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PAPER 3ºMODULO pedagogia

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa 
 
 
 
 
 
Acadêmicos: Elisiane Dos Santos Rodrigues Eger 
Mylena Monik Costa 
 Tutor:Vilisa Rudenco Gomes Graduação em Pedagogia:UNESP 
 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Bréscia (2003, p.81) “[...] o aprendizado de música, além de favorecer o 
desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho 
escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o individuo”. 
 
 
Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da 
história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as 
primeiras músicas seriam usadas em rituais como: nascimento, casamento, morte, recuperação 
de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser 
utilizada em louvor à líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na 
Suméria. 
A música está presente na vida de um ser humano desde antes do seu nascimento. Além 
de transmitir ideias e sentimentos, a música também pode ser considerada uma forma de 
linguagem que causa sensações e que pode desenvolver capacidades que serão de suma 
importância durante o crescimento e desenvolvimento de uma criança. 
O pedagogo e estudioso em ciência e cultura, Levi Silva (2006), em seu artigo “Música 
na Infância”, analisa alguns autores, os quais acreditam que, mesmo antes de nascer, em sua 
gestação, a criança já interage com os sons. Enquanto uns dizem que o ouvido desenvolve-se só 
a partir da segunda semana de gestação, quando aí sim a criança pode interagir com os sons. De 
acordo com Nicole Jeandot (2001), durante a gestação a criança possui contato com a música, 
pelo menos com um de seus elementos fundamentais, o ritmo, através das pulsações do coração 
de sua mãe. 
Ao longo da infância, as crianças começam a conseguir a diferenciar diversas músicas e 
diferentes sons. Aos poucos iniciam os movimentos, balançando seu corpo, membros e cabeça; 
Silva (2006) acredita que no primeiro ano, iniciando seu processo de fala, as crianças começam 
imitir os animais, pessoas, meios de transportes e outros sons comuns de se escutar no ambiente 
em que vivem, Silva (2006) enfatiza que, de acordo com o ambiente em que a criança vive e de 
acordo com os estímulos que lhe são dados, essas fases podem variar um pouco. Mas em geral, 
com algum estímulo da família, amigos ou escola, são fatores que costumam acontecer como 
descrito. 
Uma criança que cresce com a musicalização amplia seus processos de conhecimento, 
despertando seu gosto musical, favorece a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico. A 
música também pode interferir no estado de ânimo da criança. 
 
QUAL A IMPORTANCIA DA MUSICALIZAÇÃO 
NA INFANCIA? 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes ainda de começar a falar, podemos ver o bebê cantar, gorjear, experimentando os 
sons que podem ser produzidos com a boca. Observando uma criança pequena, podemos 
vê-la cantarolando um versinho, uma melodia, ou emitindo algum som repetitivo e 
monótono, balançando-se de uma perna, ou ainda para frente e para trás, como que 
reproduzindo o movimento de acalanto. Essa movimentação bilateral desempenha papel 
importante em todos os meios de expressão que se utilizam do ritmo, seja a música, a 
linguagem verbal, a dança etc (JEANDOT, 2001, p. 18). 
 
Goulart (2000) Na infância, todos os sentidos recebem informações da kinestesia (de kines = 
movimento, thesia = consciência) - por isso é que as crianças estão sempre se movimentando: 
estão explorando o mundo e construindo os “mapas” mentais que serão usados pelo resto da 
vida. 
O envolvimento das crianças com o universo sonoro começa ainda antes do nascimento, 
pois na fase intrauterina os bebês já convivem com um ambiente de sons provocados 
pelo corpo da mãe, como o sangue que flui nas veias, a respiração e a movimentação 
dos intestinos. A voz materna também constitui material sonoro especial e referência 
afetiva para eles.(BRITO,2003,p.35). 
Segundo Bréscia (2003 apud CHIARELLI; BARRETO, 2005), “Pitágoras demonstrou 
que a sequência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões 
de comportamento e acelerar o processo de cura” 
 
