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IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - IÊDA NUNES

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2
 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SÃO JUDAS TADEU
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA – IETEC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
IÊDA NUNES
IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JUAZEIRO – BA 
2018
INSTITUTO SU
PERI
OR DE ED
IÊDA NUNES
IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Artigo apresentado ao Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu, como requisito parcial para conclusão do curso de graduação em Pedagogia, orientado pelo professor Gean Carlos Romão.
JUAZEIRO – BA
2018
Dedico este trabalho, primeiramente à Deus, pela força que me deu, fé e perseverança que Ele tem me dado. Aos Meus pais XXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXX. Aos meus filhos XXXXXXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXXXXXXXXXX. As minhas amigas de trabalho por estarem sempre ao meu lado, aos meus colegas de faculdade e todos os outros anjos que me apoiaram. 
AGRADECIMENTOS
Agradeço essencialmente a Deus pela graça divina da vida e me proporcionado chegar até aqui. À minha família por toda a atenção e paciência, contribuindo inteiramente para que pudesse ter uma trajetória mais fácil e prazeroso durante esses anos. 
A todos os professores que sempre estiveram prontos a ajudar e contribuir para um melhor aprendizado. Em particular, ao meu orientador Gean Carlos Romão que sempre pacientemente, e atenciosamente, esteve pronto a me orientar. 
E também a todos aos meus colegas de turma, deixo o meu sincero obrigada.
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntas as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes". 
(Rubem Alves)
RESUMO
Este trabalho discute a importância da música no processo de ensino-aprendizagem, considerando o papel da música na educação, sua aplicação e seus benefícios no desenvolvimento do indivíduo como interação e auto estima, tendo a música como ferramenta pedagógica na educação infantil e teve como seu problema entender os aspectos favoráveis que o ensino de música pode proporcionar às crianças da Educação Infantil, perceber as formas de interação da música com os demais eixos de trabalho, ou seja, como a música pode auxiliar em diversas atividades pedagógicas na educação infantil.
Sendo a música uma linguagem tão rica em todos os aspectos, que desperta libertação na vida do ser humano, na liberdade de expressão, comunicação e socialização. Na Educação Infantil a música tem o forte papel de favorecer descobertas e possibilitar vivências na aprendizagem, proporcionando facilidade no desenvolvimento e no processo de educação. Ela nos mostra que não é somente uma associação de sons e palavras, mas sim, um rico instrumento que pode fazer a diferença nas instituições de ensino, pois, ela desperta o indivíduo para um mundo prazeroso e satisfatório para a mente e para o corpo, que facilita a aprendizagem e também a socialização do mesmo, analisando a importância que o ensino de música pode proporcionar no desenvolvimento das crianças na educação infantil.
Enfim, a música no cotidiano escolar pode não somente ajudar as crianças no aprendizado, mas também nos casos de crianças que tenham problemas de relacionamentos ou inibição, e é por isso, que brincar é a melhor forma da criança aprender, porque quando brinca se diverte, e concentra maior atenção por aquilo que faz.
Palavras chave: Música. Importância. Educação Infantil.
SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................08
2. História da Música ...............................................................................10
3. Educação Musical no Brasil: Aspectos Históricos...........................11
4. A Música e o Movimeto........................................................................13
5. Crianças, Som e Música.......................................................................14
5.1. Influência Musical na Crianaça..........................................................17
6. A importância da confecção de Instrumentos Musicais...................18
6.1. A produção musical...............................................................................20
7. A importância da Música na Educação Infantil .................................21
8. A Inclusão da Música na Educação Infantil........................................22
9. Benefício da Musicalização na Educação infantil ..............................24
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
9.1. Memoria .....................................................................................................26
9.2. Desenvolvimento da Linguagem ......................................................26
9.3. Brinquedos e Brinacadeiras.......................................................27
10. Considerações Finais..........................................................................29
11. Referência Bibliográfica......................................................................30
1. INTRODUÇÃO
Por meio deste trabalho de conclusão de curso temos como desígnio expor a importância da música na educação infantil para o desenvolvimento de inteligência e a integração do ser. Explicar como a música pode contribuir com a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e sócio afetivo da criança. 
Cujo o papel da música na educação, não somente como experiência estética, mas também como facilitadora da metodologia de aprendizagem como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo. A musicalização abrange aspectos formidáveis com objetivos educacionais, e é um instrumento que auxilia o educador a cumprir bem o seu papel, visto que educar exige comprometimento, emoção, alegria, além de ocasionar experiências que enriquecem a relação entre os indivíduos. 
Neste contexto, a utilização desta ferramenta visa enraizar o conceito da importância da música na educação infantil, como processo de transformações muito importantes que findem o conhecimento que está sendo desenvolvido e estimulado, para termos consciência de que vamos lidar com pessoas diferentes que por mérito merecem todo o nosso respeito e dedicação, em busca do melhor que a educação puder proporcionar. As alegações aqui apresentadas farão acrescentar conhecimentos importantes que se misturam e se complementam, no entendimento de que a educação sem alegria é sem vida e sem graça. 
São muitas as possibilidades que buscam as contribuições da música no desenvolvimento da criança, uma vez que ela se faz presente em suas vidas antes mesmo de sua alfabetização, havendo uma relação com a música, às vezes, já iniciada no ventre materno que segue no decorrer da sua infância. Um bom exemplo são nas brincadeiras infantis, as crianças usam a música como forma de expressão e também para estabelecer limites, relações sociais, diversão, alegria e aprendizagem. Esses exemplos dão um preciso panorama da importância da música na educação infantil, seja ela na escola ou na família. 
Entender mais sobre a importância da música e seus benefícios na educação infantil é o objeto central deste estudo, pois o desejo de realizar uma verificação com este foco surge das diversas experiências nos quais presencia-se situações em que o uso da música se dava apenas para reproduzir práticas, que muitas vezes já conheciam, mas sem entender o seu significado. 
