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Subordens:Mesostigmata, Astigmata e Prostigmata FILO: ARTHROPODA; CLASSE: ARACHNIDA; Subclasse: Acari Ordem: Parasitiformes Subordem: Mesostigmata. → (meso - mediano; stigmata - espiráculo); CARACTERÍSTICAS DA SUBORDEM: Um par de estigmas respiratórios; Presença de escudo dorsal; Hipostômio desprovido de dentes recorrentes. Vida livre ou parasitária; Ciclo: ovo - larva - protoninfa - deutoninfa -adultos Família Dermanyssidae Gênero: Dermanyssus; Espécie: Dermanyssus gallinae; CARACTERÍSTICAS: Escudo dorsal redondo; Quelíceras que terminam em quelas; Todas as patas com garras e carúnculas; Passa a maior parte do tempo fora do hospedeiro, em frestas e gaiolas. LOCALIZAÇÃO: cloaca. HOSPEDEIROS: galinha,canários e outras aves; CICLO O Início da postura 12 a 24 horas depois da ingestão do sangue do hospedeiro; Ovos depositados em resíduos acumulados no galinheiro e em ninhos; 48 a 72 horas após a postura há a eclosão das larvas (não se alimentam); 1 dia a 2 dias passam para protoninfa. E após isso passa 1 a 2 dias e se torna deutoninfa (se alimentam) e finalmente a fase adulta no mesmo intervalo de tempo. SINAIS E SINTOMAS Perda de peso; anemia; perda no desenvolvimento do animal; dermatite (humanos). → Podem ser vetores de agentes patogênicos. CONTROLE E TRATAMENTO Remoção dos ninhos das aves; Limpeza dos galinheiros, gaiolas; Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações; Higiene e isolamento das aves parasitadas; Aquisição de aves livres de ácaros. O Produto Exzolt, cujo princípio ativo é Fluralaner. Família Macronyssidae GÊNERO:Ornithonyssus ESPÉCIES:Ornithonyssus bursa e Ornithonyssus sylviarum CARACTERÍSTICAS Escudo dorsal pontiagudo; Quelíceras finas e longas; Geralmente passa todo o ciclo sobre a ave; Localização preferida é na cloaca. Principais hospedeiros são as Galinhas e outras aves domésticas (perus, patos) e silvestres (pombos, pardais). CICLO As fêmeas fazem a postura sobre o hospedeiro ou nos ninhos; as larvas eclodem em cerca de três dias (não se alimentam); Em 17 horas passam a protoninfas (se alimentam); Mais 1 a 2 dias passam a deutoninfas e posteriormente 1 a 2 dias à adultos; Ciclo de 7 dias. CONTROLE E TRATAMENTO Controle será semelhante do Dermanyssus gallinae; Tratamento através da Ivermectina (Medicamento Allax) na região cervical das aves. Família Laelapidae GÊNERO Laelaps; ESPÉCIES: Laelaps nuttalli, Echinolaelaps echidninus; CARACTERÍSTICAS: Possui 1 par de patas em formato de “S”; Placa epiginial em forma de gota e escavada posteriormente; Presença de cerdas; Placa dorsal não dividida; Hospedeiro: Ratos. CICLO A fêmea dá nascimento às larvas que não se alimentam após 10 a 12 horas da fecundação; 3 a 8 dias passam a protoninfa; 3 a 8 dias passa a deutoninfa; 5 a 6 dias a adultos. IMPORTÂNCIA Tem importância em animais de laboratório. Serve de hospedeiro definitivo de um protozoário (Hepatozoon muris) que se aloja no fígado dos ratos. Os ácaros adquirem o protozoário ao parasitarem ratos infestados. O rato ao ingerir o ácaro adquire a infecção. O Echinolaelaps pode provocar dermatite no homem. CONTROLE E TRATAMENTO Limpeza das gaiolas: esterilizá-las com calor; uso de vapor. Uso de Ivermectina em camundongos. Família Rhinonyssidae Espécie: Sternostoma tracheacolum CARACTERÍSTICAS: Ácaros de corpo alongado, com até 1 mm de comprimento; Pequeno gnatossoma e pernas grossas com garras nas pernas II a IV; Endoparasitas hematófagos obrigatórios do sistema respiratório de aves; Invade a traqueia, os pulmões e os sacos aéreos e compromete a respiração das aves. TRANSMISSÃO: Contato direto da cavidade nasal de uma ave infectada com a cavidade nasal de aves saudáveis através da narina externa