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Controle do movimento e postura

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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
1 
Controle do movimento e 
postura 
Na contração muscular esquelética, a musculatura 
só contrai se você liberar acetilcolina que vem da 
terminação nervosa. Essa acetilcolina vai agir em 
nicotínico muscular, gerando um potencial da placa 
motora. Se esse for suficiente para gerar um 
potencial de ação no sarcolema, esse potencial de 
ação invade o túbulo t, vai liberar cálcio dos 
retículos sarcoplasmático. Esse cálcio vai para o 
sarcômero e vai acontecer a contração muscular 
esquelética. 
→ Essa acetilcolina sai do nervo eferente, nervo 
motor. 
 
→ Motoneurônio alfa e gama: liberam acetilcolina 
• Alfa: libera acetilcolina na fibra 
extrafusal 
• Gama: libera acetilcolina na intrafusal 
 
 
 
Neurônio motor saindo pela parte ventral (neurônio 
motor) da medula e indo inervar uma fibra 
muscular. 
 
 
SNA 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
 
 
 
→ Primeiro neurônio: sai do sistema nervoso 
central. 
 
→ Segundo neurônio: libera acetilcolina na 
musculatura esquelética. 
 
→ A medula espinhal libera um neurônio para 
contração muscular esquelética. Vamos ter 
fibras sensoriais que vão controlar esse 
neurônio motor, fibras que saem do encéfalo 
para controlar o neurônio motor. 
 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
Quem controla o neurônio motor?
→ Vamos falar dos interneurônios
inibitórios que estão na medula. Esses 
interneurônios podem regular o neurônio 
motor. 
 
→ Também temos a fibra sensorial
pela raiz dorsal podendo
motor, principalmente as fibras que vão fazer 
propriocepção (fibra do grupo IA, IB e II).
 
→ Neurônios que vão sair do cérebro, neurônios 
descendentes, para controlar o neurônio motor.
 
Primeiro neurônio: sai do sistema nervoso 
Segundo neurônio: libera acetilcolina na 
A medula espinhal libera um neurônio para 
contração muscular esquelética. Vamos ter 
fibras sensoriais que vão controlar esse 
neurônio motor, fibras que saem do encéfalo 
 
Controle motor
CORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREB
GÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASE
→ Motoneurônios corticais recebem feedback dos 
sistemas sensoriais através do córtex 
somatossensorial e do lobo posterior. Este 
feedback ajuda a corrigir os comandos mo
 
→ A parte somatossensorial é fundamental para 
que se faça um bom movimento.
 
 
2 
Quem controla o neurônio motor? 
interneurônios excitatórios e 
inibitórios que estão na medula. Esses 
interneurônios podem regular o neurônio 
fibra sensorial, essa entra 
pela raiz dorsal podendo controlar o neurônio 
motor, principalmente as fibras que vão fazer 
propriocepção (fibra do grupo IA, IB e II). 
que vão sair do cérebro, neurônios 
descendentes, para controlar o neurônio motor. 
Controle motor 
CORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBCORTEX E TRONCO CEREBRAL, CEREBeeeeLLLLoooo E E E E 
GÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASEGÂNGLIOS DA BASE 
Motoneurônios corticais recebem feedback dos 
sistemas sensoriais através do córtex 
somatossensorial e do lobo posterior. Este 
feedback ajuda a corrigir os comandos motores. 
A parte somatossensorial é fundamental para 
que se faça um bom movimento. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
→ Temos o giro pós e o giro pré-central:
• Giro pós-central: sensorial
• Giro pré-central: giro motor
 
Córtex motor 
→ Localiza-se anteriormente ao sulco central 
ocupando o terço superior dos lobos frontais. 
Divide-se em: 
• Córtex motor primário 
• Área pré-motora 
• Área motora suplementar 
 
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO 
→ Localizado na primeira circunvolução dos lobos 
frontais e anterior ao sulco central.
 
→ Estímulos aplicados nesta área evocam 
movimentos contralaterais discretos 
envolvendo vários músculos. 
 
→ Dessa área desce uma fibra, ela é do córtex até a 
medula, então pode ser chamada de 
córtico-espinhal, que é uma fibra 
importantíssima para o controle do movimento 
e da postura. Essa fibra cruza, desce contra 
lateral, até a medula. 
 