Na hora do lanche ou almoço, por exemplo, as crianças e professores faziam uso de canções repetitivas apenas para dizer que estavam cantando, tornando esse momento mecânico e eliminando qualquer possibilidade de usar a música em uma proposta de socialização, desenvolvimento e aprendizagem. É importanteentender que o ensino de música não está somente unido ao aprendizado de instrumentos ou de repetição de canções e cantigas decoradas e descontextualizadas, práticas muito frequentes no ambiente educacional.
Segundo, Loureiro (2008) o aprendizado de música deve ser um ato de desprendimento prazeroso, que comungue com as experiências da criança sem ser uma imposição ou que busque a qualquer custo que a criança domine um instrumento, o qual pode minar sua sensibilidade e criatividade. 
Diante do exposto, entende-se que o amplo desafio é que a música na educação infantil venha a contribuir com o desenvolvimento da criança, ansiando que essa não seja apenas uma prática descontextualizada, mas um complemento, um meio para o melhor entrosamento e trabalho das muitas atividades concretizadas na educação infantil, que além de desenvolver a sensibilidade musical pode ainda auxiliar no desenvolvimento de outras potencialidades da criança. 
Educar é uma tarefa que tem que ter prazer e vivenciar todas as etapas com satisfação.
2. HISTÓRIA DA MÚSICA 
A música existe e sempre existiu como produção cultural, sempre permanecendo presente na vida dos seres humanos desde as mais antigas civilizações, as manifestações musicais estabelecem uma linguagem com característicos marcantes de cada sociedade sendo parte integrante do cotidiano destas pessoas, segundo estudos científicos, acredita-se que a música tenha aparecido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, ampliando-se pelo mundo com a dispersão da raça humana pelo planeta. 
A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica de cada local, contando ainda com as características que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. Educar musicalmente é propiciar a criança uma compreensão maior de linguagem musical, através de experimentos e convivência orientada.
Para Kobylinski (2010), a música é a principal forma de arte, porque desde as tribos indígenas, até a atualidade, a música representa a sua sociedade como forma de arte de maneira presente e eficaz.
O feito de cantar ou escutar uma canção pode desencadear efeitos emocionais numa pessoa como, tristeza, alegria, nostalgia, raiva, etc., muitos são os sentimentos que veem aos que ouvem a música. Envolvendo os sentimentos, a música faz com que as pessoas estabeleçam com seus grupos o fator da emoção. A emoção que cada música nos faz sentir, portanto cada grupo tem o seu estilo próprio, sendo reconhecidos entre si.
A música por tanto é uma linguagem local e global, podendo-se dizer que a “Música” é a arte de combinar o silêncio e os sons. Se pararmos para observar e analisar os sons que estão a nossa volta, findaremos a perceber que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todo que engloba a mídia, pois ela é uma linguagem de entendimento universal, é utilizada forma “sensível” para uma causa de terceiro, podendo variar a intenção de acordo com seu objetivo, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, educar, etc. 
3. Educação Musical no Brasil: Aspectos Históricos
No início do século XVI, período colonial do Brasil, as primeiras informações musicais eruditas foram pelos portugueses, por intermédio dos jesuítas, eles se alojaram aqui e tinham como desígnio a difusão da doutrina católica e a catequização dos índios. Esses missionários, dispostos a conquistar novos servos para Deus, nestas missões jesuítas ensinaram dentre outras coisas, a arte aos índios, encontrando na arte um meio de sensibilizar os indígenas. A música que os jesuítas trouxeram era simples e singela, as linhas puras do cantochão, cujos acentos comoveram os indígenas, que, desde a primeira missa, deixaram-se enlear por tais melodias. 
A música, porém, não podia se limitar às igrejas e, em 1813, se iniciou a edificação do Teatro São João, uma vez que o velho Teatro de Manuel Luiz não era mais “digno” da corte portuguesa. O papel do negro e do mulato, nesse período da história, foi muito significativo pela musicalidade nata dos africanos. Vindos da África, serviram como escravos no Brasil e trouxeram consigo sua cultura, a qual era rica em música, dança e ritmos. Vários instrumentos de percussão e dança que se conhece hoje se originaram dessa cultura, como o maracatu, o cateretê, entre outros (COELHO, 2006). 
No século XVIII surgem as “casas de opera”, que eram locais para se realizarem atividades musicais, pela necessidade da sociedade em apreciar momentos musicais (BUDASZ, 2006). 
 A música na corte portuguesa teve repercussões notáveis e recebeu influência europeia. Possuía forte característica erudita e, desta forma, a Música Popular Brasileira (MPB) surgiu como expressão essencialmente brasileira no século XX (CAVALCANTI, 2004). 
No Brasil destaca-se o alagoano Hermeto Pascoal, que criou sons produzidos por garrafas, ferramentas, conversas e grunhidos de porcos. 
Também o homem primitivo além de criar instrumentos musicais de ossos de animais ou de caules de vegetais para emitir som, tinha uma percepção auditiva aguçada em relação aos sons que o rodeava, pois esta percepção era imprescindível para sua sobrevivência. Isso porque, durante a caça, ele precisava dessa percepção auditiva para identificar os sons dos animais quando estavam se aproximando, se eram grandes ou não, a que distância estavam. Os sons do vento, da chuva, do dia e da noite, os sons que criava com a própria voz para chamar os animais selvagens que desejava caçar, dentre outras situações em que o homem se apropriava dos sons da natureza como meio de comunicação e sobrevivência (COELHO, 2006). 
Em 1942 foi criado o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico para formação de professores em nível de segundo grau, responsáveis pelo ensino de Música nas escolas. Em 1960 surgiram os primeiros cursos de formação musical em nível superior. 
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1961, o ensino de música transformou o Canto Orfeônico em Educação Musical. Na LDB de 1961 a Educação Musical passou a ter um abordagem diferente: a música deveria ser sentida, tocada, dançada, além de cantada. Sugeria-se a utilização de jogos, instrumentos de percussão, rodas e brincadeiras, com a finalidade de requerer o desenvolvimento auditivo e rítmico, além da expressão corporal e a socialização das crianças, que deveriam ser estimuladas a experimentar, improvisar e criar. 
