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PSICOLOGIA-DO-DESENVOLVIMENTO-3

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
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Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
Introdução ........................................................................................................ 3 
Aspectos históricos da Psicologia do desenvolvimento ................................... 4 
Teorias do desenvolvimento humano .......................................................... 4 
Estruturalismo ........................................................................................... 4 
Funcionalismo .......................................................................................... 6 
Gestalt ...................................................................................................... 7 
Conexionistas ........................................................................................... 7 
Psicanálise ............................................................................................... 8 
Reflexologia .............................................................................................. 9 
Condutivismo ............................................................................................ 9 
Psicologia Sócio-Histórica ...................................................................... 10 
Psicologia humanista .............................................................................. 11 
Cognitivismo ........................................................................................... 11 
Princípios Gerais da Psicologia do Desenvolvimento .................................... 12 
Concepção Inatista .................................................................................... 14 
Concepção ambientalista ........................................................................... 15 
Concepção interacionista ........................................................................... 15 
Psicologia do Desenvolvimento Humano ...................................................... 16 
Objetivos da Psicologia do Desenvolvimento............................................. 18 
Fases do desenvolvimento humano ........................................................... 19 
Desenvolvimento Infantil ........................................................................ 19 
Desenvolvimento do Adolescente .......................................................... 21 
Desenvolvimento do adulto .................................................................... 25 
Desenvolvimento do Idoso ..................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 31 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Psicologia do desenvolvimento 
 
Introdução 
 
A psicologia do desenvolvimento é um campo da Psicologia que estuda e 
analisa o desenvolvimento humano em seus aspectos físico-motor, afetivo-
emocional, intelectual e social, da infância até a chegada à vida adulta. É uma área 
importante que possibilita a compreensão dos comportamentos e o próprio modo 
como cada indivíduo lida com o processo de mudanças, crescimento e 
amadurecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estuda as mudanças ocorridas ao longo dos anos, considerando os aspectos 
inerentes ao desenvolvimento humano, os fatores que o influenciam e o 
desenvolvimento das funções psicológicas, que distinguem o homem dos outros 
animais e estuda as manifestações das atividades psíquicas, a capacidade 
perceptiva, motora, intelectual, social e afetiva. Cada fase do desenvolvimento tem 
sua característica e, a partir do seu estudo é possível perceber as mudanças 
ocorridas e se posicionar em cada um delas de forma coerente. 
 
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 Aspectos históricos da Psicologia do desenvolvimento 
 
O desenvolvimento humano envolve o estudo de variáveis afetivas, cognitivas, 
sociais e biológicas em todo ciclo da vida. Desta forma faz interface com diversas 
áreas do conhecimento como: a biologia, antropologia, sociologia, educação, 
medicina entre outras. Como decorrência desse desenvolvimento, muitas correntes 
foram se estabelecendo na Psicologia, tentando entender como o ser humano poderia 
ser concebido. 
 
Teorias do desenvolvimento humano 
 
Estruturalismo 
 
Tem como seus principais representantes o psicólogo e fisiologista alemão 
Wilhelm Wundt (1832-1920) e o psicólogo americano Edward Bradford Titchener 
(1867-1927). No começo do século XX, Wundt e Titchener discutiram com 
pensadores da época o conceito de mente e certas condições do método da 
introspecção científica. O objeto de estudo desta escola é a consciência mediante a 
introspecção e a auto-observação controlada. A mente, ou consciência imediata, não 
é algo substancial, mas somente processos elementares da atividade mental: 
sensação, sentimento e imagem. 
Para Davidoff (1983), a Psicologia experimental de Wundt estuda as operações 
mentais centrais, como atenção, intenções e metas. Os sujeitos desses estudos são 
treinados para descrever, da forma mais objetiva possível, suas experiências com 
determinados estímulos de cores, sabores e odores. Wundt interessava-se por 
anatomia e sua vida acadêmica era voltada para a pesquisa fisiológica sobre as 
percepções sensoriais. O sistema da introspecção, proposto e praticado nos 
laboratórios de Wundt, refletia o método que os psicólogos utilizavam para que os 
sujeitos das pesquisas relatassem suas experiências internas em relação aos 
estímulos ambientais. Esses relatos eram os julgamentos e as observações 
conscientes dos sujeitos sobre o tamanho, a intensidade e a duração dos estímulos. 
A partir desses experimentos e relatos, Wundt descrevia a maneira como a 
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consciência humana era estruturada. O método da introspecção era realizado através 
da indagação nos sentimentos e emoções, entre outros dados que fornecem a 
informação interior de alguma pessoa. 
 
