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ESPORTE, CULTURA, MÍDIA E SUAS INFLUÊNCIAS NA INICIAÇÃO ESPORTIVA

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educação física – licenciatura
Esporte, cultura, mídia e suas influências na iniciação Esportiva
Esporte, cultura, mídia e suas influências na iniciação Esportiva
Trabalho de educação física do segundo semestre apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Aprendizagem Motora e Psicomotricidade; Fundamentos da Iniciação Esportiva; Homem Cultura e Sociedade; Metodologia Científica; Metodologia do Ensino do Voleibol.
Orientador: Prof. 
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO	3
2.0 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 SITUAÇÃO PROBLEMA	5
3.0 CONCLUÇÃO	7
4.0 REFERÊNCIAS	8
.
1 INTRODUÇÃO
 A prática de esportes beneficia grandiosamente as pessoas e até mesmo a sociedade, pois reduz a probabilidade de aparecimento de doenças, contribui para a formação física e psíquica além de desenvolver e melhorar tais formações. Na adolescência, as pessoas são influenciadas pelo consumismo, problemas psicológicos, hábitos prejudiciais e outros que também influenciam as demais faixas etárias, gerando conflitos internos que desviam valores e aprendizagens antes obtidos. É neste processo que o esporte mostra sua grande contribuição à sociedade. 
Os esportes influenciam no desenvolvimento saudável dessas e os distanciam da mentalidade distorcida e negativa aparte de incentivo e credibilidade no potencial de cada um. 
É comum que se ouça falar do esporte como uma atividade importante no desenvolvimento infantil. As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde a mais tenra idade, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola, na praia brincando com as ondas, e na areia. A infância é o período mais adequado para o início de atitudes esportivas saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos, embora sendo muito cedo para dizer qual a modalidade que ela deve seguir dentro do esporte.
Assim é fundamental que as pessoas (professor, pais...) que cercam essa criança tenham hábitos e um posicionamento positivo frente aos alunos Independentemente da idade do aluno, é importante que o professor respeite as limitações e medos de cada um, principalmente para alunos que estão iniciando no esporte, pois são os modelos no processo de formação. Assim, de nada adianta colocar a criança para iniciar um esporte, se o exemplo é o oposto.  O professor deve primeiramente passar confiança para seus alunos e motivar seus alunos para que eles superem desafios e aumentem sua autoestima. Isso vai transparecer na forma como o aluno se compota.
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2 DESENVOLVIMENTO 
Ao referirmos a atividades ligadas a mídia e suas influências na iniciação esportiva, sabemos que o brasileiro ainda não está totalmente adaptado ao modelo de mídias digitais para realizar tais práticas, e isso acontece por alguns fatores, o primeiro deles é o fator social, não são todos os que tem acesso livre a internet, as classes sociais mais baixas, sofrem com a falta de recurso para se ter o básico em casa, o dinheiro não está sobrando para uma internet de boa qualidade para realizar tais práticas. 
Neste caso o que a mídia faz de certa forma é reforçar a exclusão desse grupo de pessoas menos favorecidos, dos que são desprovidos de educação e de necessidades básicas. O marketing digital ainda é voltado para uma parcela bem pequena da sociedade contemporânea é necessário diminuir a distância que separa os que têm mais dos que tem menos, e assim facilitar o acesso a todos. 
Através da mídia chega a imagem de que o esporte pode ser um meio para se obter ascensão econômica e social e essa ideia é abraçada principalmente pelas crianças, que sonham desde cedo ser um Neymar ou um Ronaldo fenômeno, onde os pais acabam priorizando este sonho deixando até mesmo de lado a educação do seu filho, mas sabemos que de um milhão apenas um, ou dois conseguem obter esse sucesso da bola, então em primeiro lugar a educação seria mais importante.
