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Finanças Corporativas Prof. Edimilson Costa Lucas eclucas@fgvmail.br • Introdução – Visão Geral de Finanças – Modelo de Avaliação de Ações (aplicação) • Risco e Retorno Modelo de Precificação de Ativos CAPM Custo de Capital – CMPC • Fluxos de Caixa dos investimentos • Critérios para análise de Projetos • Avaliação de Projetos Conteúdo Programático • GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2010. • ROSS, Stephen A. e outros. Administração Financeira – Corporate Finance. 10ª ed. Mc Graw Hill/ Bookman , 2015. • ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 7ª ed. Atlas, 2014. Referências Bibliográficas • Prova Individual e SEM Consulta – 100% • Trabalho (Exercícios) Sistema de Avaliação INTRODUÇÃO... O administrador financeiro tem dois problemas básicos. Primeiro: quanto deve a empresa investir, e em quais ativos deve investir? Segundo: como deve ser levantado o caixa necessário? Visão Geral de Finanças A resposta ao primeiro problema é a decisão de investimento da empresa. A resposta ao segundo problema é a sua decisão de financiamento. O administrador financeiro deve encontrar as respostas específicas que deixem os acionistas da empresa na melhor situação possível. Visão Geral de Finanças O sucesso é julgado pelo valor. Os acionistas ficam em melhor situação com qualquer decisão que aumente o valor de sua posição na empresa. (valor das ações) Visão Geral de Finanças • Assim, pode-se dizer que uma boa decisão de investimento é aquela que resulta na compra de um ativo que vale mais do que custa, ou seja, um ativo que traga uma contribuição líquida positiva para o valor. Visão Geral de Finanças O segredo do sucesso em administração financeira é aumentar o valor. Visão Geral de Finanças Podemos definir finanças como a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. As finanças ocupam-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Que são Finanças? Decisão Financeira Ótima Identificação e representação dos aspectos relevantes: Investidores ativo ambiente Risco e retorno dos projetos Fluxos de caixa dos projetos Avaliação dos projetos Análise dos projetos Decisão ótima A ação representa uma fração do capital social de uma Sociedade Anônima, sendo caracteristicamente definida como ativo de risco. Modelo de Avaliação de Ações Todas as aplicações em valores mobiliários equivalem, ao longo do tempo, a um problema de Matemática Financeira, isto é, produzem fluxos de caixa mediante os quais é possível medir a rentabilidade da operação. Fique atento: Identicamente às demais operações financeiras, na avaliação de ações é necessário construir-se os fluxos de caixa, isto é, os fluxos dos benefícios econômicos de caixa esperados. Avaliação de Ações Fundamentalmente, os benefícios de caixa das ações são representados pelos dividendos, parcela do lucro líquido que as empresas distribuem aos seus proprietários periodicamente, e valorização de sua cotação, ou seja, ganhos de capital promovidos pelos aumentos dos preços das ações. Avaliação de Ações • O preço de uma ação que está sendo normalmente negociada no mercado é denominado valor de mercado ou cotação. O valor presente do fluxo de benefícios esperados de caixa, descontados a uma dada taxa de juros (taxa de atratividade da aplicação), é definido por valor teórico ou valor intrínseco de uma ação. Avaliação de Ações Estes dois valores são iguais caracteristicamente em condições de mercado eficiente. Avaliação de Ações As ações são consideradas aplicações de renda variável, pois os seus benefícios de caixa (dividendos e valorização) não são geralmente estabelecidos no momento da aquisição, variando em cada período como resultado de diversos fatores. Avaliação de Ações • Para o caso mais simples de uma aplicação financeira em ação por determinado período no qual não está previsto distribuição de dividendos, o fluxo