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PORTUGUÊS GRAMÁTICA

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PORTUGUÊS GRAMÁTICA
Classes de Palavras: 
NOME
· Próprio - designa uma entidade individualizada única.
 Exemplo: “Lisboa foi o local de onde partiu a armada de Vasco da Gama.”
· Comum – não designa necessariamente um referente único.
 Exemplo: “As sereias conviveram com os marinheiros.”
· Coletivo – designa, no singular, um conjunto de seres ou entidades do mesmo tipo.
 Exemplo: “A fauna e a flora das regiões descobertas maravilharam os navegadores.”
CARACTERÍSTICAS: Os nomes têm por referentes entidades com existência real ou imaginária. Apresentam características semânticas (dado designarem entidades), morfológicas (porque variam em número, e alguns em género e grau) e ainda sintáticas (uma vez que são o núcleo do grupo nominal, podendo ser antecedidos de determinantes ou de quantificadores).
ADJETIVO
· Numeral – exprimem ordem ou sucessão, ocupam geralmente uma posição pré-nominal, podendo ser antecedidos por determinantes. Correspondem à classe tradicional dos numerais ordinais.
 Exemplo: “O primeiro livro de Gil Vicente foi um sucesso.”
· Qualificativo – exprimem uma qualidade ou propriedade do nome. Ocupam, geralmente, posição pós-nominal, embora alguns ocorram quer à esquerda quer à direita, originando, todavia, valores semânticos diferentes. Variam em número e alguns em grau; quando biformes, variam em género.
 Exemplo: “Paulo da Gama era um homem grande.”
ADVÉRBIO (VALORES SEMÂNTICOS)
· Quantidade e grau – advérbios que contribuem com informação sobre grau ou quantidade. Podem ocorrer internamente ao predicado, ou como modificador de grupos adjetivais ou adverbiais. Alguns destes advérbios são utilizados para a formação do grau dos adjetivos e advérbios.
 Exemplo: “Pero Marques ficou muito triste com a decisão de Inês.”
· Negação – advérbio que contribui para reverter o valor de verdade de uma frase afirmativa ou para negar um constituinte.
 Exemplo: “Não gosto das cantigas de escárnio e maldizer.”
· Afirmação – advérbios que se utilizam em resposta a interrogativas globais ou como modificador de um constituinte, contribuindo para garantir ou reforçar o valor afirmativo de um enunciado.
 Exemplo: “Fizeram o trabalho de pares proposto? Sim.”
· Inclusão – advérbios que modificam, incluído o constituinte num conjunto.
 Exemplo: “Todos os alunos participaram, até o Pedro, que não costuma.”
· Exclusão – advérbios que permitem realçar o constituinte que modificam, excluindo-o de um conjunto. Podem modificar cada um dos grupos constituintes de uma frase.
 Exemplo: “Apenas o Miguel leu os textos todos.”
· Dúvida – advérbios que remetem para a indicação de algo ou alguém.
 Exemplo: “Provavelmente, Camões terá escrito muito mais rimas.
· Designação – advérbios que habitualmente, podem ser modificadores de predicado, da frase ou, ocasionalmente, predicativos do sujeito.
 Exemplo: “Infelizmente, não havia fruta.”
ADVÉRBIO (FUNÇÕES)
· Interrogativo – advérbios que identificam o constituinte interrogado numa construção interrogativa, sendo substituíveis por grupos adverbiais ou preposicionais.
 Exemplo: “Quando procurou ela o Escudeiro?”
· Conectivo – advérbios que estabelecem nexos entre frases ou constituintes da frase, nomeadamente relações de consequência de contraste ou de ordenação. Distinguem-se de conjunções com valor idêntico por poderem, por exemplo, ocorrer entre o sujeito e o predicado (no caso das orações subordinadas relativas).
 Exemplo: “O Escudeiro entrou em casa. Depois, procurou Inês.”
· Relativo – advérbio que introduz uma oração subordinada relativa, permitindo identificar uma relação com o nome antecedente (no caso das orações subordinadas relativas). Introduz também orações relativas sem antecedente (orações subordinadas substantivas relativas).
 Exemplo: “Ela sabia onde ela morava.”
LOCUÇÃO ADVERBIAL
· São constituídas por duas ou mais palavras e têm comportamento e classificação igual à de um advérbio, apresentando os mesmos valores semânticos.
VALORES: 
· Locativo – à esquerda, de fora, de longe, em cima, …
· Temporal – à noitinha, desde cedo, por agora, …
· Modo – de bom grado, por acaso, à pressa, …
· Negação – de modo algum, de maneira nenhuma, …
· Quantidade e grau – no mínimo, de mais, tão pouco, 
DETERMINANTE
· Artigo definido – o, a, os, as
 Exemplo: “O marinheiro de verde está doente.”
· Artigo indefinido – um, uma, uns, umas
 Exemplo: “Um poeta que se preze alia a arte e as letras.”
CARACTERÍSTICAS: antepõem-se ao nome, contribuindo para a sua leitura genérica ou indefinida. O artigo indefinido nunca antecede um nome próprio nem ocorre simultaneamente comos quantificadores todos e ambos. Os artigos definidos e indefinidos surgem, muitas vezes, contraídos com as preposições a, de, em e por: ao (a+o), à (a+a), da (de+a), num (em+um), pela (por+a).
· Demonstrativo – este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s)
 Exemplo: “Este trovador sabe trovar.”
CARACTERÍSTICAS: Variam em género e número, têm valor deítico ou anafórico, contribuindo para a construção da referência do nome que antecede tendo em conta a sua relação de proximidade ou distância. Não podem ocorrer simultaneamente com o artigo, e, em caso de coocorrência com o determinante possessivo, este precede-os obrigatoriamente. Podem se antecedidos de certos quantificadores.
· Possessivo – meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), vosso(s), vossa(s)
 Exemplo: “Meus meninos, venham cá.”
CARACTERÍSTICAS: Variam em pessoa, género e número e em contextos definidos. São obrigatoriamente antecedidos por um artigo definido ou por um determinante demonstrativo, exceto quando têm a função de vocativos ou de modificadores apositivos. Podem ser antecedidos de certos quantificadores. Em contextos indefinidos, ocorrem em posição pós-nominal.
· Indefinido – certo(s), certa(s), outro(s), outra(s)
 Exemplo: “Certos navegadores assumiram comportamentos incorretos.”
CARACTERÍSTICAS: Variam em género e número e são utilizados em contextos em que se assume que o referente do nome que antecedem não corresponde a informação específica ou identificada. Distinguem-se dos artigos indefinidos por poderem ocorrer simultaneamente com estes.
· Relativo – cujo, cuja, cujos, cujas
 Exemplo: “Os textos cujos autores foram selecionados são muito bons.”
