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Prova de História do Brasil: do início da colonização à Independência Exercício do Conhecimento - Tentativa 1 de 2 Questão 1 de 6 Leia o trecho a seguir, procurando contextualizar o conteúdo do texto no período histórico a que se refere. A transferência da Família Real para o Brasil não foi uma medida tomada às pressas. Ao contrário, já era um projeto político arquitetado pela monarquia portuguesa desde o século XVI, que ganhava força sempre nos momentos de instabilidade política da Coroa [...]. Em 1808, por fim, os planos de transladação do governo português para a sua mais importante colônia se tornavam realidade: o Rio de Janeiro emergia como nova capital do Império Português, impulsionando, dessa forma, transformações políticas de grande impacto nos dois lados do Atlântico durante os treze anos em que a Família Real permaneceu em nossas terras. MEIRELLES, J.G. A família real no Brasil: política e cotidiano (1808-1821). São Bernardo do Campo: Editora UFABC, 2015. p. 8. A respeito do contexto histórico a que se refere o trecho acima, analise as afirmativas e, a seguir, assinale a resposta correta: I. A presença da família real portuguesa no Brasil foi importante para o desenvolvimento da educação e da cultura na antiga colônia, inclusive com o estímulo à presença de artistas franceses no Brasil. II. As formas de comportamento e de vestimenta próprias dos habitantes do Rio de Janeiro logo foram copiadas pelos membros da Coroa, em raro exemplo de imposição cultural de uma colônia em relação aos membros da metrópole. III. Tendo a escravidão sido proibida em Portugal em 1854, a cidade do Rio de Janeiro também teve proibida a prática da escravidão nos limites do município quando passou a ser sede do império português. IV. A presença da família portuguesa modificou a própria estrutura urbana do Rio de Janeiro, com o crescimento populacional acompanhando uma expansão dos limites da cidade. Está correto o que se afirma: A - Apenas na alternativa II. B - Apenas na alternativa III. C - Nas alternativas I e IV. D - Nas alternativas I, II e III. E - Nas alternativas II e IV. Questão 2 de 6 Leia o texto e desenvolva a atividade: “Estabelecendo o conceito de Sentido da Colonização, o Caio de Abreu situa a colônia como uma extensão da empresa comercial ibérica, um fruto do capitalismo mercantil português, condenado à produção de artigos de importação para a metrópole, o que a condenava às práticas do latifúndio, da monocultura e da escravidão”. CARNEIRO, M. História do Brasil: do início da colonização às conjurações. Curitiba: Editora Fael, 2017. A metrópole portuguesa criou algumas estratégias para a ocupação e colonização do Brasil. Foram elas: I. Instituição do Governo Geral que colocava à frente da administração da colônia um grande governador. II. Capitanias hereditárias: divisão do território colonial em lotes que eram doados. IV. Instituição de uma monarquia colonial. III. Instalações precárias para retirada de pau-brasil e defesa do território A ordem cronológica correta desses projetos é: A - II – I – III – IV B - II – III – I – IV C - III – II – I – IV D - III – II – IV – I E - IV – II – I- III Questão 3 de 6 A coleção Desastres da Guerra é composta de 82 gravuras produzidas pelo artista espanhol Francisco Goya (1746-1828), e se referem ao episódio da história espanhola conhecido como Guerra Peninsular (1808-14). Como aparece representado na imagem a seguir, de título Enterrar e silenciar, a coleção Desastres da Guerra procurou representar o sofrimento da população comum diante do conflito. Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ac/Prado_- _Los_Desastres_de_la_Guerra_-_No._18_-_Enterrar_y_callar.jpg A partir da análise deste documento histórico e da contextualização de seu momento de produção, avalie as afirmativas seguintes e a proposta de relação entre elas. I. Sendo nacionalista, as pinturas de Goya procuravam retratar a presença francesa no território espanhol de uma forma exagerada, pois seu objetivo era construir um conjunto de imagens que funcionasse como propaganda da monarquia. II. A ação das tropas napoleônicas na França foi marcada pela ausência de conflitos e pela ocupação pacífica da Espanha, pois ambos os países eram aliados de longa data contra as forças Inglesas e Russas. Considerando-se estas afirmativas, assinale a opção correta. A - Ambas as afirmativas são verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. B - Ambas as afirmativas são verdadeiras, sendo a II justificativa da I. C - Apenas a afirmativa I é verdadeira. D - Apenas a afirmativa II é verdadeira. E - Nenhuma das afirmativas é verdadeira. Questão 4 de 6 A respeito da política portuguesa da segunda metade do século XVIII, assim afirmou o industrial luso- francês Jácome Ratton (1736 - c.1822): durante o glorioso reinado do senhor rei D. José e ministério do Marquês de Pombal, título de que lhe fez mercê este grande monarca em 1770, foram tantos os melhoramentos em toda a administração pública em Portugal, que se pode dizer afirmativamente que o senhor rei D. José foi o regenerador da Nação. RATTON, Jácome. Recordações. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1920. p. 160. Jácome Ratton estava se referindo: A - À aceleração da Revolução Industrial capitaneada por Portugal. B - À proibição da continuidade da escravidão em Portugal e em suas colônias. C - Ao fim do pacto colonial, momento em que o Brasil se tornou nação. D - Às guerras de D. José I contra o avanço das tropas napoleônicas. E - Às reformas implementadas pelo Marquês de Pombal em Portugal e no Brasil. Questão 5 de 6 Leia, no trecho a seguir, uma análise sobre o pensamento do historiador Caio Prado Jr (1907-1990): Há, portanto, em Caio Prado Jr., não apenas um distanciamento da historiografia novecentista, por um lado; por outro, sua contribuição também é uma ruptura dentro da própria interpretação marxista ortodoxa, esquemático-mecânica da realidade brasileira, especialmente na cristalização e codificação doutrinária do marxismo-leninismo, do estilo stalinista, que impunha pesados sacrifícios à dialética original. DIEHL, Astor A. Caio Prado Júnior: as ideias de futuro que se tinha no passado e o pêndulo da razão. In: AXT, Gunter; SCHULER, Fernando (Org.). Intérpretes do Brasil: cultura e identidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2004. p. 353. Segundo a citação acima, é correto afirmar que o pensamento de Caio Prado Jr.: A - Apresentou uma renovação teórica, de cunho marxista, nas análises da história do Brasil. B - Desconsiderou os estudos sobre a história do Brasil então existentes, inaugurando nova linha historiográfica. C - Pensou a colonização do Brasil, sob a ótica romântica, enquanto um processo construído por heróis nacionais. D - Renegou as interpretações marxistas, preferindo adotar uma perspectiva próxima à dos Annales. E - Seguiu as orientações do Partido Comunista em suas pesquisas históricas. Questão 6 de 6 Finalizado em 1888, o quadro Independência ou Morte, do artista brasileiro Pedro Américo (1843-1905) é uma das interpretações visuais mais conhecidas do episódio da proclamação da independência do Brasil, ocorrido em 7 de setembro de 1822. Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7e/Pedro_Am%C3%A9rico_- _Independ%C3%AAncia_ou_Morte_-_Google_Art_Project.jpg/800px-Pedro_Am%C3%A9rico_- _Independ%C3%AAncia_ou_Morte_-_Google_Art_Project. Comparando-se a representação do chamado “Grito do Ipiranga” como imaginado por Pedro Américo, com as atuais concepções historiográficas sobre o episódio, avalie as afirmativas seguintes e a proposta de relação entre elas. I. Alinhado às mudanças nas concepções de história próprias do século XIX, Pedro Américo procurou representar a proclamação da independência enquanto consequência de mudançassociopolíticas daquele momento. II. Na atualidade, a historiografia considera o episódio menos um ato de heroísmo ou patriotismo por parte de D. Pedro, e mais uma resposta às pressões políticas que recebia das Cortes portuguesas. Considerando-se estas afirmativas, assinale a opção correta. A - Ambas as afirmativas são verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. B - Ambas as afirmativas são verdadeiras, sendo a II justificativa da I. C - Apenas a afirmativa I é verdadeira. D - Apenas a afirmativa II é verdadeira. E - Nenhuma das afirmativas é verdadeira.
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