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Resumo sobre Protozoários (Parasitologia Veterinária I)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA: Parasitologia Veterinária I 
DISCENTE: Larissa Morais Gondim 
RESUMO SOBRE PROTOZOÁRIOS 
Protozoa 
Reino: Protista 
Subreino: Protozoa 
Protozoários: Todos os organismos protistas, eucariotas, constituídos de uma única 
célula 
Morfologia 
Trofozoíto: É a forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz por 
diferentes processos 
Asto: São formas de resistência. O protozoário secreta uma parede resistente (parece 
cística) que o protegera quando estiver em meio improprio ou em fase de latência 
Oocisto: Os oocistos podem ser encontrados em tecidos ou fezes dos hospedeiros e são 
provenientes de reprodução assexuada 
Gameta: É a forma sexuada que aparece em espécies do filo Apicomplexa. O gameta 
masculino é o microgameta e o feminino é o macrogameta 
Reprodução 
Assexuada 
- Divisão binaria ou cissiparidade (mitose) 
- Brotamento ou gemulação (brotamento externo, alguns protozoários fazem interno) 
- Endogenia (formação de duas ou mais células filhas por brotamento interno) 
- Esquizogonia (divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma, constituindo vários 
organismos isolados simultaneamente); existem 3 tipos de esquizogonia: 1) Merogonia 
(produz merozoítos). 2) Gametogonia (produz microgametas). 3) Esporogonia (produz 
esporozoítos) 
- Merozoítos podem dar origem a uma segunda geração de merozoítos, ou podem dar 
origem a macrogametas (fixos) e microgametas (móveis) 
Sexuada 
- Conjugação (união de macro e microgametas) 
- Fecundação ou singamia (união de macro e microgametas formando um oocisto que 
pode se dividir formando um certo número de esporozoítos) 
Trypanosoma cruzi 
Reino: Protista 
Subreino: Protozoa 
Filo: Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Ordem: Kinetoplastida 
Família: Trypanosomatidae 
Espécie: Trypanosoma cruzi 
Biologia 
É um parasito heteroxeno, ou seja, só completam o seu ciclo evolutivo passando pelo 
menos em dois hospedeiros 
Hospedeiros Vertebrados: Homem, cão, gato. No hospedeiro vertebrado podemos 
encontrar as formas tripomastigota sanguicola no sangue circulante, e amastigota nos 
tecidos muscular e cardíaco 
Hospedeiros Invertebrados: Triatomíneos (barbeiro) das espécies Triatoma brasiliensis 
(peridomiciliados), Triatoma infestans (domiciliados) e Rhodnius neglectus (silvestres). 
No hospedeiro invertebrado são encontradas as formas esferomastigotas no estomago e 
intestino médio do triatomíneo; epimastigota (de multiplicação) no intestino médio, e a 
tripomastigota metacíclico (infectante), na ampola retal 
Reservatório: Camundongo swin (usado para manter uma cepa de Trypanosoma) 
Ciclo: Quando um triatomíneo deposita suas fezes ou urina na pele lesionada ou na 
mucosa, as formas tripomastigota metacíclicos são fagocitados por macrófagos e escapam 
do fagossomo, se dirigindo ao citoplasma e transformando-se em amastigotas. Ao 
multiplicarem-se por divisão binária de forma intensiva, acabam por romper a membrana 
da célula e cair na corrente sanguínea sobre a forma de tripomastigota sanguicola, 
penetrando em células vizinhas e recomeçando esse ciclo. Quando um triatomíneo suga 
um animal infectado, o protozoário se dirige ao intestino médio do inseto e ali se adere 
na forma de epimastigota, que irão se reproduzir por divisão binária e se dirigirão a 
ampola retal na forma de tripomastigota metacíclico, onde sairão juntamente com fezes e 
urina e contaminarão outro animal 
Importância 
- Doença de Chagas 
- Transmissão ocorre principalmente pela penetração da forma tripomastigota metacíclico 
presente nas fezes e urina do triatomíneo nas mucosas ou pele lesionada 
Fase aguda: Alta parasitemia, podendo ocorrer morte do hospedeiro, principalmente 
crianças. Os sintomas são: Chagoma (inflamação aguda local no local da picada), Sinal 
de Romaña (edema bipalpebral unilateral) 
Fase crônica: Baixa parasitemia, só sendo detectados por meio de Xenodiagnóstico, 
sorologia, hemocultura e inoculação de camundongo. Os sintomas são: Megaesôfago, 
Megacólon e Insuficiência cardiorrespiratória 
Controle: Moradias de taipa 
Xenodiagnóstico: São utilizadas as ninfas 4 e 5 para sugar o hospedeiro. As fezes dos 
triatomíneos são examinadas 40 dias depois, se der positivo, será encontrado 
tripomastigotas metacíclicos 
Leishmaniose Tegumentar Americana (L.T.A) 
Reino: Protista 
Subreino: Protozoa 
Filo: Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Ordem: Kinetoplastida 
Família: Trypanosomatidae 
Espécie: Leishmania braziliensis 
Biologia 
Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. guyanensis, L. amazonenses 
Vetores biológicos: Lutzomyia sp, L. migonei, L. fischeri, L. pessoai, L. wellcomei, L. 