Já em 1971, com a LDB, a Música foi incorporada a Educação Artística, extinguindo-se a disciplina Educação Musical. Esta lei aproximou as áreas de Artes Visuais, Cênicas e Música configurando um ambiente pedagógico para o ensino de Arte. Essa medida resultou no quase desaparecimento das atividades musicais na escola, devido à formação precária do educador que não dispunha de um amplo conhecimento dessa linguagem. 
Ao iniciar os anos 80 constitui-se o movimento Arte-Educação com desígnio de conscientizar e organizar os profissionais de Arte, tanto da educação formal como da informal. Isso permitiu que se expandissem as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor, que reconhecia o seu isolamento dentro da escola e a escassez de conhecimentos e até competência na área, com o intuito de rever e propor novos andamentos a ação educativa. 
No período Pombalino, com a expulsão dos jesuítas, o Marquês de Pombal ao tentar estruturar o reino com o absolutismo, propõe outra forma de organização de ensino, afetando principalmente o ensino de Música. Com isso, inicia-se o gradativo processo de desligamento da prática musical na escola regular, passando isto a acontecer nos conservatórios e academias, visando mais o aprendizado técnico da música. Assim, desde a saída dos jesuítas no séc. XIII atéo início do século XX pouco foi feito em relação ao ensino de Música em nossas escolas. O histórico do ensino de Arte no Brasil incluso nos Parâmetros Curriculares Nacionais confirma essa lentidão. 
Na primeira metade do século XX, as disciplinas Desenho, trabalhos Manuais, Música e Canto Orfeônico faziam parte dos programas das escolas primárias e secundárias, concentrando o conhecimento na transmissão de padrões e modelos das culturas predominantes. 
Com a alteração da LDB, a música passa a ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo. Ou seja, o planejamento pedagógico deve contemplar as demais áreas artísticas. 
O que deve ficar claro, que aprender conteúdos de música é lei, portanto, um direito do aluno.
4. A MÚSICA E O MOVIMENTO
O movimento do ser humano é uma maneira de responder aos estímulos do meio ambiente em que vive. O corpo expressa emoções, sensações, pensamentos e sentimentos variados. A linguagem corporal o instrumento que afirma o conceito que o ser humano expressando a si mesmo, a criança quando está no desenvolvimento de sua expressão aprende sozinha e manifesta seu próprio estilo.
Com atividades que envolvam a linguagem corporal podem ser aglomeradas em dois grupos: as atividades que preservam a expressão livre e criativa, como a dramatização e a dança, e as atividades que apresentam uma forma mais norteada e dirigida como os exercícios quem envolvem ginástica, as rodas cantadas e os jogos. A influência que a música traz sobre nós, coloca-nos em evidência a seu domínio sobre o corpo, pondo o corpo em movimento, por seu enraizamento psicológico.
Segundo Rodrigues (2009), as relações entre o movimento corporal e a construção musical, investiga as relações plausíveis a serem estabelecidas entre a música e a dança. Seguindo ainda a linha de estudo de Rodrigues (2009), ele propõe que “para a música, cada gesto explorado e ampliado proporciona uma maior interpretação, musicalidade, dinamismo, melhora da técnica e execução da obra musical” (idem, p. 48) e afirma que: “Como a música e a dança são artes afins, completando-se em gesto e sentido, é necessário um novo olhar sobre ambas, desprovido de preconceito, carregado de uma sensível leitura por parte do educador e do sujeito/artista” (idem, p. 49). 
Já Gagnard (1977) sugere que a personalidade da criança é uma criação contínua e que os educadores têm o dever de ajudar nessa construção, utilizando pedagogias que permitam o desenvolvimento de todas as possibilidades que a criança possui. Assim, procurando compreender como a movimentação corporal provocado pela dança pode contribuir para a aprendizagem em música, propondo atividades que visam um duplo objetivo: o desenvolvimento potencial das capacidades criativas da criança e o reforço a estruturar interiormente este ser que está em desenvolvendo.
Esse fato, além de auxiliar o refinamento da audição da criança, também faz com que ela sinta a música através de seu corpo transcendendo vibrações para os músculos, contribuindo na sua evolução geral, pois esse tipo de aprendizado mexe na constituição interna e fornece as bases da inteligência especulativa, partindo da música 
5. CRIANÇA, SOM E MÚSICA
Todos os sentidos humanos são muito importantes para conhecer e explorar o mundo, mas o que muitas pessoas não sabem é sobre o fato de que a audição é um dos mais importantes para a exploração mais precisa e rica de vivências e descobertas.
No ouvir se pode no tempo e espaço diferenciar sons, localizar-se no ambiente entre tantas outras situações, desde nossa existência.
Contrariamente ao que muitos pensam, a audição permite explorar e conhecer o mundo circundante de modo mais profundo e rico do que os outros sentidos.
O processo de iniciação musical tem como base fundamental o som e o silêncio, onde a presença do silêncio como elemento complementar ao som é essencial à organização musical.
Observar e sentir gestos e movimentos com vibrações sonoras são atos de primeiro contato com o mundo, no ouvir sons ambientes como o vento soprando, o canto dos pássaros e todo o processo de ouvir o mundo que vai se ampliando e se diversificando, como toques de telefone e o apito da panela de pressão.
O silêncio por si só também faz parte desta construção, significa ausência de som, em algumas situações pode haver sons, movimentos ou vibrações tão fracas, que nossos ouvidos não são aptos a perceber, mas já fazem parte dessa situação chamada ausência de som.
Perceber gestos e movimentos sob a forma de vibrações sonoras é parte de nossa integração com o mundo em que vivemos: ouvimos o barulho do mar, o vento soprando, as folhas balançando do coqueiro.
Entendemos por silêncio a ausência de som, mas, na verdade, a ele correspondem os sons que já não podemos ouvir, ou seja, as vibrações que o nosso ouvido não percebe como uma onda, seja porque têm um movimento muito lento, seja porque são muito rápidas. (BRITO, 2003, p.17).