CARACTERÍSTICAS: Varia em género e número e estabelece a ligação entre o nome seu antecedente e a oração relativa que introduz.
· Interrogativo – que, qual, quais
 Exemplo: “Que ilhas viram?”
CARACTERÍSTICAS: Precedem um nome em construções interrogativas, permitindo a identificação de constituinte interrogado.
PRONOME
· Pessoal – Formas tónicas: eu, tu, você, ele/ela, nós, vós, vocês, eles/elas, mim, ti, si
Formas átonas: me, te, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes, se
1. São formas de contração do pronome pessoal tónico com a preposição com as seguintes: comigo, contigo, connosco, convosco, consigo
2. São formas de contração de dois pronomes pessoais as formas mo(s)/ma(s), «contração de me e o(s)/a(s)», to(s)/ta(s), «contração de te e o(s)/a(s)», lho(s)/lha(s), «contração de lhe e o(s)/a(s)».
CARACTERÍSTICAS: Variam em pessoa e número, e alguns variam em género. As formas átonas ocorrem adjacentes ao verbo (à esquerda do verbo – em próclise – à direita – em ênclise – ou ainda no interior das formas de futuro do indicativo e condicional – em mesóclise), as restantes são formas tónicas.
As formas da variante átona do pronome pessoal se podem assumir diferentes valores: reflexividade e reciprocidade, podem ser usados como marcadores de indefinição do sujeito (valor impessoal – ocorrendo exclusivamente na terceira pessoa), estratégia de passivização (valor passivo – só na terceira pessoa) ou podem constituir parte integrante do verbo (valor pertencente).
 Exemplo: “Dizem-se coisas estranhas sobre Camões.”
PRONOME
· Demonstrativos – Formas tónicas variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s)
Formas tónicas invariáveis: isto, isso, aquilo
Formas átonas: o(s), a(s)
Forma átona invariável: o(usada na substituição de constituintes oracionais)
CARACTERÍSTICAS: Variam em género e número e têm um valor deítico ou anafórico. Estabelecem a sua referência tendo em conta a relação de proximidade ou de distância em relação a um participante do discurso ou a um antecedente textual.
 Exemplo: “Isto incomoda-me.”
· Possessivo – Um possuidor: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, dele, dela
Vários possuidores: nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas
CARACTERÍSTICAS: Variam em pessoa, género e número e têm um valor deítico ou anafórico, referindo-se, tipicamente, a um participante do discurso ou a um antecedente tomado como possuidor, respetivamente. São geralmente antecedidos de artigo definido.
 Exemplo: “Os poemas de Camões são fantásticos! E os vossos?
· Indefinido – Formas invariáveis: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, outrem
Formas variáveis: algum(a), alguns, algumas, nenhum(a), nenhuns, nenhumas, outro(a)(s), todo(a)(s), vário(a)(s), tanto(a)(s)
CARACTERÍSTICAS: Alguns admitem variação em género e número, quando correspondentes ao uso pronominal de um quantificador ou de um determinante indefinido. Referem uma terceira pessoa ou uma quantidade indeterminada.
 Exemplo: “Ninguém lhe revelou o segredo.”
· Relativo – Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais
Invariáveis: (o) que, quem 
CARACTERÍSTICAS: Ocorre no início das orações relativas. Podem remeter para um constituinte anterior, quando possuem antecedente.
 Exemplo: “Trouxe-vos os frutos aos quais me referi ontem.”
QUANTIFICADOR
· Numeral – expressam uma quantidade numérica inteira precisa (numeral cardinal), um múltiplo de uma quantidade (numeral multiplicativo), ou uma fração precisa de uma quantidade (numeral fracionário). Os quantificadores numerais fracionários e multiplicativos são, muitas vezes, locuções (metade de, dobro de, etc.).
 Exemplo: “Leste o dobro das minhas cantigas.”
CONJUNÇÃO
· Conjunções coordenativas – Copulativas: e, nem
Adversativas: mas
Disjuntivas: ou
Conclusivas: logo
Explicativas: pois, que
CARACTERÍSTICAS: Ligam elementos com igual valor sintático, sejam palavras ou grupos de palavras numa só oração, sejam orações diferentes, mas equivalentes sintaticamente e independentes umas das outras.
 Exemplo: “A donzela não se encontrou com o amigo nem viu a mãe.”
· Conjunções subordinativas – Substantivas completivas: que, se, para
Adverbiais: causais (porque, como…); comparativas (como, conforme…); concessivas (embora, malgrado…); condicionais (se, caso…); consecutivas (que, antecedido de tão, tanto…); finais (para…); temporais (apenas, enquanto, quando, mal…)
CARACTERÍSTICAS: Introduzem orações subordinadas que desempenham uma função sintática relativamente à subordinante.
 Exemplo: “Ela fez tudo como lhe explicaram.”
Locuções conjuncionais:
· São constituídas por duas ou mais palavras cujo valor semântico se associa ao das conjunções coordenativas ou subordinativas.
COORDENATIVAS
· Copulativas: não só… mas/como também; nem…nem; tanto…como
· Disjuntivas: ou…ou; já…já; ora…ora
SUBORDINATIVAS
· Causais: visto que; dado que; uma vez que; atendendo a que; dado que
· Comparativas: bem como; assim como; tal…qual; tão/tanto…como; mais…(do) que 
· Concessivas: se bem que; ainda que; nem que; não obstante
· Condicionais: salvo se; desde que; sem que; exceto se; contanto que; a não ser que 
· Consecutivas: de modo que; de maneira que; de forma que
· Finais: para que; a fim de/que; com a finalidade de
· Temporais: antes de/que; logo que; agora que; cada vez que; até que; assim que
PREPOSIÇÃO – palavra invariável que exige sempre ser complementada por: uma oração, um grupo nominal, um grupo adverbial.
· a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, segundo, sem, sob, sobre, trás 
As preposições a, de, por e em podem ocorrer contraídas com artigos (definidos e indefinidos), determinantes e pronomes demonstrativos, advérbios, …
Exemplo: “Contra a força não há resistência.”
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
· São formadas tipicamente por um advérbio ou um nome seguido de uma preposição ou por um advérbio no meio de duas preposições.
 Exemplos: apesar de, junto a, além de, em redor de, perto de, defronte a/de, por causa de, em vez de, antes de, para com, …
INTERJEIÇÃO
· Não estabelece relações sintáticas com outras palavras e tem uma função exclusivamente emotiva. O valor de cada interjeição depende do contexto de enunciação e corresponde a uma atitude do falante ou enunciador.
