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ENFERMAGEM CLÍNICA 
E CIRÚRGICA
ENFERMAGEM CLÍNICA 
E CIRÚRGICA
CURSO ONLINE
2
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO – PROTOCOLO DE MANCHESTER 
(APLICAÇÕES)
01. (FUMARC – ENFERMEIRO – 2018) 
De acordo com o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco - GBCR, um sistema de 
classificação de risco deve ter como objetivo maior priorizar o paciente conforme a 
gravidade clínica com que se apresenta no serviço de saúde.
Sobre as boas práticas para a Classificação de Risco propostas por esse grupo, constituem 
premissas para utilização do Sistema Manchester, EXCETO:
 
a) Disponibilizar, no mínimo, um ponto para a classificação de risco. Na hipótese de haver 
mais de dez pacientes aguardando pela classificação, deve ser disponibilizado mais um 
ponto para realização da classificação de risco.
b) Garantir que os profissionais (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) sejam 
devidamente capacitados para o atendimento às diretrizes do Protocolo de Manchester, e 
ainda, em restrita conformidade às recomendações do Sistema Manchester de Classificação 
de Risco.
c) Manter o ponto de classificação de risco próximo à porta de entrada do serviço, 
possibilitando que o profissional classificador tenha uma visão dos usuários que aguardam 
para serem classificados e/ou atendidos, preservando, entretanto, a privacidade do 
paciente;
d) Não permitir que profissionais não capacitados e devidamente certificados utilizem e 
apliquem o Sistema Manchester de Classificação de Risco para prestar atendimento nos 
pontos de atenção às urgências/emergências.
Alternativa A: CORRETA. Válido ressaltar que a classificação de risco, mesmo que haja 
um grande número de pacientes aguardando, deve ser realizada individualmente, em sala 
apropriada, respeitando a privacidade do paciente. 1
Alternativa B: INCORRETA. A classificação de risco é atividade do profissional Enfermeiro.1
Alternativa C: CORRETA. É indispensável o profissional enfermeiro possuir visão de tudo o 
que ocorre no ambiente externo à área de classificação de risco. 1
Alternativa D: CORRETA. Somente enfermeiros – capacitados – podem aplicar o Sistema. 1
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO - PROTOCOLO DE MANCHESTER 
(APLICAÇÕES)
2
3
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de 
Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos 
serviços de urgência / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional 
de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 56 p. 
: il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).
CHIKUNGUNYA 
02. (FCC - TRT - 20ª REGIÃO (SE) – ENFERMEIRO – 2017) 
O profissional de saúde que presta atendimento ao paciente com Chikungunya deve estar 
atento aos sinais de gravidade e critérios de hospitalização, que são, dentre outros,
a) hipotensão arterial, dor torácica e sangramentos de mucosas.
b) prurido, dor na articulação e disúria.
c) conjuntivite, hipotermia e icterícia.
d) manchas na pele, dispneia e dispareunia.
e) febre, hipertrofia ganglionar e polaciúria
DICA DO AUTOR: a questão aborda os sinais de gravidade da Chikungunya, que são: 
acometimento neurológico, dispneia, dor torácica, vômitos persistentes, descompensação 
de doença de base, sangramento de mucosas e sinais de choque (hipotensão, extremidades 
frias, cianose, tontura, enchimento capilar lento, instabilidade hemodinâmica.
Alternativa A: CORRETA. São sinais clássicos de gravidade. 1
Alternativa B: INCORRETA. Prurido pode ocorre em região plantar ou generalizado, no 
entanto não é sinal de gravidade; disúria não é manifestação clínica descrita; artralgia é 
manifestação clínica geral de arboviroses. 1
Alternativa C: INCORRETA. Conjuntivite é manifestação característica, não sendo sina 
de gravidade; hipotermia usualmente não ocorre, sendo descrito febre; icterícia não é 
característica clínica dessa arborvirose. 1
Alternativa D: INCORRETA. Manchas na pele são manifestações clínicas, mas não 
necessariamente sinal de gravidade; dispneia é um sinal de gravidade; dispareunia (dor 
durante a relação sexual) geralmente ocorre em ISTs. 1
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa E: INCORRETA. Febre é uma característica clínica, não sendo necessariamente 
sinal de gravidade; hipertrofia ganglionar é pouco descrito; polaciúria ou poliúria não é 
manifestação clínica dessa arbovirose. 1
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
03. (FGV – TJ-SC – ENFERMEIRO – 2018) 
Seguindo as recomendações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), 
bem como da ANVISA, uma instituição de saúde resolveu adotar algumas medidas para 
prevenir infecções.
Dentre essas medidas, está a troca de equipo de administração intermitente a cada:
 
 
a) 6 horas;
b) 12 horas;
c) 24 horas;
d) 48 horas;
e) 72 horas.
DICA DO AUTOR: Os equipos de administração  intermitente devem ser trocados  a 
cada 24 horas, mas os equipos de infusão contínua NÃO devem ser trocados em intervalos 
inferiores a 96 horas.
Alternativa A: INCORRETA. Os equipos intermitentes devem ser trocados a cada 24 horas.¹
Alternativa B: INCORRETA. Os equipos intermitentes devem ser trocados a cada 24 horas.1
Alternativa C: CORRETA. Os equipos intermitentes devem ser trocados a cada 24 horas.²
Alternativa D: INCORRETA. Os equipos intermitentes devem ser trocados a cada 24 horas. 
1
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa E: INCORRETA. Os equipos intermitentes devem ser trocados a cada 24 horas.¹
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção 
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em: < https://www20.
anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5>. Acesso em: 
20 Abr. 2019.
CUIDADOS AO PACIENTE COM CÂNCER
04. (UPE – TÉCNICO EM ENFERMAGEM – 2017) 
Sobre pacientes oncológicos, analise as afirmativas abaixo:
I. A radioterapia é uma terapêutica que deve ser realizada exclusivamente, em pacientes 
em estágios terminais de câncer, objetivando uma melhor qualidade de vida ao paciente.
II. Pacientes submetidos à radioterapia devem ser orientados a evitar exposição ao sol, 
calor e frio.
