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Aspiração de Vias Aéreas Inferiores

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Remoção de secreções das vias aéreas inferiores pelo método de aspiração 
em sistema aberto. 
 
 • Remover secreções acumuladas; 
• Prevenir infecções e obstruções respiratórias; 
• Promover conforto; 
• Permitir a ventilação e a oxigenação; 
• Prevenir broncoaspiração; 
• Paciente com cânula de traqueostomia ou tubo endotraqueal na presença de: 
 Secreções visíveis na cânula e de sons audíveis durante a respiração; 
 Sons adventícios (roncos) detectados na ausculta pulmonar; 
 Curva fluxo-volume com padrão serrilhado; 
 Broncoaspiração de sangue, dieta e outros. 
• Pacientes intubados com desconforto respiratório, cianose e queda dos níveis de 
saturação periférica de oxigênio (Sp02 < 92%); 
 • Antes do banho no leito (Pacientes intubados e secretivos); 
• Antes da extubação traqueal; 
• Antes de administrar medicamentos pela via respiratória. 
 • Sangramento importante em vias aéreas inferiores que aumenta com a aspiração; 
 • Instabilidade hemodinâmica grave; 
 • Contraindicações da aspiração em sistema aberto (Síndrome da Angústia Respiratória 
Aguda) 
• Equipamentos de Proteção Individual - EPI - (luvas esterilizadas, luvas de 
procedimento, óculos protetor, gorro e máscara cirúrgica; 
• Bolsa ventilatória manual (AMBU) conectada ao sistema de oxigênio (extensão de 
silicone/látex, fluxômetro de oxigênio, copo umidificador com água destilada), se 
necessário; 
 • Cateter de aspiração traqueal – medindo um terço do calibre interno da cânula; 
• Frascos de soro fisiológico de 10 mL ou seringa de 20 mL com 20 mL de soro 
fisiológico (SF) 0,9%; 
• Frasco coletor intermediário contendo solução padronizada pela instituição; 
• Bandeja; 
• Frasco redutor de pressão; 
• 2 extensões de silicone/látex esterilizadas; 
• Oxímetro de pulso e monitor cardíaco; 
• Compressa e gazes esterilizadas. 
 
 Higienizar as mãos; Reunir os materiais necessários e encaminhá-los à 
unidade; Paramentar-se com os EPI; Calçar as luvas de procedimento; Abrir o pacote de 
gazes e da compressa esterilizada e que ligue o sistema de vácuo; Colocar a compressa 
esterilizada sobre o tórax do paciente e colocar as gazes esterilizadas sobre essa; Abrir a 
embalagem do cateter de aspiração na extremidade em que fica a válvula de controle de 
pressão; Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, enrolando-o na mão; 
Pegar a extensão de silicone; Conectar o cateter à extensão de silicone com a mão não 
dominante; Levantar a mão não dominante o suficiente para desenrolar o cateter na mão 
dominante; Desconectar o intermediário da cânula traqueal, sem encostar a extremidade 
de encaixe em qualquer outra superfície; Ocluir a válvula de controle de pressão ou dobrar 
a extensão de silicone com o polegar da mão não dominante; Introduzir o cateter pela 
cânula até sentir resistência e, logo em seguida, recuar um centímetro; Desobstruir a 
válvula de controle de pressão ou desdobrar a extensão de silicone da mão não dominante; 
Aplicar sucção fazendo movimentos rotatórios, no máximo por 10 segundos, e retirar o 
cateter da cânula; Conectar o ventilador mecânico à cânula; Passar gazes esterilizadas na 
parte externa do cateter com a mão dominante, sem contaminá-lo; Lavar o cateter e a 
extensão de silicone/látex com SF 0,9%, se necessário; Aguardar de três a cinco 
ventilações ou mais, quando a saturação de oxigênio não alcançar o valor esperado ( a 
92%); Repetir, preferencialmente, até duas vezes a aspiração, se necessário, utilizando o 
mesmo cateter; Lavar a extensão de silicone/látex com SF 0,9%, se necessário; Aspirar 
as vias aéreas superiores (Remover as secreções da cavidade bucal e da oro e 
nasofaríngea.); Desprezar o cateter em recipiente de descarte próprio; Desligar o sistema 
de aspiração; Recolher os materiais; Retirar os EPI; Recompor a unidade e o paciente; 
Colocar o paciente em posição confortável, adequada e segura; Dar destino adequado aos 
materiais e encaminhar os descartáveis, ao expurgo; Higienizar as mãos.

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