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TCC - REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS À UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS QUÍMICOS EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E POSSÍVEIS SUBSTITUTOS NATURAIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS À UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS 
QUÍMICOS EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E POSSÍVEIS SUBSTITUTOS 
NATURAIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Adverse reactions related to the use of chemical additives in food products 
and possible natural substitutes: a bibliographic review 
 
SILVA, Carla Alves da 
Centro Universitário Max Planck 
FARIA, Stéphanie Cristine 
Centro Universitário Max Planck 
AGUIAR, Ana Célia Meirelles Tassinari Amaral Gurgel Dias de 
Centro Universitário Max Planck 
 
RESUMO: Aditivos químicos são todos e quaisquer ingredientes adicionados aos 
alimentos sem a função de nutrir, tendo por objetivo modificar características físicas, 
químicas, biológicas e/ou sensoriais durante a fabricação, preparação, manipulação, 
embalagem, armazenamento ou transporte. O objetivo deste trabalho é demonstrar 
os efeitos deletérios do corante amarelo tartrazina (E102), muito utilizado em bebidas 
à base de soja, balas coloridas e gelatinas, e do nitrito de sódio (E250) e nitrato de 
sódio (E251), corantes de cor avermelhada utilizado em embutidos como linguiças, 
mortadela, salsicha e salame, apresentando soluções de substituição destes corantes 
químicos por corantes naturais extraídos de frutas, folhas, flores, sementes, raízes e 
algas, com benefícios para saúde. São propostos compostos extraídos do açafrão, de 
coloração amarelo-alaranjada, a betalaína de coloração roxa, extraída da beterraba, 
o corante extraído do urucum, de coloração avermelhada e as antocianinas de 
coloração arroxeada extraídas do açaí. Como benefício desta substituição apresenta-
se a melhoria do perfil nutricional e a diminuição dos efeitos adversos que os aditivos 
químicos podem causar. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Aditivo alimentar; Tartrazina; Nitrito de sódio; Nitrato de sódio; 
Corantes Naturais; Curcuminoides; Betalaína; Urucum; Antocianina. 
 
 
ABSTRACT: Chemical additives are any and all ingredients added to food, without the 
function of nourishing, with the objective of modifying physical, chemical and biological 
and/or sensory characteristics during manufacturing, preparation, handling, packaging, 
storage and transportation. The objective of the work is to demonstrate the deleterious 
effects of the yellow dye tartrazine (E102), widely used in soy-based beverages, 
colored candies, gelatines, and sodium nitrite (E250) and sodium nitrate (E251), 
reddish coloring used in processed meats sausages, mortadella, sausage and salami, 
presenting solutions to replace these chemical dyes with natural dyes extracted from 
fruits, leaves, flowers, seeds, roots and seaweed, with health benefits. As purposes, 
there are compounds extracted from: saffron, yellow-orange, betalain, wich is purple 
colored, extracted from beet, the dye extracted from urucum, yellow and the 
anthocyanins, purple, extracted from açaí. With the benefit of this replacement, the 
nutritional profile is improved and the adverse effects that chemical additives can cause 
are reduced. 
 
KEYWORDS: Food additive; Tartrazine; Sodium nitrite; Sodium nitrate; Natural Dyes; 
Curcumoids; Betalains; Annatto; Anthocyanin. 
 
1. INTRODUÇÃO 
O estilo de vida dos consumidores vem se modificando nos últimos anos com 
uma grande tendência para o consumo de alimentos de simples e rápido preparo, 
tendo grande aceitabilidade com preço acessível, como é o caso da salsicha e do 
apresuntado, principalmente, entre a população de baixa renda (HENTGES et al., 
2016). 
Segundo o conceito sobre aditivos, lê-se no portal da ANVISA (2019): 
Aditivos são todos e quaisquer ingredientes adicionados aos 
alimentos, sem a função de nutrir e tem com o objetivo de modificar as 
características físicas, químicas, biológicas e/ou sensoriais, na 
fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, 
armazenamento, transporte ou manipulação. 