A iniciação esportiva para crianças, começa a partir dos 7 anos de idade, a com atividades lúdicas, alegres, descontraídas, mas sem ainda ter nenhuma responsabilidade em escolher uma modalidade, apenas pela experimentação e também podendo ser explorado o pensamento tático. Dos 11 aos 13 anos começa a se apresentar as diversas modalidades, e as suas particularidades e dos 13 aos 14 anos é que passa a se pensar em um refinamento das modalidades, e a praticá-los de maneira mais disciplinada, organizada e consciente buscando desenvolver o lado motor que o esporte proporciona, o trabalho dos professores de educação física é muito importante na hora de apresentar as crianças as várias modalidades e dando a elas a oportunidade de se conhecerem, se experimentarem e ver com qual delas tem mais facilidade e mais se adapta ao seu corpo. 
	Na educação física infantil a criança tem o primeiro contato com a iniciação esportiva, sendo muito cedo para dizer qual a modalidade que ela deve seguir dentro do esporte, a qual mais se encaixa ao seu perfil, então é muito importância que apresente todas as possibilidades de jogos. Outra questão para a iniciação esportiva ligada as mídias e ao conceito digital, é que nessa fase a criança ainda não tem um celular e nem tão pouco para praticar qualquer atividade física sozinha, precisando do estímulo do professor e também do acompanhamento dos pais e da escola. 
É necessário se ter um olhar atento do corpo da criança para perceber se essa tem uma aptidão a determinado esporte, jogo ou modalidade, pois muitos já apresentam esses sinais, essas afinidades logo na primeira infância e saber detectar isso pode ser um diferencial na vida da criança pois pode ser identificado um potencial atleta de alta performance, claro que deixando toda essa disciplina para o futuro, mas que uma vez tendo feito esse diagnóstico tudo fica mais fácil de ser visto, organizado e planejado. 
2.1 SITUAÇÃO PROBLEMA
	No caso do André eu diria que ele está passando pelos mesmos problemas que enfrentam seus alunos, a falta de confiança e auto/estima, talvez o responsável pelo problema não seja os alunos, mas sim André, quando um professor enfrenta dificuldades no processo com a criança deve-se muitas vezes investigar a si e perguntar para a sua consciência onde está o erro, se é que existe erro. 
	Tudo passa pelo mental, uma mente forte domina uma mente fraca! Será que as crianças estão errando mesmo de fato, ou se está tudo bem, e André exige dela o que elas não podem dar, e será que André também tem essa mesma dificuldade de aceitação de si e por consequência não aceita o outro também com suas próprias limitações. 
	Esses são questionamentos que transpassam a mente do professor são os mesmos que são incorporados pelos alunos dentro de sala de aula, eles chegam até o corpo, onde estão todos os sentidos e se um deles vagueia distraidamente, interferem em todo o resto. O que André, precisa meu amigo e acreditar em você e aperfeiçoar sua percepção sobre si que por consequência terá também maior percepção sobre o outro. 
	Isso comum não só nos professores, alunos mas como também em muitos atletas, que sabem desempenhar tal atividade por muitas vezes apresentam desempenhos acima do esperado mas como o lado psicológico e emocional não está bem acabam produzindo abaixo da média, ou do que se espera dele e muitas vezes não sabemos explicar o porquê que isso acontece. A Mente, se distraí facilmente e quando estamos com outros problemas o corpo acaba só matizando esse resultado. 
	Para se ter maior controle sobre o desempenho e a produção esperada e alcançada e necessário fazer um feedback, repensar tarefas, dinâmicas e ações e se autoanalisar dentro do processo junto com os alunos. Propor uma discussão aberta para que não só André entenda a raiz da solução problema, mas também seus alunos uma vez que a avaliação e o resultado dependem única e exclusivamente dos seusmovimentos. Movimento é corpo, e corpo também é mente, então se o corpo está apto, sabe como fazer o que falta nesse caso é treinar a mente. 
	O Feedback pode ser apresentado de duas maneiras, uma o Conhecimento de Performance, que é uma análise verbalizada da prática da ação, que é muito utilizada por instrutores, mediadores, monitores e terapeutas no cotidiano dentro de suas práticas, ou o Conhecimento de Resultado que é avaliação da ação pratica sobre o ambiente onde ela ocorre e ambas estão conectadas com a aprendizagem motora, e a mais utilizada para avalições de desempenho é o Conhecimento de Resultado, sempre levando em conta as estatísticas e as devidas proporções em que são realizados os testes e também considerando a progressão do aluno, que quanto mais realiza determinado movimento ou ação maior será o seu desempenho. 
