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1 Difração e Interferência Adam´s Thierry Santos Brandão Pap- Rua:Santa Catarina 717 - Cep - 37701-015 - Poços de Caldas - Minas Gerais - Brasil. Email : adamscsptiti@gmail.com Resumo: o Experimento a seguir consiste em verificar o caráter ondulatório da luz , medir e analisar o comportamento de onda através de fendas duplas , e fio de cabelo , e determinar a distância entre elas a partir do comprimento de onda conhecido. palavra chave: luz , comprimento , analisar , onda , fenda dupla , fio de cabelo , distância. Introdução a difração é a capacidade da luz de con- tornar obstáculos. quando uma onda de luz encontra um obstáculo com uma fenda de dimensões por onde a onda possa passar , ela se alarga ( é difratada). ao direcionar um feixe de luz através de fendas estreitas espaçadas entre si por pequenos intervalos , a acaba por formar um padrão de difração. o padrão de difra- ção é formado por pequenas áreas claras e escuras e é causado pela interferência entre as ondas . Essas interferência são classificadas como construtivas ( formam as áreas claras ) e a interferência Destru- tiva ( formam as áreas escuras ). Procedimento Experimental após acessar o link do laboratório de es- tudos , tende-se a verificar a posição do laser com comprimento de onda λ = 7.10^- 7 m e esse deve iluminar perpendicularmen- te ao anteparo , a lâmina de difração tem que estar a aproximadamente a 0,2 m. após isso deve-se posicionar a lâmina de difração na posição de análise para ‘ fio de cabelo ‘ , de modo que o feixe de luz passe pela fenda e assim gere a imagem de difra- ção no anteparo. após isso deve-se analisar o ponto máximo central ( ponto zero) e deve-se analisar os mínimos seguintes em relação ao ponto zero e preencher a tabela de dados 1. Tabelas de dados 1: fio de cabelo Largura da abertu- ra minimo distancia (y) mm M1 1,1 mm M2 3,5 mm Fio de cabelo (60 Um) M3 5,7 mm M4 8 mm M5 10,5 mm M6 13 mm 5 – Usando os resultados para o fio de cabelo na tabela de dados 1 faça o gráfico representando a ordem dos mínimos (m) no eixo horizontal e a separação entre os mínimos y (em metros) no eixo vertical. Qual o significado físico dos coeficientes deste gráfico? com a montagem do gráfico da Tabela do Fio de Cabelo observa-se uma linha linear crescente. mailto:adamscsptiti@gmail.com 2 1 – Pela observação das figuras de difra- ção e dos resultados da tabela de dados 1, como o espaçamento entre as franjas varia com a espessura do fio de cabelo? R: Durante a medição foi constatado uma variação mínima de 2mm para cada medi- ção do máximo central até o primeiro mí- nimo , segundo mínimo central e assim por diante 2 – Com base na geometria, escreva uma expressão para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe central e a direção de cada mínimo. Estes ângulos são calcu- lados considerando que a direção do feixe em cada mínimo, a direção do feixe no máximo central (distancia D) e a distância dos mínimos no anteparo y for- mam um triangulo retângulo. R: tan θ = Co/Ca tan θ = Y/D 3 – Com base na óptica física, escreva uma expressão para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe cen- tral e a direção de cada mínimo devido a difração. R:sen θ = m. λ/a 4 – Combine as expressões dos itens ante- riores de forma a resultar uma equação para a distância entre os mínimos em função da ordem destas mínimos. Lembre-se que pa- ra pequeno medidos em radianos vale a aproximação sen θ= θ = tan θ Y= m.(½) . λ.D / a 6 – Ajuste uma reta aos pontos medidos e determine a sua equação. A = D.λ / a 7 – A partir deste resultado calcule a largura do fio de cabelo. a = D . λ / a a = 0,2 . 7 . 10^-7 ------------------- 0,0024 a = 5,83.10^-5 Fenda Dupla A partir da mesma configuração de espa- çamento do primeiro experimento ( Fio de cabelo ) , posicionando a lâmina de difra- ção a 0,2 m do anteparo e mantendo a reflexão da luz perpendicular ao anteparo, deve-se primeiro analisar a posição do central mais intenso ( posição zero) e a partir deste ponto deve-se analisar os mí- nimos de interferência ( fendas escuras) , e preencher a tabela de dados 2. 