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O que é Análise Ergonômica do Trabalho 2

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O que é Análise Ergonômica do Trabalho?
 Regida pela Norma regulamentadora NR 17, AET é um conjunto de metodologias e processos que têm como finalidade buscar, identificar, analisar e aferir com perfeição as atividades e equipamentos ou ferramentas utilizados pelos profissionais em seu ambiente de trabalho. Também mensuram os impactos positivos ou negativos que o trabalho gera direta ou indiretamente nos colaboradores em sua rotina laboral e fora do trabalho.
 Sendo assim, são analisados os riscos ergonômicos que o trabalho, suas atividades e tarefas podem oferecer. Avalia-se também o ambiente como um todo, o impacto que cada elemento gera e como cada aspecto pode prejudicar e até adoecer os profissionais. Tudo entra na avaliação: fatores ambientais como a temperatura e a iluminação, fatores biomecânicos, organizacionais e outros relacionados ao conforto e bem-estar dos trabalhadores.
Como funciona?
A sua organização tem colaboradores que se expõem a atividades com risco ergonômico? Então é preciso realizar a Análise Ergonômica do Trabalho de modo individual para cada funcionário ou agrupando-os por atividades similares.
Esse tipo de atividade pode envolver aspectos como levantamento e transporte de cargas, esforço físico intenso, atividades com alta demanda cognitiva, movimentos repetitivos, postura inadequada, ritmo de trabalho intenso, entre outros. Desde atividades mais simples até mais complexas, já que ambas podem causar fadiga e/ou sobrecarga física.
Do mesmo modo, devem ser avaliados os riscos psicossociais e os seus impactos como estresse, sobrecarga mental e outros problemas que podem ser desencadeados pelas atividades laborais.
Resumindo, a AET estabelece parâmetros para fazer as adaptações necessárias no ambiente de trabalho. O objetivo é assegurar que o trabalho seja adequado às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Isso é feito por meio de medidas que estabeleçam conforto, segurança e o desempenho eficiente de suas funções.
Qual é a diferença entre análise ergonômica e laudo?
São dois assuntos distintos e exigidos em contextos diferentes. Entretanto, é muito comum que as pessoas confundam o termo “laudo ergonômico” com Análise Ergonômica do Trabalho.
A verdade é que esse laudo é configurado como um documento que pode ser solicitado por um juiz para atestar as condições em que empregado exercia suas atividades. Isso acontece em caso de ações trabalhistas, por exemplo.
Dado o contexto, uma das diferenças da Análise Ergonômica do Trabalho é que ela é um procedimento obrigatório, determinado pela NR-17. O laudo ergonômico, por sua vez, é exigido com a mesma obrigatoriedade. Entretanto, é requerido apenas em casos específicos.
Quem está habilitado a realizar uma análise ergonômica na empresa?
A NR-17 não estabelece quem deve elaborar e assinar a AET e, por isso, o tema acaba sempre gerando dúvidas e discussões.
No entanto, sabemos que o desenvolvimento dessa análise gera impactos diretos na saúde dos empregados. Isso exige que o documento seja elaborado pelos profissionais adequados. Como em qualquer segmento de segurança e saúde do trabalho, é preciso ter proficiência no assunto para assinar e elaborar todos os documentos.
Entre os profissionais que podem realizar a Análise Ergonômica do Trabalho, podemos citar:
· Médicos (com habilitação em ergonomia);
· Fisioterapeutas (com habilitação em ergonomia);
· Educadores físicos (com habilitação em ergonomia);
· Engenheiros de segurança do trabalho (com habilitação em ergonomia).
 
Quais são os benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho para a empresa?
Como você já deve ter notado até aqui, a Análise Ergonômica do Trabalho permite uma visão geral e completa das atividades laborais de sua empresa, sugerindo melhorias específicas para cada problema identificado.  A realização das melhorias impacta diretamente na satisfação dos trabalhadores e diminuição da rotatividade e absenteísmo. Além disso, a AET contribui com a  melhoria no desempenho das funções e produtividade da empresa.
Entre os principais benefícios que a Análise Ergonômica do Trabalho proporciona, podemos citar:
· Redução do índice de rotatividade: o processo de contratação (registro, treinamento e desenvolvimento da equipe) é bastante oneroso, mas a AET ajuda a minimizar os custos;
· Permanência dos empregados por períodos maiores em suas funções, melhorando os resultados e compensando os investimentos;
· Melhoria da satisfação interna: a sensação de pertencimento a um grupo e a participação nos processos de trabalho advindo das melhorias que a AET recomenda, faz com que os empregados sintam-se mais motivados;
· Redução ou eliminação de gastos com multas, penalidades e sanções relacionadas a ações movidas por colaboradores que tiveram problemas de saúde por causa de suas atividades;
· Aprimoramento dos padrões de qualidade e de segurança ocupacional adotado pela organização;
· Otimização da produtividade dos funcionários: as melhorias nos processos garantem que a execução das tarefas seja realizada sem empecilhos parados e outras questões que interferem no fluxo de trabalho;
· Elevação da responsabilidade em relação aos resultados, já que há um notável crescimento no reconhecimento do potencial humano;
· Aumento do engajamento: por se sentirem respeitados e valorizados pela empresa, os colaboradores têm a sensação de amparo e acabam se empenhando e se envolvendo mais com a empresa.
Entre muitos outros benefícios que podem ser notados durante a rotina operacional da organização.
Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um procedimento obrigatório para qualquer empresa que, para realizar seus processos de produção, coloque seus funcionários em exposição a riscos ergonômicos.
Além disso, a AET proporciona uma série de benefícios importantes para a organização. Por exemplo, o engajamento dos colaboradores e o aumento da produtividade. Há também a redução ou eliminação de multas, penalidades e sanções por ações trabalhistas e outros problemas relacionados à saúde ocupacional.
Os parâmetros ergonômicos estão estabelecidos na NR 17, nela são descritos critérios para os trabalhadores desempenhem suas funções com maior conforto e segurança.
A análise ergonômica do trabalho contempla os seguintes itens do manual de aplicação da NR 17.
· Analise de demanda 
· Definição das situações de trabalho a serem estudadas
· Validação de diagnostico 
· Analise global da empresa
· Analise da tarefa e da atividade real
· Recomendações
· Analise da população de trabalhadores
· Diagnostico
· Cronograma de implementação das recomendações.

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