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Adrenal e Pâncreas Sistema Endócrino ADRENAIS 2 Estão localizadas pouco acima dos rins e por isso, também denominadas de suprarrenais ADRENAIS 3 São revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso e são subdivididas em duas regiões: • Córtex – camada mais externa, constitui a maior parte da glândula; • Medula – camada mais interna, atua como parte do SNA simpático. Cada região possui origem embrionária específica, o que torna a glândula uma combinação de duas entidades funcionais separadas. CORTEX MEDULA ADRENAIS 4 MEDULA CENTRAL SIMPÁTICO Adrenalina e Noradrenalina CÓRTEX PERIFÉRICA CÉLULAS DE COLESTEROL HORMÔNIOS CORTICOSTEROIDES 5 Adrenalina 100% da adrenalina circulante é produzida pela medula adrenal Noradrenalina 30% da noradrenalina circulante é produzida pela medula adrenal 70% da noradrenalina circulante é produzida pelo Sistema Nervoso simpático MEDULA ADRENAL – Produz noradrenalina e adrenalina Fatores que controlam a secreção da medula adrenal 6 Estresse CÓRTEX DA ADRENAL 11 Subdividido em três camadas ou zonas: • Zona Glomerulosa – mais externa→Produz mineralocorticoides. • Zona Fasciculata – intermediária e maior→Produz glicocorticoides. • Zona reticularis– próxima à medula →Produz andrógenos. ❖ Grupo de hormônios produzidos pelo córtex da adrenal. Produzidos a partir do colesterol captado do sangue. São subdivididos em três grupos: • Mineralocorticoides → Modulação de eletrólitos (Na e K) Aldosterona (Zona Glomerulosa ) • Glicocorticoides → Efeitos metabólicos importantes (glicemia) Cortisol (Zona Fasciculata ) • Andrógenos → DHEA (Desidroepiandrostenediona) precursor de testosterona e estrógeno, androstenediona. CORTICOSTEROIDES 13 Mineralocorticoides 16 Aldosterona é o principal mineralocorticoíde - Zona Glomerulosa Controle da homeostasia, através da reabsorção de água, Na+, Cl-, e secreção de k+ e H+ nos rins Circula livre e ligada a proteínas plasmáticas. Meia via de 20 minutos. Degradada no fígado e excretada na urina e nas fezes. Regulação de sua síntese e liberação através da via renina- angiotensina e dos níveis elevados de k+. Glicocorticóides 20 ➢ CORTISOL → responsável por 95% da atividade dos glicocorticóides. Meia-vida de 90 minutos, de 3% a 10% na forma livre na circulação o restante ligado a proteínas, metabolizado no fígado e secretado pelas fezes e urina ➢ CORTICOSTERONA→ 5% da atividade dos glicocorticóides Glicocorticóides 21 ➢A liberação de glicocorticóides seguem um ciclo circadiano, sendo maior pela manhã e decaindo a noites ➢ Fatores psicológicos podem alterar a curva de concentração de glicocorticóide ➢ O Estresse, calor e frio excessivo, lesões, podem aumentar o nível de glicocorticóides RESPOSTA AO ESTRESSE 22 O estresse físico, febre, cirurgia, queimadura, hipotensão arterial e hipoglicemia aumentam a secreção de cortisol e ACTH, pelo aumento do CRH. Ocorre aumento do cortisol durante a depressão e crise de ansiedade aguda. 23 RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA DO CORTISOL - - + + + CORTISOL - REGULAÇÃO ACTH-Hormônio adrenocorticotrófico CRH - Hormônio liberador de corticotrofina AÇÕES FISIOLÓGICAS DO CORTISOL 25 ❖Metabolismo proteico Facilita a conversão de proteína a glicogênio Aumenta degradação de proteína do músculo • síntese de proteínas pelo fígado (mobilização de aminoácidos); • [ ] plasmática de aminoácidos. Fígado músculo aminoácidos plasma Cortisol ❖ Metabolismo dos carboidratos Aumento gliconeogênese - é o processo através do qual precursores como lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos são convertidos em glicose AÇÕES FISIOLÓGICAS DO CORTISOL 26 ❖Metabolismo de lipídeos • da lipólise em células adiposas • dos ácidos graxos livres – utilizados para energia. AÇÕES DO CORTISOL SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO 27 ❖ Ação anti-inflamatória e imunosupressora pela atuação em diversos sítios: • Inibição da produção de citocinas pelos linfócitos; • Diminuição da migração leucocitária; • Estabilização das membranas lisossomais; • Diminuição da liberação de ácido aracdônico pela ativação da lipocortina; • Inibição da fagocitose pelos macrófagos e de sua ação de apresentação de antígeno; • Diminuição da produção de anticorpos. AÇÕES SOBRE O FETO 28 Estimula a maturação dos pneumócitos do tipo II – síntese de surfactante pulmonar; O surfactante é formado por fosfolipídeos, proteínas e íons; Reveste internamente os alvéolos pulmonares; Reduz a tensão superficial da água, mantém a estabilidade alveolar evitando o colapso alveolar. Ele é produzido à medida que os pulmões do feto amadurecem, freqüentemente em torno da 34ª semana e quase sempre em torno da 37ª semana de gestação. SÍNDROME DE CUSHING 29 Ocorre pela produção excessiva ou uso de glicocorticoides sintéticos: • Face de lua cheia; • Perda do feedback negativo – mesmo à noite o cortisol está em alta concentração; • Obesidade com predominância de gordura