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Educação Física e Síndrome de Down

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CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA
O EFEITO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR NOS NÍVEIS DE EQUILÍBRIO E HABILIDADE COGNITIVA EM CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN
JANAINA DA SILVA SCHEIBEL, 131200285
(Educação Física e Pedagogia)
Rio de Janeiro
Junho de 2015
O EFEITO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NOS NÍVEIS DE EQUILÍBRIO E HABILIDADE COGNITIVA EM CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do curso de Educação física – Licenciatura do Centro Universitário Celso Lisboa do estado do Rio de Janeiro – RJ, como obtenção do título de Licenciatura em Educação Física.
Orientadora: Profª. Ana Cristina Barreto
Rio de Janeiro
Junho de 2015
Resumo : O objetivo do estudo foi verificar o efeito das aulas de Educação Fisica escolar nos níveis de equilíbrio e a habilidade cognitiva em crianças com síndrome de Down. O grupo de voluntários foi constituído por 4 (quatro) crianças com idade entre 7 e 12 anos regularmente matriculadas nos Centros Integrados de Educação Pública (CIEP) que praticam aulas de Educação Física nas vilas olímpicas de Padre Miguel e Mangueira. As crianças foram submetidas aos testes de equilíbrio estático e dinâmico e cognitivo pelo método piagetiano conservação de líquidos. Nos resultados verificou-se que nos níveis de equilíbrio estático as crianças foram classificadas como: capazes de realizar movimentos com perfeição, econômica, precisa, postura correta, mas nos testes de equilíbrio dinâmico apresentaram dificuldade de controle, com pequena tensão e rigidez, sincinesiais leves. No teste de cognição os achados permitem classificá-las como ausentes, isto é, quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade.
Chave: crianças com síndrome down; equilíbrio e habilidade cognitiva.
								
