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Teoria da Contabilidade - Resumo Livro

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Resumo Livro Teoria Contábil – Thiago Zebral 
Aula 1 – Capítulos 3.2.7 a 3.2.8 – Livro Teoria Contábil – págs. 63-66 
Teoria da agência: além de compreender essa teoria, é necessário ao contador o seu entendimento com a teoria contábil. 
Em um grande número de empresas, propriedade e controle são claramente distintos, tendo em vista que ao proprietário 
não é possível acompanhar todas as ações no momento e local que são efetivadas e muito menos desenvolvê-las 
pessoalmente. A delegação de responsabilidades pode suscitar conflitos de interesses entre os indivíduos. Essa teoria 
procura analisar as relações entre os participantes de um empreendimento qual existe delegação visando dirimir os conflitos. 
O conflito de agência surge no momento em que os agentes agem com interesses contrastantes (com interesses particulares 
em primeiro lugar), o que normalmente acaba por prejudicar o andamento da organização. (págs. 63-64) 
Teoria contratual da fira ou teoria dos contratos: a empresa é visualizada como um conjunto de contratos formais 
(explícitos) ou informais (implícitos). Os contratantes que participam dessa rede de contratos investem recursos no negócio 
e esperam receber algo em troca. “Se uma das partes não está satisfeita com os termos do seu contrato, ou com sua execução, 
as atividades da empresa podem ser prejudicadas, ou até mesmo interrompidas” Lopes e Martins (2005, p. 33). A eficiência 
e a eficácia da empresa dependem de certo equilíbrio contratual. Qualquer desequilíbrio pode resultar em problemas para a 
continuidade do negócio. Neste contexto, o papel da contabilidade é produzir informações financeiras de outras naturezas 
que permitam aos contratantes conhecimento e acompanhamento mínimo de seu desempenho em determinado 
empreendimento diminuindo a assimetria da informação. Informação simétrica é aquela disponível para cada um, na mesma 
forma e conteúdo. Mas é certo que não haverá simetria da informação (informação igual para todos os contratantes): cada 
participante tem acesso tem acesso a um conjunto de informações. Conclui-se, que cabe a contabilidade a produção de 
relatórios que sejam disponibilizados a todos para que tenham acesso a um conjunto mínimo de informações referentes à 
posição financeira do patrimônio (Balanço Patrimonial), à geração de lucros (Demonstração do Resultado do Exercício) 
e de caixa (Demonstração de Fluxo de Caixa) e a outros relatórios contábeis públicos. Quanto maior o conhecimento 
contábil por parte dos agentes, bem como seu interesse por parte dos agentes, bem como seu interesse na informação, maior 
será a possibilidade de que obtenham ganhos nesses contratos. (pág. 64-66). 
CONTABILIDADE E COORDENAÇÃO DE CONTRATOS 
 
Podemos elencar cinco funções que devem ser exercidas pela contabilidade para a coordenação 
dos vários contratos: 
 
I – mensurar a contribuição de cada um dos participantes nos contratos; 
 
II – mensurar a fatia a que cada um dos participantes tem direito no resultado da empresa 
 
III – Informar os participantes a respeito do grau de sucesso no cumprimento dos contratos 
 
IV – distribuir informação como conhecimento comum para reduzir o custo de negociação dos 
contratos 
 