 
Estruturalismo é o nome que designa o sistema científico e o método que 
estuda os dados do contexto a qual pertence, como os grupos. Contempla também e 
analisa as relações estabelecidas entre si para depois tirar suas conclusões; trata-se 
de um método de estudo e com foco eminentemente descritivo. A importância do 
estruturalismo é tanta que resulta ser uma das opções mais utilizadas para analisar a 
cultura, a linguagem e até mesmo a sociedade de determinada comunidade. 
O objetivo desta abordagem psicológica é poder analisar a experiência desde 
o nascimento da pessoa até a vida adulta, ou seja, a soma total de experiências 
vividas neste período de tempo, através de elementos interligados entre si para formar 
experiências mais complexas, sem esquecer-se do meio ambiente e estudando
seu 
vínculo. 
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Funcionalismo 
 
A teoria funcionalista tem por base a teoria de sistemas e defende que a 
sociedade se organiza como um sistema social onde é necessário resolver quatro 
imperativos fundamentais para a subsistência: a adaptação ao meio envolvente, a 
conservação do modelo e o controlo de tensões, a persecução da finalidade e a 
integração pelas diferentes classes sociais. 
Seus representantes mais destacados são o pedagogo e filósofo americano 
John Dewey (1859-1952) e o filósofo americano William James (1842-1910). Eles 
incorporam a concepção do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) afirmando 
que a mente humana e a conduta humana são adaptativas e que o ponto central da 
Psicologia está na ação ou na conduta. Para Dewey e James, o que a consciência 
possui é menos importante do que aquilo que ela faz. Segundo esses autores, não 
existe produção mental que não seja acompanhada de uma modificação corporal. 
Além disso, eles apresentam a relação estímulo-resposta como a proposta 
metodológica de seu trabalho. 
A Psicologia Funcionalista interessa-se em compreender como ocorre o 
funcionamento e a adaptação da mente dos indivíduos no meio em que esses 
indivíduos se inserem. De acordo com Schultz (1992), o funcionalismo estuda as 
influências das crenças no comportamento emocional e corporal das pessoas, bem 
como investiga a formação dos conceitos de acordo com as necessidades humanas. 
Para esta corrente, as pessoas apresentam comportamentos diferenciados em 
relação aos estímulos que recebem. Não existe uma única resposta aos estímulos: 
as respostas variam conforme os comportamentos adaptativos das pessoas. 
Portanto, a consciência e as sensações são mutáveis. O funcionalismo investigou a 
estrutura psicológica de diferentes populações – como animais, crianças, povos 
primitivos e deficientes – para descobrir as variações nas organizações mentais 
desses grupos. 
 
 
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Gestalt 
 
Questionando o reducionismo proposto pelo estruturalismo e pelo 
funcionalismo, a Gestalt prega que o todo é maior que a soma de suas partes, assim 
buscando ser uma Psicologia integrativa de caráter globalista. Propõe que para 
entender o todo é preciso analisá-lo em sua configuração, analisando e integrando as 
suas partes constituintes. 
Segundo Davidoff (1983), a Gestalt surgiu como protesto contra o 
estruturalismo, principalmente contra a prática de reduzir experiências complexas a 
elementos simples. A invenção do cinema foi a demonstração de como uma série de 
fotografias e imagens imóveis, quando eram rapidamente apresentadas, 
transformavam-se em imagens contínuas. Dessa maneira, verificava-se que o filme 
projetado na tela esboçava o todo das partes que o compunham. O movimento 
aparente não podia ser compreendido, portanto, sem as análises de todos os seus 
componentes. A Gestalt é uma corrente muito significativa no estudo das percepções 
e também contribui para a compreensão dos indivíduos como parte de um campo 
mais amplo que inclui o organismo e o meio. 
 
Conexionistas 
 
Para o psicólogo americano Edward Lee Thorndike (1874-1949), o 
comportamento do sujeito é modelado pelo ambiente e segue leis que o direcionam. 
E esse comportamento só será efetivo se for condicionado por três princípios: a lei do 
efeito, a lei do exercício e a lei da disposição. 
 lei do efeito – a aprendizagem se manterá ou não segundo as conseqüências 
que produz (reforçamento); 
lei do exercício – a importância da prática para que se mantenham as conexões 
nervosas e se fortaleça o aprendido; 
lei da disposição – se não existe disposição, não se produz comportamento 
aprendido, pois é a disposição que permite o comportamento. 
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Thorndike propunha conexões entre estímulos e respostas e seus 
experimentos envolviam o uso de animais. Um dos seus estudos clássicos foi a 
experiência que realizou com um gato privado de alimentos que ficou em uma caixa 
fechada com vários trincos. Para sair da caixa, o animal tinha que encontrar a 
alavanca correta para acessar o alimento, que estava do lado de fora. Por meio da lei 
do exercício, com diversas tentativas de ensaio e erro (empurrar, farejar e dar 
patadas), o gato conseguiu abrir a alavanca. 
Em outras situações – quando o animal era recolocado na caixa, acionava a 
alavanca e conseguia o alimento –, manifestava-se a lei do efeito. A comida era sua 
recompensa e funcionava como um reforço positivo. Porém, quando o gato acionava 
a alavanca e não encontrava o alimento, sua resposta era enfraquecida. O uso 
prolongado da resposta incorreta fazia com que a resposta fosse sendo extinta, pois 
funcionava como um reforço negativo. Portanto, para os conexionistas, um 
comportamento poderia tanto ser reforçado como esquecido se não fossem 
realizadas as conexões necessárias: se o animal não encontrasse uma maneira de 
alcançar o alimento desejado, não havia disposição para realizar a ação. 
 