intermedia, L. flaviscutellata, L. whitmani (estão relacionados com mata) 
Hospedeiros vertebrados: Homem, cão, roedores, equinos e asininos 
Animal de laboratório: Hamster 
- Habita células do tecido epitelial, sendo as pernas, braços e o rosto as regiões mais 
afetadas (parte descobertas do corpo), com ulceras primárias, e depois na região 
nasobucofaringeana, com ulceras secundárias ou metastáticas. No hospedeiro definitivo 
estão presentes as formas amastigotas e no hospedeiro intermediário encontram se as 
formas promastigotas 
- Na amazonia existem muitos vetores nas copas das arvores 
Ciclo: É do tipo heteróxeno. Fêmea do gênero Lutzomyia pica um animal parasitado e 
ingere, juntamente com o sangue, as formas amastigotas do protozoário. No intestino 
anterior do inseto, se transformam em promastigota e entram em divisão binária, até 
invadirem as glândulas salivares, sendo inoculados no hospedeiro vertebrado quando a 
fêmea do inseto infectado se alimenta. Estudos indicam que as formas promastigota 
impedem a passagem do sangue para o intestino, fazendo com que a fêmea do mosquito 
faça mais tentativas de se alimentar, inoculando quantidades de protozoários em cada uma 
delas. No corpo do hospedeiro vertebrado as formas promastigota transformam se em 
amastigota, sendo fagocitadas por macrófagos e escapando dos fagossomos, adentrando 
no citoplasma da célula onde farão divisão binária até rompe-la 
Importância 
- Formação de ulceras através da picada do inseto 
- Preferencialmente adultos que trabalham no campo 
Forma cutânea: Ulceras que não cicatrizam, abertas, de bordas salientes 
Forma cutâneo mucosa: Disseminação metastática nas mucosas, principalmente da 
boca, nariz, faringe e laringe 
Forma difusa: Formação de lesões difusas, não ulceradas por toda a pele, ou seja, 
surgimento de verrugas (não se encontra no Brasil, e sim no Peru. São nódulos, não 
ulceras) 
Leishmaniose Visceral ou Calazar 
Reino: Protista 
Subreino: Protozoa 
Filo: Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Ordem: Kinetoplastida 
Família: Trypanosomatidae 
Espécie: Leishmania chagasi 
Biologia 
Agente etiológico: Leishmania infantum (antroponse; da frança), L. chagasi (zoonose), 
L. donovani (zoonose) 
Vetores biológicos: Lutzomyia longipalpis (esse vetor é encontrado no sertão, pé de serra, 
zona urbana e boqueirões) 
Hospedeiros: Cão, homem, raposa 
Animal de laboratório: Hamster 
Ciclo: Ocorre da mesma forma da L.T.A, no entanto o parasito vai se reproduzir no 
fígado, baço e medula óssea do hospedeiro vertebrado 
Importância 
Epidemiologia: Área urbana, peridomicílio, boqueirões, periferia de grandes cidades, 
crianças de 2 a 7 anos pelo sistema imuno não estar bem desenvolvido 
Controle: Vacina, medicamentos 
Diagnostico L. chagasi: Sangue para reagir numa fita e observar a cor, 
imunofluorescência indireta e quantidade de imunoglobulina 
Diagnostico parasitológico: Coleta das bordas da ulcera 
OBS: Pode fazer xenodiagnóstico com Leishmania 
Taxoplasma gondii 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Coccidia 
Ordem: Eucoccidiorida 
Família: Sarcocystidae 
Espécie: Sarcocystis sp, Toxoplasma gondii 
Identificação 
Taquizóitos: Forma proliferativa, sendo livreou trofozoíto. É uma forma móvel de 
multiplicação rápida, por endodiogenia. Encontrados em líquidos orgânicos, excreções 
do S.M.F, células hepáticas, pulmonares, nervosas, submucosas e musculares (fase aguda 
da doença), são pouco resistente a ação do suco gástrico 
Bradizoítos: Se multiplicam lentamente dentro do cisto, possuem uma membrana 
elástica que protege os bradizoítos dos mecanismos imunológicos do hospedeiro. 