III. São cuidados de enfermagem ao paciente em tratamento quimioterápico: realizar 
balanço hídrico, orientar e/ou realizar higiene oral, incentivar ingesta hídrica e avaliar 
diariamente a mucosa oral.
IV. Um dos cuidados durante a administração dos quimioterápicos é preservar a via de 
aplicação endovenosa segura.
Está CORRETO o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) I e III, apenas.
Assertiva I: INCORRETA. Na realidade, as finalidades da radioterapia mais se referem a 
doentes adultos, já que, em crianças e adolescentes, cada vez mais se vem reduzindo a 
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
radioterapia, pelos efeitos colaterais tardios que ela acarreta ao desenvolvimento orgânico. 
1
Assertiva II: CORRETA. Existem uma série de cuidados após a radioterapia e eles giram em 
torno de aliviar os sintomas, basicamente. De uma forma geral, deve-se evitar a exposição 
solar – e ao frio também - do local irradiado durante e logo após o tratamento. Além disso, 
cuidados especiais com a pele podem ser tomados, como manter o local limpo durante o 
tratamento. 1
Assertiva III: CORRETA. O enfermeiro e sua equipe devem avaliar o pacienteoncológico 
com cautela, estando alerta para possíveis reações. A inspeção da cavidade oral, bem 
como orientações quanto à higiene, devem ocorrer para verificar e evitar sinais de mucosite; 
já o balanço hídrico e a boa ingesta de líquidos, ocorre em decorrência de desidratação e 
reposição volêmica em casos de vômitos e diarréia. 1
Assertiva IV: CORRETA. Deve-se assegurar o acesso venoso com segurança, a fim de se 
evitar contaminação. Além disso, os profissionais devem seguir orientações rígidas para 
garantir segurança no momento da administração. 1
GABARITO: LETRA C
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde / Secretaria de Atenção à Saúde / Departamento de Regulação, 
Avaliação e Controle / Coordenação Geral dos Sistemas de Informação. Manual de Bases 
Técnicas da Oncologia – SIA/SUS – Sistema de informações Ambulatoriais. 2016. 141p.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ, TRANS E PÓS 
OPERATÓRIO
05. (FUMARC – ENFERMEIRO – 2018) 
A construção de uma estomia intestinal determina mudanças corporais e de atividades 
diárias, relacionadas principalmente aos seus cuidados específicos e à presença de um 
equipamento coletor, levando frequentemente a pessoa estomizada a experimentar 
sentimentos negativos sobre seu corpo, influenciando em aspectos como a autoestima e 
os relacionamentos interpessoais.
Levando-se em consideração o texto acima, assinale a alternativa CORRETA:
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
a) A demarcação do local do estoma associado ao ensino pré-operatório realizado pelo 
enfermeiro estomaterapeuta ou enfermeiro capacitado pode contribuir para o impacto 
negativo gerado por uma estomia intestinal.
b) O estomizado, seu familiar ou cuidador devem receber intervenções educativas sobre o 
autocuidado com a estomia, equipamento coletor e adjuvante unicamente no momento da 
alta hospitalar.
c) Para que o planejamento da assistência especializada seja coerente e adequado à 
realidade e necessidade do portador de estomia, a enfermagem necessita de conhecimento 
técnico-científico sobre a fisiopatologia que determinou a confecção da estomia, porém a 
experiência subjetiva após a estomização não representa fator de importância.
d) A estomização representa um processo de adoecimento, que vai além da nova condição, 
englobando mudanças fisiológicas, clínicas, sociais, financeiras e familiares, que para a 
retomada do cotidiano, os estomizados pouco necessitam buscar adaptações e estratégias 
para lidar com estas alterações.
e) A reabilitação física e psicossocial de portadores de estomias intestinais não depende 
somente da aquisição de equipamentos coletores e adjuvantes para a retomada do 
cotidiano com autonomia e independência.
Alternativa A: INCORRETA. Na realidade, as orientações pré-operatórias servem para 
ajudar o paciente e a família no enfrentamento do momento pelo qual estão passando, 
abrangendo estes de uma forma holística e, assim, melhorando a aceitabilidade e o impacto 
da convivência com uma estomia intestinal a partir de agora. Portanto, o enfermeiro no 
momento pré-operatório é imprescindível. 1 
Alternativa B: INCORRETA. Como dito anteriormente, o processo de educação em saúde 
é transversal, portanto, o aconselhamento quanto aos cuidados com a ostomia devem 
ocorrer não somente na alta hospitalar, mas desde o primeiro contato da equipe com o 
paciente. 1
Alternativa C: INCORRETA. Todo profissional deve alinhar seu conhecimento técnico-
científico às experiências de vida que detêm. 1
Alternativa D: INCORRETA. Não necessariamente é um adoecimento, na realidade é uma 
mudança na fisiologia do corpo. Como toda mudança, o paciente irá sim necessitar buscar 
adaptações e estratégias para melhorar sua qualidade de vida após tal mudança. 1
Alternativa E: CORRETA. De fato o enfrentamento de tal mudança vai muito além da 
tecnologia. O paciente portador de estomia necessita de reabilitação física, psicossocial, 
necessita sentir-se acolhido por sua família e círculo social como um todo. A equipe 
responsável por seu caso é atuante no processo de autonomia e empoderamento desse 
paciente.
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
REFERÊNCIAS
1. BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 12ª ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2404p.
DENGUE 
06. (CONSULPLAN – ENFERMEIRO – 2017) 
A dengue é uma das doenças de maior incidência no Brasil atualmente. Nos pacientes 
com suspeita de dengue a pressão arterial deve ser verificada em duas posições para 
identificação de hipotensão postural e pressão arterial convergente. Nas situações em que 
se verifica pressão arterial convergente, é correto afirmar que:
 
a) É um sinal precoce de choque. 
b) Indica que o paciente está fora de perigo.
c) Está presente em todos os pacientes com dengue. 
d) Corresponde à queda somente da pressão arterial diastólica e à manutenção da pressão 
arterial sistólica normal para a idade. 
