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HISTOLOGIA TECIDO EPITELIAL

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HISTOLOGIA – TECIDO EPITELIAL
Prof.ª Adriana Maia
Conceito e classificação geral dos tecidos humanos
Por definição, chamamos de tecido um grupo de células que se agrupa de forma organizada para funcionar de maneira integrada. Para que essa integração aconteça, é comum observar que as células se comunicam por meio de junções.
 os organismos multicelulares são divididos em sistemas, ou seja, possuem vários órgãos que, apesar de apresentarem uma grande variedade morfológica e funcional, são constituídos de quatro tipos básicos de tecidos.
 Tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
 Os diversos tipos de tecido epitelial e de glândulas são gerados pela ectoderme e pela endoderme. Já o tecido nervoso é gerado pela ectoderme, ao passo que os tecidos musculares e conjuntivos são gerados pela mesoderme.
 Todos os tecidos do organismo humano são gerados durante a fase de gastrulação, quando são formados os folhetos germinativos endoderme, mesoderme e ectoderme.
Estrutura e função do tecido epitelial
Chamamos de tecido epitelial um grupo de células que se apresenta de forma justaposta com uma superfície livre, permitindo que o tecido seja encontrado revestindo as superfícies corporais que ficam em contato com o meio externo e as cavidades do organismo, por exemplo, o sistema vascular, o trato respiratório e o tubo digestivo.
 são responsáveis pela formação da porção secretora, também chamada de parênquima, das glândulas endócrinas e exócrinas. Finalmente, algumas células epiteliais podem apresentar especializações que permitem a sua atuação como receptoras nas funções de tato, olfato, audição e paladar.
 podemos notar a existência de uma polaridade morfológica e funcional através da presença de três domínios, ou regiões, característicos: o domínio apical, o domínio lateral e o domínio basal.
O tecido epitelial é um tecido avascular, ou seja, não recebe vasos sanguíneos. Os nutrientes chegam até às células por difusão após alcançarem o tecido conjuntivo.
 Por outro lado, o epitélio é um tecido altamente inervado, recebendo plexos nervosos sensoriais e mecânicos provenientes da lâmina própria e também terminações nervosas livres. A inervação permite ao tecido a captação de estímulos do meio.
 Devido ao seu papel relacionado ao revestimento e, consequentemente, à proteção de superfícies corporais, as células que compõem o tecido epitelial possuem alta taxa de replicação, ou seja, através da mitose, estão em constante renovação.
Classificação do tecido epitelial
Proteção mecânica – a disposição justaposta das células epiteliais associada à presença de pouco material intercelular cria uma barreira física que protege contra a entrada de muitos microrganismos e também contra a perda de umidade, uma vez que vários epitélios possuem uma camada impermeabilizante na sua superfície livre ou ainda um revestimento mucoso. Um exemplo da função protetora desse tecido pode ser observado na pele.
 Absorção e transporte – uma vez que esse tecido faz uma interface com o meio externo através da sua porção livre, é necessário que ele seja capaz de absorver substâncias do meio externo e disponibilizá‑las para outros tecidos e também eliminar para o meio substâncias que precisam ser secretadas ou, simplesmente, eliminadas do organismo devido ao seu caráter tóxico. Encontramos o tecido epitelial de absorção na mucosa intestinal.
 Percepção de estímulos físicos e químicos – mais uma vez, o fato de o tecido apresentar um domínio apical livre faz com que haja a necessidade de uma comunicação entre as células do tecido epitelial com o sistema nervoso para que possa ocorrer não somente a captação do estímulo, mas também sua transmissão para o processamento nas regiões adequadas e a realização da resposta adequada ao estímulo captado. Praticamente todos os locais que apresentam um revestimento de tecido conjuntivo são capazes de realizar essa função.
A outra classificação funcional do tecido epitelial é a de epitélio glandular, ou seja, um epitélio cuja principal característica é a capacidade de produzir e eliminar substâncias de origem proteica, lipídica e/ou glicídica para o meio externo.
Classificação morfológica.
