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Efeitos da Atividade Física em Hipertensos

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EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR EM PACIENTES 
HIPERTENSOS 
 
EFFECTS REGULAR PRACTICE OF PHYSICAL EXERCISES IN 
HYPERTENSIVE PATIENTS 
 
Antenor Filho¹; Carla Wulliane²; Patrick Sanglard³; Andressa Pitanga S. da Silva4. 
 
1. Acadêmico do 8º Período de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce 
UNIVALE, de G.V., MG; antenorbfilho@hotmail.com 
2. Acadêmica do 8º Período de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce 
UNIVALE, de G.V., MG; carlawulliane@yahoo.com.br 
3. Acadêmico do 8º Período de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce 
UNIVALE, de G.V., MG; patricksanglard@hotmail.com 
4. Fisioterapeuta, Orientadora e Profª. mestre da Faculdade de Fisioterapia da 
Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE, de G.V., MG; 
andressapitanga@gmail.com.br 
 
Resumo 
As complicações que ocorrem no nosso organismo devido à pressão alta são ocasionadas pela 
constante sobrecarga de pressão sobre os vasos existentes no nosso corpo. A hipertensão arterial 
por um curto período de tempo, ou elevação moderada por décadas, leva a lesão vascular 
irreversível, comprometimento cardíaco e renal. O objetivo do presente estudo foi descrever os 
efeitos da atividade física regular em pacientes hipertensos. Para a construção deste artigo, a 
metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica, cujo material foi coletado em artigos e revistas 
científicas, livros e sites de Internet, datados de 1998 a 2007. A prática regular de exercício físico 
tem demonstrado prevenir o aumento da pressão arterial associado à idade, mesmo em indivíduos 
com risco aumentado de desenvolvê-la. Programas de atividade física têm demonstrado diminuir a 
pressão arterial sistólica e diastólica, tanto em indivíduos hipertensos como em normotensos. 
Portanto, as atividades físicas regulares trazem benefícios tanto cardiovasculares quanto físicos. O 
exercício aeróbico é o mais indicado para a diminuição da pressão elevada, devendo o mesmo ser 
praticado no mínimo três vezes na semana e com duração entre trinta a sessenta minutos. 
 
Palavras-chave: hipertensão arterial, atividade física regular, treinamento aeróbico. 
 
Abstract 
The complications that occur in our organism due to the high blood pressure are occasioned by the 
constant overcharge pressure over the existent vessels in our body. The arterial hypertension for a 
short period of time or a moderate rising through decades, lead to an irreversible vascular damage, 
and cardiac and kidney endanger. The aim of this present paper is to describe the effects of the 
regular physical activities in hypertensive patients. The methodology to assemble this article was a 
bibliography research; the material was collected in articles and scientific magazines, books and 
through internet sites, dated from 1998 to 2007. The regular practice of physical exercises has 
demonstrated to prevent the increases of the blood pressure, associated to age, even on a person 
who has a high risk to develop it. Physical activities programs have demonstrated reducing the 
systolic and diastolic blood pressure, either in hypertensive people or normotensive ones. Therefore, 
the regular physical activities bring cardiovascular and physical benefits. The aerobic exercise is 
more indicated to reduce the high blood pressure if practiced at least three times a week from thirty 
to sixty minutes. 
 
Key words: blood pressure, regular physical activity, aerobic training 
 2 
1. INTRODUÇÃO 
 
A pressão alta ou hipertensão arterial (HA) é 
a elevação da pressão arterial. Pode ser 
crônica, quando persistente, e aguda, 
quando eventual ou transitória. A HA 
corresponde à pressão arterial máxima ou 
sistólica (PAS) igual ou maior do que 140 
mmHg e a pressão arterial mínima ou 
diastólica (PAD) igual ou maior do que 90 
mmHg, ou quando há necessidade de 
medicação para que a pressão se mantenha 
normal (BORENSTEIN, 1999). A hipertensão 
arterial sistêmica representa uma das 
maiores causas de morbidade cardiovascular 
no Brasil e acomete 15% a 20% da 
população adulta, havendo também 
considerável prevalência em crianças e 
adolescentes (MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 
2004). 
 