Psicanálise 
 
Para o médico austríaco Sigmund Freud (1859-1939), pai da Psicanálise, os 
processos psíquicos são de natureza inconsciente e os processos conscientes não 
são senão atos isolados ou fracionados da vida total. Segundo Freud, determinados 
impulsos instintivos, que podem ser unicamente de natureza sexual, desempenham 
um papel entre as causas das enfermidades nervosas, psíquicas, e colaboram na 
gênese das mais altas criações culturais, artísticas e sociais. 
A Psicanálise considera que os processos mentais não ocorrem ao acaso: 
existem razões para os acontecimentos humanos, os sentimentos ou as ações. De 
acordo com Bock (2000), a Psicanálise busca o significado oculto das nossas ações, 
o qual é expresso por meio de gestos, palavras ou sonhos. Na educação, a 
Psicanálise assume um papel significativo no estudo da afetividade, dos recalques, 
das repressões, das projeções, das transferências e dos mecanismos de defesa 
vivenciados nas relações entre professores e alunos. 
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Reflexologia 
 
O fisiologista russo Ivan Sechenov (1829-1905) e o fisiologista e psicólogo 
soviético Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) descobriram os mecanismos reguladores 
da conduta, os quais podem ser inibidos ou intensificados pelos mecanismos de 
estímulo e resposta. Pavlov propõe que as atividades nervosas superiores podem ser 
estudadas pelo procedimento do reflexo condicionado. Assim, o condicionamento é 
assumido como técnica fundamental, o que permite descobrir as condições para que, 
frente ao estímulo, haja uma resposta que não lhe pertence. 
Por meio de pesquisas realizadas com cães, Pavlov demonstrou como um 
comportamento pode ser condicionado. Em seus estudos, ele observou que, se a 
comida era ofertada aos cães associada ao som de uma campainha, essa ação fazia 
com que esses animais, com o passar do tempo, já começassem a salivar quando 
ouviam o sinal da campainha. Esse aspecto representava um reflexo condicionado e 
essa resposta só ocorria em função de uma conexão existente entre o estímulo (o 
som) e a resposta (a comida). 
O processo de condicionamento não ocorre somente com os animais, mas 
também no cotidiano das pessoas. Alguns exemplos(acordaraosomdodespertador, 
atender ao som do celular, dormir em horários determinados) representam que o 
organismo está condicionado a oferecer determinadas respostas em função dos 
estímulos gerados. 
 
Condutivismo 
 
Esta é a base de uma Psicologia eminentemente prática, sem nada de 
introspecção, tendo como objetivos a predição e o controle da conduta. São seus 
representantes os psicólogos americanos John Broadus Watson (1878- 1958), Clarck 
Leonard Hull (1884-1952), Edward Chace Tolman (1886-1959) e Burrhus Frederic 
Skinner (1904-1990). Este último propõe o condutivismo radical ou behaviorismo, 
segundo o qual toda conduta humana é completamente determinada, nunca havendo 
liberdade de escolha. 
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O termo behaviorismo
deriva da palavra inglesa behavior, que significa 
“comportamento”. Skinner, um dos principais representantes desta corrente, 
observava que o comportamento humano podia ser modelado. De acordo com 
Fadiman (1986), em um dos seus experimentos Skinner observou que se, após 
realizar uma ação positiva, uma criança recebia uma bala, esse ato reforçava os 
comportamentos positivos dessa criança. Entretanto, se essa mesma criança 
realizava comportamentos de birra com a mãe todas as vezes que frequentava uma 
loja, com o intuito de que sua mãe comprasse brinquedos, e se essa criança fosse 
atendida nos seus apelos, a mãe estava reforçando comportamentos negativos de 
sua filha. Portanto, ao estudar os reflexos, Skinner investigava a ocorrência desses 
reflexos e as respostas desejadas e indesejadas. A teoria condutivista é criticada na 
educação por estudar formas de recompensas no processo educacional, formas de 
controle do comportamento e por enfatizar o ensino programado, que centraliza o 
processo educacional no professor. 
 
