Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sociedade Introdução: O conceito de sociedade, tão utilizado na Sociologia, tem alguns significados e especificidades que são levados em consideração pelos autores clássicos da disciplina. Em primeiro lugar, é possível definir sociedade como um conjunto de indivíduos que têm necessidade de transmitir a outros indivíduos noções de moral, valores e leis sociais que regem o comportamento daquele determinado grupo de pessoas. De maneira geral, sociedade é o conjunto de pessoas que vive em um mesmo território, compartilham gostos, costumes, construções e rituais sociais. Algumas construções, hábitos e costumes são específicos dos grupos analisados. Outras características, por sua vez, existem em todos os grupos sociais, como: • Não matar; • Não praticar roubos; • Não destruir bens alheios ou que são usados para o bem comum de todos. Porque estudar a sociedade? A Sociologia é uma das ciências - juntamente com a História - que nos ajuda a estudar a sociedade em que vivemos ou as sociedades antigas. Ajuda a compreender questões cotidianas e que, de alguma maneira, têm impacto na comunidade em que vivemos ou em todas as comunidades ao redor do mundo. Mas, o fundamental quando usamos a Sociologia para realização de estudos pessoais são os conceitos metodológicos e ferramentas que são fornecidos para que se possam analisar as questões individuais e sociais que afetam a vida em comunidade, de forma sistemática, consistente, racional e científica, indo além do senso comum. Estudar a sociedade fazendo uso dos recursos científicos desenvolvidos ao longo dos séculos por sociólogos colabora, então, para que o ser social consiga compreender: • De que maneira os fatos sociais têm impacto nos acontecimentos cotidianos; • Como as sociedades antigas se comportaram diante desses fatos; • De que maneira a construção histórica e sobreposição de diversos acontecimentos nas sociedades antigas ainda impacta e influencia nossa realidade e ações sociais. Autores clássicos e a definição de sociedade Embora os cientistas sociais apresentem visões específicas sobre as sociedades, todos eles a utilizam como ponto de partida para seus estudos, pois, sem a sociedade, não é possível que se faça qualquer tipo de observação ou pesquisa sociológica. Comte: No século XIX, o francês Auguste Comte definiu o momento histórico no qual vivia como caótico e conturbado. O pensador foi o precursor ao desenvolver uma maneira de pensar os acontecimentos sociais que vivia, dando início ao Positivismo. Comte passou a observar a sociedade de forma racional e sistemática. Procurava entender e prever os acontecimentos para, assim, apresentar soluções que pudessem manter a sociedade estável e coesa. Durkheim: Émile Durkheim entende a sociedade como superior ao indivíduo e existe independente deste. Para ele, o indivíduo é apenas receptor de regras e modo de viver da sociedade da qual faz parte. As regras foram chamadas, pelo sociólogo, de fatos sociais. Os fatos sociais são exteriores e anteriores ao indivíduo e controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. As regras são impostas desde o nascimento, e o indivíduo não tem poder para modificá-las. Marx: Para Karl Marx, a sociedade é heterogênea e formada por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias das elites. Nas sociedades capitalistas, há valorização de bens materiais, e o bem-estar coletivo é situação de menor relevância. Nas sociedades divididas em classes, o trabalhador troca a força de trabalho pelo salário, enquanto o burguês acumula lucro, símbolo de poder, prestígio e status social. Weber: Entre os cientistas sociais clássicos, Max Weber preocupa-se com as particularidades das situações sociais concretas, como a ação social, que é a expressão do comportamento externo ao indivíduo, além do conceito de poder. Weber é o primeiro a analisar o indivíduo em meio à sociedade em que esse vive. Para o autor, a sociedade forma um sistema de poder que atinge todos os níveis, desde as relações de família às relações de classe e de trabalho. Sociedade Introdução: O conceito de sociedade, tão utilizado na Sociologia, tem alguns significados e especificidades que são levados em consideração pelos autores clássicos da disciplina. Em primeiro lugar, é possível definir sociedade como um conjunto de indivíduos que têm necessidade de transmitir a outros indivíduos noções de moral, valores e leis sociais que regem o comportamento daquele determinado grupo de pessoas. De maneira geral, s ociedade é o conjunto de pessoas que vive em um mesmo território, compartilham gostos, costumes, construções e rituais sociais. Algumas construções, hábitos e costumes são específicos dos grupos analisados. Outras características, por sua vez, existem em t odos os grupos sociais, como: • Não matar; • Não praticar roubos; • Não destruir bens alheios ou que são usados para o bem comum de todos. Porque estudar a sociedade? A Sociologia é uma das ciências - juntamente com a História - que nos ajuda a estudar a s ociedade em que vivemos ou as sociedades antigas. Ajuda a compreender questões cotidianas e que, de alguma maneira, têm impacto na comunidade em que vivemos ou em todas as comunidades ao redor do mundo. Mas, o fundamental quando usamos a Sociologia para re alização de estudos pessoais são os conceitos metodológicos e ferramentas que são fornecidos para que se possam analisar as questões individuais e sociais que afetam a vida em comunidade, de forma sistemática, consistente, racional e científica, indo além do senso comum. Estudar a sociedade fazendo uso dos recursos científicos desenvolvidos ao longo dos séculos por sociólogos colabora, então, para que o ser social consiga compreender: • De que maneira os fatos sociais têm impacto nos acontecimentos cotidian os; • Como as sociedades antigas se comportaram diante desses fatos; • De que maneira a construção histórica e sobreposição de diversos acontecimentos nas sociedades antigas ainda impacta e influencia n ossa realidade e ações sociais. Autores clássicos e a definição de