As complicações que ocorrem no nosso 
organismo devido à pressão alta são 
ocasionadas pela constante sobrecarga de 
pressão sobre os vasos existentes no nosso 
corpo. A hipertensão arterial por um curto 
período de tempo, ou elevação moderada por 
décadas, leva à lesão vascular irreversível, 
comprometimento cardíaco e renal. Estudos 
têm demonstrado que a hipertensão arterial 
acelera a doença vascular aterosclerótica, 
agrava os efeitos deletérios da diabetes 
mellitus e do cigarro. O cérebro, o coração, 
os rins, os olhos e os vasos periféricos são 
os cincos órgãos alvos mais comumente 
acometidos pela hipertensão arterial 
(BORENSTEIN, 1999). 
De acordo com o III Consenso Brasileiro de 
Hipertensão Arterial, as medidas não-
farmacológicas que apresentam eficácia 
comprovada em reduzir a pressão arterial 
são redução do peso corporal, da ingestão 
de sal e do consumo de bebidas alcoólicas e 
prática regular de exercícios físicos (MION 
JR; PIERIN; GUIMARÃES, 2001). 
 
A atividade física ajuda a ganhar músculos e 
a perder gordura, melhora o humor, reduz o 
estresse e a ansiedade, aumenta o nível de 
energia, melhora a imunidade, torna as 
articulações e os músculos mais flexíveis e 
melhora a qualidade de vida (COLBERG, 
2003). 
 
1.1 JUSTIFICATIVA 
 
A HA é considerada um dos principais fatores 
de risco de morbidade e mortalidade 
cardiovasculares, representando alto custo 
social, uma vez que é responsável por cerca 
de 40% dos casos de aposentadoria precoce 
e absenteísmo no trabalho em nosso meio 
(MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004). 
 
A previsão feita pelos especialistas da 
London School of Economics, do Instituto 
Karolinska (Suécia) e da Universidade do 
Estado de Nova York é que o número de 
hipertensos aumentará 60% até 2025 e que 
cerca de 1,56 bilhão de pessoas poderão 
sofrer de HA em 2025. Esses especialistas 
alertam especialmente para o alarmante 
crescimento do número de hipertensos em 
países como o Brasil, a China, a Índia, a 
 3 
Rússia e a Turquia, onde as taxas poderiam 
crescer 80% até 2025. Considerando essa 
informação, torna-se de extrema importância 
a busca de métodos terapêuticos eficazes 
para lidar com os riscos associados à 
pressão sanguínea alta e prevenir uma 
epidemia global de doenças cardiovasculares 
(NOVAES LIPP, 2007). 
 
1.2 OBJETIVO 
 
O objetivo do presente estudo é descrever os 
efeitos da atividade física regular em 
pacientes hipertensos. 
 
2. METODOLOGIA 
 
Para a construção deste artigo, a 
metodologia adotada foi uma pesquisa 
bibliográfica, cujo material foi coletado em 
artigos e revistas científicas, livros e sites de 
Internet, datados de 1998 a 2007. 
 
3. RESULTADOS 
 
A pressão alta é mais problemática para as 
pessoas que possuem os chamados “fatores 
de risco”, pois, quanto maior for o número 
desses fatores, maior será a chance de 
desenvolvimento da hipertensão e de 
complicações nos órgãos alvo (GENEROSO; 
FERREIRA, 2006). 
As mulheres que fumam e fazem uso de 
anticoncepcional, com idade igual ou superior 
a 30 anos, são mais atingidas. Destaca-se 
ainda que a hipertensão arterial é uma 
doença familiar relacionada tanto a fatores 
genéticos como ambientais e suas 
conseqüências tornam-se um fator 
preocupante à família. Quanto a obesidade, 
autores relataram que esta constitui um dos 
fatores de risco para a doença arterial 
coronariana, além da associação com a 
prevalência da hipertensão arterial. Estima-
se que para cada quilograma de peso 
adquirido a pressão arterial sistólica se eleva 
em 1 mmHg (GENEROSO; FERREIRA, 
2006). 
 
