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Ciclos Biológicos de Protozoários Patogênicos

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Trypanossoma Cruzi - DOENÇA DE CHAGAS
Reino: Protista
Filo: Euglenozoa
Classe: Kinetoplastea
Ordem: Trypanosomatida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanosoma
Espécie: T. Cruzi
Hospedeiro: Vertebrados (humanos, primatas, cães e gatos) e Invertebrados(hemípteros)
Transmissão: Através das fezes
Vetor: Hemípteros (barbeiros)
Morfologia: Amastigota, tripomastigota (metacíclico e sanguineo) e epimastigota
Invasão: corrente sanguínea e músculo estriado cardíaco
Ciclo biológico no hospedeiro vertebrado:
1 Um inseto vetor triatomíneo infectado ao alimenta-se de sangue, elimina pelas fezes,
tripomastigotas próximo do local da picada. Os tripomastigotas entram no hospedeiro
através do ferimento da picada ou por mucosas intactas.
2 Dentro do hospedeiro, os tripomastigotas invadem células próximas ao ponto de entrada
onde diferenciam-se nas formas intracelulares, os amastigotas.
3 Os amastigotas multiplicam-se por divisão binária.
4 Então diferenciam-se em tripomastigotas e são liberadas na circulação sanguínea. Os
tripomastigotas infectam células de uma grande variedade de tecidos e transformam-se em
amastigotas intracelulares, num ciclo infectante contínuo.
Ciclo biológico no hospedeiro invertebrado:
1 O triatomíneo infecta-se ao ingerir sangue de um hospedeiro vertebrado contendo
parasitas circulantes.
2 Os tripomastigotas ingeridos transformam-se em epimastigotas no intestino médio do
vetor.
3 Multiplicando-se por divisão binária.
4 No intestino posterior o parasita se diferencia na forma infectante, o tripomastigota
metacíclico.
LEISHMANIOSE
Reino: Protista
Filo: Euglenozoa
Classe: Kinetoplastea
Ordem: Trypanosomatida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania
Espécie: Leishmania spp.
LESHMANIOSE TEGUMENTAR
Afeta pele,mucosas
Leishmania braziliensis e Leishmania amazonenses
LEISMANIOSE VISCERAL - afeta as vísceras
Leishmania donovani/infantum
Hospedeiro: Vertebrados(humanos, cães e raposas do campo) e
Invertebrados(Phlebotomum, Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi )
Transmissão: Vetorial, transplacentária, sexual, transplante de órgãos, transfusão
sanguínea e fômites.
Vetor: Phlebotomum, Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi
Morfologia: Amastigota e promastigota
Invasão: macrofágo
Ciclo biológico no hospedeiro vertebrado:
1 O inseto injeta sangue com a forma infecciosa, os promastigotas, no vertebrado.
2 Os promastigotas são fagocitadas principalmente por macrófagos, onde são
internalizadas em um vacúolo parasitóforo e se diferenciam em amastigotas.
3 Estas se multiplicam por divisão binária simples aumentando o número de parasitos no
interior do macrófago, que pela quantidade de amastigotas e pela destruição citoplasmática
produzida, rompe-se liberando os parasitas no meio intercelular ou corrente sanguínea,
fazendo com que outras células sejam infectadas.
Ciclo biológico no hospedeiro invertebrado:
1 O inseto se contamina ao ingerir sangue com células parasitadas por amastigotas.
2 No intestino do vetor, os parasitas são liberados e se transformam em promastigotas.
3 Essas formas se multiplicam por mitose no intestino médio ou posterior, dependendo da
espécie da Leishmania, atravessam a membrana peritrófica (que rodeia a refeição
sanguínea), fixam-se na parede do intestino do vetor e, eventualmente, migram para a
válvula estomodeal do vetor, onde formam um tampão que degrada a válvula e impede a
ingestão.
4 O inseto, ao realizar outra refeição, é obrigado a ejetar os promastigotas para a pele, de
modo a conseguir ingerir sangue, completando, assim, o ciclo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_bin%C3%A1ria
EIMERIA
Reino: Protista
Filo: Protozoa
Classe: Rhizopoda
Ordem: Coccidia
Família: Eimeriidae
Gênero: Eimeria
Espécie: Eimeria sp.