ABSTRACT
Summary :The objective of this research was to evaluate the static and dynamic balance and cognition in children with Down syndrome practicing physical activities at school. The group of volunteers consisted of four (4) children aged between 7 and 12 regularly enrolled in CIEPS (Integrated Centers for Public Education) who practice swimming lessons in the Olympic villages Padre Miguel and hose. Children were subjected to the tests of static and dynamic balance and cognitive method by Piaget conservation liquids. These results indicate that the levels of static equilibrium children were classified as able to perform movements to perfection, economic, accurate, correct posture, but in dynamic balance tests showed difficulty of control, with little tension and stiffness, light sincinesiais . In cognition test findings allow classifies them as absent, that is, when the shape change of the body or glass implied inequality.
Keyword: children with down syndrome ; motor and cognitive skills.
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética caracterizada pela existência de um cromossomo extra, denominada Trissomia do Cromossoma 21 (Swartzman,1999), responsável pelo aspecto mosaico das características fenotípicas. 
 O atraso no desenvolvimento da linguagem, o menor reconhecimento das regras gramaticais e sintáticas da língua, bem como as dificuldades na produção da fala apresentados por essas crianças resultam mais reduzidas, o que frequentemente, faz com que essas crianças não consigam se expressar na mesma medida tornando-se submissas em termos de desenvolvimento cognitivo (Bissoto, 2005), o que esta relacionada com alterações cerebrais, mais especificamente, no processo de formação e desenvolvimento do cérebro, o que seria uma degeneração neuronal (Flórez, 2005). O equilíbrio é importante para a execução de movimentos corporais e na distribuição de forças articulares para realização de algumas tarefas, principalmente na postura humana. Em crianças com SD existe o comprometimento em processar essas informações neurais e na resposta motora, o que interfere na capacidade para manter uma postura adequada por apresentarem uma hipotonia muscular e a coordenação comprometida (BONOMO; ROSSETTI, 2010).
De modo geral, esses problemas parecem estar associados ao problema da hipotonia, sobretudo da musculatura do tronco, e ao fato dos indivíduos portadores da síndrome 
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de Down utilizarem tardiamente a informação visual para auxiliar no controle postural. Contudo, existe uma possibilidade de ganho tanto de equilíbrio estático, quanto dinâmico. Ganhos acentuados nessa capacidade têm sido encontrados a partir de diferentes programas de intervenção (JOBLIN, 1999).
Na escola, as aulas de Educação Física podem ser uma ferramenta que auxiliam no desenvolvimento destas habilidades. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ressaltam que portadores de necessidades especiais tendem a sofrer uma exclusão nas aulas de educação física em função da falta de conhecimento, receio ou preconceito dos profissionais e dos demais alunos. Contudo, esta disciplina pode trazer diversos benefícios a essas crianças, dentre os quais o desenvolvimento das capacidades perceptivas, afetivas, de integração e inserção social, o que proporciona uma conscientização em busca de sua futura independência. (BRASIL, 1998).
Sendo assim o objetivo desse estudo foi verificar o os níveis de equilíbrio estático e dinâmico e habilidade cognitiva em crianças com síndrome de Down praticantes de atividades físicas em escolas. 
Materiais e Métodos
Amostra
O grupo de voluntários foi constituído por quatro crianças, portadoras de Síndrome de Down, com idades entre 7 e 12 anos sendo todos do sexo feminino, sendo três alunas (GD) que realizavam aulas de natação na Vila Olímpica da Mangueira, localizada no Bairro São Francisco Xavier 
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e na Vila Olímpica de Padre Miguel, localizado no Bairro de Padre Miguel. Os pais assinaram o termo de consentimento livre (Anexo I), de acordo com a Resolução 96/96. 
Procedimento de coleta
Inicialmente, os avaliadores procuraram a direção das Vila Olímpicas de Padre Miguel e Mangueira para solicitar uma autorização junto coordenação com o objetivo de filmar e fotografar as crianças na atividade de natação. Posteriormente, os pais foram abordados para receberem informações sobre os procedimentos que seriam realizados e permitir a participação das crianças como voluntárias.
Todas as crianças foram avaliadas acompanhadas dos pais após a aula de natação individualmente. O primeiro teste para verificar os níveis de equilíbrio estático que incluiu o teste de Imobilidade e Manter-se em um pé só, de olhos fechados. Para realização deste teste da Imobilidade deve-se solicitar que a criança se coloque em pé, com os braços caídos lateralmente abertos e olhos fechados. Pedir que permanecesse assim, imóvel, durante um minuto.
Em seguida, solicita-se que a criança permaneça com os olhos fechados, manter-se sobre uma das pernas, enquanto a outra permanece em ângulo reto á altura do joelho; mãos ao longo do corpo.