VALORES SEMÂNTICOS:
Alegria: oh!; ah! (interjeições), que bom!; muito bem! (locuções interjetivas)
Encorajamento: vamos!; coragem! (interjeições), vamos lá!; toca a andar! (locuções interjetivas)
Aplauso: bravo!; viva! (interjeições), muito bem!; é assim mesmo (locuções interjetivas)
Aflição: Jesus!;credo! (interjeições), ai Jesus!;valha-nos Deus! (locuções interjetivas)
Advertência: atenção!; cuidado! (interjeições)
Chamamento: olá!; socorro! (interjeições), ó da guarda!; ó senhor! (locuções interjetivas)
Desejo: oxalá!; tomara! (interjeições), quem me dera!; Deus queira! (locuções interjetivas)
Dúvida: hum! (interjeição)
Espanto: ena!; credo! (interjeições), essa é boa!; não acredito! (locuções interjetivas)
Irritação: bolas!; irra! (interjeições), ora bolas!; raios partam! (locuções interjetivas)
Indignação: apre!; ora! (interjeições), ora essa!; nem pensar! (locuções interjetivas)
Interrupção: chega!; basta! (interjeições)
Ordem: silêncio!; rua! (interjeições), fora daqui!; toca a andar! (locuções interjetivas)
Resignação: paciência!; pronto! (interjeições), que remédio!; é a vida! (locuções interjetivas)
Saudação: olá!; adeus! (interjeições), ora viva!; boa noite! (locuções interjetivas)
Silêncio: psiu!; caluda! (interjeições), toca a calar! (locuções interjetivas)
Classe – VERBO:
VERBO PRINCIPAL
· Intransitivo – não seleciona complementos 
· Transitivo direto – seleciona um sujeito e um complemento com a função sintática de complemento direto
· Transitivo indireto – seleciona um sujeito e um complemento indireto ou oblíquo
· Transitivo direto e indireto – seleciona um sujeito e dois complementos: um complemento direto e outro completo indireto ou oblíquo, não sendo este último pronominalizável
· Transitivo-predicativo – seleciona um complemento direto e um predicativo do complemento direto. São exemplo deste tipo de verbos: achar, declarar, chamar, supor, ter por, tratar por
CARCACTERÍSTICAS: Dividem-se em várias subclasses, de acordo com as suas restrições de seleção.
VERBO COPULATIVO
· Seleciona um predicativo do sujeito. São exemplo deste tipo de verbos: ser, estar, ficar, continuar, parecer, permanecer, tornar-se e revelar-se.
CARACTERÍSTICAS: Ocorre numa frase em que existe um constituinte com a função sintática de predicativo do sujeito.
Exemplo: “Este poema é fácil.”
VERBO AUXILIAR
· São exemplos destes verbos: ser, ter, haver, estar, dever, poder.
CARACTERÍSTICAS: Ocorrem simultaneamente com um verbo principalmente, posicionando-se antes dele. A estrutura da frase (nomeadamente a seleção de sujeito e de complementos) é feita pelo verbo principal e não pelo auxiliar. Os verbos auxiliares são usados na formação de tempos compostos (ter/haver), em construções passivas (ser), podendo, ainda, contribuir para transportar valores modais (dever, poder) ou aspetuais (estar).
VERBO:
· Palavra que exprime processos ou estados e os situa no tempo. Apresenta diferentes formas, que variam quer em função de valores de pessoa e número, quer atendendo a valores de modo e tempo. Estas formas podem ser simples ou compostas. 
· Indicativo – Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Pretérito perfeito: simples (fui, foste, foi, fomos, fostes, foram); composto (tenho ido, tens ido, tem ido, temos ido, tendes ido, têm ido)
Pretérito mais-que-perfeito: simples (fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram); composto (tinha ido, tinhas ido, tinha ido, tínhamos ido, tínheis ido, tinham ido);
Futuro: simples (irei,irás, irá, iremos, ireis, irão); composto (terei ido, terás ido, terá ido, teremos ido, tereis ido, terão ido)
· Conjuntivo – Presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Pretérito perfeito composto: tenha ido, tenhas ido, tenha ido, tenhamos ido, tenhais ido, tenham ido
Pretérito mais-que-perfeito composto: tivesse ido, tivesses ido, tivesse ido, tivéssemos ido, tivésseis ido, tivessem ido
Futuro: simples (for, fores, for, formos, fordes, forem); composto (tiver ido, tiveres ido, tiver ido, tivermos ido, tiverdes ido, tiverem ido)
· Condicional – Simples: for, fores for, fomos, fordes, forem
Composto: tiver ido, tiveres ido, tiver ido, tivermos ido, tiverdes ido, tiverem ido
· Imperativo – Presente: vai, ide
· Infinitivo – Pessoal: simples (ir, ires, ir, irmos, irdes, irem); composto (ter ido, teres ido, ter ido, termos ido, terdes ido, terem ido)
Impessoal: simples (ir); composto (ter ido)
· Gerúndio – simples (indo); composto (tendo ido)
· Particípio – ido 
Verbos regulares/irregulares:
· Quando à flexão, os verbos podem ser regulares ou irregulares. Os primeiros mantêm a forma do radical e os sufixos típicos de flexão em toda a conjugação, os segundos apresentam variação da forma do radical e/ou dos sufixos de flexão.
 Exemplos: Verbo regular: falo / falava / falei / falara / falarei / fale / falasse / falaria;
Verbo irregular: faço / fazia / fiz / fizera / farei / faça / fizesse / faria
Conjunções verbais:
· Existem três conjugações em português, que se identificam pela vogal temática:
Tema em -a (1ª conjugação: falar)
Tema em -e (2ª conjugação: receber)
Tema em -i (3ª conjugação: fingir)
Verbos defetivos (impessoais e unipessoais):
· Um verbo defetivo é aquele que não apresenta todas as formais flexionadas possíveis.
Os verbos defetivos podem ser:
Impessoais – os que apresentam apenas formas no infinitivo e na 3ª pessoa do singular, ocorrendo, normalmente, em frases sem sujeito, como é o caso daqueles que exprimem fenómenos da natureza (chover, trovejar, ventar). O verbo haver é, também, impessoal, quando significa “existir”.
Unipessoais – Os que apresentam apenas formas no infinitivo e na 3ª pessoa do singular e do plural, como é o caso dos que indicam vozes de animais, como cacarejar, chilrear, ladrar, ganir, mugir, miar, uivar, zumbir, …
Pronome Pessoal em Adjacência verbal:
· As formas átonas (tais como o, a, os, as, nos, vos, lhe lhes) ocorrem em adjacência verbal, ou seja, junto ao verbo, desempenhando a função de complemento direto ou de complemento indireto.
COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL ÁTONO
1. Tradicionalmente, o pronome surge em posição pós-verbal – ênclise.
Ex: O falso piloto enganou o capitão português. O falso piloto enganou-o. 
· Nesta posição, os pronomes o, a, os, as podem sofrer alterações, se a forma verbal terminar em -r, -s ou -z. Neste caso, estas consoantes desaparecem e os pronomes tomam as formas -lo(s), -la(s).