Psicologia Sócio-Histórica 
 
O psicólogo russo Lev Semionóvitch Vygotsky (1896-1934) estudou as 
capacidades humanas (como cada um é capaz, com as ajudas adequadas, de 
desenvolver uma habilidade) e define consciência como o autêntico objeto de estudo 
da Psicologia: a consciência é a função mais especializada do cérebro e se 
desenvolve no contexto das relações sociais. Em suas investigações sobre os 
processos neuropsicológicos da mente humana, Vygotsky teve a colaboração do 
neurologista russo Aleksandr Romanovitch Luria (1902-1977). 
A origem russa de Vygotsky contribuiu para que seus estudos recebessem 
influência do socialismo e estivessem voltados para as interações sociais e a 
construção coletiva do conhecimento. Para ele, o ensino não estava somente 
centrado no professor, mas em todos os integrantes da sala de aula. A Psicologia 
sócio histórica discutia a não-universalidade de padrões de desenvolvimento. Nesta 
corrente, a estrutura e o funcionamento do psiquismo humano são construídos de 
acordo com a cultura dos indivíduos. 
 
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Psicologia humanista 
 
Propõe a clara distinção entre homens e animais: os homens têm uma natureza 
específica comum a outros homens e possuem uma natureza individual, que é única 
e sem repetição. Portanto, cada sujeito deve ser estudado como é, sem 
preestabelecimento de juízos ou conceitos. A Psicologia humanista se baseia em 
alguns princípios, como os de o homem: ser mais que uma soma de partes, ser a 
essência em um contexto humano, viver de forma consciente, ter condições de 
escolha; ser orientado para metas. 
Os maiores representantes desta corrente são o psicopedagogo americano 
Carl Rogers (1902-1987) e o psicólogo americano Abraham Maslow (1908-1970). O 
humanismo na educação prioriza a pessoa que aprende e a escola deve ensinar 
valores democráticos ao aluno, levando-o à auto direção. Assim, a aprendizagem 
transcende os limites cognitivos, afetivos e motores. A educação deve ter qualidade 
de um envolvimento pessoal e a pessoa precisa ser tratada como um todo. A 
avaliação reside no educando, o aluno auxilia a realizar o planejamento, a formular 
questões, a discutir problemas referentes ao grupo e a avaliar as consequências de 
suas escolhas e o professor precisa ser um facilitador da aprendizagem e estabelecer 
um clima de receptividade entre os alunos. 
 
Cognitivismo 
 
O objetivo principal desta corrente é a atividade humana de um sujeito que 
busca, escolhe, elabora, interpreta, transforma, armazena e reproduz a informação 
proveniente do meio ambiente ou do seu interior. Direcionado por um objetivo, esse 
sujeito planeja, programa, executa e corrige a ação em processo até o término dessa 
ação. O biólogo e filósofo suíço Jean Piaget (1896-1980) concebe o conhecimento 
como um conjunto de estruturas cognitivas que permitem à criança adaptar-se ao 
ambiente. E ele chama de epistemologia genética ao seu campo de estudo, sobre as 
origens e os estágios da inteligência e do conhecimento na criança. Os teóricos do 
processamento da informação estabelecem correlação entre os comportamentos 
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humanos e os ordenadores de modelos virtuais, que processam informações 
mediante mecanismos de entrada, processamento e saída de informações, assim 
como acontece com o sistema cerebral humano. A partir disso, esses teóricos 
propõem um sistema de modelos de funcionamento da mente humana. 
 Piaget buscou nas crianças a origem do conhecimento. No início de suas 
pesquisas, ele realizava observação direta do comportamento de seus três filhos. 
Com o tempo, foi sistematizando seu método de investigação para entender a lógica 
infantil. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorria por meio de processos 
constantes de desequilíbrio e equilíbrio. Ou seja, a cada interação do indivíduo com 
um objeto desconhecido, o indivíduo assimilava as estruturas desse objeto e, 
posteriormente, acomodava as características desse objeto ao seu pensamento. 
Dessa maneira, novos elementos eram incorporados à estrutura mental dos 
indivíduos e, em sucessivos processos de desequilíbrio e equilíbrio, os sujeitos 
construíam conhecimentos. 
 