ÁREA PRÉ-MOTORA 
→ Localização imediatamnente anterior às 
porções laterais do córtex motor primário.
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
central: 
central: sensorial 
central: giro motor 
Córtex motor 
se anteriormente ao sulco central 
ço superior dos lobos frontais. 
 
Localizado na primeira circunvolução dos lobos 
frontais e anterior ao sulco central. 
Estímulos aplicados nesta área evocam 
ovimentos contralaterais discretos 
Dessa área desce uma fibra, ela é do córtex até a 
medula, então pode ser chamada de fibra 
, que é uma fibra 
importantíssima para o controle do movimento 
a cruza, desce contra 
Localização imediatamnente anterior às 
porções laterais do córtex motor primário. 
→ Relacionada com o estabelecimento da postura 
no início de um movimento planejado e coloca o 
indivíduo pronto pa
 
→ Desempenha tarefas específicas como o 
posicionamento de ombros e braços.
 
ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR
→ Localização imediatamente superior à área pré
motora. 
 
→ Envolvida na programação de sequências 
motoras. 
 
→ Funciona juntamente à área p
promover movimentos de atitudes, movimentos 
de fixação de diversos segmentos do corpo, 
movimentos posicionais da cabeça e dos olhos e 
controle apurado dos braços e mãos.
 
Áreas especializadas de 
controle motor
→ Quando você lesa a área de habi
manuais, por exemplo, você passa a ter uma 
doença chamada de apraxia motora.
 
→ O córtex motor primário 
somatotópica (o córtex sensitivo também 
possui essa área). Essa área é o seguinte, cada 
área do seu corpo vai estar representada n
córtex, seja ele motor ou sensitivo. A área 
CÓRTEX 
3 
 
Relacionada com o estabelecimento da postura 
no início de um movimento planejado e coloca o 
ra realizar o movimento. 
Desempenha tarefas específicas como o 
posicionamento de ombros e braços. 
ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR 
Localização imediatamente superior à área pré-
Envolvida na programação de sequências 
Funciona juntamente à área pré-motora para 
promover movimentos de atitudes, movimentos 
de fixação de diversos segmentos do corpo, 
movimentos posicionais da cabeça e dos olhos e 
controle apurado dos braços e mãos. 
Áreas especializadas de 
controle motor 
Quando você lesa a área de habilidades 
manuais, por exemplo, você passa a ter uma 
doença chamada de apraxia motora. 
O córtex motor primário possui uma área 
(o córtex sensitivo também 
possui essa área). Essa área é o seguinte, cada 
área do seu corpo vai estar representada no seu 
córtex, seja ele motor ou sensitivo. A área 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
4 
somatotópica motora vai depender muito da 
unidade motora (quantidade de fibras 
musculares inervadas por um mesmo neurônio/ 
nervo). Quanto mais refinada a ação, maior a 
quantidade de fibra motora. 
 
Quanto mais unidade motora, maior a área 
somatotópica, isso porque vai sair muita fibra 
para estimular o moto-neurônio 
 
 
 
 
Organização somatotópica do 
giro pré-central 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
Transmissão de sinais do 
córtex motor para os 
músculos 
 
→ O tronco encefálico também ajuda no controle 
do neurônio motor. Então vamos ter
saem do tronco encefálico para contrair o 
→ A via motora pode ser chamada de via piramidal 
ou extrapiramidal, via lateral ou ventromedial
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
Transmissão de sinais do 
córtex motor para os 
O tronco encefálico também ajuda no controle 
do neurônio motor. Então vamos ter fibras que 
saem do tronco encefálico para contrair o 
segundo neurônio motor. Logo, as fibras saem 
do córtex e do tronco encefálico.
 
→ O cerebelo e os gânglios da base não mandam 
NADA para o segundo neurônio. Elesajudam o 
córtex e o tronco a controlar o se
neurônio motor. 
 
 
 
A via motora pode ser chamada de via piramidal 
ou extrapiramidal, via lateral ou ventromedial 
 
OU
•Via piramidal e 
extrapiramidal
OU
•Sistema lateral e 
ventromedial
5 
segundo neurônio motor. Logo, as fibras saem 
do córtex e do tronco encefálico. 
O cerebelo e os gânglios da base não mandam 
NADA para o segundo neurônio. Eles ajudam o 
córtex e o tronco a controlar o segundo 
 
Via piramidal e 
extrapiramidal
Sistema lateral e 
ventromedial
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
6 
VIA PIRAMIDAL 
→ Essa via cortico-espinhal sai do córtex e passa 
pelo cérebro, mesencéfalo, ponte e bulbo, mas 
na parte ventral inferior do bulbo, essa via cruza 
e desce pela parte lateral da medula. No 
entanto, antigamente acreditavam que essa via 
cruzava na decussação das pirâmides. 
 