Ex: O marinheiro fez o trabalho todo. O marinheiro fê-lo todo.
· Se a forma verbal terminar em -ns, passa a -m, quando seguida de pronome átono o, a, os, as, e os pronomes tomam as formas -lo(s), -la(s).
Ex: Tu tens o meu livro. Tu tem-lo. 
· Quando a forma verbal termina em ditongo nasal (-m, -õe, -ão), os mesmos pronomes assumem as formas -nos(s), -na(s).
Ex: Os marinheiros comiam peixe cru. Os marinheiros comiam-no.
 Veloso põe a arma ao ombro. Veloso põe-na ao ombro.
2. Quando ocorrem com formas verbais do futuro do indicativo e do condicional, os pronomes átonos são colocados no interior dessa forma verbal – mesóclise.
Ex: Camões dedicará o seu poema a D.Sebastião. Camões dedicá-lo-á a D.Sebastião.
Ele dedicaria os seus versos a outros mecenas. Ele dedicá-los-ia a outros mecenas.
3. O pronome átono desloca-se para antes do verbo – próclise – em construções frásicas como as seguintes:
a. Frases de polaridade negativa.
Ex: Ele nunca revelou o segredo. Ele nunca o revelou.
Paulo da Gama não içou a bandeira. Paulo da Gama não a içou. 
b. Frases com conjunções coordenativas com um elemento de polaridade negativa (não só…mas também; nem…nem; etc) e conjunções coordenativas disjuntivas (ou…ou; etc).
Ex: Camões não só elogiou o monarca como também lhe ofereceu o poema.
 Camões não só o elogiou como também lhe ofereceu o poema.
 Ou alguém ajuda o poeta ou ele se perde. Ou alguém o ajuda ou ele se perde.
c. Frases com quantificadores como todo(s), toda(s), tudo, qualquer, quaisquer, ambos, bastante, muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s).
Ex: Todos os portugueses aclamaram o poeta. Todos os portugueses o aclamaram.
d. Frases com pronomes indefinidos como alguém, ninguém.
Ex: Ninguém percebeu a estância 106. Ninguém a percebeu.
e. Frases em que o verbo é antecedido de advérbios como mal, sempre, ainda, já, apenas, só, talvez,aqui, …
Ex: Ainda li este poema ontem. Ainda o li ontem. 
f. Orações introduzidas por uma conjunção subordinada.
Ex: Os alunos dizem que leram um artigo de apreciação crítica. Os alunos dizem que o leram.
g. Orações relativas.
Ex: Quem defendeu o trovador foi a sua “senhor”. Quem o defendeu foi a sua “senhor”.
h. Frases ou orações iniciadas por um pronome relativo, um pronome ou um advérbio interrogativo.
Ex: Quem protegeu os portugueses. Quem os protegeu?
i. Frases de tipo exclamativo nas quais se manifestem emoções ou desejos ou aquelas em que o falante constrói frases com determinada intencionalidade, destacando certos constituintes e desviando-os da ordem padrão.
Ex: Oxalá percebas os poemas todos! Oxalá os percebas todos!
4. Colocação do pronome pessoal átono em complexos verbais.
a. Nos complexos verbais com os auxiliares dos tempos compostos (ter e haver) e o auxiliar da passiva (ser), o pronome é colocado à direita do verbo auxiliar.
Ex: O poema é oferecido pelo poeta aos leitores. O poema é-lhes oferecido pelo poeta.
b. Pode ocorrer antes do complexo verbal com auxiliares como começar a, acabar de, estar a, andar a, o pronome ocorre depois do verbo principal.
Ex: Estou a apreciar este soneto camoniano. Estou a apreciá-lo.
Funções Sintáticas:
SUJEITO
· Função sintática desempenhada pelo constituinte da frase que controla a concordância verbal. O constituinte que exerce a função de sujeito pode ser um grupo nominal, substituível pelos pronomes pessoais eu, tu, ele/ela, nós, vós eles/elas, ou um constituinte oracional, encontrando-se, por norma, em posição pré-verbal.
Expresso – sujeito com realização lexical. Pode ser:
I. SIMPLES: Gil Vicente escreveu farsas. (grupo nominal)
Quem lê aprende. (oração)
II. COMPOSTO: Gil Vicente e Camões são autores do séc.XVI. (coordenação de grupos nominais)
Quem leu e quem pesquisou aprendeu. (duas orações ou mais)
Nulo – em português, o sujeito diz-se “nulo” porque não tem realização lexical obrigatória. Pode ser:
I. SUBENTENDIDO: Lemos várias estrofes de Os Lusíadas. (percebe-se da forma verbal- Nós)
II. INDETERMINADO: Dizem que a poesia é difícil. (alguém diz)
VOCATIVO
· Função sintática desempenhada por um constituinte que não controla a concordância verbal e que serve apenas para interpelar ou chamar o interlocutor, surgindo em frases de tipo interrogativo ou exclamativo.
Ex: Veloso, não faça isso.
PREDICADO
· Função sintática desempenhada pelo grupo verbal. Pode corresponder só ao verbo ou ao verbo com os seus respetivos complementos e/ou predicativos requeridos, e ainda os modificadores do grupo verbal. Assim temos:
PREDICADO- só com verbo ou grupo verbal (por norma, quando o verbo é intransitivo)
Ex: A donzela sorriu.
PREDICADO- verbo + complementos e/ou predicativos e modificadores
COMPLEMENTO DIRETO
· Função sintática selecionada por verbos transitivos diretos, transitivos diretos e indiretos ou transitivos-predicativos, sendo exercida por grupos nominais ou constituintes oracionais. Os grupos nominais que exercem esta função são pronominalizáveis pelos pronomespessoais o, a, os, as, e os constituintes oracionais são substituíveis pelos pronomes demonstrativos invariáveis isto, isso, aquilo.
Ex: O poeta pedia que o rei o escutasse. / O poeta pedia aquilo.
COMPLEMENTO INDIRETO
· Função sintática selecionada por um verbo transitivo indireto, ou transitivo direto e indireto. O constituinte sintático que exerce a função de complemento indireto é introduzido pela preposição a e pronominalizável pelos pronomes lhe, lhes.
Ex: Camões respondeu a D. Sebastião. / Camões respondeu-lhe.
COMPLEMENTO OBLÍQUO
· Função sintática selecionada por um verbo transitivo indireto, ou transitico direto e indireto. O constituinte sintático que exerce a função de complemento oblíquo é introduzido por uma preposição, podendo assumir um valor locativo, de movimento, de duração, de necessidade ou carência.
Ex: Camões viveu em Constância.
COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA
· Função sintática desempenhada por um constituinte selecionado por um verbo transitivo direto conjugado na passiva, tendo como auxiliar o verbo ser.
Ex: Os navegadores portugueses foram salvos por Vénus.