ou, indiretamente, pelo contato de aves saudáveis com água, ninhos, poleiros ou fômites contendo o ácaro. Hospedeiros:Aves cativas, periquitos australianos, canários, aves selvagens. CICLO Os ovos são depositados nos pulmões, as larvas eclodem logo após a oviposição e fazem as ecdises. Após a primeira refeição, a protoninfa fêmea migra para os parabrônquios posteriores, enquanto a protoninfa macho permanece nos pulmões, até completar seu desenvolvimento. Os ácaros adultos repletos de ovos tendem a ocupar os parabrônquios, a siringe e a traqueia SINAIS CLÍNICOS Alterações na vocalização; respiração com o bico aberto; dispneia, descarga nasal; perda de peso, som de estalido, tosse, espirro. No caso de infecção severa, pode ocorrer a morte do animal por asfixia. DIAGNÓSTICO Exames de necropsia e histopatológico; transiluminação traqueal e lavado transtraqueal. Família Raillietidae Gênero: Raillietia Espécies: R. flecthmanni - H: bufalos e bovinos; R.auris- H:Bovinos; R. caprae: H: caprinos e ovinos; CARACTERÍSTICAS: Parasita o conduto auditivo externo; Escudo dorsal sem forma; Presença de escudo anal; Pedicelo possui garras. Provoca escarificação da pele do hospedeiro; Levando a uma otite bacteriana subclínica (facilita a penetração das bactérias). Os zebuínos são mais sensíveis a esse ácaro do que o gado europeu, e a presença do ácaro no ouvido é comum nos animais (20- 40 ácaros por ouvido); CONTROLE Limpeza e aplicação de acaricida no conduto auditivo, pois a presença do ácaro pode levar a otite. CICLO As fêmeas, machos e larvas localizam-se no ouvido externo do animal, as proto e deutoninfas no meio ambiente. As fêmeas ovovivíparas, com larvas que não se alimentam. Parece haver dois estágios de vida principais: o adulto e o estágio larval com seis pernas. Não há estágio ninfal no ciclo evolutivo desse parasita. Família Macrochelidae Gênero: Macrocheles Espécie: Macrocheles muscaedomesticae CARACTERÍSTICAS Primeiro par de patas mais fino, mais longo e sem carúnculas e garras; Quelíceras queladas fortemente; Escudo dorsal não dividido, cobrindo quase todo o dorso; Escudos esternal e genitoventral separados Utilizam moscas e outros insetos para dispersão e efetuam a postura nos locais de criação dos insectos (encontrado comumente em fezes de ruminantes, equinos e aves de postura). Os adultos são predadores dos ovos e larvas de primeiro ínstar de moscas, enquanto as ninfas alimentam-se mais de nematoides (controle biológico). CICLO 6-10h após a postura: eclosão de larvas com 3 pares de patas, que não se alimentam. Passadas 6- 11h mudam para protoninfas, que em 13-24h mudam para deutoninfa, que levam quase 24h para mudar para adultos. As fêmeas podem ficar ovopositando por até 24 dias e cada uma coloca no total de 90 ovos. Subordem: sarcoptiformes ou astigmata FILO: ARTHROPODA; CLASSE: ARACHNIDA; Subclasse: Acari Ordem: Parasitiformes Família Sarcoptidae (Ácaros escavadores) Gênero Sarcoptes Gênero Notoedres Família Cnemidocoptidae (Sarna podal das aves) Gênero Cnemidocoptes CARACTERÍSTICAS GERAIS: Ausência de estigmas respiratórios;Ausência de olhos;Corpo pouco quitinizado;Coxas fundidas a face ventral do corpo. DISTRIBUIÇÃO: mundial TRANSMISSÃO: Contato direto entre os animais susceptíveis e fômites. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Variando de 2 a 6 semanas. Dependendo da espécie,susceptibilidade do hospedeiro, local de transferência e quantidade de ácaros transferidos. ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO: Ovos, larvas, duas gerações de ninfas e adultos. CICLO COMPLETO: Sarcoptidae: 8 a 20 dias. Família Sarcoptidae Escavam galerias na pele (intradérmicas), sem formar crostas;Corpo globoso;Patas curtas e grossas;Machos sem ventosas copuladoras adanais; Gêneros: Sarcoptes, Notoedres.Gênero Sarcoptes Espécies: Sarcoptes scabiei: var. equi, var. canis, var. suis. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Mede cerca de 02 a 0,4 mm Corpo estriado com áreas escamosas e espinhos curtos e grossos na face dorsal;Machos com ventosas nas patas I, II e IV. Fêmeas com ventosas nas patas I e II;Ânus terminal;Gnatossoma cônico, tão longo quanto largo;Corpo globoso;Pedicelo longo e simples. Gênero Notoedres Espécies: Notoedres cati e Notoedres muris CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Ânus dorsal;Corpo globoso;0,1 a 0,25 mm; Machos com ventosas nas patas I, II e IV; Fêmeas com ventosas nas patas I e II; Face dorsal com escamas rombas; CICLO: A fêmea fertilizada escava galerias na epiderme.→Os ovos dão origem às larvas hexápodes que passam para a superfície da pele.→Passam por uma ecdise, surgindo as ninfas,octópodes.→Após nova ecdise, surgem os machos e fêmeas imaturas. →O primeiro procura essas últimas para fertilização.→Passados alguns dias, a fêmea imatura já fertilizada, passa por nova ecdise, resultando na fêmea adulta. Família Cnemidocoptidae Gênero Cnemidocoptes ESPÉCIE Cnemidocoptes mutans CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Sarna podal dos galináceos. Gnatossoma mais largo do que longo. Fêmeas sem ventosas nas patas. Machos com cerdas longas e ventosas em todas as patas. Pedicelos não segmentados. Ânus terminal e apresentam duas cerdas ao lado do ânus. CICLO BIOLÓGICO: O ácaro invade a epiderme, penetrando no folículo plumoso ou atravessando diretamente a camada córnea epidérmica. Instala-se nas camadas superficiais da epiderme, danificando-a em direção à derme. Ao mesmo tempo os bordos da depressão por onde penetrou reagem produzindo uma abundante quantidade de substância córnea que vai recobrir totalmente a depressão, transformando-a em uma pequena bolsa fechada. No estágio seguinte as células epidérmicas entram em proliferação, englobando o ácaro. No interior da câmara o ácaro permanece separado do estrato por germinativo da pele por uma fina camada de queratina. Pouco a pouco a câmara vai se aprofundando na derme. Em certo momento a bolsa primitiva dará origem a uma bolsa secundária que acaba por se separar da bolsa mãe. A repetição do mecanismo conduz finalmente à produção de um tecido esponjoso. Apenas na fase inicial da invasão das camadas superficiais da epiderme pelo ácaro estabelece-se uma reação inflamatória; esta consiste em uma necrose focal da parte da derme ou epiderme imediatamente subjacente ao ponto de penetração do ácaro. Observa-se também a presença de um exsudato inflamatório. PROFILAXIA: Identificação e separação dos animais infestados; manter o animal bem nutrido; condições de higiene do recinto satisfatórias; esterilizar o material de uso nos animais (arreios, coleiras) com acaricida. TRATAMENTO: Ivermectina; Amitraz; Tiuran (monossulforetode tetraetiltiuran); Família Psoroptidae Ácaros não escavadores Gêneros: Psoroptes, Otodectes e Chorioptes PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Ácaros superficias que produzem formação de crostas; Corpo ovóide; Face dorsal sem espinhos; Rosto longo e cônico; Machos com ventosas copulatórias adenais; Patas longas e espessas. Nos machos, o 4° par de patas é menor que o 3°. Gênero Psoroptes: Psoroptes equi - equinos P. bovis - bovinos P. ovis - ovinos P. caprae - caprinos P. cuniculi – coelhos DISTRIBUIÇÃO: Cosmopolita HABITAT: Superfície cutânea MORFOLOGIA: Tamanho de 0,5 a 0,8 mm; Gnatossoma mais longo que largo; Patas grossas e longas, que terminam em longos pedicelos trissegmentados; Fêmeas com ventosas nas patas I, II e IV; Machos com ventosas nas patas I, II, e III; Machos apresentam