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Comunidades Quilombolas
Bacias dos Rios Guajará
 e 
Tocantins
Escola Florestan Fernandes
Alunas: Dayane, Ana Vitória, Ingrid, Franciele, Jaiane
Comunidades Quilombolas
Ao falarmos em quilombo, surge no imaginário, a ideia de um local isolado e habitado apenas por negros, estes fugidos do sistema escravista, das grandes fazendas produtoras de café ou núcleos urbanos e mineratórios. Não se sabe exatamente a época de formação dos primeiros quilombos no Brasil, o que provavelmente não coincide com a data de chegada dos primeiros negros trazidos da África. Os antigos quilombos eram formados em sua maioria por negros fugidos do sistema escravista, no entanto, poderia encontrar nestes quilombos: brancos, índios, ladrões, padres, vendedores, donos de tabernas, escravos que viviam em senzalas entre outras pessoas que mantinham relações comerciais com os quilombolas. Desmistificando a ideia de isolamento total dos quilombos, pois os mesmos necessitavam deste contato com a sociedade circundante, para obter gêneros alimentícios que não eram produzidos nas terras que habitavam.
 Muito tempo se passou desde a formação dos primeiros quilombos no Brasil. Atualmente, segundo dados da Fundação Cultural Palmares, existem 2.474 comunidades quilombolas certificadas no país, sendo no Estado do Tocantins 38 comunidades localizadas de norte a sul do Estado. Estas comunidades são detentoras de características culturais peculiares que as distinguem umas das outras e de toda a sociedade circundante, apresentando semelhanças no que diz respeito ao uso e ligação com a terra onde estão localizadas, pois esta é usada para manutenção na produção de alimentos necessários a sustentabilidade da comunidade e é o local aonde os seus antepassados estão enterrados, estabelecendo assim o sentimento de pertencimento a terra, onde as raízes culturais estão fincadas, resistindo às ações do homem e do tempo. 
Quilombolas do Tocantins
Nos séculos passados, como no interior do Brasil não existiam estradas unindo as cidades, os grandes rios faziam esse papel, servindo para o deslocamento de pessoas e mercadorias. Dessa forma, diversas expedições formadas por colonizadores, bandeirantes e missionários chegaram à região do Planalto Central, navegando pelos rios Araguaia e Tocantins. Assim, surgiram na região os primeiros povoados e aldeamentos indígenas, implementados pelos padres católicos da Companhia de Jesus.
Para muitas pessoas falar sobre quilombos e comunidades quilombolas é tratar de um tema do passado, um assunto distante e longínquo. Mas, na verdade, nós temos visto que essa questão é bastante atual e têm tudo a ver com assuntos bem recentes, como a proteção ambiental e a valorização de minorias étnicas.
A ocupação econômica do coração do Brasil se efetivou com os bandeirantes paulistas chegando em busca de ouro e pedras preciosas, no final do século XVIII. Com o estabelecimento dos primeiros garimpos, foram trazidos escravos e, conseqüentemente, daí surgiram os grandes arraiais. Muitos desses aglomerados deram origem a diversas cidades, tais como: Dianópolis (vila São José do Duro), Paranã (vila São João da Palma), Natividade (arraial de Nossa Senhora de Natividade) e Arraias (povoado Nossa Senhora dos Remédios de Arraias).
Um pouco após o ciclo do ouro, nos séculos XIX até a metade do século XX, outras cidades nasceram através do desenvolvimento da navegação e com o aumento do comércio estabelecido entre a região central do Brasil e a cidade de Belém do Pará (principal centro econômico da região Norte). Daí surgiu, às margens do Tocantins, as cidades de Porto Nacional (antigo povoado Porto Real), Tocantínia (antiga vila Piabanha), Pedro Afonso (aldeamento Rio do Sono), Filadélfia (povoado Porto de Paula) e Tocantinópolis (antiga vila São João da Boa Vista).
Ao longo desses anos, desde o ciclo do ouro até o fim da escravidão, em 1888, milhares de escravos foram trazidos à região para servirem de mão-de-obra nos garimpos e nas demais atividades que se desenvolveram posteriormente. E, como em diversos outros lugares do Brasil, era comum que os escravos fugissem para lugares distantes e isolados, buscando uma vida livre nos quilombos.
Até recentemente, muitas dessas comunidades quilombolas se mantiveram isoladas, totalmente à parte da assistência de órgãos públicos e demais instituições sociais. Nessa situação, acabaram mantendo usos e costumes próprios, subsistindo a partir de pequenas roças, da caça e do extrativismo.
São José 
(2) Chapada de Natividade, em Chapada de Natividade;
(3) Córrego Fundo e
(4) Malhadinha, em Brejinho de Nazaré; 
(5) Mumbuca, em Mateiros; 
(6) Povoado do Prata, em São Felix do Tocantins; 
(7) Redenção, em Natividade; 
(8) São Joaquim e 
(9) Laginha , em  Porto Alegre do Tocantins 
(10) Barra do Aroeira, em Santa Tereza do Tocantins 
(11) Morro de São João, em Santa Rosa do Tocantins; 
(12) Mimoso 
(13) Lago da Pedra, em Arraias
(14) Cocalinho, em Santa Fé do Araguaia
(15) Baviera, em Aragominas
(16) Grotão, em Filadélfia.
Nos últimos anos, a Fundação Cultural Palmares (órgão vinculado ao Ministério da Cultura) já reconheceu 16 comunidades quilombolas no Tocantins, que são: 
Um aspecto bastante curioso em relação à distribuição dessas comunidades é que quase todas elas estão situadas em municípios da bacia do rio Tocantins, sendo que apenas duas (Cocalinho e Baviera), localizam-se na bacia do rio Araguaia.
Outro aspecto importante que vale destacar trata-se da origem das comunidades quilombolas, pois nem todas elas nasceram de quilombos, como a comunidade Mumbuca, situada na região do Jalapão, que foi originada pela fusão de negros e índios; e a Barra do Aroeira, em Santa Tereza do Tocantins, que é formada por negros que participaram da Guerra do Paraguai e receberam, como mérito pela participação na Guerra, algumas terras no antigo norte de Goiás, hoje Tocantins.
“Existe uma história do povo negro sem o Brasil; mas não existe uma historia do Brasil sem o povo negro”. (Januário Garcia)

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