 
 A Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (2013), 
classifica os aditivos alimentares em: 
Antioxidante: Retarda a oxidação dos alimentos; 
Corante: Restaura ou intensifica a cor dos alimentos; 
Conservante: Impede/retarda que os microrganismos ou as próprias enzimas 
na deterioração do alimento, garantindo maior durabilidade; 
Edulcorante: Confere sabor adocicado aos alimentos; 
Espessante: Confere viscosidade aos alimentos; 
Estabilizante: Evita que, com o tempo, os ingredientes se separem em fases; 
Aromatizante: Confere ou reforça o aroma e/ou o sabor dos alimentos; 
Umectante: Permite que não haja a perda de umidade ou age como facilitador 
da dissolução em meio aquoso; 
Acidulante: Confere sabor ácido e aumenta a acidez nos alimentos. 
Estes aditivos são muito utilizados na fabricação de alimentos industrializados 
devido à melhora na palatabilidade aumentando sua aceitação, mas, devido ao alto 
consumo acabam se tornando tóxicos ao organismo (HONORATO et al., 2013). 
O público mais vulnerável ao consumo de alimentos com aditivos é o infantil, e 
o consumo excessivo está associado ao desenvolvimento de alguns tipos de alergias, 
com reações como asma, rinite, bronquite e dores de cabeça (FERREIRA, 2015). 
Pelo fato de causar reações adversas, a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) adotou medidas para a prevenção de riscos à saúde pelo consumo 
de muitos alimentos industrializados (ANASTÁCIO et al., 2016), como por exemplo 
linguiças, mortadelas, salsichas (CARTAXO, 2015), balas e chicletes (OLIVEIRA et 
al., 2010). 
Em função das medidas implementadas, a indústria começou a adotar corantes 
naturais, por serem mais saudáveis e não possuírem malefícios à saúde (PARIZE, 
2009). 
Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar e demonstrar a 
influência do consumo dos aditivos químicos, bem como seus efeitos deletérios na 
saúde dos indivíduos, especialmente, tartrazina, nitrito e nitrato de sódio, propondo a 
utilização de corantes naturais como alternativa para a indústria. 
2. METODOLOGIA 
 Conduziu-se uma pesquisa nas bases, SciELO, Google acadêmico e PubMed, 
em busca de literatura que abordasse assuntos relacionados a aditivos químicos 
alimentares e corantes alimentares naturais e seus efeitos na saúde, achados 47 
artigos, três sites especializados, além da Legislação vigente, utilizando-se os 
seguintes termos: aditivos alimentar; tartrazina; nitrito de sódio e nitrato de sódio; 
corantes naturais; curcuminoides; betalaínas; urucum; antocianinas. Deste total foram 
excluídos 13 artigos cujo data era inferior ao ano de 2009 e que não tratavam, 
especificamente do assunto a ser tratado no presente trabalho. Do total de material 
encontrado, então, foram utilizados 34 artigos, três sites especializados e a Legislação 
vigente, que atendiam ao critério de inclusão, a saber, a descrição dos efeitos dos 
aditivos químicos e naturais na saúde dos indivíduos. 
3. ADITIVOS QUÍMICOS 
 Aditivos alimentares são ingredientes que tem como objetivo modificar 
características sensoriais, físicas, químicas e biológicas de um determinado alimento 
industrializado com o objetivo de melhorar sabor, cor e aspecto e, também, aumentar 
a vida útil do alimento (ANVISA). 
Os corantes fazem parte do grupo de aditivos alimentares e existem duas 
classes distintas que são utilizadas em alimentos, sendo elas as dos aditivos sintéticos 
e dos naturais. Os corantes sintéticos apresentam menor custo para a produção e 
maior estabilidade e vêm sendo estudados quanto à sua toxicidade e seus riscos à 
saúde (HONORATO et al., 2013). Dentre eles está o corante amarelo tartrazina, 
associado com várias reações adversas como asma, urticária e hiperatividade em 
consumidores, especialmente, em crianças (SILVA, 2009). 
Outra classe de corantes são o nitrito e o nitrato de sódio, muito utilizados em 
produtos cárneos de fácil preparo e preço acessível, tendo como efeito adverso 
alterações de comportamento e carcinogenicidade (SILVA, 2009). 
