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Fisiologia - resumo completo

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Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Sistema cardiovascular 
Hemostasia 
 Hemo= sangue Stasia= parar 
Ou seja, hemostasia se trada da coagulação sanguínea 
Sangue 
− Compõe 7% do nosso peso total 
− 55% plasma (líquido) 
− 45% hematócrito (células) 
→ 1% leucócitos; 44% hemácias 
* Quando a enfermeira tira o sangue e fica 
balançando o potinho é para não coagular 
− Centrifuga faz com que a parte das células 
fique embaixo e a parte do plasma em cima 
→ Transporte de nutrientes e de O2 e CO2 
→ Remoção de metabólitos 
→ Conduzir hormônios 
→ Termorregulação 
→ Defesa contra antígeno 
→ Coagulação sanguínea 
→ Distribuição de água e solutos 
 
Plasma 
− 55% do volume sanguíneo 
− 90% água 
− Sais minerais, lipídios, proteínas, vitaminas e 
hormônios 
− As proteínas plasmáticas fibrinogênios são as 
mais abundantes 
− Outras proteínas: albumina e globulina 
 
− Albumina: controle da pressão coloidosmótica 
→ Faz com que a água do plasma permaneça 
nos vasos sanguíneos 
→ Caso a pessoa tenha uma deficiência de 
albumina a água sairá dos vasos sanguíneos 
e ficará no meio extracelular, no interstício. 
Com isso, a pessoa irá ficar inchada (lugares 
principais: pernas, abdome- ascite) 
Eritrócitos ou hemácias 
− Maior número de células no sangue 
− São bicôncavas pois aumenta a área de 
contato e flexíveis para que não agrida os 
vasos 
− Transportam O2 (hemoglobina principal 
proteína) 
− Duram em média 120 dias 
Leucócitos 
− Classificados quanto à presença de estruturas 
granulares ou não (agranulócitos) 
− Neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e 
monócitos 
 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Plaquetas (trombócito) 
− São anucleadas, pequenas e com forma de 
discos 
− Relacionadas com a coagulação do sangue 
 
− Todas as células finais partem de uma célula tronco 
→ As células tronco não se diferenciam em uma célula específica, apenas com um estímulo, por isso são 
usadas e estudadas para cura de várias doenças 
− As plaquetas são geradas a partir de megacariócitos, são pequenos fragmentos dele 
− Formação dos eritrócitos 
− Regulação: eritropoetina (EPO) 
→ Faz com que a medula óssea produza mais células sanguíneas 
→ Atletas usam EPO para que aumente a produção de eritrócitos que consequentemente irá transportar 
mais oxigênio aumentando sua energia e performance 
− Fatores essenciais: ferro, folato e vitamina B12 
Hemostasia 
Coagulação sanguínea definida por um processo ordenado e gradativo para a interrupção do sangramento 
− Corte 
− Deslocamento das plaquetas que irão para o local do corte 
* As plaquetas têm a capacidade de realizar a adesão plaquetária, ou seja, quando elas chegam no ponto 
da lesão elas vão se aderindo uma a outra, formando um “tampão” 
− Em nosso plasma há o fibrinogênio que irá se envolver às plaquetas 
− Porém o fibrinogênio é solúvel e precisa ser insolúvel, então ele terá que ser transformado em fibrina 
 
1. Vasoespasmo 
2. Formação de tampão plaquetário 
3. Formação de coágulo de fibrina 
4. Retração do coágulo (une as bordas do vaso) 
5. Dissolução do coágulo (reestabelecer o fluxo) 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Depois que os vasos se unem, o tampão vai para corrente sanguínea, mas ele tem que ser destruído 
para que ele não entupa algum vaso 
Coagulação Sanguínea 
→
− Via rápida (extrínseca) 
→ Inicia no momento da lesão – ativando o fator VII 
→ O fator VII precisa ser ativado pois no fim o X precisa estar ativado e para ele se ativar, é preciso 
que os outros fatores tenham sido ativados porem são formados na via lenta 
− Via lenta (intrínseca) 
− O fator V e o X são responsáveis por converter a protrombina em trombina que converte o fibrinogênio 
em fibrina 
 
* Exame tempo de protrombina – faz um furo na orelha e vê quanto tempo demora para coagular para 
analisar se há riscos de hemorragia durante uma cirurgia 
Tríade da hemostasia 
− O ideal é se manter em equilíbrio, sem ter riscos de trombose ou de hemorragia 
− O equilíbrio se dá por vasos sanguíneos, fatores da coagulação e plaquetas 
− Distúrbios da hemostasia 
→ Risco trombótico: diminuição dos mecanismos de inibição e/ou aumento dos mecanismos de ativação 
da coagulação 
→ Risco hemorrágico: diminuição dos mecanismos de ativação e/ou aumento dos mecanismos de inibição 
da coagulação/hemostasia 
Causas do aumento da função plaquetária 
− Distúrbios do fluxo sanguíneo 
− Lesão endotelial 
→ Fluxo laminar: é o comum, sem bater nas paredes do endotélio 
→ Fluxo turbilhonar: há choque das partículas com os vasos, podendo causar uma lesão 
− Adesão e agregação plaquetária 
− AS: é um remédio utilizado que impede a adesão e agregação plaquetária para que evite que ocorra 
algum coágulo indevido, porém a pessoa corre o risco de sofrer hemorragia 
“Síndrome da classe econômica” 
− Numa viagem longa, onde ficamos horas na 
mesma posição a circulação de membros 
inferiores será alterada 
− Com o ar condicionado desidratamos 
aumentando a chance de formar coágulos 
− A altitude também altera 
− O risco da trombose é quando ele se desloca 
podendo ir para pulmão (embolia pulmonar), 
na cabeça 
− Remédio: Anticoagulante
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Coração 
 
 
Propriedades cardíacas 
Automatismo 
− O próprio coração determina o batimento cardíaco 
MIOCÁRDIO 
− Formado por células cardíacas (musculatura estriada, involuntária) 
− 1% das células do miocárdio são células auto excitáveis que são as células marcapasso, que geram 
impulsos elétricos que determinam a frequência cardíaca 
− O sinal para contração da célula cardíaca é miogênico, ou seja, a origem do estímulo da contração vem 
do próprio coração 
CÉLULAS AUTO RÍTMICAS 
− Rede de fibras musculares cardíacas especializadas responsáveis pela atividade elétrica, intrínseca e 
rítmica 
→ Geram potenciais de ação espontâneos que desencadeiam as contrações cardíacas 
* Ao tomar um susto, o coração acelera, pois, a adrenalina age nas células marcapasso 
NÓ SINOATRIAL (marcapasso) 
− Encontra-se no átrio direito 
POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO (células marcapasso) 
− Potencial de marcapasso 
→ Há um vazamento lento de Ca+ começa a entrar cálcio na célula e a voltagem é mudada 
− Despolarização 
→ Ao chegar em -40 e abre os canais de Ca+ e então entra muito cálcio até que a célula despolariza 
− Repolarização 
→ Os canais de cálcio se fecham e os de K de abrem e então as células serão repolarizadas 
LADO DIREITO 
* Valva atrioventricular direita ou tricúspide 
* Chega a veia cava no átrio direito (venoso) 
* Sai a artéria pulmonar do ventrículo direito 
 o sangue é encaminhado para o pulmão 
onde haverá a hematose 
 
Valvas semilunares (impede que o sangue 
volte para os ventrículos) 
Além de tudo há as coronárias que irrigam 
o coração 
LADO ESQUERDO 
* Valva atrioventricular esquerda (bicúspide 
ou mitral) 
* Chega a veia pulmonar no átrio esquerdo 
(arterial) 
* Sai artéria aorta do ventrículo esquerdo 
(arterial) 
 o sangue vai para o corpo todo 
Aorta possui a maior pressão, já as veias 
cavas quase não possuem pressão 
Nos capilares é onde ocorre as trocas 
gasosas 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
* As células cardíacas saem mais devagar do potencial marcapasso (repouso), pois, se fosse rápido, o 
coração iria estar sempre acelerado 
 
 
POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO (células excitáveis) 
− O marcapasso gera um estímulo elétrico que chega nas células excitáveis 
− Assim que chega o estímulo, as células excitáveis rapidamente despolarizam (Na que determina essa 
despolarização) 
− Platô: a célula ia repolarizar, mas fica mantida em despolarização pois, na mesma voltagem, os canais 
de Ca estão abertos então o Ca continua passando a célula continua despolarizada, até que o Ca fecha 
e o K repolariza – despolarização prolongada 
* Se não houvesse o platô, as célulaslogo entrariam em repouso, e com isso, estariam prontas para outro 
estímulo, o platô permite que as células cardíacas deem uma “descansada” , é uma maneira de evitar 
que o coração fique constantemente contraído 
 
*período refratário não recebemos novos estímulos 
 
VARIAÇÃO DE K E CALCIO 
− Se houver variação de Ca ou K em uma pessoa, podem ser gerados problemas cardíacos 
− Muito K em células auto excitáveis, a célula vai repolarizar muito embaixo então irá demorar para voltar 
para o repouso e o coração pode ficar parado 
− Falta de Ca faz com que falta íons para despolarizar 
Condutibilidade 
− O coração gera impulsos elétricos que serão 
conduzidos por ele mesmo 
− A condução dos sinais elétricos ocorre de forma 
organizada 
− Início no nó sinoatrial → Nó atrioventricular → 
feixe de His → fibras de purkinje 
− Repolarizar: relaxou 
− Despolarizar: contraiu 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
FREQUENCIA CARDÍACA 
− Pode ser determinada por muitos fatores 
→ Exemplos: adrenalina aceleram 
 
Excitabilidade 
O coração tem que responder eletricamente estimulando todas as suas células 
Contratilidade 
CICLO CARDÍACO = contratilidade 
− É o período que compreende o início de um 
batimento com o início de outro 
− Fases do ciclo cardíaco: 
→ Sístole: contrai para expulsar o sangue para 
algum lugar 
→ Diástole: relaxa para encher de sangue 
Enchimento 
− Momento em que átrio e ventrículo irão 
começar a encher de sangue (diástole atrial e 
diástole ventricular) 
− Átrios: início do enchimento 
− Ventrículos relaxados (abertura de valvas) 
− Por gravidade, o sangue desce dos átrios para 
os ventrículos (apenas 80%), então ficará um 
sangue remanescente nos átrios 
 
 
 