de caixa pode ser estabelecido a partir da seguinte representação gráfica: Avaliação de Ações Representação Gráfica P0 Pn P0 = preço de mercado (aquisição) da ação no momento 0 Pn = preço de mercado esperado no momento da venda da ação • A expressão de cálculo assume a seguinte forma: )1( 0 k P P n 1. Admita uma ação cujo valor de mercado atinja, um determinado momento $ 15,00. Sendo de 5% ao mês a taxa de retorno exigida por um investidor, pede-se: a) demonstrar a atratividade da compra dessa ação pelo investidor prevendo-se que seu preço de mercado suba para $ 16,00 ao final de um mês; b) se o investidor estimar que o preço de mercado dessa ação irá alcançar o valor de $ 15,50 ao fim de um mês, qual o preço máximo que ele poderia pagar hoje de maneira que apure um retorno mínimo de 5% ao mês? Exemplo: • Para a alternativa de aplicação financeira em ação por determinado período n, no qual são previstos pagamentos de dividendos, tem-se a seguinte representação gráfica: Genericamente: Quando tiver distribuição de dividendos: D1 D2 Pn Dn P0 n n n n k P k D k D k D P )1()1( ... )1()1( 2 21 0 1. Admita que um investidor tenha projetado em $ 0,70 e $ 1,00 os dividendos por ação a serem pagos, respectivamente, ao final de cada um dos próximos dois semestres. Tendo sido estimado, ainda, em $ 20,00 o valor de venda ao final do segundo semestre, e definida em 10% a.s. a taxa de retorno exigida pelo investidor para sua aplicação, pede-se: a) determinar o valor máximo a ser pago hoje por essa ação de forma que o investidor apure um retorno equivalente a 10% ao semestre; b) estando a cotação da ação atualmente fixada em $ 19,50, calcular a rentabilidade que se obteria na aquisição dessa ação respeitando-se as demais condições estabelecidas no exemplo. Exemplo c) se hoje você tivesse uma aplicação financeira cuja remuneração fosse de 1,2% a.m. (com risco similar ao da ação), você trocaria seu investimento atual pelo investimento na ação acima? Exemplo • Existem situações em que o prazo do investimento em ações apresenta-se indefinido, não se prevendo o momento da venda. Nesses casos, por se tratar de prazo indeterminado (perpétuo), os únicos benefícios a serem considerados nos fluxos de caixa são os dividendos esperados, podendo ser representado graficamente da seguinte forma: Distribuição de Dividendos Considerando todos os dividendos iguais, teremos a seguinte expressão (Perpetuidade) : Distribuição de Dividendos D1 D2 D3 P0 k D P 0 1. Uma pessoa adquire um lote de ações com o intuito de formar um pecúlio para sua aposentadoria. Não pretendendo se desfazer destas ações em tempo previsível, admite-se que a aplicação é realizada por prazo indeterminado. As ações foram adquiridas pelo preço de $ 27,50 cada. O investidor define ainda em 12% ao ano sua taxa mínima exigida de retorno. Pede-se demonstrar se o preço pela ação foi economicamente adequado, prevendo-se um fluxo anual de dividendos no valor de $ 3,30 por ação. Exemplo • Conforme foi comentado, o modelo de fluxos de caixa com duração indeterminada pressupõe que o valor dos dividendos permaneça inalterado ao longo dos anos. No entanto, podem ser previstos em diversas situações crescimentos periódicos nesses valores e, nesses casos, é utilizado o denominado Modelo de Gordon para a determinação do valor da ação. Modelo de Gordon Modelo de Gordon Definindo-se por g a taxa periódica e constante de crescimento dos dividendos, tem-se para um fluxo de caixa indeterminado: ..... )1( )1( )1( )1( )1( 3 2 1 2 11 0 k gD k gD k D P D1 D1(1+g) D1(1+g) 2 P0 Ao se admitir que a taxa constantede crescimento (g) seja inferior à taxa de desconto (K), hipótese implícita no modelo, a extensa fórmula anterior é deduzida matematicamente para: Modelo de Gordon gk D P 10 1. O dividendo de determinada ação está fixado em $ 0,85 para o próximo ano. Está previsto também que estes dividendos irão crescer a uma taxa