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Angela Cristina Botelho Marinho ANATOMIA TOPOGRAFICA RELATO DE CASO – HIPERPLASIA MAMARIA FELINA Foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) uma gata, SRD, com aproximadamente 9 meses de idade com histórico de aumento de volume mamário generalizado há um mês. De acordo com o relato do proprietário, o animal havia recebido injeção contraceptiva (acetato de medroxiprogesterona) há aproximadamente 60 dias. O animal foi submetido a exame clinico de rotina e apresentava estado nutricional baixo, apatia, fraqueza, dificuldade de deambulação (dificuldade de andar) e desconforto ocasionado pela inflamação associada a hiperplasia mamaria. A temperatura retal, frequência respiratória e cardíaca estavam dentro dos valores considerados normais para a espécie. Foram observados parâmetros relacionados a localização das lesões nas glândulas mamarias, dimensões, sensibilidade dolorosa, secreções e alterações cutâneas nas glândulas mamarias. Constatou-se um acentuado volume mamário de consistência firme que atingia todas as mamas. A principal suspeita clinica foi de hiperplasia mamaria felina e optou-se por realizar, como forma de tratamento, a ovariosalpingohisterectomia (OSH), que consiste na ablação dos ovários, trompas e útero. Não houve melhora significativa do quadro do animal no pós-cirúrgico. Sendo assim, o animal evoluiu a óbito 10 dias após o procedimento. Foi encaminhado a necropsia, porem a confirmação histopatológica não foi realizada devido a condições financeiras do proprietário. No entanto, as alterações macroscópicas presentes na glândula mamaria in vitro e as observadas na necropsia corroboraram para o diagnostico de hiperplasia mamaria felina.
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