3.1 Tartrazina (E102) 
A tartrazina, um pigmento sintético de cor amarela (RDCnº 281, 2019), é 
utilizada como corante alimentar em bebidas à base de soja, e refrescos (SOARES et 
al. 2018), balas coloridas, gelatinas e sucos artificiais, alimentos voltados para o 
público infantil (PIASINI et al. 2014). Muitos produtos que utilizam a tartrazina como 
corante, como bolos e produtos de confeitaria, não apresentam a rotulagem 
devidamente correta e, pode gerar riscos à saúde de quem os consomem (PEREIRA 
et al., 2015). 
Por ser um corante de baixo custo, é uma estratégia da indústria para ocultar a 
falta de cor nos alimentos e para evitar as alterações da coloração no processo de 
produção ou estocagem, mascarando problemas com procedimentos mal realizados 
ou alimentos deteriorados (OLIVEIRA et al., 2010). Ele é feito na forma de sal de sódio, 
e é encontrado em forma granulada ou em pó e está associado a reações alérgicas 
em intolerantes à aspirina (RODRIGUES, 2015). 
A ingestão deste corante causa danos ao estômago, cólon e bexiga com doses 
superiores a 10 mg/kg de peso corporal, dose esta que se aproxima à da 
recomendação da Ingestão Diária Aceitável (IDA), sendo ela de até 7,5 mg/kg de peso 
corporal (PIASINI, 2014), outros efeitos da tartrazina, são: asma, náusea, bronquite, 
rinite e broncoespasmos, podendo interferir na coagulação sanguínea e a longo prazo 
pode ocorrer o surgimento de câncer. Uma pesquisa realizada em 2014 com crianças 
e adolescentes, em sua maioria, avaliou a concentração de tartrazina em alimentos e 
concluiu que a quantidade encontrada nos alimentos industrializados consumidos por 
esse público estava acima dos valores determinados pela legislação (FERREIRA, 
2015). 
 Em altas doses causa aumento nos níveis séricos de creatina, albumina, ureia, 
globulina e redução nos níveis totais de colesterol (HDL e LDL), ALT (alanina 
aminotransferase), AST (transaminase glutâmico-oxalacética), ALP (fosfatase 
alcalina), além do aumento no marcador de estresse oxidativo de MDA 
(malondialdeído), e da bilirrubina, diminuição dos antioxidantes hepáticos DIM 
(diindolilmetano) e GSH (glutationa), SOD (superóxido dismutase), além de 
diminuição da hemoglobina (ANASTÁCIO et al., 2016). 
No mundo existem muitas pessoas que apresentam algum tipo de alergia 
decorrente ao consumo de alimentos que contém a tartrazina, com destaque para 
crianças com idade inferior de um ano. Alguns países da Europa como França e Reino 
Unido, a utilização da tartrazina foi proibida. Já no Brasil está presente em diversos 
alimentos industrializados, sendo um dos mais utilizados no país (FERREIRA, 2015). 
Em crianças, a tartrazina causa efeito de impulsividade, irritabilidade, déficit de 
atenção, hiperatividade podendo, assim, apresentar distúrbios comportamentais, 
sociais e emocionais, desencadeando sequelas até a vida adulta (FERREIRA, 2015). 
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), por exemplo, foi uma 
das alterações relacionadas ao uso da tartrazina. A exclusão deste aditivo da dieta 
destas crianças que apresentavam tal transtorno resultou em efeitos benéficos 
significativos, tendo melhora nos sintomas (SÁ et al., 2016). 
A tartrazina possui propriedades tóxicas sistêmicas, afetando o 
desenvolvimento corpóreo e metabólico, e a capacidade moduladora de receptores 
hormonais, interagindo com o DNA, e seus efeitos citotóxicos e genotóxicos tem 
potencial para causar reações adversas em transmissão vertical e efeitos alergênicos 
(ANASTÁCIO et al., 2016). 