→ Hoje em dia já se sabe que 75% dessa via cruza 
na decussação das pirâmides (via cortiço-
espinhal lateral). 
 
→ 25% não vai cruzar (via cortiço-espinhal 
ventromedial), desce ipsilateral, não cruza e 
quando chega na medula cervical, ela pode até 
cruzar. 
 
VIA EXTRAPIRAMIDAL 
→ Do tronco encefálico sai, por exemplo, a via 
rubro-espinhal (rubro porque ela é vermelha), 
mais especificadamente do mesencéfalo até a 
medula. Essa via cruza no mesencéfalo e desce 
contra lateral (pela parte medial), junto com a 
fibra cortico-espinhal lateral. 
 
→ Antigamente a via piramidal só era via cortico-
espinhal, as outras vias eram extrapiramidal. 
Mas, no sistema lateral, a via rubro-lateral faz 
parte do sistema lateral. 
 
→ A via vestíbulo-espinhal é extrapiramidal, mas 
desce ventromedial. 
 
→ A via tecto-epinhal desce ventromedial e 
também é uma via extrapiramidal. 
 
→ Via cortico espinhal pontino e bulbar, as 
quais descem pela via ventromedial e também 
é extrapiramidal. 
VIA PIRAMIDAL VIA EXTRAPIRAMIDAL 
Via córtico-espinhal: 
cruza na decussação das 
pirâmides 
Córtico-espinhal 
pontino e bulbar 
 Tecto-espinhal 
 Vestíbulo-espinhal 
 Rubro-espinhal 
 
SISTEMA LATERAL SISTEMA VENTROMEDIAL 
75% da via córtico-
espinhal lateral: 
cruza na decussação 
das pirâmides 
Via córtico-espinhal 
ventromedial: bilateral, pode 
cruzar na coluna cervical ou 
desce ipsilateral 
Rubro-espinhal: 
cruza no 
mesencéfalo 
Tecto-espinhal: desce direto, 
não cruza 
Vestíbulo-espinhal: 
bilateral, pode descer direto 
(ipsilateral) ou pode descer 
contralateral 
Córtico-espinhal pontino e 
bulbar: desce direto, não 
cruza 
 
 
VIA SENSITIVA VIA MOTORA 
VIA CÓRTICO 
ESPINHAL 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
7 
 
 
Sistema/ via lateral 
→ Estão envolvidas no movimento involuntário da 
musculatura distal e sob controle direto do 
córtex. 
TRATO CORTICOTRATO CORTICOTRATO CORTICOTRATO CORTICO----ESPINHALESPINHALESPINHALESPINHAL 
→ Origem: 
• Células gigantopiramidais de Betz (é 
gigante, é um neurônio que sai do córtex 
e vai até a medula) 
• Camada V do córtex 
• Áreas 4 e 6 do córtex frontal, e 3/2/1 do 
córtex parietal 
 
→ Influência no controle do segundo neurônio 
motor: (vão manter a via funcionando) 
• Cerebelo 
• Núcleos da base 
 
 
→ Funções: 
• Movimentos finos/ delicados/ 
habilidosos envolvendo músculos 
flexores distais dos membros. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
8 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
9 
Sistema/ via ventromedial 
→ Estão envolvidas no controle da postura e da 
locomoção, controladas pelo tronco encefálico. 
 
→ 5 Tratos descendentes: 
• Tecto-espinhal 
• Vestíbulo-espinhal 
• Retículo espinhal pontino 
• Retículo espinhal bulbar 
• Córtico-espinhal medial 
 
→ Originam-se de várias partes do tronco 
encefálico. 
 
→ Utilizam informações sensoriais 
 
TRATO TECTOTRATO TECTOTRATO TECTOTRATO TECTO----ESPINHALESPINHALESPINHALESPINHAL 
→ Origem nos colículos superiores do 
mesencéfalo. 
→ Recebem projeções do córtex visual e 
informações somatossensoriais e auditivas. 
 
→ Permite a construção de um mapa do mundo ao 
nosso redor. 
 
→ Orientação sensório motora da cabeça. 
 