Princípios Gerais da Psicologia do Desenvolvimento 
 
O desenvolvimento se processa por etapas o desenvolvimento humano Se dá 
por fases que apresentam características próprias. Contudo, a definição dos critérios 
de periodização da vida humana não é única. Há teóricos que abordam o 
desenvolvimento sob o aspecto físico como Gesell, aspecto cognitivo segundo 
estudos de Piaget, ou ainda pelo aspecto psicossexual segundo as investigações de 
Freud. Mesmo havendo grande diversidade de critérios para o estabelecimento de 
fases no desenvolvimento do ser humano há uma convergência para o entendimento 
de que o desenvolvimento implica em novos padrões de comportamentos constituídos 
por processos de reintegração sucessiva de estruturas comportamentais e/ou 
orgânicas. 
O desenvolvimento, embora contínuo e sequencial, é marcado por profundas 
transformações A evolução implica em transformações estruturais possibilitadores de 
novos desempenhos. Tanto o crescimento como o desenvolvimento produzem 
mudanças nos componentes físico, mental, emocional e social que ocorrem em 
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ordem invariante. Uma constatação desse princípio é que a criança antes de correr, 
anda e engatinha. 
O desenvolvimento é direcional e se dá numa direção céfalo-caudal e próximo 
distal. A embriologia corrobora esse princípio com a constatação que o organismo 
desenvolve primeiro a cabeça, em seguida o tronco e os membros. Por direção 
próximo-distal diz-se de um desenvolvimento que acontece do centro 
(cérebro/medula espinhal — eixo central) para a periferia do corpo (membros 
superiores e inferiores). Inicialmente há crescimento e desenvolvimento das partes 
próximas ao cérebro e depois se estende descendentemente até as partes mais 
distantes. 
O desenvolvimento caminha de atividades gerais para as específicas o 
comportamento motor se desenvolve de respostas difusas e não diferenciadas para 
as mais específicas e elaboradas. Quando tocamos o corpo de um recém-nascido, 
ele responde com movimentos gerais (todo o corpo se move), com o desenvolvimento 
do organismo, apenas a parte do corpo diretamente estimulada responde ao estímulo. 
O desenvolvimento se dá em velocidade diferente para diversas partes do corpo. A 
cabeça cresce intensamente do nascimento até os dois anos de idade quando 
desacelera esse crescimento. O tronco cresce significativamente até o um ano e os 
membros superiores e inferiores em torno dos dois anos começam um crescimento 
acelerado. Em cada aspecto o ser apresenta ritmos diferentes nas diversas fases. No 
aspecto cognitivo a capacidade de raciocínio lógico indutivo-dedutivo aparece na 
adolescência 
Quando se fala de desenvolvimento humano e no modo como ele acontece,
é 
impossível apontar apenas um fator como decisivo para as mudanças que ocorrem 
nos comportamentos durantes as fases da vida. É um processo que ocorre mediante 
a interação de vários fatores, como a hereditariedade, os fatores biológicos e 
ambientais (o meio em que se vive) e os fatores relacionados com o desenvolvimento 
e maturação neurofisiológica. 
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Existem algumas correntes de pensamentos teóricas sobre o desenvolvimento, 
sendo elas o inatista, o ambientalista e a interacionista. 
 
Concepção Inatista 
 
Segundo Porto (2013) na concepção inatista os eventos que ocorrem após o 
nascimento não são essenciais para o desenvolvimento. As capacidades, a 
personalidade, os valores, os hábitos, as crenças, a conduta de cada ser humano já 
se encontram prontos no nascimento. 
O papel do ambiente, da educação e do ensino é tentar interferir o mínimo 
possível no processo de desenvolvimento espontâneo da pessoa. Esta perspectiva 
enfatiza os fatores maturacionais e hereditários, ou seja, entende que o ser humano 
nasce com potencialidades, dons e aptidões que serão desenvolvidos de acordo com 
o amadurecimento biológico. Por isso, o nome inatismo – características que nascem 
conosco. Essa tendência parte do princípio que o homem já nasce pronto, o que inclui 
a personalidade, os valores, os hábitos, as crenças, o pensamento, a emoção e a 
conduta social. 
Nesse sentido, o ser humano não tem possibilidade de mudança, não age 
efetivamente e nem recebe interferências significativas do social. Os primeiros 
conhecimentos produzidos na embriologia forneceram subsídios para as teorias 
inatistas. Supunha-se que o desenvolvimento intrauterino ocorria em um ambiente 
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fisiológico relativamente constante e isolado de estimulações externas. Na visão 
inatista, o homem já nasce pronto, pode-se apenas aprimorar um pouco aquilo que 
ele é ou, inevitavelmente, virá a ser. Não há bases empíricas ou teóricas que sirvam 
de apoio para a visão inatista no âmbito da Psicologia. 
Concepção ambientalista 
 
Na concepção ambientalista, Porto (2013) é atribuído um imenso poder ao 
ambiente no desenvolvimento humano. O homem é concebido como um ser 
extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das 
condições presentes no meio em que se encontra. Essa concepção deriva do 
empirismo. 
Na Psicologia, o grande defensor da posição ambientalista é o norte americano 
B. F. Skinner. Este propõe uma ciência do comportamento. O papel do ambiente é 
muito mais importante do que a maturação biológica. São os estímulos presentes em 
uma dada situação que levam ao aparecimento de um determinado comportamento. 
Segundo os ambientalistas ou comportamentalistas ou behavioristas, os indivíduos 
buscam maximizar o prazer e minimizar a dor, através da manipulação dos elementos 
presentes no ambiente. Essa perspectiva enfatiza que o ser humano é produto do 
meio em que vive, ou seja, é moldado pelos estímulos ambientais e pelos 
condicionamentos. 
A criança nasce como uma folha em branco e, gradualmente, passa a ser 
modelada, estimulada e corrigida pelo meio em que vive. Os estímulos e as condições 
presentes no meio são entendidos como fontes de aprendizagem. Nessa concepção, 
a aprendizagem e o desenvolvimento ocorrem simultaneamente e podem ser tratados 
como sinônimos. Isso significa que o desenvolvimento é encarado como um acúmulo 
de respostas aprendidas. Em suma, o ambientalismo propõe que o nosso 
comportamento pode ser influenciado pelo ambiente em que estamos inseridos. 
 