3.2 Nitrito de sódio (E250) e Nitrato de sódio (E251) 
Estes aditivos são utilizados no processamento de produtos cárneos, 
conservando a carne contra a deterioração bacteriana, sendo também, fixadores da 
cor avermelhada (HONORATO et al., 2013). 
O processamento de embutidos surgiu como uma forma de transformação da 
carne em produtos cárneos sendo esta matéria-prima de origens diversas como carne 
bovina, suína e de aves, muito utilizadas na fabricação, por exemplo, de linguiça, 
mortadela, salsicha, presunto, hambúrguer, charque e salame. Nitrito e nitrato estão 
relacionados com o aparecimento de câncer de estômago, tendo sua dosagem padrão 
de 300ppm de nitrato e de 150ppm de nitrito (CARTAXO, 2015). 
Estes aditivos, também são encontrados em água potável, solo e alguns 
fertilizantes, aumentando, desta maneira, o contato das pessoas com eles, sendo o 
nitrito o mais tóxico causando reações nos indivíduos como vasodilatação e 
relaxamento da musculatura lisa e sua dose considerada letal é de 1,0 g para adultos. 
Em doses inferiores a esta, causa sintomas como desconforto gastrointestinal e 
cefaleia (LAMARINO et al., 2015). 
Quando absorvido, o nitrito age na hemoglobina e provoca a produção de 
metahemoglobinemia (hemoglobina é oxidada a uma velocidade maior que a 
capacidade enzimática normal para a redução da hemoglobina), impedindo, assim, o 
transporte de oxigênio. Além da atividade carcinogênica, apresenta atividade 
mutagênica e teratogênica, com capacidade de produzir dano ao embrião ou feto 
durante a gravidez (LAMARINO et al., 2015), astenia, dispneia, cefaleia, taquicardia 
(ADAMI et al., 2015). 
A excessiva ingestão de nitrito oriundo de fontes alimentares animais está 
associada ao risco de carcinoma de células renais, câncer de bexiga e carcinoma de 
esôfago em homens e, durante a gestação, este aditivo está também associado com 
o tumor cerebral nas crianças (ADAMI et al., 2015). 
Diante destes riscos, foi determinado pela FAO/WHO a IDA de 0 a 0,6 
mg/kg/dia de nitrito (FERREIRA, 2015). 
O nitrato de sódio é utilizado em curas longas, sendo obtido através agentes 
redutores dos tecidos e decomposição do ácido nítrico. Sua concentração cai durante 
os processos de armazenamento e aquecimento. Sua atividade antibutírica depende 
da concentração de pH e salina, além da temperatura de incubação. Ele é reduzido a 
nitrito de sódio quando em contato com bactérias digestivas, formando nitrosaminas, 
substâncias que, além de apresentarem potencial cancerígeno, causam desconfortos 
gastrointestinais e inibem a absorção do iodo pela tireoide, resultando na redução do 
iodeto disponível e, consequentemente, na redução na produção dos hormônios 
tireoidianos T3 e T4 com aumento da produção de TSH (estimulador da tireoide). Por 
este estímulo apresenta potencial carcinogênico no organismo, quando ingerido com 
frequência (ADAMI et al., 2015). 
Em lactentes pode ocorrer o óbito com a ingestão inadequada deste aditivo 
pela a imaturidade fisiológica, sendo proibido em alimentos para crianças menores de 
3 meses (FERREIRA, 2015). 
4. CORANTES NATURAIS 
Corantes naturais são encontrados naturalmente no meio ambiente, porém, 
são mais fáceis de serem oxidados quando expostos à luz e a variação de pH, sendo 
menos estáveis que os corantes químicos e, além de não possuírem muita variação 
de cores, seu custo é mais elevado quando comparados aos sintéticos. São utilizados 
como matérias-primas para a fabricação desses corantes naturais: frutas, folhas, 
flores, sementes e raízes, fungos e algas e substâncias presentes nestes alimentos 
que ajudam na coloração como os flavonoides, carotenoides e porfirinas. Cita-se como 
exemplo a capsaicina, um componente ativo das pimentas vermelhas e verde, que 
atua na inibição de radicais livres, os curcuminoides presentes no açafrão, que agem 
na diminuição da oxidação de lipídica, e o licopeno, presente no tomate, que inibe a 
oxidação do colesterol e diminui o risco de câncer de próstata e doenças 
cardiovasculares (PARIZE, 2009). 