abdominal; • Fraqueza muscular; • Osteoporose; • Pele fina com estrias violáceas. SÍNDROME DE ADDISON 30 Ocorre pela diminuição ou ausência da produção de glicocorticoides: • Perda de peso e anorexia; • Fadiga; • Desidratação, hipotensão; • Hipoglicemia; • Perda de pelos púbicos; • Aumento da melanina – escurecimento da pele. ANDROGÊNIOS SUPRA RENAIS 31 ➢ Androgênios produzidos do córtex adrenal pela zona reticularis ➢ Na circulação encontram-se Ligados a Proteínas Específicas ➢ Meia-vida: ± 15 a 30 minutos ➢ Eliminação: Androgênios supra renais eliminados na urina ANDROGÊNIOS SUPRA RENAIS 32 ➢ CONTROLE DA SECREÇÃO Hipotálamo - CRH Hipófise CRH - Hormônio liberador de corticotrofina ACTH-Hormônio adrenocorticotrófico EFETOS DOS ADROGÊNEOS ADRENAIS 33 •Ação anabólica sobre os Aminoácidos •Aumento da massa muscular •Aumento dos pelos •Aumento da laringe •Deposição de cálcio •Desenvolvimento dos órgãos sexuais PÂNCREAS ENDÓCRINO 34 Classificado como glândula mista pois tanto produz secreções exócrinas (enzimas digestivas) quanto produz secreções endócrinas (hormônios). Os ácinos são agrupamentos de células que produzem enzimas digestivas. Ilhotas de Langerhans ou pancreáticas são agrupamentos de células que produzem hormônios. ILHOTAS PANCREÁTICAS OU DE LANGERHANS 35 Formadas por 4 tipos de células: • Células A ou α – formam um revestimento das ilhotas. Sintetizam o hormônio Glucagon. • Células B ou β – ocupam a parte central da ilhota. Estão em maior número. Sintetizam o hormônio insulina. • Células D ou δ – na periferia e sintetizam o hormônio somatostatina. • Células F ou PP – produzem o peptídeo pancreático. 36 HORMÔNIOS SOMATOSTATINA E PEPTÍDEO PANCREÁTICO 37 Somatostatina – inibe a secreção de gastrina, ácido gástrico e pepsina, diminui as secreções endócrinas e exócrinas do pâncreas e reduz a secreção de hormônio do crescimento e glucagon e inibe a absorção de nutrientes. Peptídeo pancreático – Inibe a secreção somatostatina, contração vesícula biliar e secreção de enzimas pancreáticas. INSULINA 38 É um hormônio peptídico formado por duas cadeias de aminoácidos. A síntese se inicia no RER como pré- pró-insulina. No complexo de Golgi perde parte dos aminoácidos passando para insulina. Fica armazenada em grânulos até ser secretada. SECREÇÃO DE INSULINA 39 O estímulo mais importante para a secreção de insulina é o aumento da glicemia que normalmente ocorre no período pós-prandial. Na célula pancreática o GLUT2 é responsável pelo transporte de glicose para o interior da célula. No interior da célula, a glicose é metabolizada aumentando os níveis de ATP. O ATP fecha os canais de K+ que, então, acumula dentro da célula pancreática. O acúmulo de K+ despolariza a célula permitindo a entrada de cálcio e então liberação dos grânulos de insulina – exocitose. 40 Célula muscular Glicose Insulinase liga ao receptor Exocitose Glicose entra na célula GLUT4 - Proteína de transporte Glicose GLUT4 - Proteína de transporte Receptor para Insulina Transdução de sinal OUTROS FATORES QUE CONTROLAM A SECREÇÃO DE INSULINA 41 SNA • Simpático – inibe. • Parassimpático – estimula. • Hipoglicemia – inibe. Hormonais • CCK (Colecistocinina), gastrina e secretina – estimulam. • Glucagon, somatostatina e galanina – inibem. AÇÕES DA INSULINA 42 Efeitos • Aumenta a captação de glicose pelas células musculares; • Estimula a formação de glicogênio; • Estimula transporte de aminoácidos e síntese protéica; • Ativação hepática de enzimas glicolíticas; • Ativação de enzimas lipogênicas; • Facilita a captação hepática de aminoácidos. DIABETES 43 Diabetes I – autoimune. Não produz insulina. Diabetes II – resistência aos efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de glicose nas células - ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. . • Deposição de gordura nos vasos; • Disfunções renais; • Lesões na retina; • Má cicatrização das lesões. GLUCAGON 44 • Hormônio peptídico produzido pelas células α das ilhotas e de ações opostas as da insulina; • Sua secreção aumenta quando há hipoglicemia – jejum; • Induz a degradação hepática de glicogênio; • Em condições de jejum extremo, o nível sérico de glucagon aumenta a ponto de haver lipólise nos adipócitos; • Dose excessiva exógena de glucagon induz secreção de GH, insulina e somatostatina. 45 É um hormônio produzido pelo pâncreas endócrino capaz de favorecer o transporte de glicose do meio extracelular para o meio intracelular a) Insulina. b) Glucagon. c) Somatostatina. d) Polipeptídeo pancreático. e) Adrenalina. 46 Gabarito: A alternativa CORRETA é a letra "A". As demais alternativas estão incorretas em função de: 47 Referências 50 Guyton & Hall -Tratado de Fisiologia Médica - 12ª Ed. 2011 - Guyton, Arthur C.; Hall, John E. AIRES, Margarida M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Livro didático da disciplina "Organização funcional do corpo humano e controle do meio interno" da página 9 até a 11.
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