constante de 4% ao ano indefinidamente. Admitindo-se que os acionistas dessa empresa desejam obter uma rentabilidade mínima de 15% a.a. determinar o valor teórico de compra desta ação. Exemplo A metodologia desenvolvida anteriormente foi aplicada em avaliação de ações, no entanto, aplicaremos a mesma teoria em avaliação de fluxos de caixa de empresas. Observação EXERCÍCIOS • 1. Determinar a rentabilidade mensal produzida por uma ação adquirida no início de certo trimestre por $ 60,00 e vendida por $ 62,30 ao final desse mesmo período, após o investidor ter recebido $ 0,90, ao final de um trimestre, sob a forma de dividendos. • 2. O preço atual de mercado de uma ação atinge $4,00. Estimam-se os seguintes dividendos por ação a serem distribuídos, respectivamente, ao final dos próximos 4 trimestres: $ 0,11; $ 0,18; $ 0,25; e $ 0,33. Para um investidor que deseja obter uma taxa de rentabilidade anual efetiva de 20% nessa aplicação, determinar o preço que a ação deveria ser vendida ao final de um ano. • 3. Após vários estudos de mercado, projeções de receitas, despesas e custos, uma empresa apresentou a seguinte estimativa de fluxo líquido de caixa: • Caso 1: • No primeiro cenário, a empresa estima que o seu fluxo de caixa líquido permanecerá constante, em perpetuidade, após o ano 4. O custo de capital foi estimado em 15% a.a. • Caso 2: • No segundo cenário, a empresa estima que o seu fluxo de caixa líquido crescerá em perpetuidade após o ano 4 à uma taxa constante de 2% a.a. O custo de capital foi estimado em 15% a.a. • Caso 3: • No terceiro cenário, a empresa estima que o seu fluxo de caixa líquido crescerá em perpetuidade após o ano 4 à uma taxa constante de 2% a.a. A empresa estimou o seu custo de capital em 15% a.a. até o ano 4, e estima que o seu custo de capital aumentará para 18% a.a. após o ano 4. • Determine o valor dessa empresa (data zero), para os três casos citados anteriormente. RISCO E RETORNO • O capital asset pricing model (CAPM) – Modelo de Precificação de Ativos - mostra que o risco de um título individual é bem representado pelo seu coeficiente beta. Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) • Em termos estatísticos, o beta nos informa qual é a tendência de uma ação individual para variar em conjunto com o mercado (por exemplo, o índice IBOVESPA). Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) Exemplo Exemplo de Beta Positivo Equação de Regressão Linear y = 0,9313x + 5,3004 0 20 40 60 80 100 120 0 40 80 120 Mercado (Ibovespa) E m p re s a E C L Histórico Linear (Histórico) Qual o beta acima? Qual a interpretação desse beta? • Uma ação com beta igual a 1 tende a subir e descer na mesma proporção que o mercado. Ações com coeficiente beta menor do que 1 tendem a variar percentualmente menos do que o do mercado. De maneira semelhante, uma ação com beta maior do que 1 tenderá a se valorizar ou desvalorizar mais do que o mercado. Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) O retorno esperado de um título está positivamente relacionado ao seu risco, pois os investidores somente assumirão riscos adicionais se receberem compensação adicional. Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) Exemplo Exemplo de Beta Negativo Equação de Regressão Linear: y = -1,1776x + 13,44 -10 -5 0 5 10 15 20 25 0 2 4 6 8 10 Mercado (Ibovespa) E m p re s a E C L Histórico Linear (Histórico) Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) • Fórmula: )( RFRMRFCAPM Onde: RF = Taxa Livre de Risco RM = Retorno esperado de mercado = Beta das ações Prêmio de Risco Risco Total = Risco Sistêmico + Risco Não-Sistêmico Risco Sistêmico (ou conjuntural) Ex: política; econômica; social; risco de mercado - não diversificável Risco Não-Sistêmico (intríseco) Ex: renda fixa e renda variável; risco diversificável Pergunta: O beta das ações do modelo CAPM representa qual medida de risco??? Fique atento.... 