 
O filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche (apud DIAS, 2005, p. 1) afirma que “A vida 
sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exilio” 
Weigel (1998, p.13), afirma que : ”Consequentemente, as brincadeiras musicais contribuem para 
reforçar todas as áreas do desenvolvimento infantil, representando um inestimável beneficio 
para a formação e o equilíbrio da personalidade da criança e do adolescente”. 
Através da música e de seu processo de criação, a criança torna-se um individuo criador, 
gerador, formando um eterno vínculo com sua produção e autoria. “Fui eu quem fiz”. 
Este é um fator positivo para o desenvolvimento de sua autoestima e identificação de 
suas motivações. (BUENO, 2011, p.182) 
3 
 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, 
desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro, 
Weigel (1988) e Barreto (2000), afirmam que estas atividades podem contribuir no 
desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança da seguinte forma: 
Desenvolvimento cognitivo/linguístico: a fonte de conhecimento da criança são 
situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior 
a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse 
sentido, as experiências rítmico-musicais que permitem a participação ativa (vendo, ouvindo, 
tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela 
desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou ao dançar ela está trabalhando a 
coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo suas capacidades 
e estabelecendo relações com o ambiente em que vive. 
Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades 
para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se 
com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema 
nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga 
emocional, a reação motora e aliviando tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é 
resultado de um conjunto completo e complexo de atividades coordenadas. Por isso, atividades 
como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a 
criança, pois, elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores 
importantes também para o processo de aquisição da leitura e escrita. 
Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, 
percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. 
Nesse processo, a autoestima e a autorrealização desempenham um papel muito importante. 
Através do desenvolvimento da autoestima ela aprende a se aceitar como é, com suas 
capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da 
socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança 
vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, aoexpressar-se musicalmente em atividades 
que lhe deem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, ao desenvolver 
segurança e autorrealização. 
A música é importante se levarmos em consideração a ideia de que o aluno pode construir 
conhecimentos sobre qualquer área, num conjunto que lhe seja adequado, vivenciando situações, 
refletindo sobre elas, levantando hipóteses, formando conclusões e comunicando-se, dividindo 
com outro o seu pensar. 
Todo aluno tem seu próprio ritmo. Isso deve ser levado em consideração para que o ato de 
brincar musicalmente não se torne uma atividade estressante. 
Vivenciar experiências com prazer é muitas vezes mais importante que concluir tarefas 
com eficiência. 
Precisamos saber que a música é o brincar da criança, é uma forma infantil da capacidade 
humana de experimentar, criar situações, modelos e como vivenciar a realidade. 
A brincadeira a partir de 2 aos 4 anos, desenvolve-se com base nas organizações mentais 
ou seja a simbolização. Diferencia o eu do outro, fantasia de realidade. 
No inicio pode apresentar características de pensamentos mágicos pré- conceitual, ou 
seja, a criança dá vida aos objetivos, atribui sensações, emoções, canções e também conversa 
com eles. É também uma brincadeira solitária na qual vivem diferentes papéis. 
Pouco a pouco ensaia um simbolismo coletivo, exigindo dela esforços e descentralização 
para acrescentar o outro e poder continuar brincando. A partir dos 4 anos, a brincadeira vai 
adquirindo um aspecto mais social, surgindo as brincadeiras com regras onde o combinado deve 
ser respeitado. 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: PERSONARE, Nydia Monteiro. Brincando com a música. 
 
 
 
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Neste campo, faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na 
Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na 
Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os 
dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados. 
 
Podemos concluir que a música possui um papel fundamental no desenvolvimento infantil, 
buscando entender os aspectos favoráveis que o ensino de música pode proporcionar às crianças, 
mostrando os benefícios e contribuições. 
Não é possível colocar no papel tudo o que a música pode estimular numa criança, numa 
pessoa e o que ela pode criar e desenvolver no interior das mesmas. A música movimenta todo o 
ser, provoca todo tipo de reações e respostas distintas, sendo estas mais ou menos significativas, 
dependendo da experiência e conhecimento musical de cada individuo 
A musicalização serve como uma importante ferramenta para os educadores, pois para 
trabalhar com música não há necessidade de ser um musicista, basta querer fazer, assim com a 
pratica pedagógica que contemple a música como fator importante vindo a colaborar com o 
desenvolvimento. A música pode estimular a criança em todas as disciplinas, melhorando seu 
desempenho escolar como um todo, e também pode ser uma ferramenta para estreitar os laços entre 
família, aluno e sociedade. 
 
Quando crianças ou jovens brincam cantando, musicalizando, demostram prazer e alegria em 
aprender. Elas tem oportunidades de lidas com suas energias em busca da satisfação de seus 
desejos. 
 
5 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: 
Acadêmica, 2000. 
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. 
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São 
Paulo: Átomo, 2003. 
BRITO, TECA ALENCAR DE. Música na Educação Infantil- Propostas Para a Formação Integral 
da Criança. São Paulo, Peiropolis, 2003. 
BUENO, ROBERTO. Pedagogia da Música-Volume 1. Jundiaí, Keyboard, 2011. 
CHIARELLI, Lígia Karina Meneghetti; BARRETO, Sidirley de Jesus. A importância da 
musicalização na educação infantil e no ensino fundamental: A música como meio de desenvolver a 
integração do ser. Recreart, Santiago de Compostela, jun. 2005. Disponível em: 
<http://www.iacat.com/revista/recrearte/recrearte03/musicoterapia.htm>. 
COSTA, Lucia Regina Baptista. A importância da Música na Educação Infantil. 2016. Trabalho de 
Conclusão de Curso- Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque, São Roque 
(SP), 2016. 
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche e a Música. São Paulo: Discurso Editorial, 2005. Disponível em: < 
www.conciência.org/Nietzsche-Música >. 
FARIA, Márcia Nunes. A música, fator importante na aprendizagem. Assis Chateaubriand – Pr, 
2001. 40f. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) – Centro TécnicoEducacional Superior 
do Oeste Paranaense – CTESOP/CAEDRHS. 
FONTE: PERSONARE, Nydia Monteiro. Brincando com a música. Disponível em: 
https://www.personare.com.br/brincando-com-a-musica-m930 
GODOI. Luis Rodrigo. A Importância da Música na Educação Infantil. Trabalho de Conclusão de 
Curso - Universidade Estadual de Londrina, Londrina (PR), 2011. Disponível em: 
http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/LUIS%20RODRIGO%20GODOI.pdf. 
GOULART, Diana. Dalcroze, Orff, Suzuki e Kodály: Semelhanças, diferenças, especificidades. Rio 
de Janeiro, RJ: Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, 2000. 
JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Ed. Scipione, 2001. 2ª Edição. 
LINDOMAR, Professor. História da Música. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/musica/historia-da-musica/>. 
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O Ensino de música na escola fundamental. 4.ed. Campinas: 
Papirus, 2008. Coleção Papirus Educação. 
6 
 
 
 
SILVA, Levi Leonido Fernandes da. Música na Infância. Filomúsica: Revista de música culta, 
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WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com sons, ritmos, música e 
movimentos na Pré-escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988. 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016.

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