Em relação ao consumo de bebidas 
alcoólicas, a literatura revela que o etanol é 
uma substância tóxica que lesa órgãos como 
cérebro, coração, fígado e pâncreas, além de 
elevar a pressão arteriale diminuir o efeito 
dos anti-hipertensivos. É presumível que as 
ações do tabagismo sobre o aparelho 
cardiovascular ocorram basicamente pela 
ação da nicotina e do monóxido de carbono. 
O ato de fumar aumenta as chances de dano 
vascular por induzir a um maior tônus 
simpático, maior adesividade e reatividade 
plaquetária, maior produção de radicais 
livres, maior dano endotelial e por oscilar 
repentinamente os níveis da pressão arterial 
(GENEROSO; FERREIRA, 2006). 
 
3.1 Efeitos da Hipertensão no organismo 
 
A alteração estrutural encontrada na 
hipertensão arterial ocorre tanto pelo 
crescimento da parede do vaso decorrente 
da síntese e incorporação de material 
protéico (proliferação), quanto pelo rearranjo 
 4 
do material da parede (remodelação 
vascular) (PLAVNIK, 1998). 
 
Assim, as hipóteses levantadas por Folkow 
citados em Plavinik (1998), para explicar a 
relação entre níveis pressóricos e as 
alterações estruturais vasculares baseiam-se 
na presença de um processo cíclico e 
evolutivo, em que um distúrbio no sistema 
cardiovascular aumentaria a atividade 
neurohumoral com elevação pressórica e 
esta, por sua vez, levaria a alterações 
estruturais que em, conseqüência, 
promoveriam maior resistência vascular e, 
portanto, maior pressão arterial. 
 
Segundo Regenga (2000), a pressão arterial 
varia com o débito cardíaco e a resistência 
periférica. Se o aumento da PA for freqüente, 
prolongado e suficientemente grande, ele 
induzirá a hipertrofia do coração e dos vasos 
sanguíneos. Na fase inicial da doença o fluxo 
de sangue nos músculos está muito 
aumentado e a resistência vascular 
diminuída, enquanto nos rins, pele e território 
esplâncnico acontece o inverso. Com a 
progressão da doença, o fluxo de sangue nos 
músculos é reduzido, aumentando, pois, a 
resistência periférica total. 
Conseqüentemente, a PA aumenta para 
garantir adequada perfusão tecidual. 
 
O Escore de Risco de Framingham calcula o 
risco absoluto de eventos coronários (morte, 
infarto agudo do miocárdio e angina pectoris) 
em 10 anos. São atribuídos pontos para 
idade, PAS e PAD, colesterol total, HDL-C, 
fumo (qualquer cigarro no último mês) e 
presença ou não de diabetes mellitus. Após a 
soma dos pontos, deve-se consultar a tabela 
específica para homens ou mulheres. Quanto 
maior a quantidade de pontos maior será a 
porcentagem de risco de doença arterial 
coronariana. (Ministério da Saúde - Brasil, 
2002). 
 
3.2 Fisiologia do Exercício 
 
O treinamento aeróbico é uma ótima 
ferramenta para a modificação dos fatores de 
risco. Como exposto por Rique, Soarez e 
Meirelles (2002), a prática de exercício físico 
regular pode levar à diminuição dos riscos de 
doenças cardiovasculares. O exercício pode 
atuar para amenizar dislipidemias, diabetes, 
obesidade e hipertensão. 
 