Sístole Atrial 
− Os átrios contraem e o sangue foi para os 
ventrículos 
Sístole isovolumétrica 
− As valvas atrioventriculares se fecham 
→ S1, primeira bulha (tum) – som do fechamento 
das valvas atrioventriculares 
− Sangue concentrado nos ventrículos 
− Semilunares fechadas 
Ejeção 
− Contração dos ventrículos – abertura das valvas 
semilunares 
− Sangue nas artérias 
− Valvas atrioventriculares fechadas 
Relaxamento 
− Fechamento das valvas semilunares 
→ S2, segunda bulha (tá) 
− Relaxamento ventricular isovolumétrico 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Eletrocardiograma 
Para que serve? 
− Serve para registrar a atividade elétrica do coração 
− Representa múltiplos potenciais de ação ocorrendo no musculo cardíaco 
− Cada parte do eletrocardiograma possui um significado (repolarização ou despolarização de determinada 
parte do coração) 
Elementos do ECG 
− Possui ondas (P, QRS, T) e segmentos 
 
− Onda P: despolarização dos átrios (sístole atrial) – nó sino atrial 
− Feixe de his (Q) → fibras de purkinje (QR) 
− Segmento QRS: despolarização de todo ventrículo (ventrículo contraído) 
− Ventrículo vai sendo repolarizado e vai surgindo a onda T que termina quando todo ventrículo está 
repolarizado 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
RESUMÃO 
1- Enchimento 
− Átrio: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− Ventrículo: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− VAV: Abertas 
− VSL: Fechadas 
− ECG: Nada 
2- Sístole atrial 
− Átrio: Sístole (despolarizado, contraído) 
− Ventrículo: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− VAV: Abertas 
− VSL: Fechadas 
− ECG: Sístole atrial, onda P 
3- Contração isovolumétrica 
− Átrio: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− Ventrículo: Sístole (despolarizado, contraído) 
− VAV: Fechada (S1) 
− VSL: Fechadas 
− ECG: Contração ventricular, início do segmento QRS 
4- Ejeção 
− Átrio: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− Ventrículo: Sístole (despolarizado, contraído) 
− VAV: Fechadas 
− VSL: Abertas 
− ECG: Sístole ventricular, segmento QRS fechado 
5- Relaxamento isovolumétrico 
− Átrio: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− Ventrículo: Diástole (repolarizado, relaxado) 
− VAV: Fechadas 
− VSL: Fechadas (S2) 
− ECG: Repolarização ventricular, onda T 
Débito cardíaco 
DC = frequência cardíaca X volume de ejeção 
− Exemplo: 72x70 = 5040ml/min ou 5L/min 
− Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo 
− É uma medida de eficiência pois avalia os batimentos (células autoexcitáveis) 
− O débito cardíaco pode aumentar durante exercícios físicos pois a frequência cardíaca aumenta 
− Em repouso, nosso coração fica mais tempo em diástole (enchendo de sangue, relaxado) 
− Alto débito: No exercício físico, a diástole diminui muito, ou seja, a frequência aumentou, porém a ejeção 
de sangue é menor, pois não da tempo de o coração encher 
− Baixo débito: Numa situação de desidratação, haverá diminuição do volume de ejeção 
→ Ao tirar sangue ocorre a mesma coisa 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Hemodinâmica e pressão arterial 
É o ramo que estuda que estuda leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos 
Fatores que determinam a regulação do sangue no interior dos vasos: pressão, resistência e fluxo 
Pressão 
− O sangue circula em nosso organismo por um gradiente de pressão, ou seja, por uma diferença de 
pressão (da A. Aorta – maior pressão para a veia cava – menor pressão) 
− Pressão hidráulica (variação de pressão) 
→ Se aorta e veia cava possuíssem a mesma pressão, não haveria circulação do sangue 
− P1-P2= Ptotal 
Resistência 
− F = 
1
R
 
− Tendência do vaso de opor ao fluxo de líquido, ou seja, o vaso oferece resistência, realizando uma força 
contrária ao sangue 
FATORES QUE DETERMINAM A RESISTÊNCIA 
− Raio/ diâmetro do vaso 
→ Dilatação: menor resistência (maior fluxo) 
→ Constrição: maior resistência (menor fluxo) 
− Comprimento do vaso 
→ Quanto maior o comprimento, maior a 
resistência 
− Espessura do líquido 
→ Quanto maior a espessura, maior a resistência 
 Quanto mais viscoso o sangue, maior a 
resistência 
 Pode ser alterado por medicamentos como 
Aas, que o sangue fica mais fino, oferecendo 
menor resistência 
 Anemia, diabetes, deixam o sangue mais 
viscoso 
 Fluxo de sangue 
− Determinado pelo débito cardíaco (Freq. X Vol.) e pela resistência periférica 
→ Se uma pessoa está em baixo débito, o fluxo estará baixo (débito cardíaco) 
→ Se um vaso está completamente obstruído, não há fluxo (resistência) 
VASOS SANGUÍNEOS 
− Parede dos vasos: musculatura lisa, tecido conjuntivo elástico e fibroso 
→ A musculatura lisa é responsável pela capacidade de o vaso contrair e relaxar (tônus muscular) 
− Endotélio: revestimento interno de todos os vasos 
 
Retorno venoso 
− Contração muscular: ao andar, a musculatura é contraída e com isso, os vasos são contraídos e 
impulsionam o sangue em direção ao coração 
*A veia possui o maior diâmetro, e com isso é chamada de reservatório 
de sangue 
*A artéria possui uma parede muito mais espessa pois possui mais 
tecido elástico e musculatura lisa (para suportar maior pressão) – 
reservatório de pressão 
*Arteríola não possui tecido elástico e nem tecido fibroso (não suporta 
pressão) 
*Capilares possuem apenas endotélio (se rompe facilmente) – ocupam 
a maior área 
*Vênula possui um pouco de tecido fibroso 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Uma pessoa que fica no leito por muito tempo, as pernas incham, pois, compromete o retorno venoso 
e então colocam uma bombinha que é programada para comprimir a musculatura da panturrilha para 
favorecer o retorno venoso 
− Bomba respiratória: movimento do tórax durante a inspiração reduz a pressão sobre a veia cava inferior 
e com isso mais sangue passa 
− Valvas venosas: elas abrem e fecham e quando fecha favorece que o sangue volte 
REGULAÇÃO INTRÍNSECA 
− Lei de Frank-Starling: sempre que houver um aumento no retorno venoso, haverá um aumento no débito 
cardíaco 
→ É um mecanismo de compensação que ocorre devido uma maior distensão do musculo cardíaco que 
irá se contrair com mais força 
− Quanto maior for o estiramento do miocárdio durante o enchimento, maior será a força de contração 
e a quantidadede sangue bombeada para a aorta 
* Um atleta aumenta seu retorno venoso, então o coração vai se remodelando, gerando uma maior 
distensão do musculo cardíaco e com isso há um armazenamento de energia para uma posterior 
contração – o coração entende que se há um retorno venoso maior, ele precisa contrair com mais força 
Pressão sanguínea 
Medindo a pressão: quando solta a válvula, o ponteiro vai descendo e a circulação vai sendo liberada, quando 
há a primeira passagem de sangue, o primeiro som é a máxima (sistólica -contração do ventrículo) e quando 
ouvir o último som é a mínima (diastólica - relaxamento) 
 
Normotensão 
− 12 x 8 
− Máxima é a pressão sistólica (contração) e a 
mínima a diastólica (relaxamento) 
− Tônus vascular mantido 
Hipertensão (15 x 9) 
− Sangue passa no interior dos vasos com uma 
pressão maior e há uma maior resistência 
− Com a pressão elevada, o coração ficará 
acelerado 
− Capilares não aguentam uma pressão tão 
elevada então podem acabar se rompendo, 
podendo ser do nariz, dos olhos ou até da 
cabeça, causando um AVC 
− Sintomas (hipertensão crônica): a pessoa sente 
dores na região da nuca, náuseas 
− Uma pessoa hipertensa possui um débito 
cardíaco muito alto, com isso, muito sangue 
será encaminhado para os rins, com uma 
pressão muito alta, o que pode sobrecarrega-
lo e causar um problema renal 
− Vasoconstrição 
Hipotensão (10x8) 
− O sangue passa numa baixa força de propulsão 
e com baixo fluxo pois o coração não está 
impondo força, com pouca pressão o sangue 
não tem força para chegar ao cérebro 
− Sintomas: fraqueza, mal-estar, sensação de 
desmaio 
− Pior cenário: desmaio 
− Vasodilatação 
Regulação da pressão arterial 
Volemia (quantidade de sangue) – fator determinante na pressão arterial 
Volume Pressão 
Volume Pressão 
AJUSTE RÁPIDO 
− Sistema nervoso central que ativa o periférico (simpático ou parassimpático) 
− Reflexo Barorreceptor (receptores de pressão espalhados no organismo que detectam a variação de 
pressão arterial – encontrados na aorta e na carótida) 
→ Os receptores sinalizam para o cérebro a propulsão do sangue no interior do vaso, de forma proporcional, 
ou seja, se a pressão está alta, a informação será enviada constantemente, já se for baixa, o 
barorreceptor vai ser pouco estimulado, sendo assim, haverá menos “aviso” 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
− Uma pessoa hipertensa possui taxas de 
disparo altas 
− Sistema nervoso é informado que a pessoa 
está em hipertensão, então terá que mexer 
em débito cardíaco e resistência periférica 
− O coração está acelerado, então a correção 
será diminuir os batimentos 
− O sistema nervoso parassimpático é ativado e 
o simpático é inibido 
− Diminuindo o débito cardíaco: 
→ O efeito do parassimpático é enviado para o 
NSA e a frequência cardíaca abaixa 
→ Com o simpático inibido, o miocárdio diminui 
sua força de contração 
− Diminuindo a resistência periférica: 
→ Com a atividade simpática inibida, ocorrerá 
uma vasodilatação que leva a diminuição da 
resistência 
 
− Uma pessoa hipotensa possui taxas de disparo 
baixas 
− Há ativação do simpático e inibe o 
parassimpático 
− Débito cardíaco: 
→ Com o parassimpático inibido, irá aumentar a 
frequência cardíaca 
→ O simpático irá agir nos ventrículos 
aumentando a força de contração 
− Resistência periférica 
→ A atividade simpática age nas arteríolas e 
veias, fazendo uma vasoconstrição 
promovendo um aumento da resistência 
periférica 
 
AJUSTE LENTO 
− Tenta controlar o volume (rins) 
− Sódio e pressão: o sódio tende a atrair a água 
→ Pressão baixa e ingestão de sal: o sódio terá a tendência a puxar água das células aumentando o 
volume e consequentemente, aumenta a pressão 
− Pressão alta: diurético pois fará a pessoa eliminar volume e consequentemente, diminui a pressão 
arterial 
Sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) 
− O fígado produz angiotensinogênio que se encontra renina (produzida no rim em situação de variação 
de pressão arterial, pressão baixa) virá angiotensina 1 e a enzima ECA converte em angiotensina II 
→ Angiotensina II – faz vasoconstrição, aumenta atividade cardiovascular 
 Nos rins: estimula produção da aldosterona que aumenta a reabsorção do Na+ e vasopressina (ADH) 
que retém o líquido, aumentando o volume e consequentemente a pressão 
*No hipertenso, esse sistema tem que estar inibido, porém não está (o 
remédio para hipertenso inibe ECA) 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
Sistema respiratório 
Funções do sistema respiratório 
 