Classificados pela forma da célula que os compõe.
epitélio simples cúbico: quando as dimensões celulares (largura, profundidade e altura) forem equivalentes. Esse epitélio tem sua função associada à secreção e ao revestimento, podendo ser encontrado no revestimento externo dos ovários e do rim e no ducto secretor de glândulas exócrinas.
 epitélio simples pavimentoso: quando a largura celular for superior à sua altura. Está localizado no endotélio dos vasos, na pleura e no peritônio, onde desempenha as funções de revestimento, secreção e transporte de substâncias.
 epitélio simples prismático (colunar): quando a altura na célula for superior à sua largura. Além do revestimento, também exerce a função de secreção (lubrificação), absorção e transporte. Pode apresentar especializações apicais, como as microvilosidades e os cílios. É nesse epitélio que podemos observar as células caliciformes. É encontrado, por exemplo, no revestimento da mucosa intestinal e respiratória e na vesícula biliar.
O epitélio estratificado é uma modificação do epitélio simples prismático. Nesse tecido, nem todas as células alcançam a superfície livre, daí o aspecto estratificado, traqueia, nos brônquios, no epidídimo e na cavidade nasal.
Tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo também é chamado de tecido conectivo devido às funções de manutenção estrutural que desempenham no organismo.
 tecido conjuntivo apresenta vários tipos celulares morfologicamente distintos e distantes entre si, além de uma abundância de material intercelular, chamado de matriz extracelular, cujos elementos foram sintetizados pelas células do tecido conjuntivo.
Função do tecido conjuntivo
 PREENCHIMENTO E SUSTENTAÇÃO: os elementos da sua matriz extracelular permitem a união de células e órgãos, garantindo o suporte e a resistência de diferentes estruturas;
 TRANSPORTE: as características da matriz extracelular permitem a difusão de diferentes substâncias para as células do próprio tecido conjuntivo e para os tecidos adjacentes de característica avascular, como o tecido epitelial;
 DEFESA: dentre as células que compõem o tecido conjuntivo, existem aquelas cuja função está diretamente ligada à defesa do organismo por meio da fagocitose. Além disso, a própria maneira como as fibras e os elementos da matriz extracelular estão organizados criam uma rede que restringe a passagem de bactérias e, consequentemente, impedem sua disseminação.
Composição e função das principais fibras presentes no tecido conjuntivo
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Tecido adiposo
O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo especializado em armazenar lipídios na forma de triacilglicerídeo de maneira a criar uma reserva energética para o corpo. Além da função de homeostase calórica, o tecido adiposo também é responsável pela secreção de hormônios, como a leptina e a grelina, que controlam o metabolismo, pela sensação de fome e saciedade e pelo controle da temperatura corporal.
TIPOS DE TECIDO ADIPOSO
Os adipócitos do TECIDO ADIPOSO BRANCO, ou simplesmente tecido adiposo, são células uniloculares, ou seja, suas gotículas de gordura ficam todas juntas em um único e grande vacúolo que ocupa quase todo o citoplasma. O principal papel desempenhado por esse tecido é o armazenamento e controle na liberação de reservas lipídicas; além disso, quando esse tecido se encontra inserido entre o tecido conjuntivo propriamente dito, desempenha funções de sustentação e preenchimento.
 O TECIDO ADIPOSO PARDO, também conhecido como tecido adiposo marrom, ou multilocular, recebe esse nome porque as reservas de lipídios ficam armazenadas em vários vacúolos distribuídos por todo o citoplasma. O tecido adiposo pardo é encontrado em abundância ao redor dos rins, envolvendo artérias, e na região supraclavicular e paracervical de fetos e recém‑nascidos. Além da função de sustentação, o tecido atua fortementena termogênese e na termoregulação graças à presença de uma proteína chamada termogenina, que impede a formação de ATP pela fosforilação oxidativa e permite a produção de calor.
Sangue
O sangue é um tecido conjuntivo líquido, cuja função principal é fazer o transporte de substâncias, como os nutrientes, o oxigênio, os hormônios e os resíduos metabólicos, entre as estruturas corporais. Também são funções atribuídas ao sangue a manutenção da homeostase devido à sua ação, a termorregulação e a participação nos processos imunológicos e de coagulação.
 Assim como os outros tecidos conjuntivos, o sangue é composto de elementos celulares (leucócitos, hemácias e plaquetas) e uma matriz extracelular.
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Não confunda: anemia é a baixa de hemácias no sangue e pode ser causada por fatores genéticos, patológicos e alimentares.
Leucopenia é a baixa concentração de leucócitos no sangue, sinalizando um estado
imunodeprimido; leucocitose é o aumento da concentração de leucócitos
no organismo, sinalizando a ocorrência de repostas imunológicas.