O teste de manter-se em um pé só, de olhos fechados sugere que a criança deve permanecer estática apoiada em um dos pés. Depois de 3 segundos de repouso, recomeçar com a outra perna. Duração: 10s. Nestes testes, os seguintes aspectos deverão ser observados: 
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imobilidade ou balanceio do corpo; se a criança apresenta tensão, rigidez ou postura correta; se existe abdução dos braços (eles se elevam para manter o equilíbrio); presença de sincinesias; se permanece de olhos fechados e diferença de qualidade de um lado para outro.
Os aspectos a serem observados durante a execução do teste incluem verificar a imobilidade ou balaceio do corpo; se a criança apresenta, tensão, rigidez ou postura correta; se existe abdução dos braços (eles se elevam para manter o equilíbrio); presença de sincinesias; se permanece de olhos fechados; diferença de qualidade de um lado para o outro.
A pontuação dos respectivos testes de Equilíbrio Estático estão descritos na tabela abaixo (Tabela1).
Tabela 1: Teste da Imobilidade
	Pontuação
	Desempenho dacriança
	2
	Realização perfeita, econômica,harmoniosa,precisa,postura correta
	1
	Realização com algumas dificuldades de controle, ligeiros balanceios, com pequena tensão e pequena rigidez, sincinesiais leves
	0
	Falha na realização dos movimentos, desequilíbrio, incordenação, rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
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Tabela 2: Resultados do Teste equilíbrio estático um pé só de olhos fechados
	Pontuação
	Desempenho da criança
	2
	Realização perfeita, econômica, harmoniosa,precisa, postura correta
	1
	Realização com algumas dificuldades de controle, ligeiros balanceios, com pequena tensão e pequena rigidez, sincinesiais leves
	0
	Falha na realização dos movimentos, desequilíbrio, incoordenação, rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
Para mensurar o Equilíbrio dinâmico foram realizados os testes Saltar com um pé só de olhos abertos (codificado por Ozeretzki). Nele, a criança deveria com os olhos abertos, saltar por uma distância aproximada de 5 m sobre uma das pernas, enquanto a outra permanece dobrada em ângulo reto, as mãos ao longo do corpo.
O teste de saltar batendo palmas também foi usado para verificar o Equilíbrio dinâmico. Como instrução, a criança deve saltar no mesmo lugar o mais alto que puder. Quando estiverem no alto bater três vezes as mãos e, cair sobre as pontas dos pés. São permitidas 3 tentativas (realizações mais satisfatórias a partir de 9-10 anos).
Os aspectos a serem observados: procura do eixo corporal; observar a escolha do lado direito ou esquerdo e a diferença da execução entre os lados; postura; rapidez ou lentidão ao executar tarefas; coordenação global; mesmas observações do equilíbrio estático.
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A pontuação dos testes de Equilíbrio Dinâmico está descrito na tabela 2. 
Tabela 2: Teste equilíbrio dinâmico saltar batendo palmas
	Pontuação
	Desempenho da criança
	2
	Realização perfeita, econômica, harmoniosa, precisa, postura correta; bater 3 palmas no exercício 2
	1
	Realização com algumas dificuldades de controle, com pequenas tensãoe pequena rigidez, sincinesiais leves; bater 2 vezes as mãos no exercício 2
	0
	Falha na realização dos movimentos, desequilíbrio, incordenação, rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
Bater 1 ou nenhuma vez as mãos no exercício 2
Para a coleta de dados referente da capacidade cognitiva foi utilizado o teste de conservação de líquidos (Piaget, 1978). O teste é aplicado nos alunos, sendo registrado através de fotos e filmagens, com uma vista frontal e lateral, executando conforme o protocolo do teste (Prova de transvazamento de líquidos). Foram mostrados à criança um copo estreito menor e dois altos (iguais) ambos capazes de conter a mesma quantidade de água de um dos copos, após encher os dois copos com água e mostrar à criança que em ambos haviam a mesma quantidade, o conteúdo de um dos copos foi virado no outro copo e questionando se havia mais água no copo ou no outro. Cada criança foi avaliada três vezes usando métodos de equilíbrio copos com água e a duração foi de 20 minutos.
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 Os critérios de classificação das provas de conservação de massa de líquido incluem três níveis de conservação: Ausente (A): quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade; Intermédio (I): quando a criança às vezes admitia igualdade com argumento operatório e outras vezes não; Conservador (C): quando a criança admitia a igualdade e apresentava pelo menos um dos argumentos lógicos (Identidade inversão ou compensação), em todas as situações de transformação. 
A pontuação do teste de Transvazamento está descrita na tabela 3. 
Teste Piaget- Transvazamento de líquido
	Classificação
	Desempenho da criança
	Ausente (A)
	Quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade.
	Intermédio(I)
	Quando a criança ás vezes admitia igualdade argumento operatório e outras vezes não.
	Conservador(C)
	Quando a criança admitia a igualdade e apresentava pelo menos um dos argumentos lógicos (Identidade inversão ou compensação), em todas as situações de transformação
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	Aplicação das provas operatórias
	Classificação
	Critérios
	A
	I
	C
	Quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade
	