− Troca de gases 
− Regula o ph do corpo 
− Proteção (células imunológicas e outras estruturas que participam do sistema de defesa) 
− Vocalização 
 
Divisão do sistema 
Porção condutora 
− Fora dos pulmões: cavidade nasal e oral, faringe, laringe traqueia e brônquios 
− Dentro dos pulmões: brônquios, bronquíolos, e bronquíolos terminais 
− Funções: 
→ Transporta 
→ Aquece o ar (o ar tem que chegar no pulmão com a temperatura mais próxima possível do sangue - 37 
graus) 
→ Adiciona vapor d`água (muco, para facilitar o transporte dos gases contidos no ar) 
→ Filtra (o ar deve chegar, aquecido, úmido e limpo) 
Porção respiratória 
− Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, e alvéolos 
− Função: realiza a troca de gases 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Cavidade nasal 
* É de extrema importância respirar pelo nariz, pois, ele é muito importante para filtração de impurezas 
presentes no ar 
Células ciliadas 
− Com o batimento ciliar, os cílios realizam o transporte do muco, com a intenção de expelir microrganismos 
indesejados 
* Os pelos também auxiliam na defesa 
 Células caliciforme 
− As células caliciforme realizam a produção de muco 
Laringe 
− É uma estrutura cartilaginosa formada pelos anéis cartilaginosos 
− Duas estruturas importantes: Epiglote e pregas vocais 
Função 
− Fonação (pregas vocais) 
− Impedir a entrada de alimentos e líquidos no sistema respiratório durante a deglutição (epiglote) 
→ A epiglote realiza um movimento e age como se fosse uma tampa 
→ Ela tampa a laringe quando estamos deglutindo 
− Glote tem receptor para mediadores da resposta alérgica, por isso, muitas pessoas com reações alérgicas, 
pode acabar inchando a glote (edema de glote) 
* Com o tempo, idosos acabam perdendo o reflexo da epiglote e tendo mais riscos de cair no sistema 
respiratório 
Traqueia e brônquios 
− Possui um epitélio ciliado que reforça a defesa 
− Produz muco 
− Possui anticorpos 
− Possui uma camada salina 
Brônquios primários e secundários 
− Os brônquios possuem estruturas idênticas à traqueia 
− Eles vão sendo ramificados em primários (para cada pulmão), secundários (para cada lobo pulmonar – 
esquerdo: 2; direito: 3) até serem formados os bronquíolos 
− Bronquíolos terminais  bronquíolos respiratório e então a zona respiratória (sacos alveolares, formados 
por inúmeros alvéolos) 
− Musculatura lisa envolve o bronquíolo para que haja a contração 
→ Com umaa broncoconstrição, acaba passando menos ar e a pessoa fica com falta de ar (asma e 
bronquite – toma um fármaco broncodilatador) 
→ O musculo liso no brônquio faz com que o brônquio tenha a capacidade de dilatar e contrair 
Alvéolos 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Características 
− Possuem muitos capilares os envolvendo pois é o local onde ocorre a troca gasosa 
− Há também fibras de elastina que envolvem os alvéolos que auxiliam na elasticidade dos alvéolos para 
que após encher, ele volte a sua posição inicial 
→ Pessoas com uso crônico do cigarro acabam destruindo a elastina 
→ Quando a pessoa tem enfisema pulmonar, a pessoa perde a capacidade de voltar a sua posição inicial, 
então o alvéolo acaba ficando grande e a pessoa precisa de mais ar que o comum para enche-lo, então 
a pessoa sente muita falta de ar 
− Pequenas projeções saculares dos bronquíolos respiratórios, ductos e sacos alveolares− Dá aos pulmões consistência esponjosa 
− A estrutura redonda dos alvéolos aumenta a superfície de contato 
− Superfície de trocas gasosas exceda a 140 m2 (se esticar os alvéolos) 
− Quando mais próximo o alvéolo do vaso sanguíneo, melhor a troca gasosa 
→ Há doenças que esse espaço fica maior e os gases acabam se perdendo 
− Na superfície interna do alvéolo há produção do surfactante que diminui a resistência ao estiramento 
→ O surfactante impede que uma superfície do alvéolo grude na outra e o ar continue entrando e saindo 
→ Quando o bebê está na barriga, ele não realiza respiração, quando nasce ele ventila pela primeira vez, 
e se não tiver surfactante, irá colabar e irá ocorrer a angústia respiratória 
→ Dipalmitoilfosfatidilcolina, é o precursor da produção de surfactante 
 
 *Com as ramificações, o diâmetro é diminuído e a quantidade aumentada 
Caixa torácica 
Diafragma 
− É um musculo liso que está localizado na base dos pulmões 
− O nervo frênico tem controle total do diafragma 
− Permite que o pulmão se encha e esvazie de ar 
− Se há uma lesão no nervo frênico a pessoa irá depender de respiração por ventilação mecânica 
− Com anestesia, a pessoa é entubada pois com ela, o nervo frênico é desativado também 
* Há também as costelas e músculos intercostais que também possuem um papel importante na 
respiração 
* O soluço é um descompasso do diafragma 
Pulmão 
Pleura 
− Pleura visceral (bem grudada no pulmão) e parietal (mais afastada do pulmão) e entre elas, há um 
espaço e então há um líquido entre essas duas camadas (líquido intrapleural) que impede o atrito entre 
as pleuras. 
− Quando esse líquido aumenta, o pulmão irá tentar expandir, mas o líquido estará ocupando esse espaço 
→ Uma pessoa com derrame pleural sente falta de ar pois não consegue encher o pulmão completamente 
* O líquido pode aumentar por processo inflamatório, infeccioso 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Fases da respiração 
 
Respiração/Ventilação 
− Respirar envolve inspiração e expiração 
− Volumes pulmonares 
→ Volume corrente (VC): é o volume normal, sem esforço em que inspiramos e expiramos 
 Por volta de 0,5L 
→ Volume de reserva inspiratório (VRI): é o volume a mais que inspiramos 
 Homens: 3L; Mulher: 1,9L 
→ Volume de reserva expiratório (VRE): é o volume forçado a mais que tiramos dos pulmões 
 Homem: 1,1L; Mulher: 0,7L 
→ Volume residual (VR): é um volume que fica e que nunca usamos, um volume fixo de ar 
 1 L, 1,2L 
 
− Capacidade vital (CV) = VC + VRI + VRE 
− Capacidade pulmonar total (CPT) = CV + VR 
− Capacidade inspiratória = VC + VRI 
 
COMPLACÊNCIA E ELASTICIDADE 
− Complacência é a capacidade que nossos pulmões têm de se expandir 
− Elasticidade é a capacidade que os pulmões têm de voltar a posição inicial 
− No início há uma respiração normal (VC) 
− Então o gráfico desce, ou seja, a pessoa 
tirou o ar (VRE) 
*Independente da força realizada para 
retirar o ar, nunca chega no VR 
− Então a curva sobe, uma grande 
quantidade de ar foi colocada no pulmão 
(VRI) 
− Em seguida foi tirado todo ar (VRE) 
− Depois voltou ao volume corrente (VC) 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO 
− Entrada de ar para os pulmões 
− Processo extremamente ativo 
− Para o ar entrar nos pulmões, a P interior dos 
pulmões tem que ser menor que a P atmosférica 
− Músculos inspiratórios: 
→ Diafragma – 2/3 da inspiração, ele contrai, 
aumenta anteroposterior, vertical e lateral da 
caixa torácica 
→ Músculo intercostal externo 
− Há um aumento do volume torácico responsável 
pela contração do diafragma 
 
− Saída de ar dos pulmões 
− Processo passivo (é passivo pois não há 
necessidade de força alguma, ocorre 
simplesmente pelo relaxamento do diafragma) 
− Os músculos inspiratórios relaxam 
− Quando o VRE é realizado, já não é passivo 
− Ocorre uma pressão positiva, pois é forçada a 
saída do ar, sendo assim, a pressão precisa ser 
maior dentro do que na atmosfera 
 
 
FATORES QUE AFETAM A VENTILAÇÃO PULMONAR 
− Tensão superficial do surfactante, a quantidade de surfactante compromete muito a ventilação 
− Complacência, um indivíduo com baixa complacência não consegue mobilizar uma grande quantidade de 
ar 
− Resistência das vias aéreas, como crises de bronquite que comprometem a ventilação 
 
PRESSÃO 
 
Pressão intrapleural 
− A pressão intrapleural é negativa em relação a atmosfera (sub atmosférica) 
− A pressão intrapleural gira em torno de -3mm/Hg 
− O fato de ser uma pressão menor que a da atmosfera faz com que as pressões sejam contrárias fazendo com que o pulmão esteja 
sempre expandido 
− Quando inspiramos, a pressão fica mais negativa (-6mm/Hg) para que puxe ainda mais 
− Se a pessoa toma uma facada, as pressões irão mudar e o pulmão murcha na hora (pneumotórax) e a pessoa não consegue respirar 
 
PADRÕES DE VENTILAÇÃO 
− Eupneia: respiração normal 
− Hiperpnéia: aumento da frequência ventilatória, 
geralmente decorrente do metabolismo, por 
exemplo em atividade física 
− Hiperventilação: aumento da frequência 
mesmo parado, sem alterações metabólicas 
− Hipoventilação: diminuição na frequência 
ventilatória 
− Taquipnéia: respiração acelerada com pouca 
amplitude (ansiedade) 
− Dispnéia: falta de ar 
− Apnéia: cessação da respiração 
− Maior pressão de oxigênio na atmosfera e menor pressão 
de oxigênio nos alvéolos 
− Maior pressão de Co2 é nos alvéolos e menor na atmosfera 
− Na inspiração a pressão alveolar tem que ser menor e na 
expiração tem que ser maior 
Inspiração 
− Na inspiração a pressão 
vai um valor maior para 
um menor 
− Ao inspirar, o volume é 
aumentado e a pressão 
diminui 
 
Expiração 
− A pressão durante a 
expiração se altera 
− Ao expirar, a pressão vai 
de um valor menor para 
um valor maior e depois 
de um valor maior para 
um menor 
− Quando expiramos, a 
pressão vai do maior 
para o menor 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Troca e transporte de gases 
FATORES IMPORTANTES PARA TROCA DE GASES NO ALVÉOLO 
− O alvéolo possui uma grande área de superfície o que faz com que a troca gasosa seja maior 
− É necessário que exista um gradiente de concentração 
− Espessura da membrana (quando maior a espessura, menor a troca) 
 