Fonte: Adaptado de Lopes; Martins, 2005, p. 33, citado por Luz, 2015, pág. 66. 
Aula 2 – Capítulos 3.1 a 3.2.6 – Livro Teoria Contábil – págs. 56-63 
Conhecimento contábil: considerado científico desde o século XIX, quando diversos estudos enunciaram e justificaram a 
natureza científica da contabilidade. (pág. 56) 
Evolução do pensamento contábil: proporcionada pelas diversas escolas e doutrinas culminou no reconhecimento de que 
o enquadramento científico é inquestionável. (pág. 56) 
Campo de ação da contabilidade: célula social e dentro dela o patrimônio, este como um conjunto de meios ou coisas que 
devem satisfazer as necessidades da aludida célula social, sob a ótica da eficácia. (pág. 56) 
Objeto da ciência contábil: patrimônio e tudo aquilo que o circunda (renda, capital, ativos, passivos e princípios). (pág. 57) 
Natureza científica do conhecimento contábil: decorre de uma análise natural e objetiva de seus pressupostos, que são 
inconsistentes na comprovação dessa qualidade, conforme quadro abaixo. 
Enquadramento da contabilidade como ciência 
Requisitos lógicos necessários a uma ciência Requisitos cumpridos pela contabilidade 
Possuir um objeto ou matéria específica de 
estudos. 
O patrimônio das aziendas ou célula sociais é 
o objeto de estudos específico. 
Analisar o objeto sob um aspecto peculiar. A eficácia ou satisfação das necessidades 
plenas das células sociais é o aspecto sob o qual 
a riqueza é observada. 
Levantar hipóteses válidas. Hipóteses sobre potencialidades do 
patrimônio, como as contingências, por 
exemplo, são frequentes. 
Estudar os fenômenos com rigor analítico. Análise de liquidez, análise de custos, análise 
de retorno de investimento, etc. 
Possuir métodos básicos de estudo de objeto. Os métodos fenomenológico e indutivo 
axiomático são básicos. 
Enunciar verdades de valor universal. Quanto maior for a velocidade do capital 
circulante, menor a necessidade de capital 
próprio. 
Permitir previsões. Orçamentos financeiros, de custos, de lucros 
etc. são usuais. 
Acolher correntes doutrinárias Contismo, personalismo, controlismo, 
aziendalismo, patrimonialismo etc. 
Possuir teorias próprias. Teoria das aziendas e teoria do valor são 
algumas das muitas existentes. 
Basear-se em conhecimentos de natureza 
tradicional conquistados. 
Milenar é a acumulação do conhecimento 
contábil. 
Prestar utilidade. Aplica-se aos modelos de comportamento da 
riqueza para gestão empresarial e institucional 
a orientação de investimentos, ao controle 
orçamentário e fiscal etc. 
Fonte: Adaptado de Sá, 1997, pág. 35 citado por Luz, 2015, pág. 57. 
Conhecimento contábil científico: não se permitem dúvidas acerca de sua qualificação. Conclui-se que a Contabilidade é 
ciência porque cumpre todos os requisitos observados para tal enquadramento. (págs. 57-58). 
Considerar Contabilidade como Ciência: é diferente de aplicar seus enunciados e leis com rigor científico a objetos e 
casos concretos, fazendo valer efetivamente seu enorme potencial de oferecer respostas as indagações de seus usuários. 
Além de prestar informações financeiras, é preciso explicar as relações da causa e efeito que se vinculam aos fenômenos 
econômicos. (pág. 58) 
Abordagens e teorias da contabilidade: a teoria contábil pode ser encarada sob várias abordagens (enfoques) ou ênfases. 
A abordagem adotada serve para definir como a contabilidade deveria ser aplicada e utilizada. (pág. 58) 
Abordagem ética: a ética é um imperativo do exercício contábil na pesquisa e na aplicação prática. É uma referência legal, 
normatizada em leis e normas emanadas dos órgãos reguladores como condição para o exercício da profissão. As 
informações contábeis influenciam aplicações e tomadas de recursos financeiros, decisões sobre questões que envolvem 
riscos e capitais. Assim, o cuidado ao processar e distribuir informações financeiras é uma obrigação da classe contábil. 
Esta deve influenciar as decisões, reduzir as incertezas, pela sua natureza e estrutura e não por que foi enviesada e 
manipulada, pois neste caso, induz a comportamentos que podem resultar prejuízos a sociedade. (págs. 58-59). 
Abordagem comportamental: visa aliar à contabilidade as teorias da psicologia e sociologia, que em muito auxiliaram na 
compreensão dos efeitos que as informações contábeis podem causar aos usuários. O controle provoca certos embates 
entre a contabilidade e diversas áreas da organização. Conhecimentos de psicologia e sociologia são recomendáveis para 
que o profissional contábil possa transmitir informaçõesque possam esclarecer as variações no patrimônio e no resultado 
empresarial sem gerar suscetibilidades. (pág. 59) 
Abordagem sistêmica: não se pode pensar a Contabilidade dissociada da entidade que constitui seu objeto de estudo, 
materializada no patrimônio. Esta abordagem procura conceber que a contabilidade como sistema, baseando-se na ideia 
que toda empresa é um sistema aberto que interage com o ambiente. A Contabilidade pode ser qualificada como um método 
de identificação, mensuração e comunicação de informação econômica, financeira, física e social, com o objetivo de 
proporcionar decisões racionais e julgamentos adequados por parte dos usuários. Esta abordagem implica uma interação 
ótima entre o usuário e a contabilidade e entre ciência e a empresa como um todo. (págs. 59-60) 
Teoria positiva ou descritiva: visa mostrar e explicar quais informações financeiras devem ser apresentadas e comunicadas 
aos usuários de dados contábeis. (pág. 60) 
Teoria normativa ou prescritiva: tem como intuito recomendar quais dados devem ser comunicados e apresentados. 
Baseada no dedutivismo procura descrever a contabilidade deveria ser, sempre em consonância com postulados e objetivos 
contábeis, enunciados como verdades indiscutíveis. Em contabilidade, essa atividade pressupõe prescrever a prática e 
execução de procedimentos. Ao tratar de critérios de avaliação de ativos, cálculo de lucros e mensuração de impactos da 
inflação nos relatórios contábeis, está dando ênfase a esta teoria cuja característica principal trata de um raciocínio dedutivo, 
por meio do qual é possível definir um modelo ideal. (págs. 60-61) 
O quadro abaixo resume estas duas abordagens 
Tradição normativa Tradição positiva 
Procura impor “o que é melhor” Procura “explicar” e “predizer” 
Fonte: Adaptado de Lopes e Martins (2005) citado por Luz, 2015, pág 61. 
Métodos dedutivo e indutivo: o raciocínio dedutivo tem início com objetivos e postulados e a partir deles são deduzidos 
os princípios lógicos que representam as respostas para as aplicações práticas (nesse caso, derivadas de um raciocínio 
lógico) ou para as indagações feitas anteriormente. Uma restrição para esse método de resposta científica (dedutiva) é que 
se a premissa maior (postulado) for falsa, as conclusões também serão falsas, embora logicamente deduzíveis. (págs. 61-
62). 
PASSO DO PROCESSO DEDUTIVO 
 