Hospedeiro: Vertebrados (Equinos, coelhos, ruminantes, suínos e aves)
Transmissão: Ingestão dos oocistos esporulados em água e alimentos contaminados
Morfologia: oocisto, esporocistos, esporozoítos, trofozoítos, merontes/esquizontes,
microgameta, macrogameta, ovo/zigoto e merozoítas
Invasão: Intestino e células intestinais/epitélio digestivo/enterócitos
O ciclo de vida das espécies de Eimeria possui três fases distintas:
● Esporogonia que ocorre no meio ambiente
● Merogonia que ocorre no meio interior do hospedeiro
● Gametogonia que ocorrem dentro das células dos tubos digestivos, sendo necessário o
desenvolvimento completo das três fases para haver a formação final de oocitos (forma
de resistência)
Ciclo biológico no hospedeiro
1 Infecção é através da ingestão dos oocistos esporulados(em água e alimentos
contaminados)
2 O cisto é destruído no estômago liberando esporocistos.
3 Após a ação da tripsina e da bile ocorre a liberação de esporozoítos no intestino delgado
4 Esporozoítos penetram nas células epiteliais do intestino originando trofozoítos
5 Trofozoítos iniciam o processo de merogonia/esquizogonia e se transforma em
merontes/esquizontes
6 Merontes/esquizontes com merozoítas no seu interior iniciam a reprodução assexuada
(esquizogonia/merogonia)
a)gametas masculinos - microgametas
b) gametas femininos - macrogametas
7 Há a formação do ovo/zigoto
8 Merozoítas rompem as células hospedeiras e vão para a luz do intestino
ISOSPORA
Reino: Protista
Filo: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Eimeriidae
Gênero: Isospora
Espécie: Isospora sp.
Hospedeiro: Vertebrados (cão e gato)
Transmissão: Os animais se infectam na maioria das vezes através da ingestão de água,
alimentos e fezes contaminadas com oocistos. No entanto, a infecção também pode
acontecer por meio da ingestão de ratos, baratas e moscas, uma vez que eles transportam
o protozoário de um local para outro.
Morfologia: Oocisto, esporozoítas, merozoítos, macrogametócitos e microgametócitos.
Invasão: intestino, células do intestino/epitélio intestinal e enterócitos
Ciclo biológico no hospedeiro:
1 Ingestão de oocistos esporulados no ambiente junto com as fezes de um hospedeiro
infectado.
*O processo de esporulação ocorre no meio ambiente dentro de 3 dias com o oocisto com
2 esporocisto e com 4 esporozoítos dentro de cada um.
2 Parede do oocisto é rompida e esporozoítas penetram nas células do intestino
3 Reprodução assexuada por endodiogenia
4 Geração de merozoítos
5 Formação de esquizogônia e replicação
6 Lise das células do intestino, liberando merozoítos (2 geração - tamanho maior)
7 Merozoítos penetram novamente nas células do intestino e se diferenciam em
macrogametócitos
8 Fertilização dos macrogametas pelos microgametas biflagelados
9 Formação do oocisto
10 Rompimento das células do intestino, liberando oocistos maduros nas fezes
11 Esporulação do ambiente
TOXOPLASMA
Reino: Protista
Filo: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Sarcocystidae
Gênero: Toxoplasma
Espécie: Toxoplasma gondii
Hospedeiro: Vertebrados(felinos - Hospedeiro definitivo e diversos mamíferos - Hospedeiro
Intermediário)
Transmissão: Via oral/ingestão, transplacentária
Morfologia: Oocisto, esporozoítas, trofozoítas, taquizoítos, bradizoítas, .
Invasão: Músculos, fígado, pulmão, sistema reprodutor e sistema nervoso central de gatos
Ciclo biológico no hospedeiro:
1 Ingestão do oocisto pelo Hospedeiro Intermediário ao ingerir alimentos contaminados
2 No trato digestório, ocorre a liberação dos esporozoítas que vão para a via sanguínea
3 Quando chegam em outros órgãos, chama-se trofozoítas
4 Trofozoítos sofrem esquizogonia (reprodução assexuada)
5 Passam a se chamar taquizoítos devido à rapidez da fase
6 Organismo do animal reage e cria anticorpos e os taquizoítas então diminuem sua
velocidade de reprodução passando a se chamar bradizoítas
7 Bradizoítas formam uma parede cística como proteção aos anticorpos
8 Hospedeiro definitivo se infecta ao ingerir restos de animais contaminados com os
esquizontes(cistos)
9 Ocorre a gametogonia na mucosa intestinal e o oocisto formado vai ao meio ambiente
com as fezes
10 Ocorrea esporulação de conformação 2-4(esporocisto-esporozoíta)
11 Esses esporozoítas são as formas infectantes para os Hospedeiro definitivo
BABESIA
Reino: Protista
Filo: Plasmodroma
Classe: Sarcodina
Ordem: Piroplasmea
Família:
Gênero: Babesia
Espécie: Babesia sp.