DICA DO AUTOR: A questão utiliza o conceito de choque, no entanto, vale ressaltar 
a diferença de choque para sinais de alarme de dengue grave. Os sinais de alarme 
característicos são: Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua, vômitos 
persistentes, ascite/derrame pleural/derrame pericárdico, hipotensão postural ou pressão 
arterial convergente, hepatomegalia, sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade, 
aumento progressivo do hematócrito. Já os sinais de choque são: taquicardia, extremidades 
distais frias, pulso fraco e filiforme, enchimento capilar lento (<2seg), pressão arterial 
convergente (<20mmHg), taquipneia, oligúria, hipotensão arterial (fase tardia do choque), 
cianose.
Alternativa A: CORRETA. O novo protocolo do Ministério da Saúde recomenda a 
administração de dose única da vacina contra febre amarela. Algumas contraindicações 
são propostas no Protocolo, como a não administração da vacina em crianças menores de 
6 meses, em pessoas com anafilaxia comprovada a substâncias da vacina (ovos de galinha 
e seus derivados, gelatina bovina), pacientes imunodeprimidos, dentre outros. Para este 
grupo, recomenda-se uso de mosquiteiros, repelentes ambientais, utilização de telas, etc.1
Alternativa B: INCORRETA. Pelo contrário, é um sinal de alarme para dengue grave. 1
Alternativa C: INCORRETA. Está presente nos pacientes do Grupo C e Grupo D, onde são 
presenciados os sinais de alarme. 1
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa D: INCORRETA. Pressão arterial convergente ocorre quando a diferença entre 
a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) é menor que 
20mmHg. 1
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico : adulto 
e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2016. 58 p.: il.
DIABETES MELLITUS
07. (IF-ES – ENFERMEIRO – 2019) 
Diabetes mellitus é um transtorno metabólico caracterizado por hiperglicemia e distúrbios 
no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção 
e/ou da ação da insulina. A respeito dessa doença, assinale a alternativa CORRETA:
a) O diabetes mellitus tipo 1 abrange cerca de 90% dos casos de diabetes na população.
b) A apresentação do diabetes mellitus tipo 2 é em geral abrupta, acometendo principalmente 
crianças e adolescentes sem excesso de peso.
c) São sinais e sintomas clássicos, que levantam suspeita de diabetes mellitus: poliúria, 
polidipsia, perda inexplicada de peso e polifagia.
d) O tratamento do diabetes mellitus tipo 2, além da terapia não farmacológica, exige 
sempre a administração de insulina.
e) O diagnóstico do diabetes mellitus baseia-se somente nos sinais e sintomas clínicos.
Alternativa A: INCORRETA. O DM 1, caracterizado como idiopático, na verdade abrange 
cercade 5-10% das pessoas e o DM 2 atinge cerca de 90-05% das pessoas.1
Alternativa B: INCORRETA. O DM 2 geralmente relaciona-se a genética e a hábitos de 
vida, sendo, portanto, uma evolução lenta que atinge adultos jovens ou idosos e provoca 
excesso de peso. 1
Alternativa C: CORRETA. Dentre as manifestações clínicas de DM, destacam-se poliúria, 
polidipsia, perda inexplicada de peso (ou aumento de peso de for tipo 2) e polifagia. 1
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10
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa D: INCORRETA. Geralmente a administração de insulina ocorre em DM tipo 1. 
A DM tipo 2 possui tanto tratamento não farmacológico, como o farmacológico. 1
Alternativa E: INCORRETA. Dentre os métodos diagnósticos, existe o teste de glicemia 
casual, glicemia de jejum, glicemia de 2 horas após carga de 75g de glicose, hemoglobina 
glicada, curva glicêmica, etc. 1
REFERÊNCIAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 
2017-2018. São Paulo: Editora Clannad, 2017. Disponível em: <https://www.diabetes.org.
br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf>. Acesso em: 18 
Abr. 2019.
DISTÚRBIOS METABÓLICOS: HIPO/HIPERCALCEMIA; 
HIPO/HIPERCALEMIA; HIPO/HIPERNATREMIA; HIPO/
HIPERMAGNESEMIA
08. (NUCEPE – ENFERMEIRO – 2017) 
Os enfermeiros precisam compreender a fisiologia do equilíbrio hidroeletrolítico e do 
equilíbrio acidobásico para prever, identificar e responder a possíveis desequilíbrios. 
Analise os itens abaixo e marque a alternativa INCORRETA:
a) A concentração de sódio é maior no compartimento de líquido extracelular (LEC) que 
no compartimento de líquido intracelular (LIC); por causa disso, o sódio tende a entrar nas 
células por difusão. Essa tendência é compensada pela bomba de sódio-potássio, que 
é mantida pela membrana celular e que movimenta ativamente o sódio da célula para 
dentro da LEC.
b) O corpo é equipado com extraordinários mecanismos homeostáticos para manter a 
composição e o volume de líquido corporal dentro de estreitos limites de normalidade. Os 
órgãos envolvidos na homeostasia incluem os rins, o coração, pulmões, hipófise, glândulas 
suprarrenais e glândulas paratireoides.
c) São sinais e sintomas da hipovolemia: ganho de peso agudo, edema periférico e ascite, 
veias jugulares distendidas, estertores crepitantes, falta de ar, aumento da pressão arterial, 
pulso latejante e tosse, aumento do débito urinário e da frequência respiratória.
d) A hipopotassemia pode ser potencialmente fatal, o enfermeiro precisa monitorar quanto 
à presença inicial em clientes em risco. Fadiga, anorexia, fraqueza muscular, diminuição da 
10
11
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
motilidade intestinal, parestesias e arritmias são sinais que recomendam a avaliação da 
concentração de potássio sérico.
e) A hipercalcemia é um desequilíbrio perigoso, quando grave, de fato, a crise hipercalcêmica 
apresenta taxa de mortalidade tão alta quanto 50%, se não tratada imediatamente. Tendo 
as malignidades e hiperparatireoidismo, como as causas mais comuns.