I – Formulação de objetivos gerais ou específicos dos relatórios contábeis. 
 
II – Declaração dos postulados de contabilidade concernentes ao ambiente econômico, político 
ou sociológico no qual a contabilidade precisa operar. 
 
III – conjunto de restrições que auxiliem na condução do processo de raciocínio. 
 
IV – Desenvolvimento de uma estrutura ou um conjunto de símbolos por meio dos quais as ideias 
possam ser expressas ou resumidas. 
 
V – Desenvolvimento de um conjunto de definições. 
 
VI – Formulação de princípios ou declarações gerais de políticas, derivadas do processo lógico. 
VII – Aplicação dos princípios a situações específicas e estabelecimento de métodos de 
procedimentos e normas. 
Fonte: Adaptado de Ibídicius, 2010, pág. 11, citado por Luz, 2015, pág. 62. 
O raciocínio (método) indutivo consiste na busca de conclusões gerais com base em observações e mensurações parciais 
(premissa menor). Na contabilidade, a aplicação da indução seria feita pela observação e análise de informações financeiras 
relativas a empresas e entidades. Este método poderia ser utilizado na análise financeira ao propor que empresas com níveis 
de endividamento crescente vão ter como consequência ao longo do tempo, queda na geração de lucros e caixa. Essa 
conclusão é proposta com base na análise de uma série de empresas numa sequencia de períodos contábeis. 
PASSO DO PROCESSO DEDUTIVO 
 
I – Observar e perceber o fenômeno patrimonial. 
 
II – Analisa-lo competentemente, estudando suas relações lógicas e essenciais de necessidade, 
finalidade e meios patrimoniais e a função ou utilização desses meios. 
 
III – Mensurá-lo adequadamente para conhecer sua dimensão de forma realista, em relação a 
aspectos (a) causa, (b) efeito, (c) tempo, (d) espaço, (e) qualidade e (f) quantidade. 
 
IV – Conhecer as circunstâncias do continente e demais circunstâncias que geraram o fenômeno, 
em relação ao mundo social e a todo o seu complexo de atos econômicos, políticos, jurídicos, 
ecológicos, tecnológicos, científicos etc. 
 
V – buscar as relações constantes de todos esses elementos por uma comparação racional. 
 