4.1 Curcuminoides 
Rizoma popularmente conhecida como açafrão da terra ou cúrcuma, apresenta 
cor alaranjada devido à presença de curcuminoides polifenólicos, apresentando odor 
forte, característico e agradável, com sabor pouco picante e bem aromático. O açafrão 
é composto por três tipos de curcuminoides - curcumina, demethoxycurcumina e 
bisdemetoxicurcumina, óleos voláteis (turmerone, zingibereno e natlantone),proteínas, açúcares e resinas. Desde a Antiguidade a cúrcuma vem sendo utilizada 
em forma de tempero em vários tipos de preparações alimentares, oferecendo cor e 
sabor diferenciados, sendo, também, muito utilizada na medicina popular, indicada 
para tratar diversas doenças. Isto se deve à presença da curcumina, que apresenta 
características anti-inflamatórias, antitumorais e antioxidantes. Ela não apresenta 
reações toxicológicas, nem mesmo em altas doses não se torna genotóxica e 
mutagênica, sendo seu consumo considerado seguro por não apresentar toxicidade 
(COSTA, 2017). 
A cúrcuma também é utilizada na indústria alimentícia em forma de tempero, 
conservante, corante, suplemento diurético, inibidor de apetite e termogênico para o 
controle da obesidade e na aromaterapia, tendo como benefícios propriedades 
anticoagulantes, antivirais, anticancerígenas e neuroprotetoras. Também é usada de 
forma caseira, preparada como chá (decocção, maceração e infusão) e na fitoterapia 
utiliza-se as partes secas e frescas para extratos, chás, óleos, pomadas, comprimidos 
e cremes. A principal parte da cúrcuma utilizada para fins alimentícios, cosméticos, 
corantes e medicamentosos é o rizoma (caule subterrâneo) podendo ser consumida 
de forma triturada, em pó, ralada ou em pedaços, em preparações alimentícias como 
massas, mostarda, carne, queijos, arroz, manteigas, podendo, assim, substituir o 
corante sintético amarelo tartrazina (NOGUEIRA, 2019). 
Segundo Marchi et al., (2016), a Curcuma longa tem apresentado resultados 
positivos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) agindo no Parkinson e Alzheimer, 
tem ação gastroprotetora, hipoglicemiante, hepatoprotetora, inibidor da 
carcinogênese, age no sistema respiratório e digestivo, reduz o colesterol e tem ação 
no sistema imune. Sua dosagem é de 280 a 560 mg/kg de peso para expressar os 
benefícios citados, e quando ingerida em altas doses por indivíduos que apresentam 
estômago hipersensível, pode ocorrer agravamento dos sintomas, e seu uso 
prolongado também em altas doses, pode ocasionar úlceras gástricas. Ela é 
contraindicada para indivíduos portadores de distúrbios hemorrágicos, que tenham 
obstrução de ductos biliares, hipersensibilidade ou alergia a curcumina, gestantes por 
ser um estimulante hormonal, podendo induzir o aborto, lactantes e em crianças. 
4.2 Betalaína (EEC E162) 
O corante natural betalaína, é derivado da beterraba e extraído do seu suco 
pasteurizado para a eliminação de microrganismos, sendo posteriormente 
fermentado, processo onde intensifica a cor do pigmento (GONÇALVES et al., 2014). 
Suas cores variam desde o vermelho, passando pelo pink e laranja, indo até o 
amarelo, não apresentando grau de toxicidade e não causa dano ao organismo 
(SOUZA, 2012). 
Ela é comercializada na forma de extrato líquido, extrato concentrado e extrato 
em pó, oferecendo teores altos de carboidratos, fibras, lipídios e proteínas 
(NASCIMENTO, 2017). 