	
	
	Quando a criança ás vezes admitia igualdade argumento operatório e outras vezes não.
	
	
	
	Quando a criança admitia a igualdade e apresentava pelo menos um dos argumentos lógicos ( identidade inversão ou compensação), em todas as situações de transformações. 
	
	
	
Tratamento Estatístico
Os dados foram tratados pela análise descritiva, visando caracterizar o grupo, o que culminou na estimativa de média, mediana, desvio-padrão e coeficiente de variação (Costa Neto, 2007). A investigação inferencial das variáveis quantitativas se iniciou com o Teste de ShapiroWilk- TSW (Triola, 2008) para verificação da normalidade, sendo definidos a priori, α = 0,05 e: 
H0: A variável w do grupo j não se aproximou da Distribuição Normal
H1: A variável w do grupo j se aproximou da Distribuição Normal
w ϵ W = {Idade, Escolaridade, Tempo de Execução, Teste de Equilíbrio Estático, Teste de Equilíbrio Dinâmico e Teste de Conservação}
	Os dados foram apresentados em gráficos com o objetivo de permitir a classificação dos indivíduos em função dos resultados apresentados em cada um dos testes a que os voluntários foram submetidos. 
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Apresentação dos Resultados
As voluntárias apresentaram valores médios na variável Tempo de Execução (6,50±1,29 minutos), pois esta apresentou baixa variabilidade, Coeficiente de Variação < 20,00% (Tabela 1).
Tais resultados demonstraram a uniformidade dos dados, portanto a caracterização se deu pelas respectivas estimativas de Média e Desvio-padrão. As variáveis: Idade, Escolaridade e Tempo de Execução seguiram a Distribuição Normal em função do TSW.
Tabela 1: Resultados Descritivos das Voluntárias
	Estatística
	
	Idade (anos)
	Escolaridade
	Tempo de Execução (minutos)
	Média
	10,25
	3,00
	6,50
	Desvio-padrão
	2,36
	1,41
	1,29
	Mediana
	11,00
	3,50
	6,50
	Coef. de Variação
	23,02
	47,00
	19,84
	p-valor (TSW)
	0,22
	0,16
	0.97
As figuras 1 a 5 mostram os resultados médios dos testes aos quais as Voluntarias foram submetidos. A figura 1 demonstra que os resultados do teste de Equilíbrio Estático – Imobilidade apresentaram valores médios (1,75±0,50) que permitem classificar o grupo como capaz de Realização perfeita, econômica, harmoniosa, precisa, postura correta. 
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A figura 2 demonstra que os resultados do teste de Equilíbrio Estático- Um pé só de olhos fechados apresentaram valores médios (0,50±0,57) que permitem classificar o grupo em capaz de Realização com algumas dificuldades de controle, ligeiros balanceios, com pequena tensão e pequena rigidez, sincinesiais leves.
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A figura 3 demonstra que os resultados do teste de Equilíbrio Dinâmico – saltar com um pé só de olhos abertos apresentaram valores médios (0,50±0,57) que permitem classificar o grupo comocapaz de realizar o movimento com falha, desequilíbrio, incoordenação, rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
									
A figura 4 demonstra que os resultados do teste de Equilíbrio Dinâmico - Saltar batendo as palmas apresentaram valores médios (0,75±0,50) que permitem classificar o grupo em capaz derealização dos movimentos, com falha, desequilíbrio, incoordenação, rigidez, paratonia, grande tensão muscular.
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A figura 5 demonstra que os resultados do teste de Conservação apresentaram valores médios (1,25±0,50) que permitem classificar o grupo em nível Ausente, quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade.
							