Alternativa A: CORRETA. De fato a concentração de sódio é maior no extracelular em 
comparação ao intracelular e, com a bomba de sódio e potássio, o sódio tende a entrar nas 
células por difusão.2
Alternativa B: CORRETA. Para regulação homeostática favorável, há uma cooperação 
integrada órgãos – cérebro e nervos, coração, pulmões, rins, baço – que é prontamente 
posta em ação quando surgem condições que possam alterar o sangue em seus serviços 
respiratórios. 2
Alternativa C: INCORRETA. Dentre as manifestações clínicas de hipovolemia, destacam-se 
são a perda aguda de peso, turgor cutâneo diminuído, oligúria, urina concentrada, hipotensão 
postural, frequência cardíaca rápida e fraca, veias do pescoço achatadas, temperatura 
aumentada, pressão venosa central diminuída, pele fria e pegajosa relacionada com a 
vasoconstrição periférica, sede, anorexia, náusea, lassidão, fraqueza muscular e cãibras. 1
Alternativa D: CORRETA. Anormalidade eletrolítica comum em pacientes hospitalizados. 
Os sinais mais comuns são fadiga, anorexia, fraqueza muscular, diminuição da motilidade 
intestinal, parestesias e arritmias. 2
Alternativa E: CORRETA. A hipercalcemia deve ser corrigida rapidamente, pois a taxa de 
mortalidade é alta. Dentre suas causas, merecem destaque: Hiperparatireoidismo primário, 
uso de lítio, Hipercalcemia familiar hipocalciúrica, doenças malignas, dentre outras. 2
REFERÊNCIAS
1. ALBUQUERQUE, V. C. Eficácia do índice de choque no diagnóstico inicial de hipovolemia: 
revisão sistemática e metanálise proporcional. 2017. 120 f. Dissertação (Mestrado) 
– Universidade Estadual Paulista “Júnior Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de 
Botucatu, São Paulo, 2017. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/150301/albuquerque_vc_me_bot.pdf?sequence=3&isAllowed=y>. Acesso 
em: 18 Abr. 2019.
2. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
11
12
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
DOENÇAS INFECCIOSAS, INFECTOCONTAGIOSAS E 
PARASITÁRIAS - PARTE I 
09. (CEPUERJ – ENFERMEIRO – 2019) 
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores artrópodes 
e causada por vírus do gênero Flavivirus. Como medidas de prevenção, recomenda-se a 
vacinação a partir dos:
 
a) 9 meses, dose única, com imunidade após 10 dias e, para os casos de contraindicação 
à vacinação, o uso de mosquiteiros, além de repelentes ambientais para crianças menores 
de 6 meses 
b) 9 meses, 1ª dose, com imunidade em 48 horas, e para os casos de contraindicação à 
vacinação, o uso de repelentes de pele indicados para menores de 6 meses, além do uso 
de vestimentas de cor clara 
c) 12 meses, dose única, com intervalo de 15 dias da Tríplice Viral, e para os casos de 
contraindicação à vacinação, o uso de repelentes por baixo da roupa, além de permanência 
em ambientes refrigerados 
d) 12 meses, 1ª dose, com intervalo de 15 dias da Tetra Viral, e para os casos de 
contraindicação à vacinação, o uso de repelentes naturais para crianças e idosos, além de 
permanência em ambientes com portas e janelas fechadas
 
DICA DO AUTOR: Quanto a vacinação contra febre amarela, deve-se distinguir a mudança 
no calendário vacinal da criança para esta vacina em específico. Antes, a recomendação 
era 1 dose a cada 10 anos. No entanto, estudos subsidiaram a mudança para dose única 
de vacina, a qual protege durante toda a vida.
Alternativa A: CORRETA. O novo protocolo do Ministério da Saúde recomenda a 
administração de dose única da vacina contra febre amarela. Algumas contraindicações 
são propostas no Protocolo, como a não administração da vacina em crianças menores de 
6 meses, em pessoas com anafilaxia comprovada a substâncias da vacina (ovos de galinha 
e seus derivados, gelatina bovina), pacientes imunodeprimidos, dentre outros. Para este 
grupo, recomenda-se uso de mosquiteiros, repelentes ambientais, utilização de telas, etc. 1 
Alternativa B: INCORRETA. Conforme o novo protocolo, a vacina é dose única. 1
Alternativa C: INORRETA. A vacina pode ser administrada após os 9 meses sim, no entanto, 
se for próximo da administração da tríplice viral, deve-se aguardar no mínimo 30 dias. 1
Alternativa D: INCORRETA. É o mesmo caso da tríplice. Se a febre amarela for administrada 
próximo ao prazo da Tetra Viral, deve-se aguardar no mínimo 30 dias. 1
12
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Febre amarela: guia para 
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017. 67 p.: il.
DPOC
10. (CPCON – ENFERMEIRO – 2017) 
As doenças respiratórias crônicas constituem um dos maiores problemas de saúde no 
Brasil e no mundo. Elas afetam a qualidade de vida e podem provocar incapacidades 
nos indivíduos afetados,principalmente em grupos de crianças e idosos. Nos casos de 
Asma, DPOC e rinite alérgica, qual das atividades abaixo NÃO é considerada atribuição 
da enfermagem?
a) Orientar sobre a doença e tratamento.
b) Realizar consulta de enfermagem, educação permanente junto com os demais 
profissionais da equipe e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem.
c) Solicitar exames complementares conforme protocolos ou outras normativas técnicas 
estabelecidas pelo gestor municipal.
d) Assistência domiciliar e apoiar as ações de assistência farmacêutica.
e) Realizar consulta para confirmação diagnóstica e criar a Comissão de Farmácia e 
Terapêutica do município.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com a PNAB de 2017, dentre as atribuições do 
enfermeiro, consta a orientação sobre qualquer doença ou tratamento. Esta orientação 
pode ser feita individualmente ou em grupo.1
Alternativa B: CORRETA. A consulta de enfermagem é atribuição exclusiva do enfermeiro. 