Apesar de ser instável em relação ao pH, calor, luz e oxidação, a betalaína é 
bastante utilizada em sorvetes e confeitos (ROSA, 2018), laticínios e bebidas. Além 
da possibilidade de utilização como corante, a betalaína apresenta atividades anti-
inflamatórias, anticancerígenas, propriedades hepatoprotetoras, quimiopreventivas, 
auxiliando na diminuição da Pressão Arterial, redução do LDL. É hipoglicemiante, tem 
ação hematopoiética, antidepressiva, além de atuação no sistema imune, rins e 
fígado, manutenção das funções cognitivas como, percepção, comunicação, tomada 
de decisões e aprendizagem, melhora o fluxo cerebrovascular, regenera e reativa as 
células sanguíneas e previne o estresse oxidativo (SOUSA, 2019). 
Seu uso está associado, também, a melhora do diabetes tipo 2 e, por ter uma 
resposta comparável a um quimioterápico, é utilizada em vários tipos de cânceres, 
possuindo elevado efeito inibitório na multiplicação de células cancerígenas do 
estômago e próstata (FERREIRA, 2017). 
Não há uma ingestão diária aceitável (IDA) referente ao consumo da betalaína 
estabelecida, não apresentando efeitos tóxicos (SOUZA, 2012). 
4.3 Urucum (Bixa orellana) 
O corante feito a partir do urucum possui compostos fenólicos e carotenoides 
que são antioxidantes, responsáveis pela proteção da oxidação celular, sendo 
preventivo contra cânceres, problemas cardiovasculares e envelhecimento 
(MOREIRA et al., 2014). Comprovou-se, com o seu uso, a redução na concentração 
de colesterol sanguíneo (LIMA et al., 2010). 
A FAO determina seu limite de ingestão de 0,65 mg/kg de peso corporal ao dia, 
não causando toxicidade em gestantes e não causando ganho de peso e alterações 
nos padrões hematológicos ou oftalmológicos (GARCIA et al., 2012). 
4.4 Antocianinas 
As antocianinas são pigmentos naturais que fazem parte do grupo de 
metabólitos secundários das plantas, conhecidos também como flavonoides, sendo 
mais comuns na forma de glicosídeos de geninas antocianidinas. São solúveis em 
água e facilmente extraídas com solventes polares e solventes alcoólicos (etanol e 
metanol). O tipo e a quantidade de antocianinas nos vegetais sofrem algumas 
alterações pela forma do cultivo, o tempo de plantio e exposição solar e, quando 
comparados os teores de antocianinas em diferentes cultivos, no caso das frutas, 
podem ocorrer alterações nos resultados (CARDOSO et al., 2011). 
O corante natural obtido a partir de antocianinas possui propriedades 
antioxidantes e anti-inflamatórias, além de inibir a oxidação do LDL, diminuindo o 
surgimento de doenças cardiovasculares e câncer (CARDOSO et al., 2011). 
Uma das fontes de antocianinas é o açaí, sendo ele considerado um alimento 
nutracêutico. Não é considerado um pigmento tóxico, é de fácil solubilidade em água, 
possuindo papel importante para a prevenção de muitas doenças degenerativas 
(VALENTE et al., 2017). 
O consumo diário de antocianina permitido, é de 23,7 mg/dia (LOCATELI; 
KOENLEINS, 2015). 
DISCUSSÃO 
Sá et al. (2016), demonstram que com a exclusão da tartrazina na alimentação 
de crianças, o TDAH e a hiperatividade apresentam melhoras significativas em relação 
ao comportamento infantil. 
Segundo Ferreira (2015) a utilização da tartrazina tem como efeitos adversos 
de bronquite, rinite, asma e náusea, impulsividade, hiperatividade e o déficit de 
atenção, e Piasini (2014) diz que os efeitos da ingestão acima de 10 mg/kg de peso 
corporal são danos ao estômago, cólon e bexiga. 
Adami et al. (2015) dizem que alguns efeitos adversos da ingestão de nitrito e 
nitrato de sódio são dispneia, cefaleia, taquicardia, câncer de bexiga, carcinoma de 
células renais e esôfago tendo relação, também, com tumor cerebral em crianças e 
câncer de bexiga, e Lamarino et al., (2015) dizem poder ocorrer o surgimento de 
câncer e danos ao embrião ou no feto durante a gravidez. 