 
Concepção interacionista 
 
A concepção interacionista Porto (2013) leva em consideração a interação 
entre o organismo e o meio. O sujeito passa a ser visto não apenas do ponto de vista 
orgânico ou apenas como o resultado de influências do meio, mas sim como aquele 
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responsável pela construção e reconstrução de suas estruturas cognitivas, dentro de 
uma perspectiva de interação. Nessa interação, fatores internos e externos se inter-
relacionam continuamente. Tal teoria entende a aquisição do conhecimento como um 
processo de construção contínua do ser humano em sua relação com o meio. 
Organismo e meio exercem ação recíproca. As novas construções dependem das 
relações que estabelecem com o ambiente em uma dada situação. 
Não existem dúvidas que nossos aspectos biológicos, genéticos e hereditários 
ajudam a explicar nosso comportamento, mas não o determinam. Da mesma forma, 
nossas experiências derivadas do meio, da cultura e de outros ambientes externos, 
nos quais estamos inseridos, são significativos no nosso comportamento, mas não 
únicos. 
 
Psicologia do Desenvolvimento Humano 
 
A Psicologia do Desenvolvimento é o estudo sistemático do desenvolvimento 
do ser em todos os aspectos desde a formação, no momento da fecundação ou 
anterior a ela, até o envelhecimento ou estágio final da vida. Ela se ocupa da 
compreensão do comportamento humano em que se considera a contínua interação 
entre fatores passados e presentes, entre configurações hereditárias integradoras 
das estruturas e funções neurofisiológicas, experiências de aprendizagem e contexto 
sócio-histórico-cultural em que se desenvolve. 
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Assim, essa área de conhecimento da Psicologia se constitui numa dimensão 
charneira entre a genética, a neurologia, a sociologia e outros campos do saber, o 
que a torna com alta complexidade e conduz o estudo do desenvolvimento do humano 
da concepção até a morte numa perspectiva interdisciplinar. Dessa forma, 
reconhecemos que mesmo se tratando da mesma espécie, os seres humanos diferem 
em seu patrimônio hereditário e contexto sociocultural e assim se constituem pessoas 
com evidentes diferenças individuais e complexidade do comportamento humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compreendemos que o desenvolvimento humano é um processo longo e 
gradual de mudanças em que cada pessoa, ao seu tempo e no seu jeito de ser no 
mundo, dá sentido ao que vive. Assim, o passado, presente e futuro constituem 
demarcações individuais do existir. A vida e valores e características de uma pessoa 
se configuram em um determinado contexto histórico. Afinal, além da dimensão 
individual o tempo tem também uma dimensão social. 
 
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Objetivos da Psicologia do Desenvolvimento 
 
A Psicologia do Desenvolvimento persegue três objetivos em que o primeiro 
deles volta-se para a identificação da gênese dos comportamentos psicomotores, 
afetivos, cognitivos e sociais e seus impactos ao longo da vida. O segundo refere-se 
ao reconhecimento dos fatores, mecanismos e processos responsáveis pelo 
surgimento dos comportamentos e suas mudanças. O terceiro corresponde ao 
estabelecimento de fases ou estágios no desenvolvimento, em que se considera 
como um período de tempo no qual o ciclo vital apresenta uma configuração particular 
de características físicas, emocionais sociais e intelectuais. 
Ao longo dos séculos tem havido mudanças no interesse pelo estudo do 
desenvolvimento. Na antiguidade grega, Platão, em sua perspectiva filosófica 
idealista, postulou que os seres humanos não poderiam conhecer a realidade como 
ela é, visto que duas pessoas têm diferentes percepções do mundo real, pois este é 
modificado pelas percepções individuais. Enquanto Aristóteles acreditava que as 
pessoas compreendiam a realidade a partir de suas impressões sensoriais. 
Na Idade Média (séculos XI ao XIV) as questões relacionadas aos processos 
relativos ao desenvolvimento humanos foram conduzidas com desinteresse. Somente 
no período da Renascença, a partir de um movimento humanitarista os estudos 
acerca do desenvolvimento do ser humano na sociedade começam a ser focalizados. 
Os estudos de Pestalozzi, Rousseau e Tiedemann abrem caminho para o período 
pré-científico no estudo do desenvolvimento infantil. A fase pré-científica
caracteriza-
se pelo uso do método da descrição dos comportamentos das crianças sem buscar a 
origem dos mesmos. Assim esses estudos limitaram-se à observação de 
comportamentos específicos, sem a atenção ao controle das técnicas de investigação 
e da interpretação dos resultados dos estudos. 
Somente no século XIX as bases para a fase experimental na psicologia do 
desenvolvimento são lançadas por Darwin, Hall e outros, com o uso da observação 
controlada e o método de questionário, análise e interpretação estatística. Entre os 
séculos XIX e XX despertou-se para o estudo da infância enquanto fase da vida 
humana que apresenta especificidade. Do século XX para este século o interesse 
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pelo estudo da adolescência vem acontecendo, bem como se verifica a tendência em 
analisar a evolução para atingir a fase adulta e velhice. 
 