Este pode também realizar capacitações através de educação permanente, além de 
coordenar os ACS e os técnicos de enfermagem.1
Alternativa C: CORRETA. A PNAB de 2017 assegura ao enfermeiro realizar consulta de 
enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações 
conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas 
estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas 
as disposições legais da profissão;1
13
14
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa D: CORRETA. O enfermeiro deve realizar atenção à saúde aos indivíduos e 
famílias vinculadas às equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos 
demais espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de 
vida.1
Alternativa E: INCORRETA. Não consta em legislação a atribuição ao enfermeiro de criar 
Comissão de Farmácia e Terapêutica do município, portanto, não deve ser realizado pela 
categoria.1
REFERÊNCIAS
BRASIL. MInistério da Saúde. Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017.
HANSENÍASE
11. (CCV-UFC – ENFERMEIRO – 2018) 
Durante avaliação de contato domiciliar de paciente com hanseníase paucibacilar, com 
5 anos de idade e sexo feminino, o enfermeiro não identificou nenhum sinal sugestivo de 
hanseníase durante o exame dermatoneurológico, e durante a inspeção verificou a presença 
de 1 cicatriz vacinal prévia de BCG. Em relação ao caso acima, assinale a afirmativa que 
possui a conduta correta do caso.
a) Não necessita de medida profilática, visto que o caso índice é paucibacilar.
b) Administrar 1 dose de BCG e agendar avaliação dermatoneurológica anual.
c) Solicitar baciloscopia de raspado intradérmico e encaminhar para avaliação médica.
d) Não administrar nenhuma dose de BCG e agendar avaliação dermatoneurológica anual.
e) Administrar 2 doses de BCG, com intervalo de 6 meses. Não necessitará de 
acompanhamento anual.
DICA DO AUTOR: A vacinação com a BCG deve ocorrer nos contatos domiciliares de 
paciente portador de Hanseníase. Na presença de uma cicatriz, aplicar mais uma dose; se 
duas cicatrizes, não realizar nenhuma dose.
Alternativa A: INCORRETA. Independente de ser Paucibacilar ou Multibacilar, recomenda-
se medidas profiláticas.1
Alternativa B: CORRETA. Como já havia uma cicatriz prévia de BCG, o profissional deve 
apenas completar com mais uma dose. 1 
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa C: INCORRETA. Como não há nenhum sinal sugestivo de hanseníase, não é 
necessário solicitar tais exames. 1
Alternativa D: INCORRETA. Só seria dispensada a dose profilática de BCG se o paciente 
tivesse duas cicatrizes vacinais. 1
Alternativa E: INCORRETA. A segunda dose de BCG só deve ser realizada, após 6 meses, 
se a primeira dose não formar cicatriz vacinal 1
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
12. (CEPUERJ – ENFERMEIRO – 2019) 
Um grupo de familiares chegou à UBS para verificar a pressão arterial (PA), já que um 
parente em comum faleceu devido a um acidente vascular cerebral. Os profissionais da 
saúde têm papel primordial nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitorização 
e controle da hipertensão arterial. Na atenção básica de saúde, entre as ações que os 
técnicos de enfermagem realizam como parte integrante da equipe, inclui-se o(a):
a) verificação da PA limítrofe como um procedimento fundamental, pois tem o objetivo 
de trabalhar o processo de educação em saúde para a prevenção primária da doença e 
prescrever adoção de hábitos saudáveis de vida
b) rastreamento da hipertensão arterial em todo adulto com 18 anos ou mais e registro no 
prontuário e, se não tiver ocorrido ao menos uma verificação da PA nos últimos dois anos, 
esta deverá ser verificada e registrada
c) rastreamento da hipertensão arterial em todo adulto a partir dos 30 anos e registro no 
prontuário e, se não tiver ocorrido ao menos uma verificação da PA nos últimos dois anos, 
esta deverá ser verificada e registrada
d) verificação da PA como um procedimento fundamental, pois tem o objetivo de 
trabalhar o processo de educação em saúde e avaliar e estratificar o risco para doenças 
cardiovasculares
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a PNAB de 2017, a prescrição propriamente 
dita é atribuição do enfermeiro 1
Alternativa B: CORRETA. Todo adulto com 18 anos ou mais de idade, quando vier à Unidade 
Básica de Saúde (UBS) para consulta, atividades educativas, procedimentos, entre outros, 
e não tiver registro no prontuário de ao menos uma verificação da PA nos últimos dois 
anos, deverá tê-la verificada e registrada. 2
Alternativa C: INCORRETA. Como dito na alternativa anterior, o rastreamento ocorre em 
indivíduos a partir dos 18 anos. 1
Alternativa D: INCORRETA. O enfermeiro é o responsável pela estratificação de risco e pela 
educação em saúde. 1
REFERÊNCIAS
1. BRASIL. MInistério da Saúde. Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica.
3. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica 
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37)
HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO
13. (CONSULPLAN – MÉDICO – 2017) 
O hipotireoidismo é amplamente reconhecido por seus efeitos sobre os diferentes 
sistemas orgânicos, levando ao hipometabolismo. No entanto, o hipotireoidismo 
subclínico, sua apresentação mais prevalente, tem sido recentemente relacionado 
ao risco cardiovascular e também com complicações materno-fetais em 
gestantes. Qual a causa mais comum de hipotireoidismo em nosso meio? 
 
a) Doença de Graves.
b) Doença de Plummer.
c) Dieta pobre em iodo.
d) Tireoidite de Quervain.
e) Tireoidite de Hashimoto.