− O2 possui uma pressão parcial de 160mmHg no ar atmosférico 
− Os gases entram e saem do corpo por um gradiente de concentração (da maior concentração para 
menor) 
→ Por exemplo: se O2 atmosférico é 160mm/Hg, então no nosso corpo a pressão é menor (100mm/Hg) 
para que ocorra o gradiente, ou, o CO2 tem uma pressão de 0,3mm/Hg, em nosso corpo, temos uma 
pressão maior para que possa sair 
− Se por algum motivo, o O2 atmosférico começa a diminuir 
 
PRESSÃO DOS GASES NO SANGUE 
 
Difusão do O2 
− A P de O2 nos alvéolos é de 100mmHg e então 
o O2 é entregue para circulação, onde sua 
pressão nas artérias (ricas em O2) continua 
100mmHg 
− Já no sangue venoso, a PO2 é de 40mmHg, 
pois o oxigênio foi entregue para os tecidos 
− Esse sangue é entregue para os pulmões e 
então ele é oxigenado e o ciclo acontece 
novamente 
Difusão do CO2 
− Os tecidos mandam CO2 para o sangue venoso 
(PCO2 = 46mmHg) e o coração manda para os 
pulmões onde ocorre uma troca e a PCO2 no 
alvéolo é 40mmHg que é o mesmo nas artérias 
− A pressão no sangue venoso é maior pois os 
tecidos entregam CO2 para ele 
 
ASPECTOS QUE FACILITAM A TROCA DE GASES 
− Paredes de capilares e alvéolos muito finas 
− Conjunto de capilares formam uma grande rede 
− Circulação lenta do sangue e com isso da tempo para que os gases sejam trocados no alvéolo 
− Grande diferença de P dos gases a nível celular 
 
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO 
− Dos 100% do O2, 98% se liga à hemoglobina e 2% está dissolvido no plasma 
− A hemoglobina é uma proteína encontrada nas hemácias que possui duas cadeias (𝛼 e ß) e em cada 
cadeia há o grupo heme (4 grupamentos heme que se ligam ao Fe, que é aonde o O2 se liga)→ Uma hemoglobina transporta 4 O2 
→ Quando o O2 se liga a hemoglobina é formado oxihemoglobina e é uma ligação reversível, o que é 
importante para que o oxigênio seja liberado nos tecidos 
 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO 
− O aparelho oxímetro mede a quantidade de oxigênio ligado à hemoglobina 
 
− Esse gráfico relaciona a PO2 com a saturação de hemoglobina 
− A PO2 que devemos ter é 100mmHg, sendo assim, uma boa saturação de oxigênio é de aproximadamente 
98% 
− Se uma pessoa vai ao pronto socorro e está saturando 90, significa que sua PO2 é 60mmHg o que 
significa que há uma quantidade de oxigênio menor, uma pessoa assim terá um desconforto respiratório 
Fatores que comprometem a ligação do O2 à hemoglobina 
 pH sanguíneo 
 
 Temperatura corporal 
 
 PCO2 
 
 
 
 
− Quando o pH está baixo, a afinidade da hemoglobina com o oxigênio diminui 
− Quando o pH está alto a pessoa satura muito mais e quando está baixo a pessoa 
satura muito menos 
− Um aumento na temperatura causa uma diminuição na saturação da hemoglobina 
− Para um indivíduo com febre continuar saturando, ele precisaria de uma pressão de 
oxigênio muito maior 
− Um indivíduo com hipotermia satura muito mais 
− A temperatura alta faz com que a afinidade da hemoglobina como oxigênio seja menor 
− Com a PCO2 menor a saturação é maior 
− Com PCO2 maior a saturação é menor e a afinidade da hemoglobina com o O2 é menor 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 2,3 DPG 
 
 
Estrutura da hemácia (ex: anemia falciforme) 
Curva de saturação bebê X adulto 
 
 
TRANSPORTE DE C02 
− 7% está dissolvido no plasma 
− 93% precisa das hemácias 
→ 23% se liga nas hemoglobinas, enquanto o O2 era 98%, isso acontece porque o CO2 é transportado na 
de outra forma 
→ 70% é transportado na forma de íon bicarbonato (HCO3-), ou seja, se transforma em HCO3- 
 
− O CO2 se liga à água e por ação da anidrase 
carbônica (AC) é formado o ácido carbônico 
− Um hidrogênio é perdido e forma-se um íon 
bicarbonato e tem um CO2 “mascarado” 
− Para ser entregue para o alvéolo: 
→ O que estava dissolvido passa por difusão 
→ O que estava ligado à hemoglobina se solta e 
passa por difusão 
→ O que está no plasma precisa voltar a ser CO2 
e então ele precisa entrar na célula, o 
hidrogênio se solta e volta a ser ácido carbônico 
e a AC o separa de água e libera o CO2 
− O CO2 em forma de íon bicarbonato exerce um 
mecanismo de tampão controlando o pH 
→ Uma das formas de controlar o pH é pelo 
transporte de CO2 
→ Uma pessoa que tem alteração de CO2 no 
organismo possui alteração de pH pois se o pH 
é controlado pelo tampão e o tampão é formado 
na presença do CO2 (uma das funções do 
sistema respiratório é controlar o pH) 
* O transporte de CO2 possui um meio a mais, O2 
só tem hemoglobina, se ocorrer um problema 
nela, podem ocorrer efeitos negativos 
* O fato de o CO2 ser transportado na forma de 
íon bicarbonato faz com que ele tenha uma 
função de tampão metabólico, o que é muito 
importante 
− A 2,3-difosfoglicerato é uma substância presente nas células sanguíneas e ela diminui a 
afinidade da hemoglobina pelo oxigênio 
− Se tiver mais dessa substância haverá a afinidade será pouca e se não houver nada 
também haverá alteração 
− Com diferença de altitudes há uma mudança na produção dessa substância, por isso 
tem vários sintomas 
− Transfusão de sangue - quando recebe o sangue não há presença dessa substância 
 
− O bebê satura mais do que o adulto 
− A hemoglobina do bebê possui uma afinidade maior com o O2 
− Isso acontece pois o todo oxigênio que o bebê precisa vem na troca com a mãe 
e assim que o oxigênio chega, ele gruda na hemoglobina 
− A hemoglobina do bebê é diferente da nossa, possuem duas cadeias 𝛾 no lugar 
das cadeias ß 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Centro respiratório 
− Centro respiratório é responsável pela regulação da respiração 
− É uma estrutura que fica no tronco encefálico (principalmente na ponte e bulbo que tem estruturas que 
controlam a respiração) 
− Na ponte há estruturas chamadas “área pneumotáxica” e “área apnêustica”, no bulbo tem a “área de 
periodicidade bulbar” 
→ Estruturas que controlam ritmo respiratório 
− O centro pneumotáxico inibe o apnêustico, então se ele for inibido, o apnêustico vai funcionar 
 
CENTRO APNÊUSTICO 
− Estimula os neurônios inspiratórios 
− Controla a musculatura inspiratória, estimula a 
inspiração 
− Quando a pessoa inspirar vai entrar uma 
quantidade de ar dentro dos alvéolos, e essa 
distensão dos alvéolos sinaliza que entrou o limite 
de ar e não será possível entrar mais nada 
− Isso estimula o centro pneumotáxico que vai 
inibir o apnêustico parando a inspiração 
 
ÁREA DE PERIODICIDADE BULBAR 
− Vai controlar ritmo 
− Controla o funcionamento do neurônios 
inspiratórios e expiratórios 
→ Mais ou menos 2 segundos de inspiração e 3 
de expiração 
− As regiões podem funcionar de maneira diferente 
quando: 
→ A quantidade de O2 ou CO2 no sangue mudar 
→ Houver uma variação de pH (o transporte de 
CO2 ocorre em forma de íon bicarbonato que 
tem como principal função tampão) 
− Se tiver alteração de O2, CO2 e pH, algumas áreas 
serão sinalizadas e vão mandar informações para 
as estruturas que controlam a ventilação 
(músculo escaleno e esternocleitomastóideo, 
intercostais externos, diafragma, intercostais 
internos, músculos abdominais) 
− Temos sensores no corpo que detectam essa 
variação e avisam bulbo e ponte 
→ Dependendo da alteração vai aumentar a 
inspiração ou expiração 
→ São quimiorreceptores (são estimulados com 
variação de substância química) 
Quimiorreceptores centrais 
− bulbo 
− liquor 
− Apenas CO2 
Quimiorreceptores periféricos 
− Encontram-se no mesmo lugar que os 
barorreceptores (Artérias carótida e aorta) 
− Vão deflagar respostas quando houver variação 
de O2 e CO2 
→ Percebe que há uma variação do O2 e então 
avisa o bulbo que tem pouco O2 na circulação 
e o indivíduo tem que inspirar mais 
→ Se aumentar o CO2 no sangue, tanto o central 
quanto periférico percebem e avisam o bulbo, 
e o indivíduo vai começar a expirar mais para 
tentar eliminar esse excesso 
* O organismo sente muito quando começa a 
aumentar um pouco o CO2, por isso temos dois 
quimiorreceptores que percebem essa alteração, 
então, pequenas com variações o organismo já 
deflagra uma resposta de correção 
* Para que o O2 estimule o quimiorreceptor 
periférico, é necessária uma alteração muito 
grande (de 100 está 60 por exemplo) 
 
ACIDOSE E ALACALOSE 
− Aumento de íons H+ diminui o pH, gerando 
acidose 
− É perigosa porque pode levar ao coma 
→ Se o indivíduo faz exame e mostra que a P de 
CO2 é 40mmHg, o médico vai concluir que essa 
acidose é de origem metabólica pois os rins 
estão fazendo ele requerer H+ 
 
− Pouco CO2 forma pouco ácido carbônico, assim 
serão formados poucos íons H+ que leva à um 
aumento no pH e gera alcalose 
→ Pode ocorrer por conta de hiperventilação 
→ Para melhorar, a pessoa pode respirar dentro 
de um saco para inspirar o CO2 que ela acabou 
de expirar 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
 
DIFUSÃO E VENTILAÇÃO 
− Ventilação: 
→ É a passagem de ar, condução dos ares pode 
ser alterada por: 
 Obstrução ou restrição (broncoconstrição por 
conta de bronquite/asma, ou sufocamento) do 
fluxo de ar 
 Inibição de estímulos nervosos + mecânica da 
respiração 
 Superdosagem de fármacos e lesões nos 
nervos cervicais (morfina) 
 
− Difusão: 
→ Alteração ocorre nos alvéolos e pode ser 
alterada por: 
 Aumento da espessura da junção alveolocapilar 
e diminuição da área útil de superfície da 
junção alveolocapilar 
 Enfisema pulmonar, fibrose, infecção, edema 
 Diminuição da pressão parcial 
 Diminuição da solubilidade 
 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
− Hipoxemia: diminuição de O2 no sangue arterial 
− Hipóxia: diminuiçãode O2 em um tecido 
→ Se tiver uma hipoxemia forte o indivíduo vai 
entrar em hipóxia (indivíduo se afogou ou está 
em ambiente sem O2). 
→ É possível ter hipóxia sem ter hipoxemia 
(hipóxia no dedo do pé, por exemplo, prendeu e 
necrosou) 
− Hipercapnia: aumento de CO2 
→ Indivíduo entra em acidose, que faz muito mal 
para as células e vai levar a coma e óbito 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Sistema digestório 
 