Hospedeiro: Vertebrados (mamíferos e aves) e Invertebrados(carrapato)
Transmissão: transestadial ou transovariana
Vetor: carrapato
Morfologia: Trofozoíta, gametócitos, ovozigoto/oocineto, merozoítas e esporozoítas
Invasão: Hemácias/eritrócitos e outras células sanguíneas
Ciclo biológico no hospedeiro vertebrado:
1 Os esporozoítos entram na corrente circulatória e penetram nas hemácias e se
multiplicam dentro delas.
2 Durante seu desenvolvimento, a hemácia acaba por se distender e rebentar, liberando
merozoítos.
3 Surge então um círculo vicioso a partir do momento que esses merozoítos são capazes
também de penetrar na hemácia, se desenvolverem e a lisarem sem a necessidade de
voltarem ao hospedeiro invertebrado. Alguns merozoítos podem se desenvolver em
gametócitos masculinos e femininos dentro da hemácia e serem ingeridos pelo carrapato.
Ciclo biológico no hospedeiro vertebrado:
1 Os gametócitos são ingeridos juntamente com o sangue do animal infectado durante a
alimentação.
2 No trato gastrointestinal do carrapato, o gameta masculino fecunda o feminino, dando
origem a um zigoto móvel, capaz de migrar para a corrente circulatória, se desenvolvendo
em oocineto, e, no caso da fêmea, penetrar nos ovários e oócitos formados.
3 No desenvolvimento desses oócitos em novos carrapatos, o parasita acaba por se
desenvolver em células que darão origem às glândulas salivares.
4 As ninfas nascerão já infectadas.
5 O oocineto dá origem a esporozoítos que são liberados no hospedeiro vertebrado
juntamente com a saliva no ato da picada.
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADrculo_vicioso
transmissão transovariana
O ciclo nos monoxenos ocorre da seguinte forma: as babesias ingeridas pelos carrapatos
penetram e se multiplicam nas células epiteliais do intestino, ali caem na hemocele,
penetram os túbulos de Malpighi, nos ovários, e invadem os oócitos infectando os ovos. Nas
larvas infectadas, as babesias se desenvolvem na hemocele ainda dentro do ovo, e
posteriormente nos estádios de ninfa e adulto do carrapato migram para as glândulas
salivares, onde continuam se multiplicando e são transmitidas aos hospedeiros definitivos.
Assim, no ciclo dos monoxenos, a transmissão é transovariana, ou seja, de geração a
geração.
transmissão transestadial
Nos heteroxenos, a transmissão é transestadial, isto é, de estádio a estádio do ciclo do
carrapato. Se a ingestão de babesias ocorrer na fase de larva, as ninfas é que farão a
transmissão para o animal, ou se a ingestão ocorrer na fase de ninfa, a fase adulta é que
será a transmissora. A multiplicação das babesias nos vetores heteroxenos ocorre na
hemocele, onde se reproduzem por divisão múltipla formando pseudocistos que podem
abrigar até 200 microrganismos. Posteriormente, os pseudocistos se rompem e há invasão
dos músculos do carrapato que permanecem inalterados até a próxima metamorfose,
quando as babesias migram para as glândulas salivares. Nas glândulas salivares, elas
continuam suas multiplicações por divisão binária, e aguardam serem inoculadas nos
hospedeiros definitivos.
GIARDIA
Reino: Protista
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophora
Ordem: Diplomonadida
Família: Hexamitidae
Gênero: Giardia
Espécie: Giardia lamblia
Hospedeiro: Vertebrados (animais e homens)
Transmissão: Ingestão de alimentos e água contaminadas com cistos tetranucleados
Vetor mecanico: moscas lambedoras
Morfologia: Cistos e trofozoíto
Invasão: Intestino nas microvilosidades
Ciclo biológico no hospedeiro vertebrado:
1 A infecção ocorre através da ingestão dos cistos presentes na água ambiente fezes e
alimentos contaminados
2 Muitas tino ocorre o desencistamento
3 O trofozoíto parasita a superfície do epitélio intestinal formando uma barreira mecânica
que impede a absorção dos nutrientes e água
4 Por divisão binária há a formação de 2 trofozoítos
5 ocorre o encistamento formando os cistos
6 Excreção dos cistos pelas fezes

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