	No caso do meu amigo André sugeriria que ele treinasse os seus alunos e a si mesmo para que confiassem mais em si mesmos e nos seus processos internos. Que a mente é quem controla o corpo, um simples comando positivo de que os alunos irão conseguir realizar os movimentos do voleibol irá trazer o resultado esperado, treinar a mente a dirigir e a controlar o corpo. A mente é como um carro em uma estrada esburacada com descida muito inclinada sob um dia de chuva, que está nesse caso a depender da sua direção, do seu comando, então é preciso ter cautela para guiar esse caso, é preciso estar atento, focado no trajeto, só assim serão movimentos precisos com presença e autocontrole. 
	O nível de concentração, atenção e disciplina é que determinaram a qualidade dos movimentos apresentados, uma mente firme e confiante será determinante uma vez que o corto estiver treinado e apto, já com os movimentos incorporados em seu inconsciente.
CONCLUSÃO
 Através da mídia chega a imagem de que o esporte pode ser um meio para se obter ascensão econômica e social e essa ideia é abraçada principalmente pelas crianças, que sonham desde cedo ser um Neymar ou um Ronaldo fenômeno, onde os pais acabam priorizando este sonho deixando até mesmo de lado a educação do seu filho, mas sabemos que de um milhão apenas um, ou dois conseguem obter esse sucesso da bola, então em primeiro lugar a educação seria mais importante.
 A iniciação esportiva para crianças, começa a partir dos 7 anos de idade, atividades lúdicas, alegres, descontraídas explorado o pensamento tático. Dos 11 aos 13 anos começa a se apresentar as diversas modalidades, e as suas particularidades e dos 13 aos 14 anos é que passa a se pensar em um refinamento das modalidades, e a praticá-los de maneira mais disciplinada, organizada e consciente buscando desenvolver o lado motor que o esporte proporciona, o trabalho dos professores de educação física é muito importante na hora de apresentar as crianças as várias modalidades e dando a elas a oportunidade de se conhecerem, se experimentarem e ver com qual delas tem mais facilidade e mais se adapta ao seu corpo. 
 Outra questão para a iniciação esportiva ligada as mídias e ao conceito digital, é que nessa fase a criança ainda não tem um celular e nem tão pouco para praticar qualquer atividade física sozinha, precisando do estímulo do professor e também do acompanhamento dos pais e da escola quando um professor enfrenta dificuldades no processo com a criança deve-se muitas vezes investigar a si e perguntar para a sua consciência onde está o erro, se é que existe erro. uma mente forte domina uma mente fraca! Será que as crianças estão errando mesmo de fato, ou se está tudo bem, e André exige dela o que elas não podem dar, e será que André também tem essa mesma dificuldade de aceitação de si e por consequência não aceita o outro também com suas próprias limitações.
 O nível de concentração, atenção e disciplina é que determinaram a qualidade dos movimentos apresentados, uma mente firme e confiante será determinante uma vez que o corto estiver treinado e apto, já com os movimentos incorporados em seu inconsciente.
REFERÊNCIAS
COSTI et all. A influência do esporte profissional na iniciação esportiva. Revista Iniciação. Vol. 6, n. 5, Abril de 2017. Disponível em: http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wpcontent/uploads/2017/05/202_IC_ArtigoFinal.pdf. Acesso em: 24 Set 2020.
OLIVEIRA, J. Ed. C. Esporte, mídia e sociedade contemporânea. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, n. 159, Agosto de 2011. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd159/esporte-midia-e-sociedade-contemporanea.htm. Acesso em: 23 Set 2020.
SETTON, Maria da Graça Jacintho. Industria cultural: Bourdieu e a Teoria Clássica. Revista Comunicação & Educação. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36993. Acesso em: 23 Set de 2020.
TERTULIANO, I. W. et al. Efeitos da frequência de feedback na aprendizagem do saque do voleibol. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 7, n. 3, p. 328-335, 2007. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S164505232007000300007&script=sci_arttext&tlng=en. Acesso em 11 Set de 2020.

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