O próprio som é criado de gesto e movimento vibratório, assim, automaticamente, o gesto e o movimento corporal estão vinculados ao trabalho musical, no ato de balanceio, o anseio de pular com relação aos diferentes sons, e essa influência mútua de música e movimento que desperta essas emoções são vistas na maioria das vezes nas expressões das crianças que são alegres e transmitem isso sem preocupação ou timidez.
A realização musical alude tanto em gesto como em movimento os diferentes sons que percebe. Os movimentos de flexão, balanceio, torção, estiramento etc., estabelecem relações diretas com os diferentes gestos sonoros.
Conveniente observar a natureza, tudo que está em volta, a variedade de sons que existem no mundo as suas características classificadas como: altura, duração, intensidade, timbre e a densidade, as variações que o som proporciona: sons graves, agudos, curto ou longo, forte e fraco, sons peculiares que cada objeto ou determinada voz que uma pessoa tem, tornando-se algo único e diferenciado, agrupamentos de sons do menor para o maior, tudo proporcionado por frequências, vibrações de variados tempos e força.
Existe exemplos de sons naturais, ambientes, como o som dos animais, de um grilo ou de uma cigarra na comparação com o rugido de um leão, a tonalidade da voz de um homem e de uma mulher. Vários sons às vezes passam despercebidos, como o som do vento, e outros que com o som tão grave, assusta-nos, como o do trovão, são variações e diferenças que dividimos por sequência, atribuindo sentido para cada uma, formando a base musical.
O silêncio é um elemento complementar ao som, muito importante para a organização musical das crianças, onde as mesmas também precisam de silêncio para povoá-lo com seus próprios sons. Além dos sons da natureza, existe um enorme repertório de sons aprendidos através da televisão, que estão incorporados nas ações e nos brinquedos infantis.
Desde pequenas as crianças começam a assimilar e a decodificar até sons que demonstrem expressões de raiva, alívio, dor, ao ouvirem “ai”, “há” e “hum”.
Elas são muito atentas e estão no processo de desenvolvimento e aprendizagem, buscando o novo, captando tudo ao redor, construindo conhecimentos, juntando descobertas por associações, desde o primeiro contato com o mundo, quando nascem, começam a ouvir a voz da mãe, as canções de ninar, acalantos, sons de brinquedos iniciais, como chocalhos, pianos, mordedores, que vão acompanhando o desenvolvimento da criança.
Conforme o seu crescimento, já podem brincar com alguns tipos de instrumentos musicais, descobrindo os sons, o movimento e outros brinquedos modernos, como carrinhos/motos com sirene/buzinas e uma variedade de joguinhos. No brincar associam o barulho do carrinho e imitam o som com o barulho da boca, diferenciando para cada brinquedo e brincadeira.
Quando chega o momento importantíssimo da iniciação da fala, descobre que não se usa apenas o choro e o grito para pedir as coisas e que existem as variações de expressões, como a compreensão do tom da voz para se expressar quando está brincando, se está séria, mentindo, chorando, destacando seus novos sons e significados.No momento em que a criança começa a conversar e se expressar melhor ela inicia o domínio em alterar a voz, falando baixo no ouvido de alguém quando não quer que outra pessoa ouça, e fala bem alto, quando quer chamar a atenção, querendo que todos que estão ao redor ouçam. Inicia, então, o momento de maior interação com outras crianças e até com os adultos, com os conhecimentos adquiridos e os significados que concluíram para cada ato, usando o que aprendeu na sua cultura, pois cada família e determinada pessoa forma a sua cultura, as variações de viver e se expressar.
As crianças aprendem a utilizar os recursos expressivos de sua cultura. Falam alto quando querem chamar atenção, falam baixo para contar um segredo e usam adequadamente o tom de voz para mostrar seriedade ou brincadeira. Elas logo aprendem o significado de “psssiu”..e “hum”!!! Também reconhecem quando o “ai”, é uma reclamação ou uma expressão de alívio, as crianças são muito receptivas a esses sons, decifrando e criando significados. 
Então, pode-se dizer que a música traz várias sensações boas como tranquilidade, imaginação, paz, mas também sensações ruins como tristeza, saudade, solidão, raiva, lembrança de algo acontecido, uma combinação de sensações, sentimentos e pensamentos.
A música é a linguagem que se demonstra em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. 
A variação entre o som e o silêncio e outros elementos da música é o que define os vários tipos e gêneros de estilos musicais, que geram essas variações de expressões humanas.
5.1. INFLUÊNCIA MUSICAL NA CRIANÇA
A influência musical na criança é algo que tem que ser repensado e planejado, por ter hoje em dia diversos tipos e estilos musicais que influenciando as crianças que ao ouvir se expressam globalmente da maneira que observam no dia a dia como os outros agem e se movimentam.
Existe um repertório com boas obras musicais, que apresentam a música erudita, a música regional, música popular e é claro, o cancioneiro infantil, que já faz parte do mundo da criança, e trabalhar a partir deles, músicas que despertem o interesse e apreciação musical no ouvir e interagir da criança.
A produção musical de outros povos e países deve ser apresentada para as crianças também, para ter conhecimento de outras línguas e variedades de expressões e estilos.
Existem diversos estilos e gêneros musicais, como o pop, samba, sertanejo, pagode, rap, gospel, Axé e outros, lembrando que é tão vasta essa área que até mesmo dentro do gênero sertanejo existem classificações como caipora e ou raiz, Sertanejo romântico, e universitário.
No processo de descobertas e de conhecimento de gêneros musicais, a criança aprecia o que lhe é apresentado primeiramente pelo ambiente em que vive e, no convívio com pessoas próximas, admirando na maioria das vezes vários estilos musicais. Mas, ao surgir o contato com o mundo, proporciona uma grande variedade de estilos musicais, começa a fazer parte de sua personalidade, adotando determinado estilo em tudo.