Nos quadros 1 e 2 abaixo, demonstra-se os estudos citados. 
QUADRO 1 – EFEITOS DO CONSUMO DA TARTRAZINA À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método utilizado Resultado 
PIASINI et al., 
2014 
Intervenção Análise de amostras de 
gelatinas em pó, sucos 
artificiais e isotônicos 
Danos ao estômago, cólon e bexiga 
FERREIRA, 
2015 
Intervenção Revisão de Literatura Surgimento de câncer 
Asma, náusea, bronquite, rinite e broncoespasmos 
Interfere na coagulação sanguínea 
Impulsividade, irritabilidade, déficit de atenção, 
hiperatividade 
Distúrbios comportamentais, sociais e emocional 
ANASTÁCIO 
et al., 2016 
Intervenção Revisão de Literatura Redução de HDL, LDL, ALA, AST e ALP 
Mudança nos níveis séricos de: Creatina, albumina, ureia 
e globulina 
Marcador oxidativo de MDA e bilirrubina 
Diminuição dos antioxidantes hepáticos: DIM, GSH, SOD 
e hemoglobina 
Sá et al., 2016 Intervenção Revisão de Literatura Melhora nos sintomas de TDAH e hiperatividade 
Fonte: Dos autores (2020). 
QUADRO 2 – EFEITOS DO CONSUMO DE NITRATO E NITRITO À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método Utilizado Resultado 
ADAMI et 
al.,2015 
Intervenção Análise de amostras 
de linguiças 
Asma, dispneia, cefaleia e taquicardia 
Potencial cancerígeno 
Desconforto gastrointestinal e inibição da absorção de iodo 
pela tireoide 
Carcinoma de células renais e esôfago 
Câncer de bexiga, e tumor cerebral em crianças 
LAMARINO 
et al., 2015 
Intervenção Revisão de Literatura Atividade mutagênica e teratogênica, produzindo dano ao feto 
e embrião 
Causa metahemoglobinemia 
Interfere na coagulação sanguínea 
Impulsividade, irritabilidade, déficit de atenção, hiperatividade 
Distúrbios comportamentais, sociais e emocional 
CARTAXO, 
2015 
Intervenção Revisão de Literatura Câncer de estômago 
FERREIRA, 
2015 
Intervenção Revisão de Literatura Óbito em lactantes 
Fonte: Dos autores (2020). 
Já os corantes naturais trazem benefícios à saúde dos indivíduos, segundo 
Marchi et al. (2016), a cúrcuma tem resultado positivo sobre o Parkinson e o 
Alzheimer, tem ação hepato e gastroprotetora, é hipoglicemiante, reduz o colesterol e 
tem ação no sistema imune. 
Souza (2019) e Ferreira (2017) dizem que a betalaína tem como benefícios a 
atividade anti-inflamatória, anticancerígena, antidepressiva, hepatoprotetora, é 
hipoglicemiante, reduz o LDL e a Pressão Arterial, age na manutenção das funções 
cognitivas, regenera e reativa as células sanguíneas, previne o estresse oxidativo e, 
também, tem ação antioxidante, melhora o diabetes do tipo 2 e possui um elevado 
efeito de inibição da multiplicação das células cancerígenas do estômago e da 
próstata. 
O corante de urucum segundo Moreira et al. (2014) e Lima et al. (2010) tem 
como benefício a ação antioxidante, protegendo contra a oxidação celular, além de 
ser preventivo contra cânceres e problemas cardiovasculares, reduzindo, também, o 
colesterol sanguíneo. 
Cardoso et al. (2011) e Valente et al. (2017) falam que as antocianinas possuem 
atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, inibem a oxidação do LDL, diminuem o 
surgimento de doenças cardiovasculares e câncer, e previnem doenças 
degenerativas. 
Nos quadros 3, 4, 5 e 6, demonstra-se os estudos citados. 