Resistente à tripsina e à pepsina, podem permanecer viáveis nos tecidos durante anos. 
Encontrados em vários tecidos (musculares esqueléticos, cardíaco, nervoso, retina) 
durante a fase crônica de infecção 
Oocistos: Forma de resistência que possui uma parede dupla bastante resistente as 
condições do meio ambiente. Produzidos nas células intestinais de felídeos não-imunes e 
eliminados imaturos juntamente com as fezes. Podem estar esporulados (maduros) ou não 
esporulados (imaturos); esporula a nível do solo, fora do hospedeiro 
Biologia 
- Todas as formas do parasito são infectantes 
- Parasita heteróxeno 
Hospedeiro intermediário: Animais de produção, homem, aves, gato adulto 
- Atenção a relação presa e predador, neles são encontradas as formas de taquizoítos, 
bradizoítos e cistos de bradizoítos 
Hospedeiro definitivo: Felinos domésticos/silvestres e gatos jovens não imunes 
Localização: Tecidos e células, exceto hemácias; líquidos orgânicos como leite, saliva, 
liquido peritoneal, etc 
Ciclo (fase sexuada): Ocorre em felinos não imunes. Esquizogonia e merogonia irão 
ocorrer nas células epiteliais, formando merozoítos. Gametogonia irá dar origem aos 
macros e microgametas que irão se fecundar, dando origem ao oocisto não esporulado, 
que, no ambiente quente e úmido irá esporular 
Importância 
O Taxoplasma gondii é um parasita oportunista. Quando há baixa na imunidade, ele volta 
a circular no sistema linfático podendo causar problemas sérios 
Transmissão: Ingestão de alimentos contaminados com oocistos, ingestão de alimentos 
contento cistos de bradizoíto e congênita ou transplacentária 
Grupo de risco: Gestantes e crianças (que não tem o sistema imunológico de defesa 
totalmente formado 
Sintomatologia: Mulheres gravidas e ovelhas prenhas podem sofrer aborto. Nos fetos 
das mulheres gravidas pode ocorrer hidrocefalia e corioamnionite (má formação do feto) 
Isospora sp 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Coccidia 
Ordem: Eimeriidae 
Família: Eimeriidae 
Gênero: Isospora sp 
Biologia 
- Parasita monóxeno 
- Merogonia e gametogomia (3 gerações de merozoítos) 
- Encontra-se no intestino delgado de carnívoros, nas células epiteliais do intestino 
Importância 
- Agente etiológico da doença Isosporose humana 
- Síndrome da má absorção 
Cryptosporidium sp 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Coccidia 
Ordem: Coccidia 
Família: Sarcoptidae 
Gênero: Cryptosporidium 
Espécies: Cryptosporidium parvum 
Biologia 
- Parasita monóxeno 
- Localiza-se na base das vilosidades intestinais e parte das células intestinais 
Ciclo: Ocorre o ciclo típico dos coccidios com merogonia, duas gerações de merontes, 
gametogonia e fecundação. O oocisto esporulado dentro do intestino delgado causando 
uma autoinfecção. Os oocistos já esporulam no interior do hospedeiro e já são infectantes 
quando liberados para o meio ambiente 
Eimeria sp 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Coccidia 
Ordem: Eimeriidae 
Família: Eimeriidae 
Espécies: Eimeria tenella, Eimeria necatrix, Eimeria maxima, Eimeria acervulina 
(galinhas) 
Biologia 
- Parasita monóxeno do intestino delgado ou grosso de aves e mamíferos 
- Localiza-se nas células epiteliais do intestino delgado e do ceco 
- 2 gerações de merozoítos 
Ciclo: A maior parte do ciclo irá ocorrer dentro das células epiteliais do intestino. No 
ambiente, ocorre o desenvolvimento de oito microrganismos infectantes no interior dos 
oocistos, denominados esporozoítos. Após a ingestão do oocisto esporulado, os 
esporozoítos emergem e penetram nas células epiteliais ou na lâmina própria da mucosa. 