A importância da dessemelhança cultural e ter o respeito com o outro, aprendendo a contemplar o repertório vasto de estilos e gêneros musicais, explorando o que tem de bom em cada estilo, o indivíduo torna-se livre e não preso a uma teoria sem respeitar o próximo, tendo uma melhor convivência, interagindo no meio social e, é claro, realizando-se como pessoa no seu próprio ser, a música faz presente de todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, politicas.
Os sons têm seus significados e combinado um som com o outro, cria diversidades em tipos de música e estilos. Cada povo inventa sua identidade, seu estilo e opções de gêneros musicais, desenvolvendo sua própria cultura no meio social.
No contato com a música, a criança precisa aprender que um som pode se combinar com outro som, mas, principalmente, que é possível imprimir significado aos sons. É isso que fará dela um ser humano capaz de compreender os sons de sua cultura e de fazer entender pelo uso deliberado dessas aprendizagens nas trocas sociais. 
A criança ao aprender o que é cultura e compreendendo que os sons de sua cultura podem ser iguais, parecidos ou totalmente diferentes ao das outras pessoas, irá respeitar o olhar do outro mas, principalmente, a diferença, que cada um tem sua opinião e escolha e fazem parte das trocas sociais da vida.
6. A IMPORTÂNCIA DA CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS 
O primeiro contato com um instrumento causa na criança muita curiosidade e saber que, além de sua voz, existem diversos instrumentos para tocar e criar músicas desperta o interesse em manipulá-los e tocá-los mas, para isso, é necessário criar uma certa habilidade que desafia a criança e gera auto realização.
Sendo a execução instrumental é uma experiência que substitui a voz e na medida que requer uma certa habilidade, proporciona o sentimento de auto realização. 
A atividade de construção de instrumentos é de grande importância e por isso poderá justificar a organização de um momento específico na rotina, comumente denominado de oficina.
Na construção de instrumentos a criança tem a oportunidade de novas vivências no trabalhar em grupo, criando, pesquisando de várias formas e imaginando o que pode ser feito, com tudo tendo o esclarecimento de como é produzido o som e seus elementos.
O profissional deve estar junto as crianças nessa experiência tão rica de construção de instrumentos, auxiliando no que for necessário, que é muito preciso e importante, principalmente em alguns instrumentos mais elaborados que necessitam às vezes de objetos que tenham que ter um cuidado especial para manipular. Mas, no geral, é preciso ter um bom planejamento para a realização de uma oficina de confecção de instrumentos, como na questão do público alvo, que é a faixa etária de idade das crianças, quais materiais podem ser utilizados com segurança, ou que em alguns casos terão que ser adaptados de acordo com a situação.
Existe um grande acesso a objetos de baixo custo e que não apresentem perigo para serem usados como recursos com as crianças. A confecção de instrumentos pela professora e crianças é uma atividade muito enriquecedora. Existem inúmeros materiais de baixo custo e fácil acesso que possibilitam o fabrico de instrumentos simples.
Uma grande fonte de recursos para se construir instrumentos com as crianças é a reutilização, existindo uma grande variedade de materiais recicláveis que possam ser apresentados e postos à disposição das crianças para a realização da atividade. “A criação de instrumentos musicais e/ou objetos sonoros com sucata é uma atividade que desperta a curiosidade e o interesse das crianças”. (BUENO,2012, p.117).
Aproveitar os recursos naturais de cada região é algo que se deve ter destaque. Cada região de nosso país ou até outros lugares do mundo, tem seus materiais e recursos que são encontrados com mais facilidade, tanto uma casca de coco, nas áreas como as praias do nordeste brasileiro, ou nas grandes cidades que em locais de grandes comércios são descartados grandes volumes de papelão, entre outros exemplos, irá ter uma facilitação e colaboração de ambas as partes.
Acima de tudo é preciso que em cada região do país este trabalho aproveite os recursos naturais, os materiais encontrados com mais facilidade e a experiência dos artesãos locais, que poderão colaborar positivamente para o desenvolvimento do trabalho com as crianças.” 
Outro ato importante no trabalho da confecção de instrumentos é o professor ter a postura de buscar novidades para a realização da atividade, como apresentar para as crianças o trabalho de um artesão levando-o em sala de aula e apresentando a experiência de seu trabalho, colaborando para um melhor desenvolvimento, e propondo conhecimento de mundo, experiência e vivência do meio cultural e da região dentro da escola.
6.1. A PRODUÇÃO MUSICAL
O repertório de músicas infantis é realizado paraas crianças e algumas vezes pelas crianças, pois é importante ter a abertura para as crianças criarem e modificarem as próprias músicas. A música é tão fortemente marcada no desenvolvimento humano que desde o nascimento até o fim da vida sempre está presente e, ao contrário do que muitos pensam, a música de repertório infantil acompanha pela vida toda, nos momentos de lembranças da infância, ou até mesmo por preferência musical pela convivência com crianças, geralmente os filhos.
“A Música tradicional da infância, feita pela e para a criança, a embala desde o nascimento e percorre todos os seus passos até que chegue a idade adulta.” (SILVA apud, JORDÃO, 2012, p.146)
A criança no ato de livremente poder exibir suas ideias e criar uma música no ato do fazer musical, está improvisando, compondo e interpretando, na idade de quatro a seis anos em geral, começam a ter mais acesso e facilidade para compor pequenas canções, reorganizando ideias para a criação da letra e ritmo para a melodia.
Ao dar oportunidade para a criança realizar estes tipos de atividades, a criança se sentirá realizada, participativa, criativa e com facilidade para se expressar e comunicar, com estímulos para aprendizagens em diversas áreas.
O fazer musical é uma forma de comunicação e expressão que acontece por meio da improvisação, da composição e da interpretação.
O mundo infantil é mágico, com fantasias, alegria, imaginações, arte e tudo de bom. As crianças estão no momento de descobertas, onde quase tudo é motivo de brincadeira e improvisação para criar. Oportunizar momentos de criações para as crianças e observar o quanto de satisfação proporciona a elas é algo surpreendente.