16
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa A: INCORRETA. Doença de Graves  é uma  doença  auto-imune, que gera 
uma anomalia no funcionamento da glândula tireóide. Também é a única forma de 
hipertireoidismo que apresenta como sintoma irritação nos olhos e pálpebras, além das 
manifestações mais comuns.¹
Alternativa B: INCORRETA. A doença de Plummer, ou bócio nodular tóxico, é uma forma 
de hipertireodismo1
Alternativa C: INCORRETA. O hipotireoidismo por carência de iodo não é mais comum noBrasil, haja vista que em atendimento à Política Nacional de Alimentação e Nutrição, o sal 
foi o alimento selecionado pelo Ministério da Saúde para suplementar iodo à população. A 
quantidade de iodo que os seres humanos necessitam durante toda a vida é o equivalente 
a uma colher de chá, porém, o iodo não pode ser estocado pelo organismo e deve ser 
ofertado em pequenas quantidades, continuamente.²
Alternativa D: INCORRETA. Tireoidite subaguda (ou tireoidite de Quervain) não tem causa 
conhecida e resulta em um aumento doloroso da glândula e na liberação de grandes 
quantidades de hormônio no sangue. 1
Alternativa E: CORRETA. Tireoidite de Hashimoto  é uma doença autoimune em que o 
organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Esses anticorpos provocam a 
destruição da glândula ou a redução da sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo 
por carência na produção dos hormônios T3 e T4.¹
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Endocrinologia e nefrologia / Ministério da Saúde, Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 20 p.: il. (Protocolos de 
encaminhamento da atenção básica para a atenção especializada; v.1)
2. Brasil. Resolução RDC nº 23, de 24 de Abril de 2013. Dispõe sobre “o teor de iodo no sal 
destinado ao consumo humano”. Órgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/
res0023_23_04_2013.html>. Acesso em: 20 Abr. 2019.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA E CRÔNICA (TERAPIAS 
DIALÍTICAS – CUIDADOS DE ENFERMAGEM)
14. (CONSULPLAN – ENFERMEIRO – 2017) 
A oligúria é a situação clínica mais comumente observada na insuficiência renal aguda. 
Classicamente é observada quando, independente do peso do paciente, o débito urinário 
passa a ser menor que:
17
18
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
a) 400 ml/dia.
b) 500 ml/dia.
c) 550 ml/dia.
d) 600 ml/dia.
Alternativa A: CORRETA. A Sociedade Brasileira de Nefrologia e o Ministério da Saúde 
classificam oligúria um débito urinário entre 101 a 400 ml /dia 1
Alternativa B: INCORRETA. Classificado como não-oligúrico. 1
Alternativa C: INCORRETA. Classificado como não-oligúrico. 1
Alternativa D: INCORRETA. Classificado como não-oligúrico. 1
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal 
Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção 
à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2014.
IST
15. (VUNESP – TJ SP – ENFERMEIRO – 2019) 
Face a uma realidade global de índices elevados de infecções transmissíveis por via 
sexual (IST), torna-se fundamental que os profissionais de saúde aproveitem todas as 
oportunidades para orientar sobre a importância de se pensar em opção contraceptiva 
que proporcione uma dupla proteção exemplificada pelo uso combinado
 
 
a) da camisinha feminina e do anticoncepcional oral.
b) do diafragma e do dispositivo intrauterino.
c) do anticoncepcional injetável e do diafragma.
d) do gel espermicida e do anticoncepcional oral.
e) da camisinha masculina e da camisinha feminina.
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
DICA DO AUTOR: a prevenção combinada é uma abordagem estratégica alinhada às 
diretrizes nacionais e internacionais, a qual envolve diversas formas de prevenção e 
assistência. O uso do preservativo segue como uma das principais formas de prevenção, 
mas outras intervenções são comprovadamente eficazes e precisam ser incorporadas à 
proposta de prevenção combinada. No que se diz respeito a este tipo de prevenção, é 
interessante orientar barreiras para ISTs e instruir acerca do planejamento familiar para 
prevenção de gravidez indesejada¹
Alternativa A: CORRETA. Combinação perfeita quanto a prevenção de ISTs e de gravidez 
indesejada. A disponibilização do preservativo feminino objetiva ampliar as possibilidades 
de prevenção para as mulheres, considerando as dificuldades experimentadas 
principalmente pelas profissionais do sexo na negociação do uso da camisinha com a 
parceria sexual.¹
Alternativa B: INCORRETA. O dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno objeto de plástico 
em formato de T inserido no útero para atuar como contraceptivo, no entanto não previne 
contra ISTs. Já o diafragma é um copinho de silicone em forma de cúpula que é inserido 
na vagina algumas horas antes do ato sexual para evitar a gravidez. Para ser eficaz, é 
necessário que ele seja usado com espermicida para impedir que os espermatozoides 
cheguem aos óvulos. Também não serve para prevenção de ISTs. 1
Alternativa C: INCORRETA. Os dois protegem apenas contra gravidez indesejada. 1
Alternativa D: INCORRETA. Espermaticida ou espermicida é uma substância química que 
imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual; já o anticoncepcional oral é 
uma pílula de hormônios que impedem a gravidez. Como observado, os dois protegem 
apenas contra gravidez indesejada. 1
Alternativa E: INCORRETA. Não é recomendado a utilização dos dois preservativos 
simultaneamente por conta do atrito causado, causando uma maior possibilidade de 
rompimento do material e exposição a situações de risco.¹
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, 
Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral 
às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2015. 120 p.: il.