Para Krinski, et al (2006) a melhora da saúde 
do indivíduo que pratica exercício físico 
regularmente é devido à exposição repetida 
do organismo a uma situação que requer 
uma reação mais forte do que a 
correspondente a sua atividade orgânica 
normal. Tal estresse gerado pela prática 
regular de exercício físico produz algumas 
alterações morfofuncionais no organismo, 
também conhecidas como efeitos crônicos do 
exercício, a fim de adaptar o indivíduo à 
situação à qual está sendo submetido. 
 
Segundo Ramos, (2000) uma das principais 
alterações que o exercício físico promove 
podem ser observadas no tecido muscular, 
que sofre um aumento de sua secção 
 5 
transversa denominado “hipertrofia”. Tal 
hipertrofia pode ser acompanhada de alguns 
fenômenos como aumento nos estoques de 
glicogênio, aumento do número e tamanho 
das miofibrilas, maior quantidade de água 
dentro das fibras, maior capacidade da via 
oxidativa, que é refletida por incrementos da 
densidade mitocondrial e na atividade 
máxima de enzimas do processo mitocôndrial 
da respiração celular, aumento da 
vascularização e capilarização. 
 
Essa ação é seguida de um aumento do 
volume de ejeção, diminuição da freqüência 
cardíaca de repouso (bradicardia), 
decorrente de uma redução do tônus 
simpático e um aumento do tônus 
parassimpático, resultando em uma dilatação 
arteríola e venodilatação. Isso contribui para 
uma queda da pressão arterial sistêmica, 
melhorando a eficácia do sistema circulatório 
e gerando um aumento do Vo2máx. O Vo2 
máx é o volume máximo de oxigênio que o 
corpo consegue captar do ar que entra nos 
pulmões e atinge os tecidos através do 
sistema cardiovascular e provoca a produção 
de energia, numa unidade de tempo 
(GRANJA FILHO; POMPEU; SOUZA E 
SILVA, 2005), sendo o melhor preditor para 
condicionamento físico (CARPENTER, 
2002). O treinamento anaeróbico não altera 
significativamente o Vo2máx, enquanto o 
aeróbico produz grande aumento do mesmo 
(HERNANDES JUNIOR, 2002). Os 
exercícios aeróbicos são mais eficazes nas 
adaptações hemodinâmicas com aumento 
das câmaras cardíacas e melhoria no 
transporte de oxigênio (SANTAREM, 1998). 
A sociedade brasileira de cardiologia 
recomenda que os indivíduos hipertensos 
iniciem programas de exercício físico regular 
desde que submetidos à avaliação clínica 
prévia. Os exercícios devem ser de 
intensidade moderada, de três a seis vezes 
por semana, em sessões de 30 a 60 minutos 
de duração, realizados com freqüência 
cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou 
entre 50% e 70% do consumo máximo de 
oxigênio (MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 
2004). 
 
3.3 Prática de Atividade Física e sua 
interferência na Pressão Arterial 
 
De acordo com Ciolac e Guimarães (2004), 
estudos epidemiológicos e clínicos têm 
demonstrado efeitos benéficos da prática de 
atividade física sobre a pressão arterial em 
indivíduos de todas as idades. Alto nível de 
atividade física diária está associado a 
menores níveis de pressão arterial em 
repouso. A prática regular de exercício físico 
tem demonstrado prevenir o aumento da 
pressão arterial associado à idade, mesmo 
em indivíduos com risco aumentado de 
desenvolvê-la. Programas de atividade física 
têm demonstrado diminuir a pressão arterial 
sistólica e diastólica, tanto de indivíduos 
hipertensos como de normotensos. 
 