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Tecido conjuntivo de suporte
O tecido conjuntivo de suporte, assim como o tecido conjuntivo com propriedades especiais, tem suas células originadas da mesoderme embrionária que sofrem um processo de diferenciação após migrarem para o local onde a estrutura será desenvolvida. A principal característica desse tecido é a modificação sofrida pela sua matriz extracelular. Além dos componentes comuns à matriz de todos os tecidos conjuntivos, como o colágeno e a substância fundamental amorfa, eles possuem componentes que permitem o enrijecimento da sua matriz, capacitando‑o a exercer o papel de suporte e sustentação. Encaixam‑se nessa categoria os tecidos ósseos e cartilaginosos.
Tecido cartilaginoso
Dentre as principais funções atribuídas ao tecido cartilaginoso, podemos citar a sustentação de tecidos moles e o revestimento das articulações, permitindo a absorção de choques e o deslizamento dos ossos. Outras funções atribuídas a esse tecido dependerão muito da composição da sua matriz extracelular. Na região mais externa da cartilagem, existe o pericôndrio, uma camada de tecido cartilaginoso rico em fibras de colágeno e com alguns fibroblastos. Essa região é muito importante, porque é através dela que ocorre a nutrição, oxigenação e remoção de restos metabólicos da cartilagem. Além disso, as células do pericôndrio são responsáveis pela geração de novos condroblastos, a forma metabolicamente ativa dos condrócitos.
Tecido ósseo
Assim como o tecido cartilaginoso, o tecido ósseo também é um tecido conjuntivo modificado para desempenhar as funções de suporte e proteção. Para tanto, a matriz desse tecido é extremamente rígida graças à presença de cristais de hidroxiapatita, um sal formado de cálcio e fosfato. Devido à composição da sua matriz, o tecido ósseo também tem como função funcionar como local de armazenamento de íons de cálcio e fosfato, que serão mobilizados para o organismo conforme a necessidade.
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Tecido muscular
O corpo contém três tipos de tecidos musculares: o tecido muscular liso, o tecido muscular esquelético e o tecido muscular cardíaco; juntos, eles correspondem à quase metade do peso corporal total.
A função do tecido muscular vai depender da sua localização, mas todos eles têm em comum uma característica: a capacidade de contração, ou seja, de encurtar e desenvolver tração, resultando em movimento de estruturas e propulsão de substâncias.
 TECIDO MUSCULAR ESTRIADO: quando as miofibrilas estão organizadas formando estriações transversais. e músculo estriado cardíaco, encontrado na parede do coração e na base dos grandes vasos.
 TECIDO MUSCULAR LISO: as miofibrilas não apresentam um padrão de organização, o que lhes confere um aspecto liso à microscopia de luz. Esse tecido muscular é restrito às vísceras, ao sistema vascular, aos músculos intrínsecos do olho e aos músculos eretores dos pelos.
Músculo Estriado Esquelético
O músculo esquelético corresponde à maior parte do tecido muscular do organismo. Sua célula é chamada de fibra muscular e se caracteriza por apresentar um formato poligonal e multinuclear. Os núcleos estão posicionados logo abaixo da membrana plasmática, que, na fibra muscular, recebe o nome de sarcolema.
Podemos encontrar três tipos de fibras musculares esqueléticas que se diferem pelo diâmetro e sua cor natural, o que parece ser dado pela quantidade de mioglobina e de mitocôndrias no interior da fibra. O quadro a seguir resume as principais características e funções dessas fibras.
A principal característica da musculatura estriada esquelética é a forma como as proteínas do citoesqueleto estão organizadas. Ao observarmos o tecido muscular estriado no microscópio ótico, vemos uma série de estrias transversais que se alternam em faixas claras e escuras. Esse padrão de organização se refere a repetições de subunidades chamadas de sarcômeros. Os sarcômeros são compostos de filamentos finos de actina, troponina e tropomiosina e filamentos grossos de miosina dispostos de forma simétrica e paralela ao longo de todo o citoplasma da célula muscular.
Músculo Estriado Cardíaco
Assim como as células musculares esqueléticas, as células musculares cardíacas também apresentam estriações transversais.
 O batimento cardíaco é iniciado em uma região onde encontramos células musculares cardíacas modificadas, chamadas de células de condução cardíaca, que se organizam em nós e fibras chamadas de fibras de Purkinje, responsáveis por gerar e transmitir o estímulo contrátil por todo o músculo cardíaco.
 As células musculares cardíacas são mononucleadas.
Músculo Liso
O tecido muscular liso se caracteriza pela presença de células fusiformes com extremidades afinaladas. Também podemos observar nessas células a presença de junções comunicantes que permitem a passagem de íons e pequenas moléculas entre as células.