Características gerais 
Funções 
− Tem como principal função a quebra dos alimentos, das macromoléculas 
− Após a digestão, ocorre a absorção dos nutrientes 
− Transporte de nutrientes 
− Defesa (muco, enzimas, GALT etc.) 
Processos básicos 
− Digestão (ocorre uma ação mecânica ou enzimática que quebra macronutrientes em micronutrientes) 
− São absorvidos passam pela luz intestinal e vão para corrente sanguínea 
− Motilidade, movimento desde o alimento até o bolo fecal 
− Secreção – intestino, boca, células que secretam compostos que estão relacionados a esses processos 
Mucosa 
 
− Mucosa é a interface do estomago ou intestino 
com a luz 
− Abaixo tem a submucosa e abaixo dela, a camada 
muscular 
− É um revestimento interno 
− Pregueada – aumenta a superfície de contato 
− Células secretoras (água, muco, enzimas, 
hormônios etc.) 
− Presença de células tronco 
→ Uma vez que a pessoa tem uma gastrite, é mais 
fácil ocorrer a renovação celular 
− Placas de peyer (estrutura imunológica presente 
na mucosa) 
− Lâmina própria – fibras nervosas, vasos sanguíneos 
e linfáticos 
 
SUBMUCOSA 
− Há vasos sanguíneos, vasos linfáticos 
− Há uma rede nervosa muito importante (plexo nervoso entérico) 
→ Existem estudos que mostram que o intestino tem uma relação muito grande com o sistema nervoso 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
MUSCULAR EXTERNA 
− Plexo mioentérico, controla o funcionamento dessa musculatura lisa (movimento intestinal) 
− Camadas musculares 
→ Circular(mistura) 
→ Longitudinal (empurra) 
Motilidade 
Funções 
− Transportar o alimento desde a boca até o ânus 
− Misturar e quebrar a fim de melhorar a absorção 
− O grande responsável pela motilidade é a musculatura lisa 
− O sistema nervoso controla a motilidade, hormônios e secreções também 
Contrações 
− Células de cajal determinam a frequência da ocorrência dos potenciais de ação da contração do musculo 
− Existe o limiar, que se for atingido haverá uma contração 
− Quanto mais potencial de ação é gerado, maior é a força de contração 
→ Estomago: 12 ondas de contração por minuto 
→ Intestino: 3 ondas de contração por minuto 
− Existem contrações tônicas (esfíncter – sempre fechado) e contrações fásicas (intestino, estomago e 
esôfago – os contraem quando tem alimento) 
Padrões de motilidade 
 
 
COMPLEXO MOTOR MIGRATÓRIO 
(CMM) 
− Ocorre entre as refeições, no jejum (período superior a 90 min) 
− Acontece como uma forma de limpeza 
 
PERISTALSE 
− Tem como característica principal, empurrar o que foi ingerido, ocorre durante e após as refeições 
− Pode observar sua ocorrência a partir do estômago empurrando para o estômago 
 
− Alimento chega, estimula a parede muscular a contrair e vai empurrando o alimento ou o bolo alimentar 
 
CONTRAÇÕES SEGMENTARES 
− Tem como característica principal sua função no intestino delgado (ocorre quase todo processo digestório 
e absorção) 
− Onde claramente é possível ver a diferença da musculatura circular e a longitudinal 
− Ocorrem movimentos de mistura 
 
 
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Secreção 
 
Tipos de secreções 
 
 
SECREÇÕES ÁCIDAS 
− HCl produzido pelo estômago (células parietais do estômago) 
− As células parietais realizam reações que produzem o HCl 
− No geral são produzidos 1 a 3 litros de HCl por dia 
− Gastrite há uma produção aumentada 
− Ph muito ácido (próximo do 1) 
− Importante para função de algumas enzimas e para diminuir o risco de proliferações microbianas 
− Medicamentos para gastrite bloqueiam a ação da bomba que impede a passagem de íons H+ e então 
diminui a produção de HCl 
− Conforme há a produção de HCl no estomago aumenta bicarbonato na corrente sanguínea (como se fosse 
tampão, aumenta ácido em um lugar, mas aumenta bicarbonato em outro lugar) 
− Maré alcalina (devida uma devida produção de HCl, pode ocorrer aquele sono pós almoço – é apenas uma 
teoria) 
 
SECREÇÕES ALCALINAS 
− Bicarbonato: tem sua principal função de tamponar a acidez do estomago 
→ O pâncreas produz muito bicarbonato afim de neutralizar o ph 
→ É uma solução aquosa (H2O + NaHCO3) 
 
SECREÇÕES ENZIMÁTICAS 
− São produzidas pelas células do intestino e estômago em forma de zimogênio (forma inativa da enzima, 
pois se ficassem ativas, iriam digerir nosso próprio intestino) 
− Sinais de liberação: neurais, hormonais e parácrinos 
 
MUCO 
− É uma solução viscosa rica em glicoproteína e possui uma principal função de proteção da mucosa e 
lubrificação do conteúdo intestinal 
− Há muco na saliva que auxilia no processo de deglutição 
− Estímulos: neurais, imunológicos (fezes com bastante muco pode ser sinal de que há algum verme, pois o 
organismo numa tentativa de proteger, aumenta a produção de muco) e enzimático 
 
SALIVA 
− Na saliva temos enzimas, muco, alguns íons, imunoglobulina (IgA) 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Principal estímulo: neural (só de pensar na comida, muitas vezes já produzimos a saliva) 
 
BILE 
− É uma solução enzimática produzido pelos hepatócitos (no fígado) e fica armazenada na vesícula biliar 
− Componentes: sais biliares, bilirrubina (é o produto da metabolização da hemoglobina – é toxica em 
concentrações elevadas, então mandar a bilirrubina para vesícula via bile, é uma forma de a tirar do 
organismo) e colesterol 
→ Se acumula bilirrubina a pessoa fica com icterícia (ela tem afinidade por alguns tecidos e ela se deposita 
no local) 
− Funções: auxílio na digestão e absorção de gorduras e excreção de produtos do sangue 
− Pedra na vesícula são os componentes biliares que por algum estímulo, ocorre uma produção desorganizada 
e eles se cristalizam formando os cálculos biliares 
− Quando a bile fica na vesícula, ela vai perdendo água e ficando cada vez mais concentrada 
− Existem estímulos que contraem a vesícula, a bile cai no ducto biliar e é lançada no duodeno 
− Grande parte da bilirrubina é reabsorvida e vai para circulação e a bilirrubina vai para os rins que irá a 
eliminar 
→ Nas fezes: estercobilina e na urina: urobilina 
− Somente os sais biliares são reabsorvidos 
− Emulsifica gordura: envolve uma molécula grande de gordura e divide em moléculas pequenas de gordura 
 
HORMÔNIOS 
Intestino 
− Colecistocinina (CCK): 
→ Estimula a contração da vesícula biliar para que 
a bile seja eliminada 
→ Relaxa o esfíncter para que a bile atinja o 
duodeno 
→ Inibe o esvaziamento gástrico e secreção ácida 
(fecha o esfíncter do estomago e faz com que 
ele produza menos HCl) 
 Para que não chegue acido no duodeno, pois, 
não pode levar uma mucosa numa acidez e as 
enzimas precisam ser ativadas em um ph não 
tão ácido 
− Secretina: 
→ Estimula a secreção de bicarbonato pelo 
pâncreas afim de neutralizar a acidez do 
estomago 
→ Inibe o esvaziamento gástrico e secreção ácida 
(Vai no estomago, fecha o piloro e faz com que 
as células da mucosa gástrica produzam menos 
HCl) 
− Peptídeo inibitório gástrico (GIP): 
→ Inibe o esvaziamento gástrico e secreção ácida 
→ De uma forma antecipatória já avisa o pâncreas 
para que ele produza insulina (é ativado quando 
há presença de bastante carboidrato) 
− Motilina: 
→ Estimula o CMM (complexo motor migratório) – 
desencadeado no jejum e inibido após refeição 
Estômago 
− Gastrina: 
→ Estimula a secreção de HCl 
→ Estimula o crescimento da mucosa para que a 
mucosa possa proteger e evitar lesões 
Digestão 
− Ação mecânica (mastigação e motilidade) e ação enzimática (relação direta com ph) 
Ação enzimática 
− Carboidratos: amilase,maltase, sacarase e lactase 
− Proteínas: peptidases, endopeptidases e exopeptidases 
− Gorduras: lipase e colipase (quebra em monoacilglicerol e AG livres) 
Boca 
− Digestão mecânica (dentes e lábios) – início da quebra dos alimentos 
− Digestão química: ação enzimática (amilase salivar, muco e água) – início da digestão dos carboidratos 
→ Glândula parótida, submandibular e sublingual 
− Secreção salivar: 1L/dia 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Produzidas pelas glândulas salivares 
→ Secretada na boca 
→ Composta por água e eletrólitos 
→ a-amilase e lipase 
→ Muco 
− Funções: iniciar a digestão do amido e dos lipídios (nos bebês) e lubrificação dos alimentos 
Esôfago- deglutição 
− Ação reflexa (não controlamos) 
→ Um centro nervoso irá abaixar a epiglote para que não vá alimento para as vias respiratórias 
→ Abre esfíncter esofágico para ir para o esôfago 
→ Início dos movimentos peristálticos no esôfago 
→ Ação da gravidade 
 
3 ESTÁGIOS 
− Estágio voluntário: início do processo de deglutição, momento que decidimos engolir 
− Estágio faríngeo: involuntário, corresponde à passagem do alimento da faringe até o esôfago 
− Estágio esofágico: involuntário, transporta o alimento do esôfago até o estomago, esfíncter que faz a 
conexão com o estômago abre 
Estômago 
 
− Armazena o alimento 
− Mistura o alimento com o suco gástrico 
− Dissolve o bolo alimentar transformando o quimo (forma liquida) 
− Piloro fica fechado e tem que abrir lentamente para que todo conteúdo vá devagar para o duodeno 
 
MOTILIDADE GÁSTRICA 
− Mecanismo de mistura 
− Peristaltismo para conduzir até o piloro e então para o duodeno de forma devagar 
 
