Apresentam fecundação do tipo zooidogamia, ou seja, os gametas masculinos flagelados nadam até a oosfera. A polinização acontece por entomofilia, realizada por insetos, e anemofilia, realizada pelos ventos.
 Figura F: F1- espécie Cycadaceae; F2- hábito da planta ovulífera com estróbilo no período da polinização; F3- espécie Zamiaceae; F4- estróbilo microsporângiado durante a liberação do pólen; F5- microsporófilo; F5i- microsporângios; F6- microsporófilo; F7- estróbilo ovulífero no período da polinização; F8- Vista adaxial do megasporofilo com dois óvulos; F9- estróbilo feminino.
Gnetophyta
Outro grupo de gimnospermas é Gnetophyta, divisão composta por 3 famílias, cada uma com um gênero, e cerca de 90 espécies no total. Os três gêneros existentes são Gnetum, Welwitschia e Ephedra. 
É difícil encontrar muitas características comuns (principalmente morfológicas) entre todos os membros das gnetófitas. Possuem o hábito geralmente arbustivo, subarbustivo, lianas ou raramente árvores. O crescimento ocorre de forma simpodial, com ramos articulados, onde os nós e entrenós são bem demarcados. As folhas geralmente são simples, com filotaxia oposta ou verticilada, e nervação reticulada. 
A principal diferença entre gnetófitas e outras gimnospermas é a presença de elementos de vaso, um sistema de condutos que transportam água dentro da planta, semelhantes aos encontrados em plantas com flores, entretanto as pontuações possuem diferenças entre os grupos.
São plantas que podem ser tanto monóicas como dióicas. A polinização dos seus orgãos reprodutivos geralmente ocorre por entomofilia (insetos). Os estróbilos são axilares, formados em ramos. Os microsporângios são pedunculados, subtendidos por brácteas decussadas (imagem B, C2 e D). Os óvulos (dois) com micrópila rostrada incluídos em um par de brácteas. Não há a presença de câmara arquegonial em Gnetum e Welwitschia. Há dupla fecundação (característica de angiospermas), porém não há a formação de endosperma triplóide. A fecundação ocorre por sifonogamia, onde o tubo polínico é haustorial. As sementes geralmente são globosas, bacáceas e coloridas ou podem ser secas e aladas (Welwitschia).
Imagem A: Welwitschia, também conhecida como polvo do deserto, com estróbilos evidentes. Imagem B: Estróbilos microsporangiados alongados de Welwitschia. Assemelham-se a inflorescências das angiospermas.
Imagem C - Esquematização de Welwitschia; C1 - Planta inteira, evidenciando que a maior parte da planta fica submerso; C2 - Estróbilos arranjados em aglomerados; C3 - Cone em detalhes
Imagem D: Ephedra, evidenciando os nós e entrenós bem definidos, e também os estróbilos microsporangiados na esquerda, e os estróbilos femininos no lado direito. Imagem E: Pontuação foraminadas.
Ginkgophyta
A origem das ginkgophytas se deu há cerca de 270 milhões de anos, no período Permiano e dividiu terreno ainda com os dinossauros. Deste grupo, nenhuma espécie cresce espontaneamente ao redor do mundo atualmente, e somente um gênero com uma espécie ainda resiste (sob cultivo humano): Ginkgo biloba. 
As gynkgophytas são de origem chinesa, e foram conservadas ao longo dos anos em jardins, parquese templos chineses e japoneses e somente nos últimos 200 anos passou a ser introduzida em outras partes do mundo. A espécie é considerada como extremamente resiliente e um símbolo de paz pois sobreviveu aos ataques de Hiroshima e Nagasaki, brotando num solo inóspito e radioativo.
Nos últimos 80 milhões de anos não foram detectadas variações dos caracteres genéticos, ou seja, há 80 milhões de anos os indivíduos G. biloba não passam por mutações e muito improvavelmente dariam continuidade à filogenia do grupo.
A principal característica das Ginkgo biloba é sua folha bilobada (daí a origem do nome da espécie) e em formato de leque. 
Trata-se de uma folha flabeliforme, com nervação dicotômica com presença de braquiblastros. O crescimento das folhas se dá segundo a filotaxia alterna. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fsaude.ig.com.br%2Fbemestar%2Fguiaplantasmedicinais%2Fginkgo-biloba%2Fref1237835994021.html&psig=AOvVaw2jW06oWelEElihGaqDu7Sj&ust=1615946697169000&source=images&cd=vfe&ved=0CA0QjhxqFwoTCICrzufcs-8CFQAAAAAdAAAAABAD
Ginkgo é extremamente conhecida por suas propriedades medicinais, atuando principalmente na circulação e prometendo os seguintes efeitos: 
· Efeitos antioxidantes;
· Estimulação da circulação dos tecidos nervosos, auxiliando em problemas de memória e desequilíbrio ou tontura;
· Efetiva conta queda de cabelo e calvície;
· Ajuda também em problemas como doenças brônquicas, enxaqueca, glaucoma e outros problemas de visão;
· Efeitos antidepressivos;
· Atua na disfunção erétil provocada pela má circulação
** As promessas acima foram retiradas de catálogos de venda de produtos medicinais naturais encapsulados de diferentes marcas, nenhum destes apresentavam estudo ou reforço científico/médico ao comprador que destacassem essas propriedades específicas.
Essas árvores majestosas podem alcançar uma altura de até 30m, mas ainda assim são árvores muito utilizadas pela cultura dos bonsais, o motivo para isto é que elas possuem um grande potencial de adaptação e podem passar um longo período dentro do tamanho ideal para um bonsai desde que as técnicas sejam aplicadas corretamente. Destacando-se da maioria das Gimnospermas, os Ginkgo são árvores decíduas e perdem suas folhas sazonalmente.
Disponível em: https://i.ytimg.com/vi/pCtf3r2JpqQ/maxresdefault.jpg
Na imagem vemos as estruturas reprodutivas das G. biloba. Essa espécie, em termos de complexidade reprodutiva, é dioica, ou seja, uma árvore traz apenas estruturas reprodutivas femininas e outra apenas as estruturas masculinas; não há presença de órgãos femininos e masculinos no mesmo indivíduo. 
Os óvulos unitegumentados se apresentam em pares nos ápices de ramos mais curtos, no outono esse óvulo se desenvolve em uma semente com testa carnosa e liberam um odor ruim derivado do ácido butanoico, no entanto o caroço é apreciado pelas culinárias japonesa e chinesa. Os microesporângios, órgão reprodutor das plantas masculinas, produzem os microgametófitos (pólen) que se dispersará através da anemofilia.
Uma vez que o pólen alcança o óvulo, ocorre a fecundação por zooidogamia, os grãos de pólen entram pela micrópila (que forma um sistema haustorial) e chegam à câmara polínica. O gametófito masculino nutre-se do núcleo até chegar à câmara arquegonial e libera os anterozoides (flagelados), que nadam até o arquegônio para fecundar o gameta feminino.
*Por causa do odor liberado pelas sementes, em alguns lugares é comum que somente os indivíduos masculinos sejam cultivados.

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