 As células do tecido muscular liso são mononucleadas com núcleo localizado na posição central. As células desse tecido se distribuem na forma de feixes, organização essencial para o processo de contração.
 contração da musculatura lisa é lenta e involuntária, podendo ser desencadeada tanto por estímulos mecânicos como também pelo estímulo involuntário através da ação de hormônios. Esse tecido é controlado pelo sistema nervoso autônomo e pode permanecer contraído por longos períodos sem que haja fadiga muscular.
Tecido nervoso
Quando pensamos em sistema nervoso, logo imaginamos um sistema de integração, que permite ao organismo captar estímulos externos e internos, analisá‑los e gerar uma resposta adequada que permita a adaptação do organismo ao estímulo inicial. Assim, parece lógico que o tecido nervoso esteja espalhado por todo o organismo para tornar a coordenação entre estímulo e resposta possível.
 função sensorial: relacionada à detecção de estímulos internos, como a mudança do pH sanguíneo, da glicemia e da saturação de oxigênio;
 função integrativa: quando processa, armazena e gera uma resposta adequada à informação sensorial;
 função motora: gera uma resposta adequada ao estímulo processado durante a função de integração dos estímulos. Normalmente, envolve o estímulo da musculatura e das glândulas.
O tecido nervoso forma uma rede de comunicação que, anatomicamente, é dividida em sistema
nervoso central (SNC) – o centro de processamento e integração dos estímulos, 
sistema nervoso periférico (SNP) – responsável por captar o estímulo e transmitir a resposta. Para que tal organização seja possível, o tecido nervoso é composto de dois tipos celulares básicos: os neurônios e as células da neuróglia. O sistema nervoso central é formado basicamente pelos neurônios e pelas células da glia, enquanto o sistema nervoso periférico é formado pelos neurônios.
 Funcionalmente, o sistema nervoso é dividido em: sistema nervoso somático, que controla funções voluntárias, ou seja, sob controle do indivíduo; sistema nervoso autônomo, cuja função é fazer o controle involuntário, inconsciente, de funções exercidas pela musculaturalisa, musculatura cardíaca e as glândulas.
Os neurônios
Os neurônios são as células mais abundantes do tecido nervoso e constituem a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso. Essas células são responsáveis pela captação, processamento e transmissão do estímulo.
 Embora possam apresentar morfologia e tamanho variável, sempre encontramos três regiões em um neurônio: os dendritos; o corpo celular (ou pericárdio) e o axônio.
NEUROTRANSMISSORES são substâncias químicas que, ao se ligarem a proteínas receptoras específicas, desencadeiam uma cascata de sinalização intracelular nas células pós‑sináptica, gerando um efeito fisiológico no organismo.
 Morfologicamente, as sinapses podem ser classificadas conforme a figura a seguir.
 
As células da glia
As células da glia, ou neuróglia, são consideradas células de suporte, ou seja, de apoio da função neuronal. São vários tipos celulares, com diferentes morfologias e funções que estão sempre localizados próximos aos neurônios. São células bem menores do que os neurônios e sempre atuam no sentido de oferecer aos neurônios um ambiente adequado para o desempenho de suas funções.
 A neuróglia pode ser classificada em dois tipos:
NEURÓGLIA PERIFÉRICA: onde encontramos as células de Schwann e outras células associadas aos tecidos periféricos, como a neuroglia entérica, associada aos gânglios do sistema digestório; a neuroglia terminal associada à placa motora etc.;
 NEURÓGLIA CENTRAL: formada por células ligadas funcionalmente aos neurônios localizados no sistema nervoso central. São consideradas células da neuroglia central os astrócitos, os ologodendrócitos, a micróglia e as células ependimárias.
A célula responsável pela nutrição dos neurônios são os astrócitos. Essas células se espalham por toda a área do sistema nervoso central e estendem seus prolongamentos dos vasos sanguíneos em direção ao axônio dos neurônios. Existem dois tipos de astrócitos: os astrócitos protoplasmáticos, mais abundantes no revestimento externo do cérebro e que se caracterizam pelos inúmeros prolongamentos curtos e cheios de ramificações; e os astrócitos fibrosos, mais comuns na região central do cérebro, denominada substância branca, eles possuem um menor número de prolongamentos. O papel de participar da mobilização de diferentes metabólitos e resíduos entre e para os neurônios mostra o importante papel que certas células têm na formação da barreira hematoencefálica.

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