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Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
MORTE ENCEFÁLICA E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
16. (CEPUERJ – UERJ – ENFERMEIRO – 2019) 
A manutenção inadequada dos órgãos e tecidos é um dos principais fatores de não 
concretização de sua doação. Além da utilização de colírios ou lubrificantes oftalmológicos 
prescritos, outro cuidado que o técnico de enfermagem pode tomar para preservar a córnea é: 
 
a) manter gaze estéril sobre pálpebras abertas
b) fazer irrigação ocular constante com água destilada
c) usar gaze embebida em água destilada sobre os olhos fechados
d) usar finas tiras de esparadrapo ou fita microporosa sobre as pálpebras fechadas
DICA DO AUTOR: A questão fala sobre preservação das córneas para garantir o 
transplante. É importante lembrar que elas devem ser armazenadas em frascos estéreis 
com solução de preservação (4°C). Após enucleação, o globo ocular é colocado em câmara 
úmida, em frasco forrado com gaze umedecida em solução salina. O globo ocular é irrigado 
com solução salina e antibiótico (cloranfenicol) e conservado em geladeira a 4°C.¹
Alternativa A: INCORRETA. As pálpebras nunca devem estar abertas, pois deve-se diminuir 
o contato do globo ocular com o meio externo. ¹
Alternativa B: INCORRETA. Na realidade, o processo de retirada se inicia com a irrigação 
do globo com iodo povidona e enxágue com solução fisiológica, colocação de blefarostato 
e prossegue com a incisão da conjuntiva em 360º ao redor do limbo, identificação dos seis 
músculos extraoculares e secção dos mesmos. Introduz-se, retroocular, colher de suporte 
e após leve tração do globo ocular é cortado o nervo ótico. O globo ocular é colocado em 
recipiente suportado por gazes úmidas em soro fisiológico (câmara úmida) de maneira a 
assegurar que a córnea não entre em contato com as paredes do mesmo. Este recipiente é 
colocado em caixa térmica para o transporte até o banco de tecidos. A cavidade orbitária 
do doador é preenchida com bola de vidro ou gazes e as pálpebras suturadas. 1
Alternativa C: INCORRETA. A solução utilizada deve ser salina. ¹
Alternativa D: CORRETA. Como dito anteriormente, o globo ocular deve ser isolado do 
ambiente externo, a fim de prevenir colonização de microorganismos. Recomenda-se, 
ainda,utilização de fita microporosa em detrimento do esparadrapo, para preservar a 
integridade da pele.1
REFERÊNCIAS
1. Diretrizes Básicas para Captação e Retirada de Múltiplos Órgão e Tecidos da Associação 
Brasileira de Transplante de Órgãos / [coordenação executiva Roni de Carvalho Fernandes, 
20
21
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Wangles de Vasconcelos Soler ; coordenação geral Walter Antonio Pereira]. -- São Paulo: 
ABTO - Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 2009. Disponível em: <http://
www.abto.org.br/abtov03/Upload/pdf/livro.pdf>. Acesso em: 20 Abr. 2019.
SÍFILIS
17. (IF-ES – ENFERMEIRO – 2019) 
Percebe-se, atualmente, um grande número de casos de Sífilis. Nesse 
contexto, em relação a esta doença, marque a alternativa  CORRETA: 
 
a) É causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.
b) A Sífilis latente é o período em que não se observa sinal ou sintoma clínico de Sífilis, 
porém, verifica-se reatividade nos testes imunológicos que detectam anticorpos.
c) Na Sífilis primária os sinais e sintomas surgem em média entre seis semanas e seis 
meses após a infecção e as lesões de pele não são pruriginosas.
d) Os testes rápidos para detectar Sífilis são práticos e de fácil execução, com leitura do 
resultado somente após 2 horas.
e) A penicilina é o medicamento de escolha para o tratamento da Sífilis. Seu esquema 
terapêutico é: Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal, por 3 meses.
DICA DO AUTOR: Além de misturar os agentes das ISTs, para conseguir gabaritar a questão 
deve-se recordar dos estágios de Sífilis. Na Sífilis primária há a presença de uma mácula 
ou pápula vermelha escura que evolui para cancro duro e, posteriormente, para lesão 
ulcerada, indolor, com bordas endurecidas e bem delimitadas (aparece de 2-6 semanas, 
depois desaparece e reaparece); a sífilis secundária é a disseminação do Treponema 
pelo organismo, durando de 4 a 12 semanas e tendo como manifestação clínica lesões 
de pápulas palmo-plantares, placas mucosas, poliadenopatia generalizada, alopecia e 
madarose (nessa fase, as lesões também podem desaparecer); a sífilis latente pode durar 
mais de ano e nessa fase não se observam sinais clínicos, sendo o diagnóstico realizado 
por sorologia; já na sífilis terciária, observasse sinais clínicos após 3 ou 12 anos, de modo 
que as lesões são pobres e pode ocorrer demência, aneurisma aórtico e manifestações 
ósseas.² 
Alternativa A: INCORRETA. O agente causador da Sífilis é O Treponema pallidum. A 
Neisseria gonorrhoeae.é o agente da Gonorréia.¹
Alternativa B: CORRETA. Na sífilis latente não se observa sinais clínicos, no entanto os 
testes sorológicos atestam o diagnóstico. Difere-se em Sífilis latente recente (até 1 ano) e 
Sífilis latente tardia (mais de 1 ano). 1
21
22
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Alternativa C: INCORRETA. O período de incubação da sífilis é cerca de 10 a 90 dias, com 
uma média de 21 dias. Quanto à sífilis primária, os sinais e sintomas aparecem, em média, 
entre 2 e 6 semanas e depois desaparecem. 1,2
Alternativa D: INCORRETA. Os testes rápidos de fato são práticos e de fácil execução, no 
entanto duram cerca de 20 minutos para atestarem o resultado. 1 
Alternativa E: INCORRETA. O tratamento da sífilis difere de acordo com o estágio. Na sífilis 
primária, secundária e latente recente, utiliza-se Penicilina G Benzatina, 2,4 milhões UI, 
IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glutéo); Já na sífilis latente tardia e terciária, utiliza-
se Penicilina G Benzatina, 2,4 milhões de UI, IM, semanal por 3 semanas (totalizando 7,2 
milhões de UI).²
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, 
Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 
Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância 
em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente 
Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 52 p.: il.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília: 
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
TERAPIA COM HEMOCOMPONENTES
18. (UEM – ENFERMEIRO – 2017) 
Paciente grave em ventilação mecânica, com uso de droga vasoativa, palidez cutânea, 
PA:60/30mmHg, FC= 136 bpm, T= 37,1ºC, Hb=5,8g/dl. O médico puncionou um acesso 
venoso central de duplo lúmen e prescreveu 3 unidades de Concentrado de Hemácias 
(CH). Assinale a alternativa correta.
a) Não iniciar a infusão de CH, pois o paciente está com febre.
b) Pausar a droga para infusão do CH, pois hemocomponentes devem ser infundidos em 
via de administração única
c) Infundir CH e a droga na mesma via, pois melhora a eficiência de ambas.
d) Infundir a medicação e CH em vias separadas, para evitar hemólise.
22
23
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
e) Não infundir CH, pois o paciente está hipotenso.