→ Importante na coordenação dos movimentos da 
cabeça e movimentos oculares. 
 
LESÕES NO TRATO TECTO-ESPINHAL 
→ Afetam a percepção do indivíduo em relação ao 
mundo ao seu redor. 
→ Dificulta o direcionamento do olhar. 
 
TRATO vestíbuloTRATO vestíbuloTRATO vestíbuloTRATO vestíbulo----ESPINHALESPINHALESPINHALESPINHAL 
→ Origem nos núcleos vestibulares do bulbo 
→ Possui 2 componentes: 
• Lateral: projeta-se para a medula e 
mantém a posição postural e equilíbrio. 
• Medial: projeta-se para a medula e faz o 
controle dos músculos do pescoço e das 
costas. 
 
LESÕES NO TRATO VESTÍBULO-ESPINHAL 
→ Dificuldade na manutenção do posicionamento 
da cabeça, pescoço e ombros. 
 
→ Postura e equilíbrio também sofrem efeitos da 
lesão. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
TRATO retículoTRATO retículoTRATO retículoTRATO retículo----ESPINHALESPINHALESPINHALESPINHAL
→ Originada em diferente porções da formação 
reticular no tronco encefálico. 
 
→ A formação reticular pode ser dividida em 2 
partes e originar 2 tratos descendentes:
• Trato retículo espinhal pontino
origem na formação reticular da ponte 
(medial). Recebem informações 
somatossensoriais para ativar esse 
núcleo, visando que esse excite a 
musculatura antigravitacionais.
� Núcleos pontinos
músculos antigravitacionais.
 
MÚSCULOS ANTIGRAVITÁRIOS: músculo da 
coluna vertebral e extensores dos membros
• Trato reticular espinhal bulbar:
origem na formação reticular bulb
Depende da via cortico-espinhal, a qual 
excita músculos flexores, ent
excitar o núcleo reticular pontino e esse 
Os gânglios da base e o cerebelo ajudam no controle
da via medial e da via ventral, vão influenciar essas 
vias. 
 
Funções motoras do cerebelo
→ O cerebelo faz a coordenação motora do 
equilíbrio. 
 
→ Divisão anatômica: verme, hemisféri
hemisfério esquerdo. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
ESPINHALESPINHALESPINHALESPINHAL 
Originada em diferente porções da formação 
A formação reticular pode ser dividida em 2 
partes e originar 2 tratos descendentes: 
Trato retículo espinhal pontino: tem 
origem na formação reticular da ponte 
. Recebem informações 
somatossensoriais para ativar esse 
que esse excite a 
musculatura antigravitacionais. 
Núcleos pontinos: excitam 
músculos antigravitacionais. 
MÚSCULOS ANTIGRAVITÁRIOS: músculo da 
coluna vertebral e extensores dos membros 
Trato reticular espinhal bulbar: tem 
ação reticular bulbar. 
espinhal, a qual 
excita músculos flexores, então vai 
excitar o núcleo reticular pontino e esse 
núcleo vai antagonizar
reticular bulbar (esse vai antagonizar 
os músculos extensores).
� Núcleos bulbares
antagonizam
excitatórios dos núcleos 
pontinos.
 
Animal descerebrado desenvolve rigidez espástica, 
porque a via cortico-espinhal não vai descer e assim 
não excita o núcleo reticular bulbar. Logo, só terá a 
cortiço espinhal pontina, que vai excitar a 
musculatura extensora. 
 
LESÕES NO TRATO RETÍCULO
→ Altera o equilíbrio entre os estímulos do 
tratoretículo-espinhal pontino e o retículo 
espinhal bulbar. 
→ Ausência da inibição do controle dos reflexos 
antigravitacionais. 
→ Dificuldade na iniciação de movimentos 
voluntários balísticos.
 
Os gânglios da base e o cerebelo ajudam no controle 
da via medial e da via ventral, vão influenciar essas 
Funções motoras do cerebelo 
O cerebelo faz a coordenação motora do 
Divisão anatômica: verme, hemisfério direito e 
→ Substância cinzenta: fica na lateral, no córtex e 
nos núcleos (fastígial, globoso, emboliforme e 
denteado) 
 
→ Substância branca: corpo medular.
 