Fases do desenvolvimento humano 
Desenvolvimento Infantil 
 
 
 
O conceito de Infância, bem como sua caracterização, em que o ser deve ser 
protegido e cuidado, é considerado recente uma vez considerando a historia da 
ciência, isto porque até o século XVII predominava a visão de criança como adulto 
em miniatura, nessa perspectiva podemos dizer que a infância não era valorizada, 
visto que a sociedade fazia pouca distinção entre a infância e a idade adulta. De 
acordo com Ariés, o ingresso precoce da criança para o mundo adulto, acontecia da 
seguinte forma: 
De criancinha pequena, ela se transformava imediatamente em homem jovem, 
sem passar pelas etapas da juventude, que talvez fossem praticadas antes da Idade 
Média e que se tornaram aspectos essenciais das sociedades evoluídas de hoje. 
(ARIÈS, 2006, p.9). 
Esta percepção era o reflexo do tratamento que a sociedade dispensava as 
crianças, até os sete anos de idade elas recebiam cuidados especiais, após esta 
idade passavam a desenvolver as mesmas atividades que os adultos, inclusive a 
participação em festas coletivas e orgias, que até então não era considerada como 
maléfica a formação do caráter e da moral da criança. A concepção da criança como 
adulto em miniatura segue até os séculos XV, XVI e XVII, onde gradativamente a 
criança começou a ser notada como um ser que possui particularidades e 
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características que as diferenciam dos adultos, um ser dotado de capacidade e 
desenvolvimento. 
 
Estudos sobre o Desenvolvimento Infantil 
 
Os primeiros estudos acerca do desenvolvimento infantil, limitaram-se a 
observação dos bebes nos primeiros anos de vida e tinha como objetivo a descrição 
da regularidade das mudanças do comportamento de acordo com a idade e as 
variações existentes entre crianças que possuíam a mesma faixa etária. 
Watson foi um dos representantes do Behaviorismo e analisou as variáveis 
ambientais como estímulos progressivamente associados a respostas empregando o 
modelo do condicionamento clássico como resultantes de um processo de 
aprendizagem, neste caso as respostas passam a ser dadas através de determinados 
estímulos. 
 
O caso do bebê Albert 
 
Watson realizou uma experiência durante dois meses com o bebê Albert de 9 
meses, ele condicionou a criança a ter medo de animais e objetos brancos peludos, 
como coelhos, cães e ratos. Durante dois meses ele expôs este bebê a várias coisas 
de cor branca e felpudas, e o deixava interagir com estes sem intervir. Após algumas 
repetições Watson fez com que a presença do animal fosse seguida pelo som do 
gongo, fazendo com que a criança chorasse assim que o animal era colocado a sua 
frente. Após um mês a criança foi novamente testada, e a reação do medo foi 
novamente provocada. Watson concluiu que as emoções humanas são resultantes 
de um processo de aprendizagem. 
A teoria Psicanalítica de Freud surgiu nas décadas de 1920 e 1930, e 
enfatizava as relações afetivas que eram desenvolvidas na infância, especialmente 
nos primeiros cinco anos de idade. Conforme Freud três sistemas formam a 
personalidade: Id, ego e superego, o id caracteriza a satisfação imediata dos instintos 
que dispõe de uma quantidade de energia limitada. Nesta perspectiva se esta energia 
for descarregada em um objeto, haverá menos energia para outros propósitos. O ego 
representa a parte racional e serve de mediador entre as exigências do id e a 
21 
 
 
realidade, o superego reflete a consciência moral. Freud também percebeu que 
alguns comportamentos são moldados pela sexualidade, e que este fator inicia-se na 
infância através de relação que a criança tem com seu próprio corpo, sendo a busca 
de prazer o fator que motiva o comportamento do ser humano. 
Após os estudos de Watson e Freud, os estudos na área do desenvolvimento 
infantil começaram a diminuir, contudo a partir da década de 1950 a Psicologia do 
Desenvolvimento começou a expandir-se, e junto com essa expansão veio a 
preocupação com as bases biológicas da conduta humana. 
As pesquisas explicativas ganharam vez na teoria de Jean Piaget, e sua teoria 
do desenvolvimento cognitivo ou intelectual, passou a dominar a área do 
desenvolvimento. Para Piaget a inteligência possui a função de adaptar o organismo 
as exigências do ambiente, tratando-se pois de uma estrutura biológica, esta 
adaptação se faz por meio de dois processos: assimilação e acomodação. 
A assimilação se dá através da incorporação dos desafios e informações do 
meio aos esquemas mentais já existentes. A acomodação caracteriza-se por ser o 
processo de criação ou mudança de esquemas mentais resultantes da necessidade 
de assimilar os desafios ou informações do meio. A interação entre assimilação e 
acomodação torna-se comum ao longo da vida e está presente nos níveis de 
funcionamento intelectual e comportamental. Piaget desenvolveu sua teoria em 
estágios, e isto faz com que indique a natureza biológica da inteligência. 
 