VI – Comparar o fenômeno com os estado da eficácia. 
 
Fonte: Adaptado de Sá, 1997, pág. 81 citado por Luz, 2015, pág. 63. 
Síntese do capítulo 3 – págs. 56 a 68 – Aulas 1 e 2 
Empresa: entrelaçamento de contratos tendo em vista que cada negócio interage com diversos agentes sempre procurando 
obter recursos, aplica-los corretamente e remunerar os diversos contratantes. (págs. 66-67) 
Agentes: devem buscar a eficácia do negócio, de modo que todos contribuam e aja em benefício da sociedade. Geralmente 
surgem conflitos de agência: um agente visa benefícios pessoais comprometendo a geração de benefícios para o 
empreendimento. (págs. 66-67) 
Teoria da Contabilidade: propor sempre novas formas de mensuração e evidenciação dos eventos para que seja possível 
a redução da chamada assimetria da informação. (págs. 66-67) 
Pesquisa contábil: junto com sua aplicação prática permitirão essa evolução requerida pelos contratantes. Trata-se de uma 
função da qual a contabilidade não pode afastar-se. (pág. 67) 
Perguntas & Respostas (pág. 67) 
1. O que caracteriza a teoria contratual da firma? 
A teoria contratual da firma entende a empresa como uma rede de contratos, formalizados ou não. Os fornecedores, 
os empregados, os acionistas, os financiadores e outros interessados estabelecem relações de direitos e obrigações 
com a sociedade, fornecem recursos e esperam recupera-los no tempo e na quantidade previamente acordados. O 
papel da contabilidade é fornecer informações a todos os contratantes de forma que possam acompanhar o 
desempenho da riqueza e visualizar eventuais riscos que comprometam o retorno de seus capitais. 
 
2. O que é uma informação assimétrica? 
Assimétrica é a informação que não está disponível, na forma e no conteúdo, a todos os interessados numa 
determinada riqueza, pois alguns agentes têm a possibilidade de obtê-las de forma mais completa. É o caso dos 
executivos que têm mais e melhores informações acerca do desempenho econômico de um negócio em comparação 
as informações obtida pelos acionistas. 
Aula 3 – Capítulos 5 e 5.1 – Livro Teoria Contábil – págs. 93 a 97 
Relatórios contábeis: viabilizam aos usuários a visão necessária (sob a ótica da contabilidade financeira) da situação 
financeira do negócio. (pág. 93) 
Evidenciação: serão abordados todos os relatórios obrigatórios por determinação legal, como Balanço Patrimonial (BP), 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração das Mutações 
do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA). (pág. 93) 
Respeitando as características e finalidades, todos tem importância fundamental no estudo e no acompanhamento das 
atividades empresariais. Quando adequadamente compreendidos e utilizados são de grande valia para o contador poder 
explicar ao gestor do negócio as modificações processadas no capital do proprietário (DMPL), na geração de caixa (DFC) 
e na geração de valor do negócio em sua respectiva distribuição (DVA). A combinação de todos esses elementos 
proporciona entendimento de variáveis que em ausência não seriam esclarecidas, podendo ser de enorme importância para 
o sócio, o gestor financeiro e a sociedade em geral, de acordo com o interesse de cada umdesses grupos de pessoas no 
acompanhamento do negócio. (págs. 93-94) 
O art. 176 da Lei 6404/1976 determina que ao final de cada exercício social, a empresa de 
elaborar com base na escrituração contábil as seguintes demonstrações: 
Art. 176 [...] 
 
I – Balanço Patrimonial 
 
II – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 
III – Demonstração do Resultado do Exercício 
 
IV – Demonstração dos Fluxos de Caixa 
 
V – Se companhia aberta, também Demonstração de Valor Adicionado. 
Fonte: Luz, 2015, pág. 94. 
Com referência a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Lei 6404/76 
dispõe de seu art. 186, parágrafo 2º. 
 
Art. 186 [...] 
 
