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Recém-nascido na atenção integral de sáude

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Recém-nascido na atenção integral de saúde 
“Ele não está engordando” 
✓ Os RN perdem peso após o nascimento: até 
10% de perda ponderal na primeira semana 
✓ Normalmente recuperam em torno do 10°-14° 
dia de vida 
✓ Como avaliar se está normal: exame clínico, 
avaliação da mamada e acompanhamento do 
peso 
✓ Nos primeiros 3 meses: ganho médio de 
30g/dia 
✓ Observar fezes, urina 
✓ Como está amamentação-oferecimento, pega, 
frequência das mamadas 
✓ Presença de infecções 
✓ Mamadas mais curtas e frequentes em recém-
nascidos, devido a capacidade gástrica dos 
recém-nascidos 
 
✓ Sonolência ou letargia: falam a favor de 
hipoglicemia ou infecções 
✓ Sinais de desidratação 
✓ Vômitos frequentes: malformação, estenose 
de piloro, obstrução intestinal 
✓ Falta de laço afetivo entre mãe e bebê: 
dependência de cuidado por parte do bebê 
✓ Diurese e dejeções diminuídas: baixa ingesta, 
desidratação 
✓ Icterícia persistente em zona de risco: 
avaliação laboratorial mais precisa 
✓ Primeiro-investigar sinais de alerta 
✓ Diferenciar ganho ponderal esperado de 
ganho de peso lento ou insuficiente 
(estimativa dos 30g/dia) 
✓ Identificar possíveis causas: vínculo, 
dificuldades na amamentação, confusão de 
bicos, técnica de amamentação inadequada, 
uso de complementos (chás, água) 
✓ Propor intervenção e reavaliar com brevidade 
✓ Na maioria dos casos: ganho ponderal 
adequado>> tranquilizar família e fortalecer 
importância de amamentação 
“Precisa de banho de sol?” 
❖ Ao nascer: degradação de hemácias 
(Policitemia por conta da hemoglobina fetal-
que se torna desnecessária) - deposição de 
bilirrubina nos tecidos 
❖ Fígado em amadurecimento= não da conta de 
toda bilirrubina 
❖ Icterícia reflete a deposição de bilirrubina nos 
tecidos>> coloração amarelada da pele, 
mucosas e escleras 
❖ Hiperbilirrubinemia: evidente quando 
ultrapassam 2,5-3mg/dL 
❖ Presente em 60-80% dos RN 
✓ Iniciadas após 24h de vida, com pico entre o 
4° e 5° dias de vida 
✓ Adaptação neonatal ao metabolismo da 
bilirrubina 
✓ As custas de bilirrubina indireta (não 
conjugada) 
✓ Melhora após o final da primeira semana de 
vida- persiste no máximo até a segunda 
semana 
Sobrecarga de bilirrubina no hepatócito: 
• Doenças hemolíticas hereditárias 
(incompatibilidade sanguínea ABO, Rh, 
deficiência de G6PD, esferocitose) ou 
adquiridas (infecções virais ou bacterianas, 
sepse) 
• Coleções sanguíneas extravasculares 
(cefalohematoma, hematomas, equimoses) 
• Policitemia (RN PIG, RN mãe diabética) 
• Aumento da circulação entero-hepática 
(jejum oral ou baixa oferta de leite materno, 
anomalias gastrointestinais como obstruções 
ou estenose hipertrófica do piloro) 
Deficiência ou inibição da conjugação da bilirrubina: 
• Hipotireoidismo congênito, síndrome de 
icterícia pelo leite materno, síndrome de 
Gilbert, Síndrome de Crigler Najjar tipo 1,2 
✓ Icterícia nas primeiras 24h de vida 
✓ Incompatibilidade materno fetal Rh (antígeno 
D – Mãe negativo e RN positivo), ABO (Mãe O 
e RN A ou B 
✓ Idade gestacional entre 35 e 36 semanas (pré-
termos) 
✓ Dificuldades na amamentação ou perda de 
peso acentuada em relação ao peso de 
nascimento 
✓ Irmão com relato de necessidade de 
fototerapia 
✓ Céfalo-hematoma ou equimoses (bossa) 
✓ Mãe diabética 
✓ Deficiência de glicose-6-fosfato 
desidrogenase (G6PD) 
ç
 