Na área da música, com o processo de criação musical, a criança ter a experiência de criar uma canção com letra, ritmo e melodia desperta motivação para realizar e criar outras coisas sempre no decorrer da vida, tornando-se um indivíduo sem medo, que tem prazer de conquistar e realizar seus objetivos.
Através da música e de seu processo de criação, a criança torna-se um indivíduo criador, gerador, formando um eterno vínculo com sua produção e autoria. 
“Fui eu quem fiz”. Este é um fator positivo para o desenvolvimento de sua autoestima e identificação de suas motivações. (BUENO, 2011, p.182)
No processo educativo do fazer musical é importante destacar para a criança que é preciso ter organização entre sons e silêncios, o barulho é um som sem pausa de forma desorganizada e incomoda, mas a música tem a organização de som e silêncio e é agradável, o silêncio é importante, pois valoriza o som e cria espera de algo que virá no decorrer da música, portanto, o silêncio complementa o som e é fundamental para a organização musical, devendo-se distinguir barulho de outros sons, que é uma interferência desorganizada que incomoda, diferente da música, que é uma interferência intencional que organiza som e silêncio e que comunica.
A criança percebendo e aprendendo a diferenciar barulho e música, ficará mais atenciosa na maneira de criar e realizar o fazer musical, apreciando melhor os sons e suas produções.
7. A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
As crianças vieram ao mundo acondicionados por canções, das de ninar para as de roda foi um pulo. A musicalização infantil abrange um conjunto de atividades que visam à sensibilização e que buscam ampliar os conhecimentos musicais da criança tornando a criança sensível e receptiva aos sons, promovendo o contato com o mundo musical já existente dentro dela, e, melhor ainda, fazendo com que ocorra uma apreciação afetiva e, indo mais além, uma apreciação criativa dos sons que estão à sua volta, mais um pouco e estavam cantando, mesmo que desafinados, onde pesquisas atuais confirmam que dos três aos seis anos é a hora certa de encher esses ouvidos de harmonia.
Não que depois não seja viável a introdução da música, música sempre é bom, independente de idade, mas os alunos depois dos dez anos não estarão tão receptivos e preparados para a linguagem musical, não é para formar músicos que a Iniciação Musical vem ganhando espaço nas escolas, a música ajuda a afinar a sensibilidade de seus alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções. Da mesma forma, podemos definir a introdução da música na educação infantil, como um conjunto de atividades que visam à sensibilização e que buscam ampliar os conhecimentos musicais da criança, de forma bastante intuitiva, inclusive com sua participação criadora, fazendo da música um importante instrumento para contribuição no desenvolvimento do conhecimento histórico do aluno. 
Podemos então afirmar que construções realizadas soba influência da sociedade em que se vive se constituem em símbolos que expressam a cultura e a consciência dessa mesma sociedade. 
Bittencourt (2002), explica que a música pode estar relacionado tanto a acontecimentos breves como um evento social, quanto às diversas conjunturas de ordem política ou econômica ao longo do tempo. Exemplo disso são as canções produzidas durante a ditadura militar no Brasil entre 1964 a 1985. Elas além de ressaltar de luta em torno da questão da anistia política se inserem em determinada estrutura político-econômica de forma mais ampla, abrangem também questões relacionadas as manifestações simbólicas dos seres humanos no tempo. É interessante confrontar essas diferenças de estilos e épocas, mostrando aos alunos que cada momento possui características que lhe são próprias.
Entretanto, é preciso que a musicalização seja estimulada, de alguma forma, em todo o convívio social, a começar em casa. Isso porque o desenvolvimento da musicalidade na primeira infância depende da vivência musical. Por tanto a música como documento histórico possui significações e testemunhos conscientes ou inconscientes que podem e devem ser usados no ensino. E vale ressaltar que não devemos utiliza-la apenas como ilustração, mas também no contexto da renovação das práticas de ensino em sala de aula.
8. A INCLUSÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A educação musical além de auxiliar no desenvolvimento de diversas habilidades, poderá auxiliar na aprendizagem dos alunos, lembrando sempre que qualquer atividade deve ser pré-planejada. Trabalhar com música não é simplesmente ligar o som e dizer que a escola oferece a disciplina de arte musical, é preciso ter consciência dos objetivos que se deseja alcançar através da música (COPETTI; ZANETTI E CAMARGO, 2011, p. 02), a música é um elemento muito importante na realidade do ser humano, podendo contribuir para o bem-estar dos que a ouvem. 
Sobre a relação da música com a escola, sua utilização pode ter o intuito de potencializar ou ainda facilitar o processo de aprendizagem dos alunos, por trazer formas diferentes de ouvir e reflexões mais ativas (ONGARO; SILVA; RICCI, 2006). A música não traz apenas integração com o ser, mas também com o meio em que está inserido como a família. A criança está rodeada de fontes musicais tais como a televisão e o rádio que as ajudam a formar um repertório inicial para o seu universo sonoro. 
Para Moura (1989, p.12) todos os sons devem ser explorados:
 “[...] Quando o objetivo é sensibilizar ao fenômeno sonoro, todos os tipos de sons, principalmente aqueles que fazem parte do dia-a-dia devem ser explorados[...]”. 
Segundo Ducorneau (1984) apud Ongaro, Silva e Ricci (2006), o princípio da escolarização é fundamental para o aprendizado das crianças. Elas aprendem a ouvir com atenção, identificar novos sons, timbres, alturas, intensidades, para que se compreendam a importância dos ritmos e do som de uma forma geral. Todas as crianças são seres extremamente musicais.
Como explicam Copetti, Zanetti e Camargo (2011), as funções sociais que a música assume podem se misturar com as funções da música na escola, isso porque as influências musicais podem ser uma representação social de cada período e realidade, sendo necessária para estudo, pois proporciona enriquecimento cultural. 
