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Impactos ambientais do cultivo de algodão

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5
	ALGODÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA POLUIÇÃO DA ÁGUA
	Amarildo Adão Rei Da Silva¹
Amauri Matos Dorileo¹
Edmárcio Gomes Da Silva¹
Guilherme Souza Damasceno Da Silva1
Taína Gomes Faria2
	
1. INTRODUÇÃO
	O presente trabalho visa identificar os impactos ambientais dos agrotóxicos usados no cultivo do algodão. Impactos estes que afetam a qualidade da água em geral, como rios, córregos, nascente ou lençol freático, devido ao uso excessivo de pesticidas. Os primeiros relatos da domesticação do algodão ocorreu a mais de 4000 anos, onde estão registrados no Código de Manu do século VII a. C, que é a Legislação mais antiga da Índia. No Brasil os primeiros plantios começaram na região nordeste, onde o maior produtor foi o estado do Maranhão em 1760.	Comment by Edmarcio Gomes Da Silva: 	Comment by Edmarcio Gomes Da Silva: 
A cultura do algodão tem grande importância no agronegócio brasileiro devido à valorização agregado e alta demanda de exportação. A safra 2018/19 o algodão plantado atingiu uma área um pouco mais de 1,5 milhões de hectares, obtendo uma produção de 6,81 toneladas de caroço, o que movimentou mais de US$ 2 bilhões. 
O cultivo do algodão é realizado em áreas menores do que outras culturas, mas como não se trata de um produto alimentício, acarreta no uso excessivo de defensivos agrícolas para controle de pragas e ervas daninha e etc. E isso acaba aumentando os impactos ambientais no solo, água e problemas para saúde humana. Em relação a água esses produtos podem afetar significativamente em muitos aspectos. Dentre os inseticidas mais utilizados com maior toxidade ao ser humano e capaz de prejudicarem aves e peixes se destaca os pesticidas dos grupos químicos do carbamatos e os organofosforado, são objetos de constante fiscalização e restrição de órgãos regulamentadores. De acordo com Ferrari (1985, p.112), “as terras carregadas pelas águas das chuvas levam para os rios, lagoas e barragens, os resíduos de agrotóxicos, comprometendo a fauna e a flora aquática, além de comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento’’. SANTOS, salienta que:
Os agrotóxicos na água não atingem apenas espécies que vivem nesse ambiente. O homem, por exemplo, pode sofrer com a contaminação por agrotóxicos quando ingere um peixe que vive em uma área contaminada por esse tipo de produto. Algumas espécies não morrem por causa do contato com os agrotóxicos, mas acabam acumulando-os em seu corpo. Esse acúmulo faz com que o produto seja passado através da cadeia alimentar, prejudicando, assim, outras espécies.
Assim sendo, os agrotóxicos utilizados no solo deixam resíduos que após as chuvas são carregados para rio, lagos etc. E isso pode comprometer a vida dos seres que vivem no meio aquático.
O algodão é uma cultura que demanda muitas aplicações de pesticidas, para o safra são em torno de 12 aplicações por ciclo, produtos estes para o controle de pragas e ervas daninhas. Sendo estas aplicações em épocas de eventos de chuvas o que causa o escoamento superficial dos resíduos de agrotóxicos que acarretam na contaminação dos lenções freáticos e rios próximos a lavouras (CARBO, Araraquara – SP, 2009).
Nesse contexto o objetivo do presente estudo é buscar entender como os agrotóxicos causam danos ambientais durante o cultivo do algodão e qual meio de intervir, e as suas consequências na poluição da agua, analisando os impactos que estes defensivos trazem no meio ambiente e para a vida humana.
 