PREDICATIVO DO SUJEITO
· Função sintática desempenhada por um constituinte selecionado por um verbo copulativo que atribui uma propriedade ao sujeito.
Ex: As Ninfas pareciam umas sereias.
PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO
· Função sintática desempenhada por um constituinte selecionado por um verbo transitivo-predicativo que atribui uma propriedade ao complemento direto.
Ex: Acho a poesia trovadoresca complicada.
MODIFICADOR
· Função sintática desempenhada por um constituinte de uso facultativo. Apresenta informação sobre o constituinte o que modifica e pode ser eliminado sem que a frase se torne agramatical. O modificador pode incidir sobre uma frase/oração ou sobre o grupo verbal. Neste último caso, a função do modificador (do grupo verbal) pode ser desempenhada por uma oração subordinada, por um grupo preposicional ou por um grupo adverbial.
Ex: Lamentavelmente, Vasco da Gama foi traído por um falso piloto.
Funções sintáticas internas ao grupo nominal:
COMPLEMENTO DO NOME
· Função sintática desempenhada por um constituinte selecionado por um nome e que lhe completa a referência. Corresponde geralmente a um grupo preposicional, a uma oração introduzida por uma preposição ou a um grupo adjetival.
Requerem complemento os: 
a. nomes de graus de parentesco
b. nomes de profissões que derivam de outros nomes (guia, condutor, …)
c. nomes icónicos (gravura, fotografia, …)
d. nomes epistémicos (hipótese, …)
e. numerais fracionários e multiplicativos (dobro, terço, …)
f. nomes que derivam de verbos (construção, pesca, …)
Ex: O pai de Camões era cortesão.
COMPLEMENTO DO ADJETIVO
· Função sintática exercida por um constituinte selecionado por um adjetivo e que ocorre normalmente à direita desse adjetivo, sendo, habitualmente, um grupo preposicional.
Ex: Os navegantes estavam desejosos de encontrar terra amiga.
MODIFICADOR DO NOME
· Constituinte do grupo nominal que lhe modifica o sentido, apesar de não ser por ele selecionado. Pode ser:
a. Modificador do nome restritivo: restringe/limita a referência do nome que modifica. Pode formar-se num grupo adjetival, preposicional, numa oração subordinada final.
b. Modificador do nome apositivo: não restringe/não limita a referência do nome que modifica. É obrigatoriamente delimitado por vígula(s), e pode estar configurado num grupo nominal, adjetival ou preposicional, mas também numa oração adjetiva relativa explicativa.
Ex: A caravela moderna oferece melhores condições.
Frases Ativas e Passivas:
· Ativa – A frase é ativa quando apresenta um grupo verbal constituído por um verbo principal transitivo direto, transitivo direto e indireto ou transitivo-predicativo, podendo ser antecedido ou não de verbo auxiliar.
Ex: Os alunos leem partes de Os Lusíadas.
· Passiva – A frase é passiva quando apresenta um grupo verbal constituído por um verbo principal no particípio passado, antecedido pelo verbo auxiliar ser. Na transformação da frase ativa para a frase passiva.
I. o complemento direto da frase ativa é transformado no sujeito da frase passiva.
II. O sujeito da frase ativa, se for realizado, transforma-se em complemento agente da passiva.
Aquele trovador escreveu cantigas de amigo e de amor. Frase ativa
 sujeito verbo principal complemento direto
Cantigas de amigo e de amor foram escritas por aquele trovador. Frase passiva
 sujeito complemento agente da passiva
 verbo auxiliar ser + verbo principal (particípio) 
ATENÇÃO: pode ser construída uma frase passiva sem recurso ao verbo auxiliar ser, utilizando-se o pronome pessoal se. O complemento agente da passiva pode também não estar expresso.
Exemplo: As caravelas construíram-se pouco a pouco. / As caravelas foram construídas a pouco e pouco.
NOTA – Convém não esquecer que, ao transformar uma frase ativa em passiva, o verbo auxiliar da passiva (ser) terá de ficar no mesmo tempo e modo em que se encontra o verbo principal da frase ativa e este terá de ser colocado no particípio passado, concordando em género e em número com o novo sujeito da passiva.
Discurso Direto e Indireto:
DISCURSO DIRETO
Reprodução do discurso de alguém, respeitando a forma linguística em que foi expresso. Na escrita, é marcado por operadores citacionais como: aspas, travesssões, parágrafos, itálicos, tipo de letra. Na oralidade, pode ser assinalado através de modulações de tom e expressões gestuais e faciais. No texto literário, é frequente o narrador carcterizar personagens recorrendo a registos de língua específicos, reproduzindo em discurso direto os seus diálogos ou monólogos.
Este tipo de discurso é introduzido por verbos:
· de comunicação (declarar, dizer, afirmar, comunicar, referir, proferir, …)
· de opinião (julgar, considerar, opinar, crer, …)
· de sentimento (lamentar, lastimar, desabafar, …)
· que especificam características fónicas humanas ou animais (gritar, berrar, sussurar, balbuciar, miar, rosnar, ladrar, piar, …)
· que implicam interação (começar, refutar, acrescentar, contestar, …)
· que explicitam uma força ilocutória (garantir, afirmar, ordenar, …)
Ex: «E disse:- Ó gente ousada, mais que quantas / No mundo cometeram grandes causas, / Tu, que por guerras cruas, tais e tantas, / E por trabalhos vãos nunca repousas.»
DISCURSO INDIRETO
Forma de alguém reproduzir no seu próprio discurso o discurso do outro, não lhe mantendo a forma original, ou seja, de modo não citacional. Nesta modalidade, o citador não abdica do estatuto de sujeito de enunciação. Por isso, seleciona, resume, parafraseia, interpreta o que o locutor disse. Daí resulta que a voz de quem é citado seja introduzida pelo recurso à subordinação, sendo as falas originais transformadas no que toca aos tempos verbais, pessoas gramaticais e locuções adverbias. Torna-se frequentemente impossível reconstituir as falas originais.
Ex: «Contou então que, tanto que passaram / Aquele monte os negros de quem falo, / Avante mais passar o não deixaram, / Querendo, se não torna, ali matá-lo.»
Processos de Coordenação e de Subordinação entre Orações:
COORDENAÇÃO
· copulativa – Fernão Lopes viveu no século XIV e escreveu várias crónicas.
· adversativa – Gostei das cantigas de amigo mas não gostei das de amor. 
· disjuntiva – Leia a farsa ou visione a adaptação teatral.
· conclusiva – Já li o Auto da Feira, logo tenho de fazer a ficha de leitura. 
· explicativa – Recordo-me desta personagem, pois já vi o filme.
SUBORDINAÇÃO
Oração subordinante – oração da qual depende(m) a(s) subordinada(s). 
Orações subordinadas adverbiais
· causal – Li Os Lusíadas porque adoro a poesia épica.