5 – Usando os resultados para a fenda dupla I na tabela de dados 2, faça um grá- fico representando a ordem dos mínimos m no eixo horizontal e a separação entre os mínimos y (em metros) no eixo vertical. Qual o significado físico dos coeficientes angular e linear deste gráfico? Fenda dupla 1 Largura da Aber- tura Mínimo distancia (y) mm M1 2,2 mm M2 6,9 mm Fenda dupla 1 M3 11,5 mm M4 16,3 mm M5 21 mm M6 25,5 mm Analisando o gráfico nota-se que através do coeficiente angular obtemos a posição 3 dos mínimos e o linear dá a distância em relação ao ponto máximo central. 1 – Como padrão de interferência em fen- da dupla se diferencia do padrão obtido para a fenda simples? R: Na fenda dupla as ondas provenientes de cada fenda se sobrepõem-se e interfe- rem de forma construtiva ou destrutiva, em um certo ponto dependendo da dife- rença de fases entre elas , devido a isso observa-se no anteparo colocado na fren- te das fendas , regiões em que a intensi- dade da luz é máxima e em outras regiões é mínimas alternando entre elas 2 – Com base na geometria, escreva uma equação para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe central e a direção de cada mínimo. Estes ângulos são calcu- lados considerando que a direção do feixe em cada mínimo, a direção do feixe no máximo central (distância D) e a distância dos mínimos no anteparo formam um tri- ângulo retângulo. R: tan θ = Y/D 3 – Com base na óptica física, escreva uma expressão para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe cen- tral e a direção de cada mínimo devido a interferência. Sen = m + ½ ----------- λ d 4 – Combine as expressões dos itens an- teriores de forma a resultar uma equação para distância entre os mínimos em fun- ção da ordem destes mínimos. Lembre-se que para ângulos pequenos vale a apro- ximação 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈𝜃≈𝑡𝑎𝑛𝜃. R: V/d = m + ½ . λ --------- d reescrevendo a fórmula: V = D . λ .m D. λ ------------ + ------ d d 6 – Ajuste uma reta aos pontos medidos e determine a sua equação. A = D . λ ------- a 7 – A partir deste resultado calcule a sepa- ração da fenda dupla I. d = m . λ . D ------------- Ym d = 1 . 1.10^-7 . 2 ------------------ 0,0022 d = 6,36.10^-4 fenda dupla II Utilizando as mesmas configurações ante- riormente citadas , e analisando a incidên- cia do feixe de luz no anteparo e medindo a distâncias dos mínimos em relação ao feixe de luz mais intenso ( ponto zero) tabela de dados da fenda dupla II 5 – Usando os resultados para a fenda dupla I na tabela de dados 2, faça um grá- fico representando a ordem dos mínimos m no eixo horizontal e a separação entre os mínimos y (em metros) no eixo vertical. Qual o significado físico dos coeficientes angular e linear deste gráfico? Largura da abertura mínimo distancia y (mm) M1 1,4 mm M2 4,2 mm Fenda Dupla 2 M3 6,8 mm M4 9,6 mm M5 12,4 mm M6 15 mm 4 Analisando o gráfico nota-se que através do coeficiente angular obtemos a posição dos mínimos e o linear dá a distância em relação ao ponto máximo central. 1 – Como padrão de interferência em fen- da dupla se diferencia do padrão obtido para a fenda simples? R: Na fenda dupla as ondas provenientes de cada fenda se sobrepõem-se e interfe- rem de forma construtiva ou destrutiva, em um certo ponto dependendo da dife- rença de fases entre elas , devido a isso observa-se no anteparo colocado na fren- te das fendas , regiões em que a intensi- dade da luz é máxima e em outras regiõesé mínimas alternando entre elas 2 – Com base na geometria, escreva uma equação para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe central e a direção de cada mínimo. Estes ângulos são calcu- lados considerando que a direção do feixe em cada mínimo, a direção do feixe no máximo central (distância D) e a distância dos mínimos no anteparo formam um tri- ângulo retângulo. R: tan θ = y / D 3 – Com base na óptica física, escreva uma expressão para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe cen- tral e a direção de cada mínimo devido a interferência. R = Sen = m + ½ . λ ---------- d 4 – Combine as expressões dos itens ante- riores de forma a resultar uma equação para distância entre os mínimos em função da ordem destes mínimos. Lembre-se que para ângulos pequenos vale a aproximação 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈𝜃≈𝑡𝑎𝑛𝜃. R = V / d = m + ½ . λ -------- d reescrevendo: V = D . λ . m D. λ ----------- + -- ------- d d 6 – Ajuste uma reta aos pontos medidos e determine a sua equação. a = D . λ ------------ A 7 – A partir deste resultado calcule a se- paração da fenda dupla I. a = D . λ / A a = 0,2 . 