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
	 No início da atividade agrícola, falando em algodão como foco principal, tinha se uma produção voltada para manejo orgânico, mais com a crescente da população e alta demanda do meio urbano pela fibra, e necessitando de área maiores plantada, aumento de pragas, doenças e ervas daninhas houve a necessidade do uso intensivo de defensivos agrícolas, e com isso plantas e pragas se tornaram resistentes aumentando cada vez mais esses produtos nas áreas agrícolas causando impactos ambientais como poluição do solo e água.
Segundo Ferrari (1985, p.110) "até os anos 50 as atividades da agricultura estavam direcionadas para geração de produtos (café e algodão, principalmente) para o autoconsumo da população residente no meio rural e alguns poucos núcleos urbanos". Mas com o aumento da população urbana houve a necessidade de aumentar a produção agrícola para abastecer os centros urbanos, utilizando agrotóxicos para combater as pragas mesmo sem saber quais as consequências que poderiam ser geradas por estes produtos. 
Através do aumento do consumo de alimentos e de produtos industriais, houve também uma maior produção agrícola e assim um uso elevado de pesticidas e consequentemente reações desses produtos no solo, água e no meio ambiente em geral. Assim podemos perceber que essa temática tem grande importância para a nossa vida, pois dependemos do meio ambiente em equilíbrio para uma vida saudável, assim é necessário um estudo voltado para esse problema ambiental tendo em vista que é preciso buscar novas alternativas como controle biológico, novas tecnologias, mitigação como uso de contenção para que assim possamos ter uma agricultura mais sustentável. Dentre os produtos mais utilizados no controle de pragas, podemos destacar: os organofosforado e os carbamatos, produto muito utilizado na cultura do algodão e que são eficientes no controle de pragas e que devidos aos grandes impactos vem perdendo aos poucos espaço para uso dos biológicos. 
Os organofosforados (OFs) passaram a ser muito utilizados por se mostrarem extremamente eficazes contra uma ampla variedade de pragas, principalmente os agrícolas. Além disso, constituem pesticidas mais práticos, pois degradam-se rapidamente no meio ambiente, causando um impacto ambiental menos significativo (GUEVARA; PUEYO, 1995).
Os carbamatos são produtos classificados como perigoso ao meio ambiente e que meio aquáticos causam mortes de peixes e outros pela bioacumulação.
Assim o presente estudo busca por soluções que nos mostre a mesma eficiência no controle de pragas agrícolas, reduzindo cada vez mais uso de agrotóxicos no meio ambiente, através desta e outras pesquisas que contextualizam os impactos, podemos sensibilizar autoridades na busca de outras tecnologias.
1.2 OBJETIVO GERAL
	Estudar o Cultivo do algodão e suas consequências na poluição da água. 
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	 Buscar através de pesquisas bibliográficas as consequências da poluição da agua causados pelo cultivo do algodão.
Analisar os impactos que esses agrotóxicos trazem para a qualidade da água em geral e para a saúde humana.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
	O presente trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas em artigos, sites, jornais relacionados com o tema escolhido, 	foi analisado também dados gráficos, em que continham estudos de índices sobre a temática poluição da agua por uso de agrotóxicos usados no cultivo do algodão. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	O objetivo geral do nosso trabalho foi entender como o cultivo do algodão influenciou nas consequências dos impactos causado principalmente por demandar maior uso de defensivos agrícolas. No objetivo especifico foram analisados outros artigos através de pesquisas bibliográficas para que chegássemos a conclusão e entender como os pesticidas pode acarretar impactos nos recursos ambientais e social.
Durante a pesquisa percebemos que é de suma importância a preservação do solo e recursos hídricos, e como essas práticas agrícolas podem afetar a saúde da sociedade. E assim mitigar os riscos que esses defensivos traz para a presente e futuras gerações, no que tange a poluição da agua. Através dos conhecimentos adquiridos em trabalhos científicos, percebemos a grande preocupação de profissionais envolvidos, que estão sempre buscando soluções e novas tecnologias para a redução do uso intensivo de agrotóxicos, sendo este responsável pela poluição do meio ambiente. Mesmo sendo um dos principais motivo que faz com que a agricultura tenha grande produtividade, pela sua alta eficiênciano controles de pragas, doenças e ervas daninhas, mas que hoje trazem consequências pelo uso demasiado.
4. REFERÊNCIAS
	CARBO, Leandro. Ação mitigadora de faixa de contenção em lavouras de
Algodão sobre a contaminação de recursos hídricos superficiais por resíduos de pesticidas. Araraquara – SP, Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/105703. Acesso em 25/04/2021
FERRARI, Antenor. Agrotóxico: a praga a dominação. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986. p. 110-112.
FILHO, Leonidas de Holanda Farias. Investigação de agrotóxicos carbamatos em águas superficiais bruta e tratada do Rio Branco em Roraima. Boa Vista – RR, Disponível em: file:///C:/Users/tadse/OneDrive/%C3%81rea%20de%20Trabalho/AGRONOMIA/3%C2%AAsemestre/Investiga%C3%A7%C3%A3o%20de%20agrot%C3%B3xicos%20carbamatos%20em%20%C3%A1guas%20superficiais%20bruta%20e%20tratada%20no%20Rio%20Branco%20em%20Roraima.pdf. Acesso em 25/04/2021
GUEVARA, J.L. de. PUEYO, V.M. Toxicologia médica: clínica y laboral, Madrid: Interamericana, McGraw-Hill, 1995.
História do Algodão. Disponível em: https://ampa.com.br/historia-do-algodao/#:~:text=A%20produ%C3%A7%C3%A3o%20comercial%20do%20algod%C3%A3o,perene%2C%20de%20fibras%20mais%20longas. Acesso em 11 de abril de 2021
PLACIDO, Henrique Fabricio. Herbicida para algodão: como fazer a melhor utilização para combate de plantas daninhas. Disponível em: https://blog.aegro.com.br/herbicida-para-algodao/. Acesso em 18/04/2021
POZEBON, H.; ARNEMANN, J. A. Como funcionam os inseticidas carbamatos e organofosforados? Portal Mais Soja. 2020. Disponível online. https://maissoja.com.br/como-funcionam-os-inseticidas-carbamatos-e-organofosforados/#:~:text=Como%20funcionam%20os%20inseticidas%20carbamatos%20e%20organofosforados%3F,Por&text=Simultaneamente%2C%20mecanismos%20de%20autodefesa%20do,a%20sua%20efic%C3%A1cia%20de%20controle. Acesso em 25/04/2021
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Contaminação ambiental por agrotóxicos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/contaminacao-ambiental-por-agrotoxicos.htm. Acesso em 19 de abril de 2021.
1 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Agronomia (0134) – Seminário IV – 02/12/2020
2 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

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