1 - Suponhamos que a taxa livre de risco corrente seja de 7%, e que o retorno esperado de mercado seja igual a 8,5%. Se o beta de uma empresa for igual a 0,8, qual será seu retorno esperado? Usando o CAPM, verificamos que o retorno esperado desta empresa é: Exemplos: 2 - As ações da Aardvark Enterprises possuem beta igual a 1,5, e o beta das ações da Zebra Enterprises é 0,7. A taxa livre de risco é 7% e a diferença entre o retorno esperado da carteira de mercado e a taxa livre de risco é de 8,5%. Os retornos esperados dos dois títulos são: Retornos individuais dos títulos: Retorno da carteira: Exemplos: EXERCÍCIOS CUSTO DE CAPITAL Onde identificar a estrutura de capital de uma empresa? Estrutura de Capital Balanço Patrimonial Disponível Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Empréstimos CP Salários a Pagar Encargos e Tributos a Pagar ATIVO CIRCULANTE (AC) PASSIVO CIRCULANTE (PC) ATIVO NÃO-CIRCULANTE PASSIVO NÃO-CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) ATIVO PASSIVO • Só existem duas fontes de capital que financiam o Ativo: Capital de Terceiros e Capital Próprio. • Capital de Terceiros: Capital de bancos, fornecedores e governo – Menor risco e menor taxa de retorno. • Capital Próprio: Capital dos sócios via compra de ações ou via retenção de lucros – Maior risco e maior taxa de retorno. Estrutura de Capital O Custo Médio Ponderado de Capital também é conhecido por WACC (Weighted Average Cost of Capital) Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) Onde: Kd = custo da dívida (percentual) Ks = custo do capital próprio (percentual) D = valor monetário do capital de terceiros S = valor monetário do capital próprio IR = alíquota do Imposto de Renda Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) SD S K SD D IRKWACC SD )1( Capital Próprio: Lucros Retidos (Ks) CAPM : é utilizado para estimar o Ks Taxa do custo do Capital de Terceiros é a taxa de juros: Kd Como estimar Kd??? Estimativa dos Custos: )( RFRMRFKs 1 - Uma empresa tem dívidas no valor de $1.200.000, o valor do patrimônio dos sócios é de $1.800.000. Considerando que a taxa de juros que a empresa paga é 9% ao ano e a taxa de remuneração dos sócios é de 14%, calcule o CMPC. Com Imposto de Renda de 34%. Exemplos 2 – Uma empresa apresenta 45% de capital de terceiros. Sabendo-se que o custo da dívida é de 8% a.a. e a taxa de retorno dos sócios é de 15% a.a., qual o CMPC deste negócio considerando 34% de imposto de renda? 3 – Determine a taxa de retorno adequada para um ativo que tem um risco beta igual a 1,2. Considere que a taxa livre de risco seja de 10% a.a. e o retorno esperado de mercado seja igual a 18% a.a. 4 – A empresa Sigma levantou as seguintes informações: • Taxa Livre de Risco: 12% a.a. • Retorno esperado de mercado: 27% a.a. • Utilizando o modelo CAPM, calcule o custo de capital próprio da Sigma, considerando os seguintes valores de betas: • Beta = 1,4 • Beta = 0,3 • Beta = 1 5 – Considere as seguintes informações que a empresa Emerlindona levantou: • Ativo total = R$300.000 • Despesas com juros = R$7.350 • Sabe-se que essa empresa possui 65% de capital próprio. Considerando a taxa livre de riscos de 12,75% a.a., retorno esperado de mercado de 25% a.a., calcule o CMPC desta empresa: • Beta = 0,8 e IR = 30%; FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS • Um projeto de investimento é um conjunto sistemático de informações que serve de base para a tomada de decisão relativa à alocação de recursos. • O projeto dá forma à ideia de executar ou realizar algo, no futuro, para atender as necessidades ou aproveitar oportunidades. Projeto deInvestimento • Previsão de Receitas – Função do estudo de mercado; – Séries históricas; – Evolução do mercado e market share; • Estimativas dos custos e das despesas – Custos fixos e variáveis; – Despesas de vendas e administrativas; – Depreciações; Roteiro para Análise de Projetos Determinação: Fluxo