sociedade Embora os cientistas sociais apresentem visões específicas sobre as sociedades, todos eles a utilizam como ponto de partida para seus estudos, pois, sem a sociedade, não é possível que se faça qualquer tipo de observação ou pesquisa sociológica. Comte: No século XIX, o francês Auguste Comte definiu o momento histórico no qual vivia como caótico e conturbado. O pensador foi o precursor ao desenvolver uma maneira de pensar os acontecimentos sociais que vivia, dando início ao Positivism o. Comte passou a observar a sociedade de forma racional e sistemática. Procurava entender e prever os acontecimentos para, assim, apresentar soluções que pudessem manter a sociedade estável e coesa. Durkheim: Émile Durkheim entende a sociedade como superi or ao indivíduo e existe independente deste. Para ele, o indivíduo é apenas receptor de regras e modo de viver da sociedade da qual faz parte. As regras foram chamadas, pelo sociólogo, de fatos sociais. Os fatos sociais são exteriores e anteriores ao indiv íduo e controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. As regras são impostas desde o nascimento, e o indivíduo não tem poder para modificá - las. Marx: Para Karl Marx, a sociedade é heterogênea e formada por classes sociais que se mantêm por mei o de ideologias das elites. Nas sociedades capitalistas, há valorização de bens materiais, e o bem - estar coletivo é situação de menor relevância. Nas sociedades divididas em classes, o trabalhador troca a força de trabalho pelo salário, enquanto o burguês acumula lucro, símbolo de poder, prestígio e status social. Weber: Entre os cientistas sociais clássicos, Max Weber preocupa - se com as particularidades das situações sociais concretas, como a açãosocial, que é a expressão do comportamento externo ao indiv íduo, além do conceito de poder. Weber é o primeiro a analisar o indivíduo em meio à sociedade em que esse vive. Para o autor, a sociedade forma um sistema de poder que atinge todos os níveis, desde as relações de família às relações de classe e de trabal ho. Sociedade Introdução: O conceito de sociedade, tão utilizado na Sociologia, tem alguns significados e especificidades que são levados em consideração pelos autores clássicos da disciplina. Em primeiro lugar, é possível definir sociedade como um conjunto de indivíduos que têm necessidade de transmitir a outros indivíduos noções de moral, valores e leis sociais que regem o comportamento daquele determinado grupo de pessoas. De maneira geral, sociedade é o conjunto de pessoas que vive em um mesmo território, compartilham gostos, costumes, construções e rituais sociais. Algumas construções, hábitos e costumes são específicos dos grupos analisados. Outras características, por sua vez, existem em todos os grupos sociais, como: • Não matar; • Não praticar roubos; • Não destruir bens alheios ou que são usados para o bem comum de todos. Porque estudar a sociedade? A Sociologia é uma das ciências - juntamente com a História - que nos ajuda a estudar a sociedade em que vivemos ou as sociedades antigas. Ajuda a compreender questões cotidianas e que, de alguma maneira, têm impacto na comunidade em que vivemos ou em todas as comunidades ao redor do mundo. Mas, o fundamental quando usamos a Sociologia para realização de estudos pessoais são os conceitos metodológicos e ferramentas que são fornecidos para que se possam analisar as questões individuais e sociais que afetam a vida em comunidade, de forma sistemática, consistente, racional e científica, indo além do senso comum. Estudar a sociedade fazendo uso dos recursos científicos desenvolvidos ao longo dos séculos por sociólogos colabora, então, para que o ser social consiga compreender: • De que maneira os fatos sociais têm impacto nos acontecimentos cotidianos; • Como as sociedades antigas se comportaram diante desses fatos; • De que maneira a construção histórica e sobreposição de diversos acontecimentos nas sociedades antigas ainda impacta e influencia nossa realidade e ações sociais. Autores clássicos e a definição de sociedade Embora os cientistas sociais apresentem visões específicas sobre as sociedades, todos eles a utilizam como ponto de partida para seus estudos, pois, sem a sociedade, não é possível que se faça qualquer tipo de observação ou pesquisa sociológica. Comte: No século XIX, o francês Auguste Comte definiu o momento histórico no qual vivia como caótico e conturbado. O pensador foi o precursor ao desenvolver uma maneira de pensar os acontecimentos sociais que vivia, dando início ao Positivismo. Comte passou a observar a sociedade de forma racional e sistemática. Procurava entender e prever os acontecimentos para, assim, apresentar soluções que pudessem manter a sociedade estável e coesa. Durkheim: Émile Durkheim entende a sociedade como superior ao indivíduo e existe independente deste. Para ele, o indivíduo é apenas receptor de regras e modo de viver da sociedade da qual faz parte. As regras foram chamadas, pelo sociólogo, de fatos sociais. Os fatos sociais são exteriores e anteriores ao indivíduo e controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. As regras são impostas desde o nascimento, e o indivíduo não tem poder para modificá-las. Marx: Para Karl Marx, a sociedade é heterogênea e formada por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias das elites. Nas sociedades capitalistas, há valorização de bens materiais, e o bem-estar coletivo é situação de menor relevância. Nas sociedades divididas em classes, o trabalhador troca a força de trabalho pelo salário, enquanto o burguês acumula lucro, símbolo de poder, prestígio e status social. Weber: Entre os cientistas sociais clássicos, Max Weber preocupa-se com as particularidades das situações sociais concretas, como a ação social, que é a expressão do comportamento externo ao indivíduo, além do conceito de poder. Weber é o primeiro a analisar o indivíduo em meio à sociedade em que esse vive. Para o autor, a sociedade forma um sistema de poder que atinge todos os níveis, desde as relações de família às relações de classe e de trabalho.
Compartilhar