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DISCUSSÃO
O Objetivo do estudo foi verificar o efeito das aulas de natação na cognição e nos níveis de equilíbrio de crianças com síndrome de Down. A hipótese do estudo era que submetidas às aulas de natação apresentaria significativos níveis de cognição e equilíbrio. Porém, a partir dos resultados verificou-se que os níveis de equilíbrio estático as crianças foram classificadas como: capazes de realizar movimentoscom perfeição, econômica, precisa, postura correta, mas nos testes de equilíbrio dinâmico apresentaram dificuldade de controle, com pequena tensão e rigidez, sincinesiais leves. No teste de cognição os achados permitem classificá-las como ausentes, isto é, quando a mudança de forma da massa ou do copo implicava em desigualdade.
Carvalho et al ( 2008 ) ao avaliarem as implicações (ou efeitos) da natação na interação da pessoa com Síndrome de Down, submeteram como voluntários três professores de Educação Física e três pais. Os resultados mostraram que segundo as pessoas envolvidas, a natação poderia induzir ao fortalecimento da musculatura que é importante uma vez que os portadores de síndrome down apresentam hipotonia. A comparação dos estudos demonstra embora em ambos os estudos as crianças foram submetidas ao mesmo exercício físico, ou seja, natação, os resultados foram distintos, uma vez que na pesquisa anterior os níveis de classificação foram melhores. Pode se sugerir que fatores como o não controle metodológico, da frequência e duração das aulas, a ausência de avaliações prévias possam explicar tais diferenças e ter interferido nos resultados. 
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Barroso et al. (2013) avaliaram o equilíbrio de crianças com Síndrome de Down na faixa etária entre 2 e 4 anos. Os resultados mostraram o equilíbrio tanto estático quanto dinâmico foi classificado como pontuação na Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) abaixo de 36 pontos, o que é um indicador de 100% de risco de quedas. Os autores inferem que tais achados devem-se, em parte, ao atraso no controle postural, o que pode acarretar em alterações no equilíbrio. Comparando-se as pesquisas nota-se que os resultados dos testes de equilíbrio foram similares apesar dos protocolos de teste terem sido diferentes. 
Saad (2003) ao avaliar qualitativamente a trajetória escolar e social em dez voluntários jovens com síndrome de Down concluiu que indivíduos com síndrome de Down desenvolvem suas habilidades cognitivas apartir de estímulos dados, ou seja, precisam ser convenientemente estimulados para que consigam obter uma resposta efetiva dessa habilidade. Comparando-se as pesquisas, nota-se que houve divergência nos resultados, pois esses indivíduos necessitam de um acompanhamento em larga escala para que consigam desenvolver no seu tempo individual tais habilidades, o que na referida pesquisa não foi constatado já que a presente pesquisa foi de corte transversal o que não permitiu o acompanhamento prévio destas crianças.
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Conclusão
O objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito das aulas de Educação Física Escolar nos níveis do equilíbrio estático e dinâmico e da habilidade cognitiva em crianças com síndrome de Down. Os resultados sugerem que as
aulas de natação podem ter auxiliado nos níveis de equilíbrio estático uma vez que as crianças apresentaram níveis satisfatórios nesta variável. Contudo, os níveis de equilíbrio dinâmico demonstraram que as crianças apresentam limitações para realizar as atividades propostas nos testes o que sugere que as aulas de Natação desenvolvidas na Educação Física Escolar não parecem ser suficientes para desenvolver as habilidades motoras e cognitivas. 
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REFERÊNCIAS
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Figura 2: Teste de Equilíbrio Estático 
1 2 3 4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
Valores Médios 
Figura 3: Teste de Equilíbrio Dinâmico 1
1 2 3 4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
Valores Médios 
Figura 4: Teste de Equilíbrio Dinâmico II
1 2 3 4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
Valores Médios 
Figura 5: Teste de Conservação 
1 2 3 4
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
Valores Médios 
Figura 1: Teste Equilíbrio Estático - Imobilidade 
Case 1 Case 2 Case 3 Case 4
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
Valores Médios

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