Parágrafo 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do 
dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. (Brasil, 1976) 
Fonte: Luz, 2015, pág. 94. 
Função primordial da contabilidade: sob a ótica de sua utilidade para a sociedade, é permitir ao público interessado o 
conhecimento necessário da situação econômica e financeira de um determinado empreendimento. (pág. 94) 
Relatórios contábeis: partindo do contato com informação que consta neles, o público em geral toma decisões econômicas, 
como emprestar recursos à empresa, efetuar transações comerciais e conceder financiamentos. (pág. 94) 
Evidenciação: transparência que deve nortear a divulgação dos relatórios contábeis, pois é imprescindível que haja maior 
nível de transparência possível no que diz respeito às informações divulgadas. (pág. 95) 
Evidenciar: comunicar com clareza e objetividade, de forma que os usuários se sintam seguros ao utilizar as informações 
que lhes importam. (pág. 95) 
Relatório contábil: cada um tem sua utilidade e objetivos próprios, e o conhecimento de sua estrutura e seus principais 
componentes, bem como das variações entre períodos, deve estar entre as preocupações centrais daqueles que se valem 
desses dados em suas decisões econômicas. (pág. 95) 
Evidenciação não é um princípio ou postulado: trata-se de uma premissa vinculada aos objetivos da contabilidade, dentre 
os quais o principal é proporcionar aos diversos usuários informações necessárias e úteis para suas finalidades especificas. 
(pág. 95) 
Hendriksen e Van Breda (1999) indicam que, para uma divulgação apropriada, é preciso 
responder a três perguntas fundamentais: 
 
1. A quem deve ser divulgada a informação? 
 
2. Qual é a finalidade da informação? 
 
3. Quanta informação deve ser divulgada? 
Fonte: Luz, 2015, pág. 95. 
Contabilidade Financeira ou Societária: a informação contábil deverá ser divulgada a interessados específicos, usuários 
externos à entidade. (pág. 95) 
Usuários externos: acionistas, empregados, bancos e fornecedores, que acompanham a distância seu desempenho e que 
deveriam dar atenção aos aspectos contábeis divulgados, pois usas decisões serão fundamentadas neles. (pág. 95) 
Finalidade da informação: vinculada ao usuário (externo e interno) e ao tipo de informação divulgada (fluxo de caixa, 
geração de resultado, posição financeira, etc.) (pág. 95) 
Quantidade de informação: depende do grau de sofisticação do leitor que a recebe, pois os leitores das informações 
contábeis devem ter um conhecimento razoável do negócio e dos conceitos contábeis subjacentes aos relatórios recebidos. 
(pág. 96) 
Evidenciação num sentido mais objetivo: implica em divulgar ou veicular determinada informação. Espera-se que a 
contabilidade evidencie vários aspectos de dada riqueza (financeiro, econômico, de liquidez) após um adequado tratamento 
contábil dos fatos, reconhecendo-os e mensurando-os de forma que os eventos relevantes estejam adequadamente 
representados nas demonstrações contábeis. (pág. 96) 
Atualmente no Brasil: por força das alterações contábeis, em virtude a convergência com as 
regras internacionais, foram definidos basicamente três modelos de evidenciação, a depender o 
público interessado. 
 
1- Modelo completo, destinado as sociedades anônimas de capital aberto e as sociedades 
de grande porte (SGPs) 
 
2- Modelo destinado às pequenas e médias empresas (PMEs) 
 
3- Mais singelo destinado ao microdiferenciado (micro e pequenas empresas), conforme 
critério fiscal. 
Fonte: Luz, 2015, pág. 96. 
A AUSENCIA OU INSUFICIÊNCIA D EONFORMAÇÕES CONTÁBEIS NOS 
RELATÓRIOS PODE TORNA-LOS ENGANOSOS 
 
Uma série de situações não relatadas adequadamente nos relatórios contábeis (ou pelo menos nas 
notas explicativas) pode torna-los enganosos, entre as quais destacam-se: 
 
I. Contratos especiais ou arranjos que afetam as relações de contratantes envolvidos; 
 
II. Mudanças relevantes ou eventos que afetariam normalmente as expectativas; 
 
III. Mudanças sensíveis nas atividades ou operações que afetariam as decisões relativas 
à empresa. 
 
Disso conclui que o contador deve estar sempre atento ao perfil do leitor ou do grupo de usuários 
a quem se destina, para que se possa decidir pela qualidade e quantidade da informação que será 
divulgada. 
Fonte: Adaptado de Ibídicius, 2010, pág. 110, citado por Luz, 2015, pág. 97. 
Aulas 4, 5 e 6 dispensam leitura do livro.