DIVISÃO ONTOGENÉTICA
Lobo posterior 
Lobo anterior 
Lobo floculonodular 
 
10 
núcleo vai antagonizar o núcleo 
reticular bulbar (esse vai antagonizaros músculos extensores). 
Núcleos bulbares: 
antagonizam/ inibe os sinais 
excitatórios dos núcleos 
pontinos. 
descerebrado desenvolve rigidez espástica, 
espinhal não vai descer e assim 
não excita o núcleo reticular bulbar. Logo, só terá a 
cortiço espinhal pontina, que vai excitar a 
 
LESÕES NO TRATO RETÍCULO-ESPINHAL 
Altera o equilíbrio entre os estímulos do 
espinhal pontino e o retículo 
Ausência da inibição do controle dos reflexos 
Dificuldade na iniciação de movimentos 
voluntários balísticos. 
Substância cinzenta: fica na lateral, no córtex e 
nos núcleos (fastígial, globoso, emboliforme e 
Substância branca: corpo medular. 
DIVISÃO ONTOGENÉTICA DIVISÃO FILOGENÉTICA 
Neocerebelo 
Paleocerebelo 
Arquicerebelo 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
ARQUICEREBELO 
→ Também chamado de cerebelo vestibular
→ Posição e equilíbrio 
→ Manutenção do equilíbrio e controle do 
movimento do corpo. 
 
PALEOCEREBELO 
→ Cerebelo espinhal 
→ Tônus muscular e postura 
 
NEOCEREBELO 
→ Cerebelo cortical 
→ Movimentos refinados e 
assimétricos. 
 
VIAS DE ENTRADA NO CEREBELO 
→ Vias aferentes do encéfalo 
→ Vias aferentes da periferia 
→ O fuso neuromuscular e os orgãos tendinosos 
de golgi mandam sinais aferentes para o 
córtex sensorial e para o cerebelo.
→ Mantém a postura. 
 
NÚCLEOS CEREBELARES 
Planejament
o e execução 
movimentos 
dos membros 
e do tronco
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
Também chamado de cerebelo vestibular 
Manutenção do equilíbrio e controle do 
O fuso neuromuscular e os orgãos tendinosos 
de golgi mandam sinais aferentes para o 
ra o cerebelo. 
→ Denteado, interposto, emboliforme e fastígio 
recebem os sinais aferentes e enviam sinais 
eferentes para o tronco encefálico e para o 
córtex. 
 
LESÃO NO CEREBELO 
→ Infecciosas 
• Inflamações cerebelares
• Abcesso cerebelar (hemisférios)
 
→ Tóxica- álcool, piperazina, plasil e dogmatil
 
→ Tumoral- mais comum no teto do IV ventrículo 
e há compressão de nódulo e pedúnculo do 
flóculo 
 
→ Traumática- contusão cerebelar
 
→ Vascular- isquemia por entupimento das 
artérias cerebelares ou hemorragia
 
CONSEQUÊNCIAS DA LESÃO DO CEREBELO
→ Mexe na postura e no movimento, já que o 
cerebelo contribui para que os movimentos 
sejam uniformes e coordenados.
 
→ Dismetria: não avaliação da distância de que 
os movimentos irão percorrer
ao apontar). 
• Hipometria: para antes de alcançar o 
alvo 
• Hipermetria: passa do alvo do toque.
 
→ Ataxia: incoordenação dos movimentos
Planejament
o e execução 
dos 
movimentos 
dos membros 
e do tronco 
11 
Denteado, interposto, emboliforme e fastígio 
recebem os sinais aferentes e enviam sinais 
eferentes para o tronco encefálico e para o 
Inflamações cerebelares- cerebelite 
Abcesso cerebelar (hemisférios) 
álcool, piperazina, plasil e dogmatil 
mais comum no teto do IV ventrículo 
e há compressão de nódulo e pedúnculo do 
contusão cerebelar 
isquemia por entupimento das 
rias cerebelares ou hemorragia. 
CONSEQUÊNCIAS DA LESÃO DO CEREBELO 
Mexe na postura e no movimento, já que o 
cerebelo contribui para que os movimentos 
sejam uniformes e coordenados. 
Dismetria: não avaliação da distância de que 
os movimentos irão percorrer (ultrapassagem 
Hipometria: para antes de alcançar o 
Hipermetria: passa do alvo do toque. 
Ataxia: incoordenação dos movimentos 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
→ Disartria: falta de coordenação dos 
movimentos musculares na laringe, na boca e 
no sistema respiratório (paciente não consegue 
falar direito). 
 