duas ventosas opulatórias ao lado do ânus e o 4° par de patas reduzido; Apresentam ânus terminal. SINAIS E SINTOMAS: Em bovinos: Coceira intensa na cernelha, na base da cauda e no pescoço; Pequenos ferimentos na pele; Formação de pápulas, inflamação e exsudação de soro; Escamas amarelo-acinzentadas; Lesão gradativamente aumenta, formando uma área sem pelo e recoberta de crostas. Em equinos: Semelhante a dos bovinos, sendo as primeiras lesões observadas na cabeça. Em ovinos: Perda de qualidade do couro e da lã. Os animais costumam se coçar e morder. Morte. Em caprinos: Tem preferência pelas orelhas: Produz sarna auricular; surdez; perda de apetite e morte. Em coelhos: Inicia-se no pavilhão auricular; Pode infestar outras partes da cabeça, pescoço e até mesmo as patas. Formação e crostas avermelhadas no pavilhão auricular. Distúrbios nervosos. Animais costumam sacudir a cabeça e raspar as orelhas com as patas, produzindo ferimentos. Gênero Otodectes Sarna auricular de cães e gatos TAXONOMIA Espécie: Otodectes cynotis HOSPEDEIROS: Cães, gatos, raposas, furões e outros carnívoros silvestres DISTRIBUIÇÃO: Cosmopolita HABITAT: Superfície cutânea da orelha MORFOLOGIA Tamanho de 0,5 a 0,3 mm; Ventosas com pedicelos curtos e simples, sem segmentação; Gnatossoma em forma de cone Epímeros convergentes; Fêmeas com ventosas nas patas I e II; O 4° par de patas nas fêmeas é muito pequeno; Machos com ventosa em todas as patas; Machos com ventosas copulatórias e sem tubérculos abdominais. SINAIS E SINTOMAS Irritação no conduto auditivo; ambos os ouvidos são afetados. Crostas. O tímpano pode mostrar-se Hemorrágico. Cerume escuro. Distúrbios nervosos; Animais se movendo em círculos ou sacudindo a cabeça. Hematomas nas orelhas. Infecções secundárias. Gênero Chorioptes Sarna das partes baixas dos ruminantes TAXONOMIA Espécie e hospedeiro: Chorioptes bovis - ruminantes, equinos e coelhos C. texanus - ruminantes DISTRUIBUIÇÃO: Cosmopolita HABITAT: Superfície cutânea do assoalho pélvico MORFOLOGIA Tamanho de 0,3 a 0,6 mm; Pedicelos curtos e simples, sem segmentação; Gnatossoma arredondado, tão longo quanto largo; Fêmeas com ventosas nas patas I, II e IV; Machos com ventosas em todas as patas e com tubérculos abdominais. SINAIS E SINTOMAS Em ruminantes: Ataca os pés e as patas; Sobe até a face interna das coxas, a região escrotal dos machos e as mamas das fêmeas. Crostas. Prurido bastante intenso. Em equinos: Lesões estão confinadas às partes inferiores das patas, principalmente nos boletos. Em coelhos: Parasitose quase indistinguível da sarna auricular não penetrante; Bem menos séria. CICLO BIOLÓGICO Fêmea faz a postura dos ovos → eclodem as larvas → duas mudas de ninfas protoninfa e deutoninfa) → formação dos adultos (machos e fêmeas) → fêmeas (imatura, adulta ou ovígera) → cópula do macho e da fêmea → postura dos ovos novamente OBS: ácaros que picam a pele causando irritação e descamação; multiplicam-se sobre a descamação agravando as lesões PPP: 8 a 20 dias DIAGNÓSTICO: clínico + epidemiológico raspado do material cutâneo observação microscópica TRATAMENTO: Ivermectina, Amitraz, Avermectina, Sarolaner PROFILAXIA: Segregação dos animais infestados dos saudáveis Alimentação adequada Condições de higiene de recinto satisfatórias Esterilização do material de uso nos animais (arreios e coleiras) com acaricida Ordem Prostigmata → Apresentam estigmas que se abrem no gnatossoma ou na parte anterior do idiossoma → Mais de 50 famílias, mas 4 são contêm espécies de importância veterinária: Demodicidae, Cheyletiellidae, Trombiculidae e Myobiidae → Ordem grande e diversa de ácaros de amplos formatos e de vários habitats ecológicos Família Demodicidae Demodex bovis → bovinos, pele Demodex equi → equinos, pele