A musicalidade que vemda própria criança é uma maneira mais concreta de favorecer o trabalho com musicalidade dentro do contexto educacional, contribuindo para a formação de um aprendizado com ritmo, o que pode facilitar o desenvolvimento intelectual, e mesmo social deste indivíduo. 
Segundo Santos, Silva e Silva (2012), a música ajuda de maneira muito eficaz para o desenvolvimento e para a aprendizagem, justamente por envolver áreas diversas e também possibilitar a ampliação de conteúdos variados, que abordam muitas culturas. Sobretudo, para que a música se apresente como um auxiliar no processo de ensino-aprendizagem é preciso que a escola, como um todo, mostre envolvimento nesta questão.
Contudo, assumir esta postura de utilizar a música para o aprendizado não ocorre de repente, o professor precisa ser decisivo nesta caminhada, pois é fundamental que se enfrente a mudança de paradigmas de maneira efetiva. O uso da música como instrumento facilitador do aprendizado é uma questão muito interessante, mas, não ocorre apenas ao se levar a música para a sala de aula, mas através de um processo de conscientização da importância do contexto musical e de como este recurso pode auxiliar num trabalho interdisciplinar. 
De acordo com Camargo (2009), o professor pode estar atento para o desenvolvimento do conhecimento por meio de expressões musicais pela criança. Ainda que não mostrem habilidades musicais elaboradas, a criança precisa ser constantemente incentivada e também elogiada, porque ao passo que as atividades com música são realizadas dentro do ambiente educacional, a criança pode desenvolver o seu conhecimento musical e ainda possibilitar uma expressão musical espontânea, sem que se crie grandes expectativas, e sem traumatizar as crianças que não conseguem aprender a música de forma profissional, mas possibilitando um aprendizado mais descontraído e alegre, que consegue compreender que a música vai muito além do que se pode ouvir.
9. BENEFÍCIOS DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A música é uma ferramenta de grande importância na educação em geral, pois trabalha a linguagem contribuindo para um rico vocabulário, estimula a concentração e a percepção auditiva, estimula a expressão corporal, aguçando a parte visual por tabela. 
A aula com a introdução da música constitui uma ocasião privilegiada, colocando os alunos a escutar, conhecer, apreciar e aceitar uns aos outros. A música passa uma mensagem que fornecerá a criança, a confiança para contribuir, nas realizações que fará auxiliará, conhecer o mundo. 
O ensino da música dispõe de condições exemplares para difundir a alegria cultural, não é à toa que existe uma grande quantidade de brinquedos educativos para bebês e crianças pequenas que emitem ou fazem barulhos e têm músicas. É claro que não é apenas com os brinquedos que essa relação se estabelece. Ensinar música é também a possibilidade de apresentar obras-primas a criança muito pequenas e fazer com que elas encontrem, nelas a própria alegria cultural. Portanto em certos casos, podem ser as mesmas obras-primas musicais que acompanharão o aluno do começo ao fim de sua escolaridade, do começo ao fim de sua vida, em níveis diferentes.
A música está sendo introduzida na educação das crianças em idades pré- escolares, devido a importância que representa no seu desenvolvimento intelectual, auditivo, sensorial, da fala e motor. A criança começa a se expressar de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música ajuda a ganhar independência nas suas atividades habituais, assumir o cuidado de si mesma e do meio, e ampliar seu mundo de relações. A música tem o dom de aproximar as pessoas. 
Os estímulos são absorvidos com maior intensidade pelas crianças e permanecem por toda a vida, dizem que as crianças aprendem de forma lúdica a partir da musicalização, além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e da imaginação. O processo também auxilia na alfabetização, ao criar, na criança com dificuldade, o gosto pelo aprendizado, de acordo com a psicopedagogia, considera que a criança se torna mais receptiva à interação com outras pessoas e diminui o nervosismo, ansiedade.
Nesta idade, na etapa de alfabetização a criança é mais estimulada com a música. Por meio das canções infantis, nas que as sílabas são rimadas e repetitivas, e acompanhadas de gestos que se fazem ao cantar, a criança melhora sua forma de falar e de entender o significado de cada palavra. E assim, se alfabetizará de uma forma mais rápida. A música também é benéfica para a criança quanto ao poder de concentração, além de melhorar sua capacidade de aprendizagem em matemática. A música é pura matemática. Além disso, facilita a aprendizagem de outros idiomas, potenciando sua memória.
Atividades diferentes são utilizadas conforme as necessidades apresentadas pelas crianças: quando elas estão mais agitadas, é feita uma atividade para acalmar; já quando a professora percebe que eles precisam pular muito, a aula é mais agitada. Por exemplo, no “marcha soldado” primeiro ele está com preguiça andando, leva uma bronca e sai correndo. Assim, além da criança correr e brincar, aprende diferentes andamentos da música, destacando que a musicalização é importante para a educação como um todo.
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9.1. MEMORIA 
De acordo com o estudo, alguns elementos presentes na música como timbre, tempo e tom, foram importantes para que essas crianças desenvolvessem a memória mais rápido que outras. Comprovada durante uma pesquisa realizada na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, com uma turma com cerca de 60 alunos, de 6 a 9 anos, em que 29 deles tinham contato com a música, constatou que o contato com o meio permite, entre outras habilidades, o desenvolvimento da memória, por exemplo, para afinar um instrumento, é preciso lembrar o som da nota. Para compor e criar é também necessário lembrar o som da nota, já no processo de aprendizagem de uma música ou cantar, é necessário exercitar a memória sequencial. 
Por tanto nota-se o qual importante é a inclusão da música na educação infantil, como facilitadora no aprendizado, utilizando a memorização como chave mestra.
9.2. DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Quando uma criança ouve ou canta uma música, ela vai armazenando palavras ao seu domínio. Para os bebês, a relação com a música acontece antes mesmo do nascimento, pois é de dentro do ventre materno que eles recebem seus primeiros estímulos sonoros. Eles ouvem o som dos batimentos cardíacos da mãe, aprendem reconhecê-la pela voz e já respondem a estímulos sonoros.