DICA DO AUTOR: Avaliar sempre a clínica e a história da doença atual.
Alternativa A: INCORRETA. O paciente não encontra-se com febre. Deve-se repensar a 
infusão quando o paciente encontra-se com febre. 1
Alternativa B: INCORRETA. Deve-se realizar um acesso venoso calibroso apenas para a 
infusão de hemocomponentes, não devendo utilizar o acesso de infusão de drogas. 1
Alternativa C: INCORRETA. Como dito na alternativa anterior, o acesso deve ser exclusivo 
para a infusão de hemocomponentes. 1
Alternativa D: CORRETA. As vias sempre devem ser separadas para evitar hemólise. 1
Alternativa E: INCORRETA. Deve-se avaliar a clínica do paciente e analisar se a hipotensão 
não está sendo causada por hipovolemia, ou seja, a infusão pode ser necessária
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Especializada. Guia para uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde. Secretaria de 
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2010. 140 p.: il. – (série A. Normas e manuais técnicos).
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA E POSIÇÕES CIRÚRGICAS
19. (UFU-MG – ENFERMEIRO – 2018) 
Relacione os nomes dos procedimentos cirúrgicos comuns aos seus respectivos significados.
1. Remoção de uma porção do ducto biliar comum
2. Sutura no baço
3. Criação de uma passagem entre dois vasos
4. Reparação da bexiga
( ) Anastomose 3
( ) Esplenorrafia 2
( ) Coledocotomia 1
( ) Cistoplastia 4
23
24
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
Estabeleça a relação entre as colunas, assinalando a alternativa correta, de cima para 
baixo.
a) 2 – 3 – 4 – 1.
b) 1 – 4 – 2 – 3.
c) 3 – 2 – 1 – 4.
d) 4 – 1 – 3 – 2.
DICA DO AUTOR: Questão comum em concursos, na qual a banca explora os termos 
cirúrgicos. O candidato deve estar atento, pois os termos são semelhantes. Anastomose 
significa “Criação de uma passagem entre dois vasos”; o termo “espleno” quer dizer baço e 
“rafia” quer dizer sutura; o temo “cole” quer dizer vias biliares e “tomia” quer dizer incisão, 
corte; “cisto” quer dizer bexiga e “plastia” quer dizer reparação plástica. 1
Alternativa A: INCORRETA. A banca trocou todos os termos. 1
Alternativa B: INCORRETA. A banca trocou todos os termos. 1
Alternativa C: CORRETA. Os termos estão correlacionados perfeitamente. 1
Alternativa D: INCORRETA. A banca trocou todos os termos. 1
REFERÊNCIAS
1. BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 12ª ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2404p.
TUBERCULOSE
20. (CEPUERJ – UERJ – ENFERMEIRO – 2019) 
Para o controle da tuberculose pulmonar em instituições de saúde durante o cuidado da 
criança sintomática respiratória, o tipo de precaução contra a disseminaçãodo bacilo e a 
conduta a ser tomada pelo profissional de saúde para precaução contra proliferação da 
doença, respectivamente, são:
a) para gotículas / utilizar máscara N95 ao realizar aspiração das vias respiratórias 
superiores da criança.
24
25
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
b) aérea e de contato / utilizar máscara cirúrgica ao trocar o frasco de hidratação venosa 
da criança
c) aérea / manter máscara cirúrgica na criança durante seu transporte para a sala de 
exames.
d) para gotículas / manter máscara PFF2 na criança durante seu atendimento em 
ambulatórios
DICA DO AUTOR: A questão pede conhecimento de medidas de prevenção em área 
hospitalar. Para isso, deve-se recordar que a transmissão da TB é por aerossóis e que uma 
das medidas preventivas é utilizar máscara PFF2 ou N95.
Alternativa A: INCORRETA. A transmissão da Tuberculose é por Aerossóis e a prevenção 
seria com a máscara N95 ou PFF2. 1
Alternativa B: INCORRETA. Nesse caso a forma de transmissão está correta, mas a 
máscara cirúrgica não protege contra aerossóis. 1
Alternativa C: CORRETA. A alternativa relaciona corretamente a forma de transmissão. 
Além de utilizar a máscara na criança durante o transporte, o profissional também deve 
proteger-se. 1
Alternativa D: INCORRETA. A transmissão da Tuberculose é por Aerossóis. 1
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
CHIKUNGUNYA 
21. (FCC - TRT - 20ª REGIÃO (SE) – ENFERMEIRO – 2017) 
O profissional de saúde que presta atendimento ao paciente com Chikungunya deve estar 
atento aos sinais de gravidade e critérios de hospitalização, que são, dentre outros,
a) hipotensão arterial, dor torácica e sangramentos de mucosas.
b) prurido, dor na articulação e disúria.
c) conjuntivite, hipotermia e icterícia.
25
26
Enfermagem Clínica e Cirúrgica – Questões comentadas 
d) manchas na pele, dispneia e dispareunia.
e) febre, hipertrofia ganglionar e polaciúria
DICA DO AUTOR: a questão aborda os sinais de gravidade da Chikungunya, que são: 
acometimento neurológico, dispneia, dor torácica, vômitos persistentes, descompensação 
de doença de base, sangramento de mucosas e sinais de choque (hipotensão, extremidades 
frias, cianose, tontura, enchimento capilar lento, instabilidade hemodinâmica.
Alternativa A: CORRETA. São sinais clássicos de gravidade. 1
Assertiva II: CORRETA. Prurido pode ocorre em região plantar ou generalizado, no 
entanto não é sinal de gravidade; disúria não é manifestação clínica descrita; artralgia é 
manifestação clínica geral de arboviroses. 1
Assertiva III: INORRETA. Manchas na pele são manifestações clínicas, mas não 
necessariamente sinal de gravidade. 2
Assertiva IV: INCORRETA. Geralmente a versão grave da doença requer hospitalização, 
sendo incomum e de baixa letalidade. 2
GABARITO: Letra D
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vírus Zika no Brasil: a 
resposta do SUS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em 
Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
26
www.sanarsaude.com
http://www.sanarsaude.com

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