Demodex canis → cães, pele Demodex cati → gatos, pele Demodex caprae → caprinos, pele TROPISMO: folículos pilosos e glândulas sebáceas de uma gama de hospedeiros, inclusive humanos CARACTERÍSTICASMORFOLÓGICAS: Corpo alongado com formato de charuto; Medem até 0,4 mm; Quatro pares de pernas atarracadas e terminam em garras pequenas e rombas nos adultos; Pernas ficam na parte anterior do corpo, e o opistossoma forma a parte posterior. +Estabelecimento da doença → imunidade +Atinge filhotes de 3 a 6 meses (normalmente) +Provoca sarna profunda → folículo piloso, glândulas sebáceas e sudoríparas +Formação de crostas, pontos vermelhos e queda acentuada de pelos +Não há evidências de prurido. CICLO BIOLÓGICO Ácaros adultos dentro dos locais de tropismo → eclosão de larvas dentro do folículo → fases protoninfa e deutoninfa → diferenciação de machos e fêmeas → ambos migram para a superfície do epitélio para cópula → após a cópula, fêmeas fecundadas e machos retornam ao folículo piloso PROFILAXIA: +Relacionada com saúde e sistema imune +Evitar contatos da mãe enferma com a ninhada TRATAMENTO: +Avermectinas e milbemicinas +Amitraz → banhos semanais sem enxaguar +Limpeza da pele → gel de peróxido de benzoílo (pode piorar o aspecto da lesão) +Contraindicado → uso de corticoides, podem deprimir o SI do animal Família Cheyletidae Hospedeiros: cães, gatos e coelhos Cheyletiella yasguri → cães Cheyletiella blakei → gatos Cheyletiella parasitovorax → coelhos Espécies são zoonoses CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: + Ácaros grande (385 micrômetros) +Espécies citadas são bem similares, diferenças → solenídeo e genu do primeiro par de pernas +Pernas terminam em pentes, sem ser garras ou ventosas CICLO BIOLÓGICO Ciclo se completa em 21 a 35 dias Adultos sobrevivem fora do hospedeiro por 2 a 14 dias. Ovos → colados aos pelos, 2 a 3 mm acima da pele. Ovos → prelarvas, logo após larvas se desenvolvem dentro do ovo → mudas por dois estágios ninfais → formação dos adultos TRATAMENTO: Fipronil a 10% → aplicação deve ser ministrada de forma tópica e cutânea diretamente no local da infestação Família Myobiidae Espécie: Myobia musculi Ácaros pequenos e hematófagos Hospedeiros: roedores e morcegos Causam dermatite branda em ratos e camundongos de laboratório CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: +Medem 300 de comprimento e 190 de largura (micrômetros) +Há protuberâncias laterais entre o segundo, terceiro e quarto pares de pernas +Cada tarso possui uma garra empodial +Ânus é dorsal e lateralmente a ele, há um par de cerdas longas PROFILAXIA: +Higiene dos animais +Manutenção alimentar adequada +Tratamento dos animais infestados e evitar contatos com outros animais e fômites OBS: tratamento semelhante aos ácaros citados Família Trombiculidae Espécie → Eutrombicula alfreddugesi +Apresenta coloração avermelhada +Presença de uma saliva tóxica → causa prurido, irritação, coceira +Apenas o estádio larvar é ectoparasito +Hematófago +Repleto de cerdas nas patas +Quelíceras pontiagudas CICLO BIOLÓGICO OBS: ácaros adultos são de vida livre, porém os estádios imaturos são os ectoparasitos Fêmeas fazem a postura no solo → larvas eclodem dos ovos em uma semana → fixam-se e alimentam-se no animal → logo após voltam para o solo → mudas para ninfas e posteriormente os adultos → cópula do macho e fêmea → reinicia o ciclo Prurido resultante pode persistir por vários dias → decorrente da reação de hipersenssibilidade à saliva do ácaro → causando dermatite intensa OBS: a dermatite se resolve em poucos dias após as larvas deixarem a pele do animal TRATAMENTO: Uso de acaricidas tópicos Organofosforados (fosmet, malation, diazinon).
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