Quando o bebê e/ou a criança está em contato com o mundo musical, ele(a) fortalece o desenvolvimento das habilidades cognitivas, favorecendo a produção e aquisição dos fonemas, a ampliação do repertório linguístico e o aperfeiçoamento do processamento auditivo, mesmo quem não está alfabetizado vai adquirindo, ao longo do aprendizado, elementos que serão úteis para a formação das frases, além de despertar a imaginação e estimular a criatividade.
A dicção também é um aspecto que pode ser aprimorado por meio da música, nesse sentido, as cantigas de ninar, as canções de roda, e todo o tipo de jogo musical têm grande importância, pois influenciam e fortalecem o desenvolvimento das habilidades motoras, auditivas, linguísticas, cognitivas, visuais, entre outras.
9.3. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Na escola, a base de ensino da Educação Infantil, é a metodologia lúdica, conforme sua idade e respeitando o seu processo de desenvolvimento.
Aprender brincando com todo repertorio de atividades infantis e, principalmente a música que está em tudo e que deve ser um trabalho com entusiasmo e alegria para as crianças.
“[...], a música deve ser transmitida com alegria, vibração, através de uma metodologia lúdica e dinâmica, própria do mundo da criança”. (BUENO, 2011, p.178) 
Na educação infantil, as atividades musicais são muito trabalhadas e focadas. Existe uma grande diversidade nesta área musical tanto em brinquedos, brincadeiras e outros, algumas atividades ficam tão famosasno meio das crianças se tornando favoritas, que prevalecem no ambiente escolar, tornando-se tradição de gerações. O cotidiano da Educação Infantil é repleto de atividades musicais, algumas tão conhecidas que já fazem parte do repertório usual das escolas.
O Universo infantil e seu repleto repertório de atividades musicais é muito diverso e segue um processo no desenvolvimento da criança.
Quando bebê, os acalantos ou canções de ninar são fortemente destacados e, conforme a criança vai desenvolvendo a sustentação do corpo para sentar o repertório já se vária com brincos, que são brincadeiras que os adultos fazem com os bebês com movimentos ritmados, por exemplo, um brinco muito famoso é do serra- serra. Seguindo o processo, temos as histórias que podem ser contadas e cantadas que ficam para sempre marcadas como exemplos na vida.
Nas cantigas de roda existem várias brincadeiras como cirandas com diversos movimentos seguindo a música e entre outras brincadeiras. Por último, a fase de brincadeiras ritmadas como: parlendas, trava línguas, elástico e outras, que propõe mais desafios para as crianças maiores. Essas brincadeiras já fazem parte de uma cultura tradicional da infância, que segue a gerações, em séculos e séculos, e mesmo sofrendo algumas modificações conforme o tempo e modernidade da humanidade, permanece o mesmo encanto e alegria das crianças.
A Cultura Tradicional da Infância é todo o universo de brinquedo e brincadeiras que vêm se perpetuando ao longo de séculos, passando de uma geração a outra, proporcionando convívio e interação entre as crianças. É ao mesmo tempo tradicional, popular e contemporânea, pois sofre transformações se adequando a cada novo tempo, sem perder a essência. Incrivelmente ampla, abrange acalantos, brincos, historias, advinhas, trava-línguas, quadrinhas, fórmulas de escolha, rodas, amarelinhas, jogos, pegadores, brincadeiras com bola, corda, elástico, mão, pedra e o objeto brinquedo. 
O meio cultural de cada povo tem fortemente variações rítmicas e as cantigas infantis sofrem essas influências também, tanto nos ritmos, mas em outras áreas, como na maneira de brincar e até na letra e na melodia, algo que faz parte da diversidade e que deve ser respeitado nas variações de expressões culturais.
Consequentemente, as brincadeiras musicais contribuem para reforçar todas as áreas do desenvolvimento infantil, representando um inestimável benefício para a formação e o equilíbrio da personalidade da criança e do adolescente.
As brincadeiras musicais estão diretamente ligadas em todas as áreas do desenvolvimento infantil, contribuindo para a formação, não só na infância mas até na fase da adolescência, influenciando com benefícios a personalidade do indivíduo em questão.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Na presente pesquisa, foi considerado a importância da música na educação infantil, possibilitando uma melhor compreensão de como a música contribui na formação e desenvolvimento da criança, na diversidade de probabilidades de se trabalhar a música com as crianças, no meio facilitador que a música adéqua para aprendizagem em vários aspectos.
A educação Infantil é a etapa em que a criança encontra-se na fase de conhecimentos e descobertas essenciais no processo de desenvolvimento, a área cognitiva, afetiva, social, linguística e psicomotora, são áreas importantíssimas que a música contribui para o seu desenvolvimento. Neste sentido, é muito interessante o trabalho com a música dentro do contexto escolar, valorizando formas diversas de conhecimento e um processo interdisciplinar rumo a um aprendizado mais diversificado.
Os estímulos que a música proporciona como: a audição, senso ritmo, o acordar da sensibilidade, distinção de coisas e noções de ordenação no tempo e espaço, são necessários serem cultivados desde cedo, para uma melhor aprendizagem e desenvolvimento. Durante a construção desta pesquisa foi possível compreender que a sociedade tem um envolvimento muito próximo com a música, e esta apresenta características de sua cultura e momento social, representando seu povo e o desenvolvimento social, onde a musicalidade na vida do ser humano é uma realidade desde os tempos mais remotos, e isso se faz presente na vida da criança, a partir do seu nascimento, com o contato com sons diversos em ritmos variados.
Dessa forma, a música deve fazer parte da realidade educacional, pois pode ser utilizada de várias formas, nos seus mais variados ritmos, de forma a propor um trabalho escolar diverso e que, além de aprender sobre a música e motivar o aprendizado, oferecendo oportunidades para de uma educação lúdica. Também é possível utilizar a música como forma de trabalho escolar interdisciplinar, possibilitando um aprendizado mais abrangente e agradável, fazendo com que o conhecimento seja assimilado com maior sucesso.
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