PROCESSO DIGESTIVO 
HCl 
− No estômago há a produção contínua de HCl 
→ Há a pepsina que fica em estado de pepsinogenio e é ativada com o HCl e realiza a digestão de 
proteínas 
→ O HCl determina o ph do estômago 
→ Amilase salivar perde a sua função quando chega no estômago por conta da acidez 
→ Gastrina e histamina estimulam a secreção do HCl 
→ Somatostatina realiza um feedback negativo e age inibindo a secreção de HCl e aparece quando 
gastrina e histamina estão altas 
Fator intrínseco 
− Se associa à vitamina B12 para que ela seja absorvida 
− Se não tiver fator intrínseco suficiente, ela não será absorvida 
− Precisamos de uma continua produção dele para que haja a absorção 
− Anemia perniciosa – deficiência de vitamina B12 pela falha na produção de fator intrínseco 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Cirurgia bariátrica muitas vezes, por retirar parte do estomago, acaba levando a produção do FI e acaba 
não tendo suficiente para absorve-la 
 
Intestino delgado 
− A primeira coisa que acontece é uma reação no estômago na qual ocorre uma redução de motilidade e 
de HCl no estômago, pois, se o conteúdo chegar rápido a mucosa não está preparada para lidar como todo 
conteúdo de uma vez e se chegar acidificado, pode desativar a reação de alguma enzimas 
− Secretina estimula produção de bicarbonato para neutralizar o ph e ativar as enzimas (tripsina, lipase e 
amilase pancreática) 
− CCK age na vesícula liberando a bile 
− Peptídeo inibitório gástrico sinaliza para o pâncreas que há necessidade de produção de insulina 
− É onde é finalizada a digestão de proteína, carboidratos e lipídios 
 
SUCO PANCREÁTICO
− Composição: 
→ Componente enzimático (Amilases, Lipases e proteases) 
→ Componente aquoso (água e eletrólito, rico em bicarbonato) 
− O suco pancreático será liberado no intestino com enzimas inativas 
→ A enteropeptidase ativa o tripsinogênio que irá ativar todas as outras enzimas (é o grande responsável 
pela ativação das outras enzimas) 
→ Doenças que levam a perda da mucosa leva a um prejuízo na ação da enteropeptidase e 
consequentemente o processo de digestão fica comprometido 
 
DIGESTÃO DAS GORDURAS
− A bile emulsifica a gordura, quebrando a em moléculas menores que sofrerão ação das enzimas lipase e 
colipase que as quebram em monoacilglicreóis e ácidos graxos livres e então são incorporadas às micelas 
− Os sais biliares se dissociam e voltam para a circulação onde serão reciclados 
− O conteúdo das micelas vai para as células, onde será formado o quilomícron (TAG + colesterol + proteínas) 
− O produto quilomícron é encaminhado para vasos linfáticos 
Absorção 
Intestino delgado 
− Possui uma área absortiva muito maior que o estomago por conta de suas vilosidades 
* Estômago absorve álcool e medicamentos como aspirina 
− As vilosidades aumentam a superfície de contato 
− Uma vilosidade milhares de enterócitos possui um monte de microvilosidades (isso aumenta 20x mais a 
absorção) 
→ Há movimento nas microvilosidades por possuir filamentos de actina 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Existem doenças que a pessoa perde essas microvilosidades 
Mecanismos básicos 
− Difusão simples, facilitada ou transporte ativo 
Intestino grosso 
− Função principal de garantir a absorção de água (aproximadamente 5 a 7 L/dia) e íons 
→ Define a consistência das fezes 
→ Se há um trânsito intestinal lento (absorve mais água) as fezes serão mais endurecidas 
→ Trânsito acelerado (pouca água absorvida) fezes mais liquidas 
− Formação das fezes (composição) 
→ Bactérias mortas 
→ Gorduras 
→ Substâncias inorgânicas 
→ Sucos digestivos, alimentos não ingeridos 
→ Pouco de proteínas 
* Medicamentos que inibe a absorção de gordura, faz com que a pessoa elimine essa gordura nas fezes 
 
MOTILIDADE DO IG
− Contração haustrais ou de mistura: movimentos segmentares lentos que movem a massa fecal pelo cólon, 
o que favorece a absorção de água e eletrólitos 
→ Por ser de forma lenta, é ode vai sendo formado o bolo fecal e é absorvida a água 
− Movimentos de massa: ondas peristálticas que empurram a massa fecal em direção ao reto (único objetivo 
de empurrar as fezes para o reto) 
Defecação 
Reto 
− Esfíncter anal externo (musculatura estriada, temos controle) e interno (musculatura lisa, não temos 
controle) 
− Quando o reto é preenchido com fezes, vai um aviso para medula espinal que manda uma informação 
para que o esfíncter relaxe, quando ele relaxa temos o controle da defecação 
Controle neural- reflexos neurais 
1ª– fase cefálica 
− Mecanismo de controle que é determinado por reflexos antecipatórios 
− É iniciado antes do alimento chegar na boca e ocorre por estímulos como: cheiro, visão, pensar no alimento 
 
2ª– fase gástrica 
− A fase gástrica ocorre quando efetivamente o bolo alimentar chega no estômago 
− Pela distensão do estômago irá ocorrer estímulos para secreções ácidas, enzimáticas e hormonal 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
 
3ª– fase intestinal 
− Início no intestino, quando chega o quimo 
− Tudo que acontece no intestino são reflexos de retroalimentações (no estômago) 
− As ações do intestino controlam a digestão e absorção de alimentos que estão vindo do estômago 
− Leva à produção de hormônios que juntamente com a sinalização via sistema nervoso entérico e diminui 
toda atividade no estômago (motilidade e secreção de HCl) 
Sistema renal 
Anatomia do sistema urinário 
 
− Composto por 2 rins, 2 ureteres, uma bexiga, uma uretra 
− Os rins recebem o sangue arterial da ateria renal 
→ Essa ateria vai sendo cada vez mais ramificada, formando assim, os néfrons (estrutura principal dos 
rins) 
Funções dos rins 
 
− Excreção de metabólitos endógenos (filtra o sangue) 
− Regulação de volume e da osmolaridade 
− Regulação do balanço eletrolítico (íons, principalmente sódio) 
− Regulação do ph 
− Secreção de hormônios como eritropoetina (possui uma ação relacionada à renovação de células 
sanguíneas vermelhas) 
Metabólitos endógenos 
− Ureia – produto do metabolismo das proteínas (inicialmente amônia) 
− Ácido úrico – envolvido com o metabolismo de ácidos nucleicos 
− Creatinina – produto do metabolismo da creatina muscular 
− Urobilina – produto do metabolismo da hemoglobina 
 
 
Ana Beatriz Freitas |CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Néfrons 
 
− 80% encontrado na região cortical 
− 20% na região medular 
− O sangue chega pela artéria renal, é distribuído pelo rim todo, o néfron vai filtrar o sangue e o que precisa 
ficar no organismo volta pela veia renal e o que tem que ir embora é encaminhado para pelve e então 
ureter 
 
Estrutura 
 
− Dividido em elementos vasculares (glomérulo + capsula = corpúsculo renal) e elementos tubulares (todo 
resto) 
− As substâncias que devem voltar ao organismo, voltam para o glomérulo e é encaminhado para veia renal 
− O sangue é filtrado a partir do glomérulo, e então será encaminhado para os túbulos e então a urina já 
estará formada no ducto coletor que a encaminhará para o ureter 
* Cada célula que compõe cada estrutura do túbulo, são diferentes 
Teoria básica da função renal 
− O rim depura o plasma sanguíneo de substâncias tóxicas 
− Ocorre a filtração, reabsorção, secreção e excreção
Filtração 
− Local: corpúsculo renal 
− Primeiro movimento para formação de urina 
− Movimento do plasma para o lúmen do néfron, sem as proteínas (não deve ter proteínas de jeito nenhum 
na urina) 
− É um processo que depende de pressão 
− Fração de filtração: 20% do plasma 
→ Quanto do que chega na arteríola aferente apenas 20% é filtrado 
→ Os outros 80% vão para a arteríola eferente, mas depois volta ao interior do túbulo 
− Muitas substâncias filtradas podem ser reabsorvidas e o que não foi filtrado pode ser secretado 
→ Ou seja, muito do que foi filtrado pode sair da luz do túbulo e voltar para arteríola eferente, assim como 
o que não foi filtrado pode voltar para o túbulo 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO
 
 
BARREIRAS DE FILTRAÇÃO 
 
 
PRESSÃO NO GLOMÉRULO 
O que determina a filtração através dos capilares glomerulares? 
− Pressão do sangue (55mmHg →) 
− Pressão das proteínas 
− Pressão do líquido capsular (15mmHg) 
− Há a pressão coloidosmótica (30mmHg) – impede que as proteínas não saiam do plasma 
− Sendo assim, a pressão resultante é de 10mmHg, ou seja, o sangue filtrado no glomérulo é filtrado numa 
pressão de 10mmHg 
→ Uma pessoa hipertensa não terá essa pressão no rim, e sim mais alta, então a pressão de filtração será 
muito mais alta 
→ Então, o rim de uma pessoa hipertensa, filtra e trabalha muito mais do que o necessário 
→ O risco disso é que futuramente pode levar ao rim parar de funcionar 
→ Já uma pessoa com insuficiência cardíaca, o rim não irá trabalhar como deveria, então pode haver 
acúmulo de metabólitos que também podem comprometer o rim 
 
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
− Quanto que o rim filtra (mais ou menos 180 L por dia) 
− Fatores determinantes para a TFG 
→ Pressão de filtração (fluxo sanguíneo renal e P sanguínea) 
→ Coeficiente de filtração – área de superfície glomerular e permeabilidade da interface 
* O glomérulo é enrolado para promover uma maior área de contato 
 
 
− Em uma pressão média de 80 a 180mmHg, a taxa 
de filtração se mantém constante 
− Isso acontece, pois, existe um mecanismo endógeno 
que regula e mantém a nossa taxa de filtração 
constante (mecanismo de autorregulação) 
− Mas caso haja uma pressão muito mais baixa ou 
muito mais alta o rim não dá conta 
 
− Endotélio capilar 
− Lâmina basal 
− Epitélio da cápsula de bowman 
 Há substâncias que passam pelo 
endotélio capilar, mas ainda existem 
outras barreiras 
− 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
Vasoconstrição 
− Arteríola aferente - haverá uma redução na 
filtração glomerular 
− Arteríola eferente - o sangue que irá sair fica 
parado filtrando, então aumenta a filtração 
glomerular 
Vasodilatação 
− Arteríola aferente - o fluxo aumenta e 
consequentemente, aumenta a taxa de filtração 
glomerular 
− Arteríola eferente - o sangue irá sair mais rápido, 
então diminui a filtração glomerular 
 
CONTROLE POR FEEDBACK NEGATIVO 
(Feedback tubuloglomerular) 
 