de Caixa Ano 0 1 2 ... n Receita Bruta (-) Impostos (deduções sobre as vendas) (=) Receita Operacional Líquida (-) Custos Fixos (-) Custos Variáveis (=) Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional Líquido (EBITDA) (-) Depreciação (=) Lucro antes dos Juros e do IR: LAJIR (=) Lucro antes do IR: LAIR (-) IR e CSSL (=) Lucro Operacional após IR (+) Depreciação (-) Investimentos no imobilizado (-) Capital de Giro (=) Fluxo de caixa livre da empresa (FCE) (-) Despesas Financeiras (com dedução de IR) (-) Amortização das dívidas (+) Novos financiamentos (=) Fluxo de Caixa livre do Acionista (FCA) A fase mais importante da análise de um projeto, e também a mais difícil, é a estimativa de seu fluxo de caixa; Muitas variáveis e pessoas estão envolvidas e as previsões de cenários para as receitas e custos são bastante complexas. Muito cuidado nesta etapa!!! Estimativa do Fluxo de Caixa Elabore um fluxo de caixa de um projeto de investimentos: Investimento total de R$50 mil, sendo R$40 mil destinados ao imobilizado e R$10 mil ao capital de giro; Financiamento de 60% desse investimento realizado à taxa de 15% ao ano pelo SAC; Receitas estimadas de R$35 mil por ano com custos fixos e variáveis de R$5 mil ao ano; Alíquota de IR de 30%; Depreciação anual dos ativos de R$10 mil durante os quatro anos do projeto; Receita extra, no quarto ano, de R$15 mil. Exemplo Ano 0 1 2 3 4 Receita Bruta (-) Impostos (deduções sobre as vendas) (=) Receita Operacional Líquida (-) Custos Fixos + Custos Variáveis (=) Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional Líquido (EBITDA) (-) Depreciação (=) Lucro antes dos Juros e do IR: LAJIR (=) Lucro antes do IR: LAIR (-) IR e CSSL (=) Lucro Operacional após IR (+) Depreciação (-) Investimentos no imobilizado (-) Capital de Giro (=) Fluxo de caixa livre da empresa (FCE) (-) Despesas Financeiras (com dedução de IR) (-) Amortização das dívidas (+) Novos financiamentos (40.000) (10.000) (50.000) 30.000 35.000 (5.000) 30.000 30.000 (10.000) 20.000 20.000 (6.000) 14.000 10.000 24.000 (3.150) (7.500) 35.000 (5.000) 30.000 30.000 (10.000) 20.000 20.000 (6.000) 14.000 10.000 24.000 (2.363) (7.500) 35.000 (5.000) 30.000 30.000 (10.000) 20.000 20.000 (6.000) 14.000 10.000 24.000 (1.575) (7.500) 50.000 (5.000) 45.000 45.000 (10.000) 35.000 35.000 (10.500) 24.500 10.000 10.000 44.500 (788) (7.500) (=) Fluxo de Caixa livre do Acionista (FCA) (20.000) 13.350 14.138 14.925 36.213 • Elabore o fluxo de caixa do projeto de uma loja, cujo investimento em ativos fixos é de R$100.000 e em capital de giro de R$20.000, no horizonte de 6 anos. As previsões das receitas e custos totais anuais são, respectivamente, de R$75.000 e R$35.000. Considere a taxa anual de depreciação de 25% para 60% dos ativos fixos e IR de 30%. Exercício 1 Ano 0 1 2 3 4 5 6 Receitas (-) Custos Totais (=) Lucro Bruto (=) EBITDA (-) Depreciação (=) LAIR (-) IR (=) Lucro Após IR (+) Depreciação (-) Investimento (-) Capital de Giro (=) FCE Exercício 1: • Elabore o fluxo de caixa para a análise do projeto de lançamento do produto X, com base nas seguintes informações: • Previsão anual de vendas = 50.000 unidades; • Preço de mercado esperado = R$25,00/unidade; • Custos fixos anuais de produção = R$200.000; • Custos variáveis de produção = R$6,00/unidade; • Despesas anuais de comercialização = R$100.000; • Impostos incidentes sobre as vendas = 10%; • Alíquota de Imposto de Renda = 30%; • Investimento em ativo fixo, no ano 0 = R$500.000; • Investimento em capital de giro no ano 0 = R$60.000; • Ativos depreciáveis contidos no investimento = 70%; • Taxa de depreciação dos ativos = 25% a.a.; • Horizonte de estudo = 5 anos. Exercício 2 Ano 0 1 2 3 4 5 Receita Bruta (-) Impostos (deduções sobre as vendas) (=) Receita Operacional Líquida (-) Custos Fixos (-) Custos Variáveis (=) Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional Líquido (EBITDA) (-) Depreciação (=) Lucro antes dos Juros e do IR: LAJIR (=) Lucro antes do IR: LAIR (-) IR e CSSL (=) Lucro Operacional após IR (+) Depreciação (-) Investimentos no imobilizado (-) Capital de Giro (=) Fluxo de caixa livre da empresa (FCE) (-) Despesas Financeiras (com dedução de IR) (-) Amortização das dívidas (+) Novos financiamentos (=) Fluxo de Caixa livre do Acionista (FCA) Exercício 2: CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS Valor Presente Líquido (VPL) • reconhece o valor do dinheiro no tempo; • não é afetado por técnicas contábeis; • reflete o aumento de riqueza para o acionista; • VPL's podem ser somados; • depende somente dos fluxos de caixa e do custo de oportunidade. Critérios: VPL, TIR, MTIR e Payback VPL 02 21 )1( ... )1()1( FC i FC i FC i FC VPL n n Fórmula de cálculo: OBS: A taxa i é denominada de TMA (Taxa Mínima de Atratividade) Exemplo Projeto de Investimento Ano 0 1 2 3 Fluxo de Caixa Líquido -250.000 205.000 100.000 80.000 Verifique se o projeto a seguir é atrativo: (Utilize o VPL) TMA = 25% a.a. É a taxa de desconto que faz o VPL ser zero. Se ela é maior do que o custo de oportunidade considerado, o projeto tem VPL positivo, caso contrário, o VPL será negativo. A TIR é o maior custo de oportunidade que um projeto pode suportar. Aceita-se um projeto se sua TIR for maior que o custo de oportunidade. A maior vantagem da TIR é que ela dá os mesmos resultados que o método do VPL na maioria das vezes, mas conflita em alguns casos. Taxa Interna de Retorno Exemplo: Projeto de Investimento Ano 0 1 2 3 Fluxo de Caixa Líquido -250.000 205.000 100.000 80.000 Verifique a viabilidade desse projeto utilizando o critério da TIR. TMA = 25% • O método da TIR pressupõe que todos os fluxos de caixa positivos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto. Essa premissa é válida desde que não haja uma grande discrepância entre a taxa interna de retorno e a taxa de desconto utilizada para o projeto. Quando isso ocorre, os resultados obtidos tendem a ser menos confiáveis, e podem induzir a erros de avaliação. MTIR – TIR Modificada • Além disso, o método da TIR pode levar a múltiplas taxas internas para um mesmo projeto, caso haja mais de uma inversão de sinal no fluxo de caixa do projeto. Essas taxas múltiplas, embora matematicamente corretas, não tem significado financeiro relevante para o processo de decisão de investimento. MTIR – TIR Modificada O método da Taxa interna de retorno modificada (MTIR) evita esses dois problemas. Os fluxos negativos são trazidos a valor presente, enquanto que os fluxos positivos são levados a valor futuro no último período do fluxo. Com os valores concentrados no instante zero e no período final, o cálculo da taxa interna se torna fácil e direto. MTIR – TIR Modificada Exemplo: (Fluxo de Caixa Convencional) Projeto de Investimento Ano 0 1 2 3 Fluxo de Caixa Líquido -250.000 205.000 100.000 80.000 Calcule o VPL, a TIR e a MTIR: TMA = 25% a.a. Taxa de Reinvestimento = 10%a.a. Exemplo: Fluxo de Caixa Não-Convencional Projeto de Investimento Ano 0 1 2 3 Fluxo de Caixa Líquido -500.000 400.000 -80.000 350.000 TMA = 15%a.a. Taxa de Reinvestimento = 8% a.a. Indica o prazo de retorno de um investimento. Não recomendado para fluxo de caixa não- convencional. Payback Descontado: O índice de lucratividade (IL) de uma empresa é calculado da seguinte forma: Índice de Lucratividade NegativosFluxosVP PositivosFluxosVP IL AVALIAÇÃO DE PROJETOSValor da Empresa: • VP do Fluxo de Caixa da Empresa (FCLE) descontado ao seu custo de capital (WACC) Valor para os Credores: • VP do Fluxo devido aos Credores, descontado ao custo de capital de terceiros (Kd). Esse valor é igual ao Passivo da empresa Valor para os Acionistas: • VP do Fluxo de Caixa devido aos Acionistas (FCLA), descontado ao custo de capital próprio (Ks). Avaliação de Projetos EXERCÍCIOS
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