· comparativa – Gostei tanto das redondilhas como gostei dos sonetos.
· concessiva – Vi o filme embora tenha gostado mais do livro.
· condicional – Se fizerem resumos, perceberão melhor a matéria.
· consecutiva – Leste tão depressa que não consegui perceber o tema.
· temporal – Depois de conhecermos a literatura medieval,compreendemos melhor a época.
· final – Fui visitar o novo museu para conhecer melhor os Descobrimentos.
Orações subordinadas adjetivas relativas
· restritiva – Os sonetos que Camões escreveu são decassilábicos.
· explicativa – Esta redondilha, que retrata uma escrava, é sugestiva.
Orações subordinadas substantivas
· completiva – Perguntei-te se já leste o livro.
· relativa – Quem ler a obra vai perceber melhor.
Palavras Convergentes e Divergentes:
PALAVRAS CONVERGENTES
· Palavras que apresentam a mesma forma, embora provenham de étimos diferentes, dando origem a palavras homónimas. 
PALAVRAS DIVERGENTES 
· Palavras que apresentam formas diferentes, apesar de terem o mesmo étimo.
Processos Fonológicos:
INSERÇÃO
· Prótese – adição de uma unidade fónica no início da palavra:
Ex: Spiritu- > espírito
· Espêntese – adição de uma unidade fónica no interior da palavra: 
Ex: ARENA- > area > areia 
· Paragoge – adição de uma unidade fónica no fim da palavra:
Ex: ANTE > antes
SUPRESSÃO
· Aférese – queda de uma unidade fónica no início da palavra:
Ex: ALÁ > lá
· Síncope – queda de uma unidade fónica no interior da palavra:
Ex: MALU- > mau
· Apócope – queda de uma unidade fónica no fim da palavra:
Ex: AMARE > amar
ALTERAÇÃO
· Assimilação – aproximação de unidades fónicas:
Ex: NOSTRO > nosso
· Dissimilação – diferenciação de unidades fónicas:
Ex: nembrar > lembrar
· Sonorização – transformação de uma consoante surda (por exemplo, p, t, k) na sua correspondente sonora (neste caso, b, d, g):
Ex: PIETATE > piedade 
· Palatalização – passagem palatal de uma unidade ou sequência que o não é originalmente:
Ex: FLAMA > chama
· Vocalização – transformação de uma consoante em vogal:
Ex: OCTO > oito
· Crase – fusão ou contração de duas vogais numa só:
Ex: LEGERE > leer > ler
· Sinérese – transformação em ditongo de uma sequência formada por suas vogais contíguas (por semivocalização de uma delas):
Ex: EGO > eo > eu
· Metátese – deslocação, no interior da palavra, de unidades mínimas ou de sílabas:
Ex: SEMPER > sempre
· Redução vocálica – enfraquecimento de uma vogal em posição átona:
Ex: casa > casinha
Formação de Palavras:
Palavra- item lexical, que pertence a uma dada classe, com um significado identificável.
Palavra simples- palavra formada por um único radical, sem afixos derivacionais, mas podendo exibir afixos flexionais.
Palavra composta- palavra formada por derivação (contém um radical e pelo menos um afixo derivacional) ou por composição (constituída por mais de um radical ou por duas ou mais palavras)
Base- é o constituinte morfológico que contém o significado lexical (exclui os afixos) e a partir do qual se formam novas palavras.
DERIVAÇÃO
(SEM JUNÇÃO DE AFIXOS)
· Derivação não-afixal – processo de formação de palavras que gera nomes deverbiais, acrescentando marcas de flexão nominal a um radical verbal.
Ex: troc- troca; troco
 abraç- abraço
· Conversão – processo de formação de palavras, também chamado derivação imprópria, que procede à integração de uma dada unidade lexical numa nova classe de palavras por via sintática, sem que se verifique qualquer alteração formal.
Ex: Olhar Verbo Olhar Nome
 Estás a olhar para mim. Tem um olhar penetrante.
(AFIXAL – processo morfológico que consiste na associação de um afixo a uma forma base)
· Prefixação – consiste na adição de um prefixo a uma base.
Ex: desinteresse; macroestrutura; bissexual
· Sufixação – consiste na adição de um sufixo a uma base.
Ex: cozinheiro; caçada
· Prefixação e sufixação – consiste na adição d eum prefixo e de um sufixo a uma base.
Ex: In > condicional > mente Incondicional
· Parassíntese – processo morfológico de formação de palavras que consiste na adição simultânea de um prefixo e um sufixo a uma base.
Ex: a(padrinh)amento; a(podr)ecimento
COMPOSIÇÃO
(MORFOLÓGICA)
· Processo de composição que associa um radical a outro(s) radical(s) ou a uma ou mais palavras. De um modo geral, entre os radicais ou o radical e a palavra associada ocorre uma vogal de ligação.
Ex: (agr) + i + (cultura) = agricultura; (lus) + o + (descendente) = luso-descendente
(psi) + o + (pata) = psicopata
· Processo de composição que associa duas ou mais palavras. A estrutura destes compostos depende da relação sintática e semântica entre os seus membros, o que tem consequências para a forma como são flexionados em número.
Ex: surdo-mudo; guarda-chuva; via láctea
PROCESSOS IRREGULARES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
· Acrónimo – criação de um vocábulo através da junção de letras ou sílabas de um grupo de palavras, que se pronunciam como uma só palavra.
Ex: ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações)
· Sigla – criação de uma palavra a partir das iniciais de um grupo de palavras.
Ex: SCP (Sporting Clube de Portugal) 
· Empréstimo – processo de transferência de uma palavra de uma língua para a outra, com ou sem adaptações às características formais da língua recetora.
Ex: Dossiê (do francês dossier)
· Extensão semântica – criação de novos sentidos para uma palavra já existente na língua que, contudo, não perde o(s) significado(s) anterior(es).
Ex: Rato ( aplicado à informática como comando manual do computador)
· Truncação – criação de um termo que se caracteriza pela eliminação de parte da palavra de que deriva.
Ex: Metro (metropolitano)
· Amálgama – criação de uma palavra a partir da junção de partes de duas ou mais palavras.
Ex: Informática (infromação + automática) 
Palavras Monossémicas e Polissémicas:
PALAVRAS MONOSSÉMICAS
· Palavras que têm um só significado. Predominam nos textos científicos dado que neles se procura veicular uma mensagem objetiva, que deve ser entendida de modo igual por todos os leitores. Exemplos são os termos: cartografia, biologia, caligrafia.