→ Disdiadococinesia: o controle motor deixa de 
prever onde estarão as diferentes partes do 
coro num determinado momento. Não 
consegue distinguir pronação e supinação com 
os olhos fechados, por exemplo. 
 
→ Tremor de intenção: manifesta-
paciente realiza um movimento voluntário.
Gânglios da base e suas funções motoras
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
Disartria: falta de coordenação dos 
movimentos musculares na laringe, na boca e 
nte não consegue 
Disdiadococinesia: o controle motor deixa de 
prever onde estarão as diferentes partes do 
coro num determinado momento. Não 
consegue distinguir pronação e supinação com 
-se quando o 
paciente realiza um movimento voluntário. 
• É característico da lesão do núcleo 
denteado. 
 
→ Nistagmo cerebelar 
 
→ Hipotonia 
 
→ Distasia: dificuldade de se manter em pé. 
Decorre de lesões no lobo floculonodular.
 
→ Disbasia: dificuldade na march
lesões do lobo floculonodular.
 
Gânglios da base e suas funções motoras
12 
É característico da lesão do núcleo 
 
Distasia: dificuldade de se manter em pé. 
Decorre de lesões no lobo floculonodular. 
Disbasia: dificuldade na marcha. Decorre de 
lesões do lobo floculonodular. 
Gânglios da base e suas funções motoras 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
13 
CIRCUITO PUTÂMENCIRCUITO PUTÂMENCIRCUITO PUTÂMENCIRCUITO PUTÂMEN 
→ Execução subconsciente dos padrões 
aprendidos dos movimentos. Você não pensa 
como terá a ação, só tem, por exemplo: andar. 
Você não pensa como tem que andar, só anda. 
 
→ O putâmen age de tal forma para que a 
informação volte ao córtex motor. 
 
ANORMALIDADES DE FUNÇÃO NESSE CIRCUITO 
→ Lesão no globo pálido: gera ATETOSE, que 
são movimentos reptantes espontâneos quase 
sempre contínuos, de uma das mãos, de um 
braço, do pescoço o da face. 
 
→ Lesão no subtálamo: gera hemibalismo, que 
são súbitos movimentos amplos de um 
membro inteiro (gira o corpo para trás e 
anda). 
 
→ Lesões múltiplas no putâmen: gera coréia, 
que são movimentos súbitos nas mãos, na face 
e outras partes do corpo. Movimenta e para, 
não é contínuo. 
 
CIRCUITO caudadoCIRCUITO caudadoCIRCUITO caudadoCIRCUITO caudado 
→ Planejamento cognitivo (processos de 
pensamento do cérebro) dos padrões motores 
seqüenciais e paralelos no sentido de realizar 
objetivos conscientes específicos. 
 
Funções dos neurotransmissores 
específicos no sistema dos 
gânglios da base 
→ Doença de Parkinson: lesão da substância 
negra, a qual produz dopamina. Há essa lesão 
porque a substância negra não vai mais 
produzir dopamina. 
• Sinais essenciais: 
� Tremor 
� Bradicinesia: ação lenta 
� Rigidez muscular 
� Instabilidade postural 
� Depressão e déficit cognitivo 
 
Dopamina, serotonina e noradrenalina melhoram o 
humor, por isso são importantíssimos. 
 
Tremor do cerebelo X parkison 
 
 
 
 
 
Funções motoras da medula 
espinhal: reflexos 
medulares 
→ Falaremos dos interneurônios. 
 
→ Células de RENSHAW: interneurônio que vai 
inibir o segundo neurônio motor. 
 
→ Neurônio motor alfa: inerva grandes fibras 
musculares esqueléticas, as extrafusais. Pode 
excitar até centenas de fibras musculares 
esqueléticas. 
 
→ Neurônio motor gama: inerva pequenas 
fibras musculares esqueléticas, as intrafusais. 
Permite ao SNC a regulação do tônus 
muscular. Essa fibra intrafusal faz contrair 
para que se acione o fuso neuromuscular. 
• Estático: inerva fibra de bolsa ou cadeia 
nuclear. 
• Dinâmico: só inerva fuso de bolsa 
nuclear. 
 
→ Orgãos tendinosos de golgi: será um 
receptor que leva a propriocepção para pela 
fibra do tipo 1b, que é a fibra a alfa. 
 
→ Fuso neuromuscular: de bolsa nuclear ou de 
cadeia nuclear. 
 