− Por algum motivo, houve um aumento da taxa de filtração glomerular 
− O fluxo está alto, e vai passando por toda estrutura e ao chegar na alça de Henle, há uma estrutura 
chamada mácula densa que detecta que o fluxo está alto 
− Ao detectar isso, são liberadas substâncias que levam à uma vasoconstrição da arteríola aferente, o que 
fará com que entre menos sangue 
− A pressão hidrostática no glomérulo diminui e consequentemente a taxa de filtração é reduzida 
Reabsorção 
− Local: túbulo proximal e distal 
− É um processo no qual há a passagem de substâncias do lúmen do néfron para o sangue 
− 99% é reabsorvido 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Se aparece menos de uma substância na urina do que foi filtrado ocorreu uma reabsorção 
O que é reabsorvido? 
− Glicose, proteínas*, aminoácidos, vitaminas, fosfato, bicarbonato de cálcio, sódio e potássio 
*Se após a filtração a proteína passar, ela PRECISA ser reabsorvida 
− Barreiras 
− Barreira da luz do túbulo e alcançar a circulação 
 
REABSORÇÃO E AS SUBSTÃNCIAS 
− 2 vias: 
→ Paracelulares: passa paralelo às células 
→ Transcelulares: atravessa a célula 
− Transporte ativo do sódio 
→ Se há uma quantidade alta no interior do lúmen 
ela passa para o interior da célula por um 
gradiente de concentração 
→ Da célula para o sangue, passa pela bomba de 
sódio e potássio 
→ A glicose é absorvida com o sódio, ou seja, o sódio 
é responsável pelo transporte de outras 
substâncias 
− Transporte da ureia 
− Transporte das proteínas 
→ Processo chamado transcitose 
→ Ocorre pela megalina que abre um caminho na 
luz do vaso e faz com que a proteína passe e 
depois a megalina refaz esse “buraco” 
Secreção 
− São substâncias que estão na circulação e PRECISAM ser eliminadas 
− A secreção aumenta a excreção de uma substância pelo néfron 
→ Exemplo: filtrou X e sem reabsorver X = há uma excreção eficiente 
→ Filtrado X, sem reabsorção de X e secreção de X = excreção maior 
− Se aparece mais de uma substância da urina do que foi filtrado ocorreu secreção 
Excreção 
− Excreção urinária = filtração – reabsorção + secreção 
* A penicilina é excretada rapidamente, então, atualmente, há a adição de probenecide que auxilia no atraso 
da excreção 
− Excreção urinária é a diferença do seu fluxo arterial e do fluxo venoso 
→ Fluxo arterial do soluto = fluxo venoso do soluto + fluxo urinário do soluto 
Clearance 
− Capacidade que os rins têm de limpar o plasma de várias substâncias 
− Taxa que mede o volume excretado de uma substância por unidade de tempo 
Clearance da inulina 
− Em animais: 
→ Usa-se a inulina para saber se o rim está bom a ponto de depurar toda inulina 
→ Se tem inulina, o rim não está trabalhando suficientemente bem para tirar toda inulina do sangue 
 
MEDINDO A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
→ O soluto tem que ser totalmente filtrado 
→ Não pode ser secretado 
→ Não pode ser reabsorvido 
→ Creatinina é uma substância produzida pelo nosso corpo e pouco secretada, com esse valor, pode-se 
calcular a TFG (em humanos o normal é 180 L por dia) 
− A depuração plasmática por minuto da inulina é igual a TFG 
− Para qualquer substância que é livremente filtrada, mas não é reabsorvida, e nem secretada, sua deputação 
é igual ao TFG 
− Se a mesma quantidade filtrada é excretada, essa substância pode ser a inulina 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Relação entre a depuração e a excreção 
 
 
Reflexo da micção 
 
− Em média 1,5L de água por dia 
− Cada néfron goteja urina que passivamente cairá no ureter e posteriormente na bexiga, onde é armazenada 
a urina 
− É um reflexo simples, é um processo inconsciente, pois o esfíncter interno está sob controle medular e o 
externo controlamos (consciente) 
 
− O esfíncter interno fica contraído (mantido por um neurônio motor da medula) 
− O esfíncter externo temos o controle de contrair ou relaxar 
− A bexiga vai distendendo 
− Temos receptores de estiramento, que ao chegar a um litro e meio mais ou menos, sinalizamque a bexiga 
está estirada e então os neurônios medulares contraem a bexiga e abrem o esfíncter interno 
− Então nós relaxamos o externo e aí fazemos o xixi 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Homeostase hídrica e eletrolítica 
 
− H2O e Na+ = volume e osmolaridade do LEC 
− K+= função cardíaca 
− Ca2+= exocitose, contração muscular, coagulação etc. 
− H+ e HCO3 = ph do corpo 
Equilíbrio da água 
 
 
OSMOLARIDADE 
− Baixa osmolaridade= pouco soluto e muita água 
− Alta osmolaridade = muito sal, portanto, pouca água 
− Eliminação exagerada de água = diurese 
− Osmolaridade plasmática = 300mOsm/L (pode variar de pessoa para pessoa, aumentando ou diminuindo) 
− Se temos sódio, quando ocorre a passagem de sódio de uma membrana para a outra há uma força 
osmótica alta (a água puxa) 
− Néfrons justamedulares (20% de néfrons localizados na porção medular do rim) – regulam a osmolaridade 
 
MANIPULAÇÃO DE ÁGUA LIVRE – SISTEMA MULTIPLICADOR DE CONTRACORRENTE 
 
− Fluxo filtrado e do sódio opostos 
− Concentrações de soluto progressivamente maiores 
→ Dentro fica menos concentrado e fora vai ficando mais concentrado 
− Processo que gera hipertonicidade medular à custa da reabsorção de sódio para o interstício sem que 
ocorra reabsorção de água 
→ É possível separar a reabsorção de água da do sódio 
 
 
 
− Se perdemos água, o rim não irá filtrar, portanto 
ele não trabalha 
− O rim para de filtrar a fim de conservar água e 
não perder mais volume 
− Em situações de desidratação, não fazemos xixi, 
para não gastar o pouco de água que temos, mas 
não podemos ficar assim por muito tempo, pois o 
rim pode parar 
 
− (1) O líquido no interior do tubo é isoosmótico 
(mesma osmolaridade dentro e fora) 
− A região medular tem que ser muito concentrada 
− A água começa a sair (reabsorção) pois a medula é 
hipertônica (muito sódio) o que faz com que a água 
seja puxada 
− No interior do túbulo, o líquido tubular fica mais 
concentrado, apenas com íons 
− (2) Quando o líquido começa a subir na alça 
ascendente, ela é impermeável, então, não sai mais 
água e sim os íons que ficam acumulados na medula 
− (3) Então a osmolaridade no túbulo fica baixa, mas 
temos hormônios que regulam isso 
* A medula renal é hipertônica pois há uma reabsorção 
intensa de sódio na alça ascendente de Henle 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
HORMÔNIOS REGULATÓRIOS 
 
*Vasopressina (ADH)*
− Faz com que a água fique no organismo, ou seja, 
retém água 
− Mecanismo renal que controla a água (Diurese) 
− É um hormônio produzido pelo sistema nervoso 
central, no hipotálamo e fica armazenado na neuro-
hipófise 
− Vai no ducto coletor e coloca poros de água, com 
isso, a água irá conseguir passar do ducto coletor 
para a circulação 
→ A aquaporina (proteína) faz esses poros 
− Estímulo- plasma hipertônico, ou seja, um plasma 
com osmolaridade acima de 300mOsm 
→ Comida muito salgada 
→ Pouca água na circulação 
→ Situação na qual estamos perdendo água 
→ Temos osmorreceptores que detectam essa 
osmolaridade 
− O ADH corrige variações de até 10% 
 
− Com uma osmolaridade excessivamente alta irá estimular os osmorreceptores; 
− A vasopressina é secretada, lançada na circulação; 
− Ela se liga ao seu receptor e irá desencadear seu efeito; 
− Faz uma sinalização dentro da célula do ducto coletor para que façam poros onde sairá a água; 
− Com isso, o plasma com alta osmolaridade será diluído e ficará menos concentrado; 
 
Equilíbrio do sódio 
− Natriurese – mecanismo de controle do sódio 
 
 
− Alta ingestão de sódio nos leva à sede e mais ADH sendo 
secretada, então teremos uma alta ingestão de água, 
com isso há o aumento da reabsorção renal de água e 
consequentemente aumenta o volume e então a pressão 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
HORMÔNIOS REGULATÓRIOS 
 
*Aldosterona*
 
− A aldosterona é um hormônio produzido e 
secretado pelas glândulas supra renal 
− Ao cair na circulação, se liga em seu receptor que 
está no núcleo da célula e ocorrerá uma serie de 
sinalizações 
→ Insere tanto canais de sódio quanto de potássio 
→ O sódio é reabsorvido 
→ O sódio irá passar para a circulação por meio da 
bomba de sódio e potássio 
→ O potássio não fica na célula, é secretado 
→ Colocando sódio na circulação, a osmolaridade irá 
aumentar 
− Uma pessoa que secreta aldosterona em excesso 
pode: 
→ Sofrer de pressão alta, pois, com mais sódio na 
circulação, mais água vai ser atraída e 
consequentemente aumentará a volemia e então 
aumenta a pressão 
→ Além de ocorrer uma hipopotassemia (pouco 
potássio no sangue) – pode ter alterações na 
frequência cardíaca, alterações no sistema 
nervoso central 
− Já uma pessoa que secreta pouca aldosterona: 
→ Muito potássio no sangue 
→ Pressão mais baixa 
Equilíbrio ácido-base 
− Ph ácido – maior concentração de íons H+ (acidose) 
− Ph alcalino – concentração menor de íons H+ (alcalose) 
− O ph sanguíneo deve ficar entre 7,3-7,4 
 
 
CONTROLE DO PH PELOS RINS 
− É uma resposta mais lenta do que a respiratória 
− Mas é mais eficiente, pois, ocorre uma ação direta de excreção ou reabsorção dos íons H+ 
− Entrada de H+ pode ocorrer pelo 
metabolismo ou pela dieta 
− Temos os tampões que auxiliam a 
neutralização do ph (HCO3, fosfato, amônia 
na urina) 
→ Respiração 
→ Rins 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
 
 
Sistema endócrino 
Funções
 
− Controla funções orgânicas (age com o sistema nervoso) 
− Controla: crescimento e desenvolvimento, controle da glicemia e do metabolismo celular, concentração 
de ions no sangue, comportamento e maturação sexual 
* Suas ações estão relacionadas com a secreção de hormônios e suas respectivas funções em cada tecido 
Hormônios
 
São mensageiros químicos que são secretados no sangue, exercem efeitos em baixas concentrações e 
liga em receptores próprios 
 
 
*Acidose* 
− Concentração de H+ alta e o pH baixo, ou seja, muitos 
íons H+ 
− O rim irá tentar tirar da circulação os íons H+ e colocar 
bicarbonato 
− A enzima anidrase carbônica junta CO2 com H2O e irá 
formar ácido carbônico que será quebrado em H+ e 
Bicarbonato, então o H+ é secretado e o bicarbonato é 
reabsorvido e servirá como tampão no sangue, 
neutralizando o pH 
→ Quando o H é excretado, um potássio vai para 
circulação, então pode ocorrer uma hiperpotassemia 
 