Estudos randomizados mostraram efeitos 
indesejáveis do tratamento farmacológico em 
subgrupos de pacientes com hipertensão 
 6 
arterial sistêmica, sugerindo uma mudança 
na abordagem do tratamento dos mesmos. O 
efeito do exercício físico sobre os níveis de 
repouso da pressão arterial de grau leve a 
moderado é especialmente importante, uma 
vez que o paciente hipertenso pode diminuir 
a dosagem dos seus medicamentos anti-
hipertensivos ou até ter a sua pressão arterial 
controlada, sem a adoção de medidas 
farmacológicas (RONDON; BRUM, 2003). 
 
Durante a atividade muscular rítmica, a 
vasodilatação nos músculos ativos reduz a 
resistência periférica total, aumentando, 
assim, o fluxo sangüíneo através de grandes 
seguimentos da árvore vascular periférica. A 
contração e o relaxamento alternados dos 
músculos proporcionam também uma força 
efetiva para impulsionar o sangue através do 
circuito vascular e levá-lo de volta ao 
coração. Um maior fluxo sangüíneo durante o 
exercício rítmico e estável eleva rapidamente 
a PAS, durante os primeiros minutos do 
exercício. Com a continuação do exercício, a 
PAS pode declinar gradualmente à medida 
que as arteríolas nos músculos ativos 
continuam dilatando, reduzindo ainda mais a 
resistência periférica ao fluxo sangüíneo. A 
PAD se mantém relativamente inalterada 
durante todo o exercício (MCARDLE; 
KATCH; KATCH, 2003). 
 
Estudos relacionando a redução da pressão 
arterial à prática do exercício aeróbico têm 
sido amplamente realizados. As respostas 
mais estáveis da pressão arterial ao exercício 
podem ser observadas após uma a dez 
semanas de treinamento (SASAKI; SANTOS, 
2006). Analisando o efeito de diferentesintensidades de exercício aeróbico sobre a 
artéria, Goto, et al (2003), verificaram que a 
intensidade moderada (50% VO2 Máx) foi a 
única capaz de melhorar a vasodilatação 
endotélio-dependente. O exercício de 
intensidade leve (25% VO2 Máx) e o de alta 
intensidade (75% VO2 Máx) não 
proporcionaram nenhum benefício à função 
endotelial. Com respeito à alta intensidade, 
esta foi responsável por um aumento do 
estresse oxidativo, aspecto danoso à parede 
arterial. Por essa razão, a intensidade 
moderada parece ser a mais apropriada para 
indivíduos sedentários que buscam 
benefícios cardiovasculares por meio do 
exercício aeróbico regular. 
 
Após a realização do exercício submáximo 
(freqüência cardíaca entre 60% e 80% da 
máxima ou entre 50% e 70% do consumo 
máximo de oxigênio), a PAS diminui 
temporariamente abaixo dos níveis pré-
exercício, tanto para os indivíduos 
normotensos quanto para os indivíduos 
hipertensos. Como exposto por Rego, Santos 
e Urbano, (2007), essa resposta hipotensora 
ao exercício prévio pode durar por até 12 
horas e ocorre em resposta ao exercício 
aeróbico de intensidade baixa a moderada. 
Uma explicação para a hipotensão pós-
exercício propõe que uma quantidade 
significativa de sangue permanece 
estagnada nos órgãos viscerais e/ou nos 
membros inferiores durante a recuperação. 
 
 7 
4. CONCLUSÃO 
 
Vários estudos mostram que a atividade 
física pode melhorar os níveis pressóricos e 
diminuir o risco de doenças como: acidente 
vascular encefálico, coronariopatias e 
formação de trombos. Vale ressaltar que a 
adesão desses programas tem mostrado 
eficácia na prevenção de futuras patologias 
que a HAS possa acarretar. Portanto, as 
atividades físicas regulares trazem benefícios 
tanto cardiovasculares quanto físicos. O 
exercício aeróbico é o mais indicado para a 
diminuição da pressão elevada, devendo o 
mesmo ser praticado no mínimo três vezes 
na semana e com duração entre trinta a 
sessenta minutos. 
 
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