QUADRO 3 – EFEITOS DO CONSUMO DE CURCUMINOIDES À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método Utilizado Resultado 
COSTA, 
2017 
Coorte Revisão de Literatura Ação anti-inflamatória 
Antitumoral 
Antioxidantes 
NOGUEIRA,
2019 
Intervenção Revisão de Leitura Suplemento diurético 
Inibidor de apetite 
Termogênico 
Anticoagulante 
Antivirais 
Neuroprotetor 
MARCHI et 
al., 2016 
Intervenção Revisão de Leitura Gastroprotetora 
Hipoglicemiante 
Hepatoprotetora 
Reduz o colesterol 
Ação no sistema imune 
Fonte: Dos autores (2020). 
QUADRO 4 – EFEITOS DO CONSUMO DE BATALAÍNA À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método Utilizado Resultado 
SOUSA, 
2019 
Intervenção Revisão de Literatura Ação anti-inflamatória 
Anticancerígenas 
Hepatoprotetora 
Quimiopreventivas 
Redução de LDL 
Hipoglicêmica 
Hematopoiética 
Ação no sistema imune 
Aprendizagem 
Manutenção de funções cognitivas 
Melhora no fluxo cerebrovascular 
FERREIRA,
2017 
Intervenção Análise de amostras Melhora na hipertensão 
Melhora no diabetes tipo II 
Inibidor de multiplicação de células cancerígenas do 
estômago e próstata 
Fonte: Dos autores (2020). 
QUADRO 5 – EFEITOS DO CONSUMO DO CORANTE DE URUCUM À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método Utilizado Resultado 
MOREIRA 
et al., 2014 
Intervenção Análise de amostras Preventivo contra cânceres 
Preventivo de problemas cardiovasculares 
Preventivo ao envelhecimento 
LIMA et al., 
2009 
Intervenção Análise de amostras Redução da concentração do colesterol no sangue 
Fonte: Dos autores (2020). 
 
 
 
 
 
 
QUADRO 6 – EFEITOS DO CONSUMO DE ANTOCIANINAS À SAÚDE 
Autores Tipo de estudo Método Utilizado Resultado 
CARDOSO 
et al., 2011 
Intervenção Observacional Antioxidante 
Anti-inflamatório 
Inibição da oxidação do LDL 
Diminuição de doenças cardiovasculares 
Diminuição da incidência de câncer 
Fonte: Dos autores (2020). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os efeitos dos aditivos alimentares na saúde humana, especificamente, 
tartrazina e nitrato e nitrito de sódio, mostraram-se deletérios e sua utilização em larga 
escala mostrou-se bastante danosa à saúde. 
Com os dados obtidos neste trabalho, podemos ressaltar que mesmo com a 
praticidade dos alimentos de rápido e fácil preparo e de baixo custo, devemos nos 
atentar para o que é utilizado nestes alimentos como matéria-prima, pois os aditivos 
utilizados em sua composição podem ter efeitos maléficos para a saúde do 
consumidor a médio e longo prazo, afetando desde o feto, durante a gravidez, até a 
vida adulta. 
Os rótulos dos alimentos, principalmente em produtos como doces, onde a 
tartrazina está presente e dos alimentos que são curados, trazem riscos por não 
alertar suficientemente sobre os riscos, o que pode levar a um alto consumo destes 
produtos ultrapassando, assim, a dose aceitável vigente na legislação. 
Com a exclusão destes aditivos da dieta, muitos dos efeitos deletérios 
desaparecerão, melhorando a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. 
A proposta apresentada visa a utilização de corantes naturais que, além de 
trazerem cor ao alimento, oferecem inúmeros benefícios à saúde, melhorando, 
inclusive, o seu perfil nutricional. 
Alguns dos benefícios na utilização dos corantes naturais, são o poder 
antioxidante, melhora na Pressão Arterial, prevenção de doenças como cânceres 
diversos e ação positiva sobre o sistema imune. 
Embora este trabalho aponte para os benefícios na utilização dos corantes 
naturais, faz-se necessários mais estudos para ajudar a indústria a fazer escolhas 
melhores e que beneficiarão a saúde dos consumidores. 
Como nutricionistas, temos a missão e o dever de, sempre que possível, propor 
alternativas mais saudáveis para o consumo de alimentos pela população. 
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