Dentro da célula do hospedeiro, arredondam-se sob a forma de trofozoít, aumentam de 
tamanho e formam a primeira geração de esquizontes. Os esquizontes produzem uma 
primeira geração de merozoítas, que emergem da célula original e invadem células sadias 
para originar a segunda geração de esquizontes. Um merozoíto produzido no final da 
esquizogonia penetra em uma célula não parasitada e desenvolve-se em uma forma 
masculina ou feminina denominada microgametócito ou macrogametócito, 
respectivamente. O gametócito feminino, quando maduro, é denominado macrogameta, 
enquanto que o masculino realiza divisões nucleares repetidas que culminam com a 
formação de vários microgametas. A fertilização com a produção do zigoto ocorre quando 
um microgameta se une a um macrogameta. Uma parede forma-se ao redor do zigoto para 
formar o oocisto. Com a ruptura da célula hospedeira, o oocisto é eliminado para o 
ambiente com as fezes. Depois de um ou dois dias, sob condições adequadas de umidade, 
temperatura e oxigenação, ocorre a esporulação. Dentro de cada oocisto formam-se 
quatro esporocistos, e dentro de cada esporocisto, dois esporozoítos. O oocisto esporulado 
é a forma infectante do parasita 
Importância 
- Eimeria acervalina é o agente etiológico da coccidiose aviária (sintomatologia: Ave 
anêmica com hemorragia) 
Patogenia: Destruição das células e das vilosidades interinais 
Sintomatologia: Anorexia, dor abdominal, náuseas, flatulência, febre, dor de cabeça, 
fezes com sangue 
Diagnostico: Necropsia no trato digestivo; observar pontos de hemorragia a nível de 
intestino e ceco; histopatológico 
Babesia sp 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Piroplasmida 
Ordem: Piroplasmida 
Família: Babesiidae 
Gênero: Babesia sp 
Espécies: Babesia bigemina, B. bovis, B. canis 
Biologia 
- Se divide em grandes babesias (B. bigemina e B. canis) e pequenas babesias (B. bovis) 
- Protozoário heteróxeno 
Localização: Encontrado dentro das hemácias (intraeritrocitário) de animais domésticos 
(mamíferos) 
Hospedeiro intermediário: Mamíferos domésticos, animais de produção 
Hospedeiro definitivo: Possivelmente carrapatos (hospedeiro intermediário), possuem 
protozoários fazendo reprodução sexuada a nível de intestino 
Formas: Trofozoítas (multiplicação rápida por divisão binaria dentro das hemácias). 
Vermiculas (oocistos, ou seja, união dos 2 gametas, encontrados nas glândulas salivares, 
nos acinos que as compõem) 
Importância 
Formas de transmissão: Transovariana (através dos óvulos da fêmea que foi infectada, 
já estão infectados). Transestadial (larva/ninfa/adulto já transmite a babesia, qualquer 
forma é infectante) 
Patologia: Ocorre destruição dos eritrócitos, o que gera uma anemia; hemoglobina na 
urina que ocasiona em febre. Na fase aguda sobrevivem por apenas 6 dias, já na mais 
leve, podem demonstrar febre, anorexia e icterícia. Na B. bovis e B. canis ocorre o 
acumulo de eritrócitos nos capilares do cérebro, produzindo sintomatologia nervosa de 
hipermobilidade, incoordenação e convulsão 
Controle: Através de pré-imunização. Inocular o sangue de um bovino que tem 
anticorpos para babesia, dos animais me quarentena e expor animais não infectados para 
aumentarem suas células de defesa para aquele parasita 
Giardia sp 
Filo: Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Ordem: Diplomonadida 
Família: Hexamitidae 
Espécie: Giardia duodenalis, G. intestinalis, G. lamblia 
Biologia 
- Parasita monóxeno do intestino delgado 
Localização: Duodeno e inicio do jejuno 
Hospedeiros: Mamíferos, aves, anfíbios 
Ciclo: Possui duas formas, trofozoítos (reprodução por divisão binaria) e cística (forma 
de resistência encontradas nas fezes). Os trofozoítos formam um tapete nas células 
intestinais impedindo a absorção e a quebra de alimentos 
Importância 
Transmissão: Ingestão de cistos na água, alimentos contaminados, vetores mecânicos 
(moscas com cistos), pessoa a pessoa quando se tem algumindivíduo infectado 
Sintomatologia: Presença de gordura nas fezes (esteatorreia), e fezes com muco ou 
sangue 
Patogenia: Grande número de parasitos no duodeno causa um atapetamento, impedindo 
a absorção de nutrientes e a passagem de secreções para o lúmen do intestino 
Diagnostico: Nas fezes formadas há a presença de cistos, já nas fezes diarreicas há a 
presença de trofozoítos

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