7 . 10^-7 / 0,0028 a = 5.10^-5 Fenda Dupla III Com as mesmas especificações dos ex- perimentos anteriores , repete-se os mesmos procedimentos anteriores de análise para a tabela de dados III 5 – Usando os resultados para a fenda dupla I na tabela de dados 2, faça um grá- fico representando a ordem dos mínimos m no eixo horizontal e a separação entre os mínimos y (em metros) no eixo vertical. Qual o significado físico dos coeficientes angular e linear deste gráfico? 5 Tabela de dados III Minimo Distancia (y) mm M1 1,4 mm M2 4,2 mm Fenda Dupla 3 M3 6,9 mm M4 9,6 mm M5 12,5 mm M6 15 mm Analisando o gráfico nota-se que através do coeficiente angular obtemos a posição dos mínimos e o linear dá a distância em relação ao ponto máximo central. 2 – Com base na geometria, escreva uma equação para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe central e a direção de cada mínimo. Estes ângulos são calcu- lados considerando que a direção do feixe em cada mínimo, a direção do feixe no máximo central (distância D) e a distância dos mínimos no anteparo formam um tri- ângulo retângulo. 3 – Com base na óptica física, escreva uma expressão para calcular o ângulo formado entre a direção do feixe cen- tral e a direção de cada mínimo devido a difração. sen = m + ½ . λ --------- d 4 – Combine as expressões dos itens ante- riores de forma a resultar uma equação para distância entre os mínimos em função da ordem destes mínimos. Lembre-se que para ângulos pequenos vale a aproximação 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈𝜃≈𝑡𝑎𝑛𝜃. V = m +½ . λ = V = D . λ . m + D . V --- -------- ------------ ------- d d d d 6 – Ajuste uma reta aos pontos medidos e determine a sua equação. A = D . λ D . λ --------- = a = ---------- a A 7 - a = D . λ -------- A a = 0,2 . 7.10^-7 ------------------ = 5,10^-5 0,0028 Conclusão Pode-se constatar através da experiência no laboratório de óptica , a autenticidade da experiência de Young. O sucesso dos experimentos é notável , pois os erros percentuais teóricos foram em torno de 2,5% para λ do laser , e o caso mais extremo não ultrapassou 5,7%, ainda abaixo do que séria tolerável. O motivo para que esta margem de erro seja tão distinta dos outros percentuais que ficaram em torno de 0,25 a 0,80% , é devido a sua dificuldade em determinar a sua distancia exata de Y , pois a distancia é muito reduzida e a iluminação provida da luz atrapalhava a leitura de medida. Na segunda parte do experimento foi analisado bons resultados pois a margem de erro foi de 0,5% , após a realização dos experimentos foi constatado que quanto menor a distancia entre as fendas , mais espaçadas eram as franjas (Y) , e também as relações entre interferência construtiva e destrutiva. 6 Referências: http://www.fap.if.usp.br/~vannucci/2014_Fisica IV_EngEletrica_2a-Exp_difreinterf_teoria.pdf http://lilith.fisica.ufmg.br/~labexp/novosite/Inter ferencia_e_difracao%20da%20luz.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/434929 1/mod_resource/content/1/interferencia_difracao.pd f . http://www.fap.if.usp.br/~vannucci/2014_FisicaIV_EngEletrica_2a-Exp_difreinterf_teoria.pdf http://www.fap.if.usp.br/~vannucci/2014_FisicaIV_EngEletrica_2a-Exp_difreinterf_teoria.pdf http://lilith.fisica.ufmg.br/~labexp/novosite/Interferencia_e_difracao%20da%20luz.pdf http://lilith.fisica.ufmg.br/~labexp/novosite/Interferencia_e_difracao%20da%20luz.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4349291/mod_resource/content/1/interferencia_difracao.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4349291/mod_resource/content/1/interferencia_difracao.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4349291/mod_resource/content/1/interferencia_difracao.pdf
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