ç ç
ANAMNESE 
• Dados do período neonatal, intercorrências 
no parto (uso de vácuo extrator, cefalo-
hematoma), verificar tempo de permanência 
do RN no hospital, tipo sanguíneo do binômio 
mãe e bebê; 
• Avaliar peso no momento da alta hospitalar 
(calcular perda ponderal); 
• Amamentação: checar técnica, queixas e 
dificuldades maternas; 
• Antecedentes familiares 
• Teste do pezinho 
EXAME FÍSICO 
• Aspecto geral: hidratação, coloração da pele, 
mucosas e escleras 
• Ganho ponderal 
• Avaliação clínica da icterícia: zonas de 
Krammer 
 
✓ Diferenciar entre icterícia fisiológica x 
patológica 
✓ Checar fatores de risco: suspeita de alguma 
provável causa? 
✓ Avaliação clínica: estado geral do paciente, 
exame físico e dados antropométricos 
✓ Sinais de alerta ou icterícia > Zona 3: 
dosagem sérica de bilirrubinas 
✓ Corrigir possíveis causas e reavaliar paciente 
com brevidade 
✓ Em casos de suspeita de colestase >> 
encaminhar precocemente para rede de 
atenção secundária 
“A pele está com placas vermelhas, será que é 
alergia?” 
✓ A pele do RN: imaturidade glandular e 
melanocítica; espessura mais fina e 
bioquímica alterada 
✓ Mais propensos a apresentarem afecções 
dermatológicas 
✓ Em sua grande maioria: natureza benigna e 
autolimitada 
✓ Importância de conhecer: evitar iatrogenias, 
tranquilizar os pais e diagnosticar 
precocemente as lesões patológicas 
(transmissão vertical, malformações) 
✓ Substância gordurosa e 
esbranquiçada formada 
principalmente de células 
mortas e secreções sebáceas 
✓ Barreira mecânica para colonização 
bacteriana 
✓ Componentes lipídicos: colesterol, ceramidas, 
triglicérides e fosfolipídeos >> atuam como 
fator protetor da pele, prevenindo 
descamações 
✓ NÃO é falta de higiene! 
ç
✓ Início na primeira semana de vida 
extrauterina, completa-se na terceira semana 
✓ Descamações finas, podendo ser laminares 
✓ Fator de proteção: vernix 
✓ Quando presente desde o nascimento, pode 
sugerir processo patológico (pós maturidade, 
anoxia intrauterina, ictiose) 
✓ Pelo fino e abundante que 
recobre a pele do recém-nascido 
✓ Principalmente nas costas, 
ombros e face 
✓ Desaparece nas primeiras semanas de vida 
✓ Decorrente de estímulo 
hormonal materno >> dilatação do 
infundíbulo folicular, recoberto de 
queratina 
✓ Pápulas pequenas e 
numerosas, amareladas 
✓ Não tem relação com alimentação ou higiene 
✓ Resolução espontânea sem tratamento 
✓ Vesículas superficiais, surgem a partir da 2ª 
semana de vida 
✓ Imaturidade das glândulas sudoríparas >> 
obstrução dos condutos 
✓ Mais comum em épocas de calor e após 
fototerapia (“brotoejas”) 
✓ Três tipos: cristalina, rubra e pustulosa 
O QUE FAZER? 
• Evitar calor 
• Evitar roupas em excesso 
• Evitar produtos que causem irritação na pele 
do bebê 
• >> Aguardar 
✓ Não é tóxico! 
✓ Origem 
desconhecida, 
mais frequente no 
RN a termo (50%) 
✓ Pústula estéril, 
com halo hiperemiado ao redor 
✓ Predominante em face, tronco e 
extremidades 
✓ Surgem do 1º ao 4º dia, assintomáticas, 
duração de 2 a 3 dias 
✓ Não precisam de tratamento 
✓ Causa desconhecida, 
presente desde o nascimento 
✓ Pústulas pequenas, 
superficiais e flácidas em 
pescoço, face e tronco 
✓ Rompem facilmente, formando crosta – 
deixam máculas acastanhadas residuais 
✓ Principal dermatose vascular (20-28%) 
✓ Acentua-se ao choro e some à digitopressão 
✓ Localiza-se 
principalmente em pálpebras e 
região glabelar (“beijo de anjo” 
e “bico de cegonha”) 
 
✓ Hiperpigmentação 
de tons azul-
acinzentados 
✓ Surgem devido ao 
fluxo migratório dos 
melanócitos durante a fase embrionária 
✓ Mais frequentes em RN negros

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