PALAVRAS POLISSÉMICAS
· Palavras que apresentam uma propriedade semântica que lhes permite apresentar vários significados, de acordo com o contexto em que surge, havendo, todavia, um elo comum nesses múltiplos sentidos. Veja-se, por exemlo, o termo “pé”, que pode surgir como:
I. Parte do corpo Doí-me o pé.
II. Parte inferior de uma mesa, de uma carteira ou de um banco Levanta aí o pé da cadeira.
III. Sinónimo de zaragata ou zanga Ele fez um pé-de-vento.
IV. Posição oposta à de estar sentado Põe-te de pé.
Campo Semântico e Lexical:
CAMPO SEMÂNTICO
· Conjunto de significados que uma palavra pode ter, dependendo dos contextos em que ocorre. O campo semântico de mar integra os significados que em situações distintas o nome adquire:
Ex: Andava um mar de gente na baixa. / Nem tudo é um mar de rosas.
CAMPO LEXICAL
· Reporta-se ao conjunto de palavras que, pelo seu significado, se associam a um determinado conceito ou ideia. Por exemplo, ao campo lexical de escola, associam-se palavras como: professores; alunos; corredores; salas de aula; carteiras; quadros; cadeiras; …
Relações Semânticas:
SEMELHANÇA/OPOSIÇÃO
· Sinonímia – relação de equivalência de significado entre duas ou mais palavras.
Ex: bonito/lindo; carro/automóvel; pão/carcaça
· Antonímia – relação semântica de oposição entre duas ou mais palavras.
Ex: dia/noite; subir/descer; rápido/lento
RELAÇÕES DE HIERARQUIA: HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA
Trata-se de uma relação hierarquica de inclusão:
· Hiperónimo – sentido mais genérico: peixe
· Hipónimo – sentido mais específico: pescada; carapau; … 
Como se vê, o hipónimo mantém como o hiperónimo traços semânticos comuns. Por isso, as espécies de peixe elencadas são hipónimos do hiperónimo peixe, e vice-versa.
RELAÇÕES DE TODO/PARTE: HOLONÍMIA/MERONÍMIA
Trata-se de uma relação de hierarquia semântica entre palavras:
· Holónimo – refere o todo, a unidade: carro
· Merónimo – refere uma parte dessa unidade: chassis; volante; bancos; …
Assim, os merónimos correspondem a partes do todo, neste caso o holónimo carro, e este integra todos os elementos referidos, designados de merónimos.
Recursos Expressivos:
· Adjetivação- utilização expressiva e recorrente da classedos adjetivos.
Ex: “Um mover d’olhos, brando e piedoso”
· Alegoria- série de metáforas arrojadas que vão além do sentido aparente ou literal e que têm como objetivo último clarificar, tornando mais concretas, determinadas realidades abstratas e espirituais.
Ex: Diabo Mal Serafim Bem 
· Aliteração- repetição sucessiva de um tipo de sons consonânticos.
Ex: “A fermosura desta fresca serra”
· Anáfora- repetição de uma palavra ou expressão no início de verbos ou de frases.
Ex: “Faz serras floridas, / faz claras as fontes”
· Anástrofe- alteração da ordem natural das palavras na frase.
Ex: “Só com vos ver o bárbaro Gentio / Mostra o pescoço ao julgo já inclinado”
· Antítese- aproximação de duas ideias opostas ou contraditórias .
Ex: “e os batéis por lhe fugir, e elas por os tomar”
· Apóstrofe- interpelação, chamamento do recetor a quem é destinado o discurso. (através do uso do vocativo)
Ex: “E vós, Tágides minha, (…)”
· Comparação- relação de realidades, colocadas em paralelo, por meio de um termo comparativo ou verbos como parecer, lembrar, sugerir,entre outros.
Ex: “Quer’eu em maneira de proençal / fazer agora um cantar d’amor”
· Enumeração- apresentação sucessiva de elementos, frequentemente da mesma categoria gramatical ou com o mesmo tipo de estruturação
Ex: “ (…) agora espero, agora desconfio; / agora desvario, agora acerto.”
· Eufemismo- atenuação na transmissão de uma ideia ou realidade excessiva, semanticamente negativa.
Ex: “Alma minha gentil, que te partiste / tão cedo desta vida, descontente”
· Hipérbole- utilização de termos excessivos para efeito de exagero da realidade.
Ex: “Farei que amor a todos avivente, / pintando mil segredos delicados (…)”
· Interrogação retórica- questão que se formula não para obter resposta, mas para melhor orientar/realçar a ideia a transmitir 
Ex: “Hui! e que pecado é o meu, / ou que dôr de coração?”
· Ironia- expressão de palavra/ideia polemicamente orientada para conclusão diferente daquilo que é o sentido literalmente falado.
Ex: “Roi Queimado morreu com amor (…) / mais resurgiu depois, ao tercer dia.”
· Metáfora- reconstrução, por analogia, do significado normal de uma palavra ou expressão, aproximando-o ou associando-o a um campo semântico distinto.
Ex: “Ondados fios de oro reluzente”
· Metonímia- referência a uma realidade através de outra que lhe é próxima (por exemplo, a causa pelo efeito, o escritor pela obra, o produto pela matéria e vice-versa).
Ex: “Não no dá a pátria, não que está metida / No gosto da cobiça e na rudeza”
· Perífrase- utilização de uma expressão composta por vários termos em vez da possibilidade de utilizar uma só palavra.
Ex: “(…) no amigo / Curral de Quem governa o Céu rotundo”
· Personificação- atribuição de sentimentos, ações ou ideias próprias do ser humano a objetos ou elementos da Natureza.
Ex: “- Ai flores, ai flores do verde pino”
· Pleonasmo- reforço da mesma ideia, através da utilização intencional de palavras ou expressões com o mesmo sentido.
Ex: “Vi, claramente visto, o lume vivo.”
· Sinédoque- expressão da parte pelo todo, do singular pelo plural, do abstrato pelo concreto e vice-versa.
Ex: “Que da Ocidental praia Lusitana” (= Portugal)
Frase Complexa – Coordenação e Subordinação:
A frase complexa é aquela que apresenta mais do que um verbo principal ou copulativo, ou seja, trata-se de uma frase com mais do que uma oração, podendo obter-se pelo recurso à coordenação e/ou à subordinação.
COORDENAÇÃO
Processo de combinação de duas ou mais frases equivalentes. Por isso, a oração coordenada está contida numa frase complexa, não mantendo uma relação de subordinação sintática com a(s) frase(s) ou oração(ões) com que se combina. Distingue-se, tipicamente, das orações subordinadas por não poder ser anteposta. As orações coordenadas podem ser:~
· Assindéticas – orações coordenadas justapostas, sem recurso a conjunções ou locuções conjuncionais.
Ex: Fernando Pessoa foi empregado de escritório, escreveu uma vasta obra sob diversas identidades, traduziu textos de autores estrangeiros, fundou revistas que se destacaram na literatura portuguesa.
· Sindéticas – orações coordenadas ligadas por conjunções ou por locuções conjuncionais.