Pega um objeto e 
depois começa a 
tremer 
Treme, mas ao 
pegar o objeto 
para de tremer 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
Movimentos reflexos
→ Classificação dos reflexos de acordo com:
• Estímulo de origem 
• Principal tipo de músculo envolvido
• Natureza da estimulação produzida 
para avaliá-los. 
• Seu circuito neural 
 
 
 
REFLEXO MIOTÁTICO/ EXTENDOT MUSCULAR
→ Sai do fuso neuromuscular 
 
→ Ocorre o alongamento do músculo para que se 
gere ativação dos fusos musculares, a qual 
transmite impulsos aferentes. Esses impulsos 
vão fazer sinapse na medula espinhal, 
ativandoo sistema efetor/ motor para fazer a 
contração muscular. 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
Movimentos reflexos 
ação dos reflexos de acordo com: 
Principal tipo de músculo envolvido 
Natureza da estimulação produzida 
→ Existem três reflexos:
 
/ EXTENDOT MUSCULAR 
corre o alongamento do músculo para que se 
gere ativação dos fusos musculares, a qual 
transmite impulsos aferentes. Esses impulsos 
vão fazer sinapse na medula espinhal, 
ativando o sistema efetor/ motor para fazer a 
 
→ Reflexo miotático dinâmico/ fásico
• É levado até a medula por terminações 
primárias (neurônio motor alfa). Pode 
ser chamado de reflexo patelar.
 
• Reflexo patelar
tendão patelar e nesse momento a 
perna mexe, isso porque ao bater no 
tendão aciona
neuromuscular, as fibras primárias do 
tipo a alfa vão na medula para acionar 
o motoneurônio alfa para a 
musculatura extensora, além de 
acionar um interneurônio que vai 
inibir um motoneurônio para contrair 
uma musculatura flexora. A fibra 
sensorial chega a
excitar um motoneurônio para 
REFLEXO MIOTÁTICO
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO
REFLEXO DE RETIRADA
14 
Existem três reflexos: 
 
dinâmico/ fásico: 
É levado até a medula por terminações 
primárias (neurônio motor alfa). Pode 
ser chamado de reflexo patelar. 
Reflexo patelar: bate o martelo no 
tendão patelar e nesse momento a 
perna mexe, isso porque ao bater no 
tendão aciona-se o fuso 
neuromuscular, as fibras primárias do 
tipo a alfa vão na medula para acionar 
o motoneurônio alfa para a 
musculatura extensora, além de 
acionar um interneurônio que vai 
inibir um motoneurônio para contrair 
uma musculatura flexora. A fibra 
sensorial chega a medula e lá vai 
excitar um motoneurônio para 
REFLEXO MIOTÁTICO
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO
REFLEXO DE RETIRADA
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA - LUCIANO 
 
 
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contrair a musculatura extensora, no 
entanto se tem uma inervação 
recíproca (enquanto se aciona a 
musculatura extensora e se inibe a 
flexora). 
 
→ Reflexo miotático estático / tônico: 
• É levado até a medula através de 
terminações primárias e secundárias. 
 
• Quando se está parado, a musculatura 
fica contraindo, assim, o motoneurônio 
gama está acionando a fibra intrafusal. 
 
• O circuito do reflexo é o mesmo do 
fásico. Ele contribui para o tônus 
muscular. 
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO 
→ Sai dos órgãos tendinosos de golgi. 
 
→ Quando se pega um objeto pesado, os órgãos 
tendinosos de golgi vão mandar a informação 
para a medula através da fibra a alfa do grupo 
1b. Antes do fuso neuromuscular subir para o 
sistema sensitivo, ele vai acionar o 
interneurônio inibitório para inibir o 
motoneurônio alfa da musculatura extensora, 
e vai excitar a musculatura extensora. 
 
REFLEXO DE RETIRADA 
→ Sai da pele. 
 
→ Você pisa em um prego superficial, a fibra da 
dor entra pela coluna dorsal e excita a 
musculatura flexora para que você retire o pé. 
Ma você não pode tirar o pé, se não você cai. 
Então ocorre uma extensão cruzada para 
ajudar a manter o equilíbrio. 
 
→ No mesmo lado que você pisou, excita-se a 
fibra flexora e inibi-se a fibra extensora. A 
fibra aferente vai excitar o interneurônio que 
vai cruzar a medula para excitar a 
musculatura extensora e inibir a musculatura 
flexora para ter uma extensão cruzada.

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