*Alcalose* 
− Concentração de H+ baixa e o pH alto, ou seja, poucos 
íons H+ 
− O rim irá realizar o mesmo processo com a enzima 
anidrase carbônica, porem o íon H+ passa para o espaço 
intersticial ou por um transportador de hidrogênio ou 
realiza uma troca com o potássio (H sai e K entra) 
− O bicarbonato e o potássio são excretados na urina 
→ Com isso, pode ocorrer uma hipopotassemia 
− Secreção endócrina: 
produzido por uma glândula e 
precisa cair na corrente 
sanguínea pois vai atuar em 
alvos distantes 
− Secreção autócrina: ação nela 
mesmo 
− Secreção parácrina: ação em 
células vizinhas 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Classificação 
− Proteicos: formado por vários aminoácidos, formando uma proteína (maioria de nossos hormônios) 
− Esteróides: possui colesterol como precursor (ex: hormônios sexuais – progesterona, estrógeno e 
testosterona; cortisol e aldosterona) 
− Aminoácidos: composto por um único tipo de aminoácido (ex: T3 e T4) 
 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
− São derivados do colesterol 
− Suprarrenal ou adrenais: aldosterona e cortisol 
− Gônadas: estrógeno, testosterona e progesterona 
− Placenta: a partir do 3º mês de gestação 
− Possuem meia vida longa (efeitos duradouros) 
Mecanismo de ação: 
 
− Podem se ligar no citoplasma ou no núcleo 
− O hormônio esteroidal possui um efeito genômico, ele leva a célula à uma produção de movas proteínas 
− Está sempre associado à uma proteína carreadora 
 
HORMÔNIOS AMINOÁCIDOS 
− Sintetizados a partir de um aminoácido 
− Seus receptoressão de membrana 
→ Exceto T3 e T4 (receptor nuclear) 
− T3 e T4: duas moléculas de tirosina + iodo (4 ou 3) 
 
HORMÔNIOS PROTEICOS 
− Meia vida curta 
→ Resposta rápida e curta 
− Receptor de membrana 
− Sintetizado na forma de pré-pro-hormônio 
Eixo hipotálamo - hipófise
 
 
− Não é uma estrutura única (neuro hipófise – continuação do tecido neural do hipotálamo; adeno-hipófise 
– é como se fosse uma glândula endócrina) 
* A neuro hipófise não produz nada, ela apenas armazena o que foi produzido no hipotálamo (neuro 
hormônios – ocitocina e vasopressina) 
− A adeno hipófise só produz hormônio se houver sinal do hipotálamo 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Prolactina, TSH (tireoestimulante – tireoide), ACTH (adreno corticotrófico – glândula adrenal da 
suprarrenal), GH (hormônio do crescimento – não possui um alvo endócrino), FSH (hormônio folículo 
estimulante) e LH (hormônio luteinizante) 
→ FSH e LH atuam nas gônadas 
 
Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal 
− São encontradas no polo superior de cada rim 
 
− O único hormônio produzido pelo estímulo do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal é o cortisol 
 
ESTEROIDOGÊNESE 
 
Aldosterona 
Cortisol* 
Androgênios 
Adrenalina 
*A ação de enzimas é importante 
para definição de qual hormônio 
será produzido a partir do 
colesterol 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
CORTISOL 
 
 
Hipercortisolismo 
− Síndrome de Cushing (a pessoa produz mui cortisol) 
→ Farmacológico: uso em excesso de corticoides 
* Paciente transplantado toma corticoide para impedir que a pessoa reconheça como estranho o órgão que 
recebeu (ele irá suprimir o sistema imunológico) 
→ Sintomas: imunodepressão, gordura na região abdominal, perda de cálcio nos ossos, hiperglicemia 
Hipocortisolismo 
− Síndrome de Addison 
 
 
ANDOGRÊNIOS ADRENAIS 
− Hormônios masculinos produzidos pela suprarrenal 
− No homem há pouca atividade, pois, maior parte das ações vem da testosterona 
− Na mulher são responsáveis pelo desenvolvimento de pelos pubianos e axilares e pela libido 
Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide 
− Localizada anteriormente à traqueia 
− Produz T3, T4 (Células foliculares – no interior do folículo tem o coloide que é suprimento de hormônio) 
e calcitonina (células C – presente em menor quantidade) 
 
− O ritmo circadiano (ao longo do dia temos uma “programação” da liberação de 
CRH) e estresse estimulam o hipotálamo a produzir o CRH que dará sequência na 
produção de cortisol 
− Normalmente produzimos mais cortisol de manhã (8 da manhã) e a menor 
produção é de madrugada 
− No fígado - estimula gliconeogênese; Musculo – catabolismo de proteínas; Tecido 
adiposo – lipólise; possui uma ação anti-inflamatória 
− Em excesso – efeito de diabete (aumenta a glicemia) 
− O hipotálamo produz TRH → cai na corrente sanguínea → estimula adeno hipófise 
a produzir TSH → cairá na corrente sanguínea → atinge a tireoide estimulando a 
produção de T3 e T4 
*O próprio hormônio controla sua produção (se te muito de um, ele “avisa” que tem 
muito e diminui a produção) 
− Nós temos uma produção constante de TRH 
→ No frio produzimos mais: por possuírem ação termogênica 
→ Em jejum produzimos menos: pois a produção deles aumentaria o gasto energético 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
T3 E T4 
− Comandam a atividade enzimática 
→ Aumenta a produção de ATPase (envolvido com 
o gasto energético) 
− TSH – faz hipertrofia (aumento do tamanho) e 
hiperplasia (número de células aumentam) das 
células foliculares e estimula a síntese de 
tiroglobulina 
− São hormônios com receptores nucleares 
− Aumenta: o número de mitocôndrias, enzimas 
respiratórias, ATPase e outras enzimas além de 
aumentar o metabolismo e consumo de O2 
→ Aumento do débito cardíaco, da função renal, a 
ventilação e eliminação de CO2 
→ Crescimento e desenvolvimento dos ossos e do 
SNC 
 
 
Hipotireoidismo 
− Intolerantes ao frio (o consumo de O2 é 
menor) 
− Déficit proteico (unha, cabelo, pele) 
− Acúmulo de mucopolissacarídeo na pele 
− Redução na atividade do SNC 
− Bradicardia 
− Ganho de peso 
Hipertireoidismo 
− Intolerância ao calor 
− Perda de peso, porém com muita fome 
− Diarreia intensa 
− Insônia, agitação tremor 
− Taquicardia 
− Aumento da tireoide e globo ocular para fora 
 
Feedback negativo
 
− O iodo circulando no sangue entra na 
célula e logo passa para o coloide 
− A tireoglobulina é produzida na célula 
folicular e é lançada no coloide – ela irá 
levar o hormônio sintetizado para a 
corrente sanguínea 
− A tirosina e o iodo se organizam no 
coloide na forma de MIT 
(monoiodotirosina – 1 iodo + 1 tirosina) e 
DIT (di-iodotirosina – 2 iodo + 1 tirosina) 
→ T3 = MIT + DIT 
→ T4 = DIT + DIT 
* Bócio endêmico: causado pela deficiência 
de iodo 
− Se a pessoa possui pouco iodo na 
alimentação 
− Gerará uma deficiência e então, 
haverá pouco T3 e T4 
− Vai sinalizar o hipotálamo que tem 
pouco e então vai produzir mais 
TSH 
− O TSH irá superestimular a 
tireoide que leva a hipertrofia e 
hiperplasia 
− A pessoa desenvolve anticorpos 
contra a tireoglobulina (não a 
produz) 
− No hipertireoidismo a pessoa produz 
imunoglobulinas que se fantasiam 
de TSH e então a tireoide é 
estimulada, aumenta e 
consequentemente há um aumento 
de T3 e T4 
→ Um dos tratamentos é bloquear o 
receptor ou tirar essas 
imunoglobulinas 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
GH- hormônio do crescimento
 
− Não faz parte de um eixo inteiro 
− Produzido pela adeno-hipófise (somatotrofos) 
 
 
− Existe um mecanismo de controle local para 
liberação (GHRG) e inibição (somatostatina) do 
GH 
− Estímulos: 
→ Jejum: o GH tem uma ação hiperglicemiante (no 
fígado) 
→ Ritmo circadiano: estimula a secreção 
→ Cortisol: estimula a somatostatina que inibe a 
síntese de GH 
→ Estresse: estimula a somatostatina que inibe a 
síntese de GH 
− Feedback: 
→ Se tem muito GH há diminuição da sua 
produção e liberação 
− Alvo: 
→ Ossos 
→ Fígado (estimula o IGF – somatomedina) 
 Age similar ao GH (aumento da glicose, 
crescimento das cartilagens e ossos) 
Horário da secreção 
 
− Nesse estudo, foram colocadas pessoas para 
dormir a noite e de dia e analisaram a secreção 
do GH 
− Foi possível ver, que não há um horário específico 
como o cortisol, e sim que há uma maior liberação 
do GH nas primeiras horas dormidas, independente 
de horário 
Ações do GH 
− Crescimento ósseo 
− Papel anabólico – aumento na síntese proteica 
→ Algumas pessoas fazem uso do GH com a 
intensão de crescimento muscular 
→ Porem podem ter risco de aumentar outras 
partes do corpo e não só o musculo 
− Degradação de lipídios e produção de glicose 
hepática 
− Ação direta na placa epifisária: 
→ Proliferação celular 
→ Estímulo de colágeno (principal componente da 
matriz orgânica) 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Distúrbios do GH 
− Nanismo (hiposecreção de GH a pessoa acaba não 
crescendo) 
− Gigantismo (hipersecreção de GH, pessoa cresce 
demais) 
− Acromegalia (pessoa cresceu e então na vida 
adulta “do nada” a pessoa continua crescendo pés, 
mãos, queixo) 
 
 
Pâncreas endócrino
 
− Constituido pelas células a (glucagon), b (insulina) 
 
Insulina 
 
 
FATORES QUE DETERMINAM A SECREÇÃO DE INSULINA
− Aumento da concentração de glicose plasmática 
→ A glicose entra na célula pancreática, é transformada em glicose-6-fosfato ocorre uma despolarização 
que faz com que as vesículas de insulina sejam excretadas (proporcional à glicose que entrou) 
→ A enzima glicoquinase é um “sensor” de glicose 
 
AUMENTO DA INSULINA PLASMÁTICA APÓS ADMINISTRAÇÃO DE GLICOSE 
 
− Ocorrem duas ondas de liberação de insulina 
→ Assim que cai na circulação, já ocorre uma rápida 
liberação de insulina 
→ Após alguns minutos ocorre uma segunda 
liberação (lenta e prolongada) 
 
FATORES QUE REGULAM A SECREÇÃO DE INSULINA 
− Glicemia 
− Aumento na concentração de aminoácidos