Ex: Fernando Pessoa foi emprego de escritório e escreveu não só uma vasta obra sob diversas identidades como também traduziu textos de autores estrangeiros e fundou revistas que se destacaram na literatura portuguesa.
Semântica:
VALOR TEMPORAL – FORMAS DE EXPRESSÃO DO TEMPO
A categoria tempo serve para localizar as situações (eventos ou estados) expressas em diferentes enunciados. É através dos tempos verbais que mais frequentemente se marca essa localização. Porém, os advérbios ou expressões adverbiais de tempo ou até certas construções podem também ter essa função.
Uma situação localiza-se temporalmente em relação a um outro tempo que pode ser marcado de diversas formas. Assim, conclui-se que o tempo linguístico é uma categoria relacional.
Os tempos gramaticais referem-se ao tempo entendido como ordenação linear orientada do passado para o futuro, levando a considerar-se que os tempos gramaticais se articulam em três domínios:
· Passado, usados para referências a ações anteriores no momento da enunciação;
· Presente, que se reporta ao momento da enunciação e ao que lhe é simultâneo ou sobreposto;
· Futuro, o que é posterior ao momento da enunciação.
ANTERIORMENTE 
(RELAÇÕES TEMPORAIS)
· Anterioridade- marcada pela utilização do pretérito perfeito do indicativo, pela utilização de advérbios (ou expressões adverbiais), ou por uma oração subordinada adverbial temporal.
Ex: Fiz muitos exercícios sobre o valor temporal. 
· Simultaneidade- marcada pela utilização do presente do indicativo (no complexo verbal), pela utilização de advérbios (ou expressões adverbiais), ou por uma oração subordinativa adverbial temporal.
Ex: Ando a ler um romance de Saramago.
· Posterioridade- marcada pela utilização do futuro, pela utilização de advérbios (ou expressões adverbiais), ou por uma oração subordinada adverbial temporal.
Ex: Decidirei que obra vou ler quando chegar a hora.
VALOR ASPETUAL
O aspeto gramatical relaciona-se com o valor dos tempos verbais, de verbos auxiliares, de estruturas de quantificação, de certos tipos de nomes ou de modificadores. A combinação de elementos deste tipo permite representar uma situação como culminada/concluída (valor perfetivo), não culminada (valor imperfetivo), genérica, habitual ou iterativa.
· Perfetivo – o tempo verbal normalmente associado a este aspeto é o pretérito perfeito do indicativo. A situação expressa no enunciado apresenta-se concluída.
Ex: George vendeu a casa dos pais.
· Imperfeito – o tempo verbal normalmente associado a este aspeto é o pretérito imperfeito do indicativo. A situação expressa no enunciado apresenta-se em curso ou por concluir.
Ex: Os ceifeiros ouviam as emissões de rádio todas as noites.
· Genérico – o tempo verbal normalmente associado a este aspeto é o presente do indicativo ou o infinito impessoal conjugado com grupos nominais de interpretação genérica. Apresenta-se em enunciados que veiculam informações aceites como universais e intemporais.
Ex: Viajar abre horizontes.
· Habitual – os tempos verbais mais associados a esta situação são o presente do indicativo e o pretérito imperfeito do indicativo, dependendo do ponto de referência da enunciação. São também recorrentes expressões como costumar, ser costume, ser habitual, (…). Apresenta situações que surgem em enunciados que expressam uma pluralidade infinita de acontecimentos que se sucedem num período de tempo construído como ilimitado.
Ex: Costumamos viajar por Portugal nas férias.
· Iterativo – o tempo verbal associado a este valor aspetual é o pretérito perfeito composto do indicativo e construções como “andar a”, ou outras expressões de valor temporal. Apresenta-se em enunciados que expressam situações que se repetem num período de tempo delimitado ou não.
Ex: Os alunos de 12º andam a ensaiar a leitura expressiva da “Ode triunfal”.
VALOR MODAL
Exprime aatitude do locutor relativamente àquilo que diz a quem o diz. Através do valor modal expressam-se apreciações – modalidade apreciativa – sobre o conteúdo de um enunciado, representam-se valores de probabilidade ou de certeza – modalidade epistémica, de permissão ou obrigação – valor deôntico. 
· Modalidade apreciativa- o locutor exprime um juízo valorativo sobre uma situação, utilizando construções exclamativas e/ou verbos como lamentar, gostar, apreciar, admirar, …
Ex: Lamento que não tenhamos feito uma visita de estudo à Fundação José Saramago.
· Modalidade epistémica- Valor de certeza: o locutor assume uma posição de certeza face ao que afirma.
Ex: A mulher apoiou, no final, a decisão de Batola.
Valor de probabilidade: o locutor não assume a falsidade ou verdade do que afirma, antes supõe que possa ser verdade ou não o seu juízo.
Ex: É provável que George se sentisse angustiada.
· Modalidade deôntica- o locutor procura agir sobre o interlocutor impondo, proibindo ou autorizado. Os valores deônticos subdividem-se, assim, em valor de permissão (autorizar); valor de obrigação (impor ou proibir).
Ex: Podes fazer o que quiseres depois de ler os contos! (permissão)
Para exprimir os valores modais, vários recursos podem ser utilizados:
· A frase ou construção de tipo exclamativo;
· A entoação (na oralidade);
· O emprego de advérbios e locuções adverbiais que formalizam os diversos tipos de modalidade (ex: certamente, evidentemente, possivelmente, talvez, felizmente, francamente, …)
· O emprego de adjetivos reveladores de perspetivas do locutor em relação ao que enuncia (ex: bom, mau, agradável, desagradável, horrível, importante, permitido, proibido, …)
· A variação do modo ou do tempo verbal (ex: no uso do imperativo, emerge a modalidade deôntica);
· O emprego de verbos auxiliares com determinado valor modal (ex: dever, ter de, poder+infinitivo);
· O emprego dos verbos principais com valor modal (ex: saber, crer, pensar, duvidar, obrigar, autorizar, permitir, gostar de, agradar, apreciar, detestar, lamentar, …);
· O emprego do verbo ser em expressões reveladoras de diversos tipos de modalidade (ex: é pena que, é lamentável que, é necessário que, é certo que, é preciso que, é obrigatório que, é possível que).
Discurso, Pragmática e Linguística textual:
DÊIXIS: PESSOAL, TEMPORAL E ESPACIAL
· Pessoal- Formas verbais conjugadas na 1ª pessoa – (do singular): “tenho”; “quero”; “sou”; “falei”
 A denunciarem a presença do locutor (eu)
Determinantes possessivos e pronomes pessoais de 3ª pessoa: “lhe” e “sua”
 A denunciarem a presença do interlocutor (tu-você)
· Espacial- Advérbio com valor locativo – “aqui”
· Temporal- Advébio com valor temporal – “agora”
Marcas de flexão verbal que assinalam o presente do indicativo: “sai”, “entra”

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