 Desenvolvimento do Adolescente 
 
A concepção de infância, tal como temos na atualidade, teve sua vigência 
muito recentemente e apenas, no século XIX, as sociedades passaram a perceber a 
infância e os anos juvenis como estágios especiais de desenvolvimento. Em anos de 
história, a psicologia da adolescência tem se deparado com estereótipos e estigmas. 
O reconhecimento social da adolescência começa a acontecer a partir da 
última metade do século XX. Com Stanley Hall é que se tem a identificação da 
adolescência como uma etapa marcada por tormentos e conturbações vinculadas à 
emergência da sexualidade. 
22 
 
 
Ao se falar de Stanley Hall, 
vinculamos suas “descobertas” ao 
processo da industrialização que traz 
um contexto favorável a essa 
descoberta diante do crescimento 
industrial e do crescimento dos 
movimentos de trabalhadores, que 
passaram a exigir leis de proteções 
trabalhistas e reivindicar a proibição do 
trabalho infantil, exigindo que crianças 
e jovens passem das atividades laboral para frequentar a escola pública, essas 
questões estavam muito ligadas a remuneração barata que era destinada aos 
trabalhadores mais jovens. Além disso, a educação do público juvenil seria uma forma 
de se ter mão-de-obra futura mais qualificada e que se adequasse ao processo de 
aceleração da produção industrial e do desenvolvimento tecnológico. 
Em meio a esse processo surge Stanley Hall que, baseando-se nas 
descobertas da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, 
segundo Sprinthall (2008), considerava que a adolescência necessitava de estudos 
especiais, por ser um estágio de desenvolvimento evolutivo humano dotado de 
necessidades específicas, afirmando que, nessa fase, o ser humano passa a 
experimentar, novamente, todos as sensações já vivenciadas no desenvolvimento 
durante a infância. 
Para Hall adolescência seria uma experiência comparada a um segundo 
nascimento, em que o ser humano teria a oportunidade de repassar por todos os
estágios anteriores e, obter, com isso, o ápice de seu desenvolvimento, além disso, 
essa seria uma fase caótica e difícil devido a velocidade com que se dão as 
transformações. Essa concepção foi reforçada na teoria psicanalista que a 
caracterizaram como uma etapa de confusões, estresse e luto também causados 
pelos impulsos sexuais que emergem nessa fase do desenvolvimento. 
Há diversas leituras da adolescência dentro da psicanálise. Autores da escola 
inglesa, por exemplo, concebem-na numa perspectiva mais desenvolvimentista, 
cumprindo a última etapa da sexualidade, tal como Freud descreve nos “Três ensaios 
sobre a teoria da sexualidade”. Para alguns deles, a crise da adolescência é vista 
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como um desvio do curso normal do desenvolvimento. As diferentes formas de 
perceber a questão refletem diretamente no diagnóstico do caso, o que pode levar a 
resultados desastrosos no processo terapêutico. 
Para esses autores Freud e Lacan a genitalidade é a grande questão da 
adolescência, o que significa dizer que o adolescente vai finalmente ao encontro da 
sua sexualidade, ou seja, que a anatomia é o destino da pulsão. Articulando-a com o 
mecanismo do a posteriori, modelo, por princípio, do funcionamento psíquico, 
constituído de um primeiro tempo, em que ocorre a estruturação psíquica do sujeito 
através do Édipo, intercalado pelo período de latência e seguido pela adolescência, 
que tem função tempo de revivescência e de re-significação edípica. Podendo 
constituir-se de pura repetição ou elaboração e abertura, permitindo que o sujeito 
possa historiar seu passado. 
A história, portanto, não é somente passado; trata-se de um trabalho de 
construção, como aponta Lacan (1986, p. 21) quando diz que “a história não é o 
passado. A história é o passado na medida em que é historiado no presente —
 historiado no presente porque vivido no passado” 
A adolescência é o momento de deixar para trás a criança idealizada pelos 
pais. É tempo de desinvestimentos e reinvestimentos, de busca de uma identidade 
sexual. Não é à-toa que a “crise da adolescência” costuma ser motivo de 
preocupação. 
Muitas crises acompanharão o sujeito ao longo da vida. Para a psicanálise, 
diferentemente da psicologia, não faz sentido falar-se de fases da vida, que começam 
na infância e terminam na idade adulta. O infantil está presente no adulto. Daí 
perguntarmos se, no adulto, além do que é dado pelo infantil e que o estrutura, 
também não comportaria um funcionamento adolescente como função de reinscrição 
do sujeito, integrando o que não foi simbolizado da sua história. Não que a 
adolescência, em si, vá cumprir o papel da análise. Esta última cria as condições 
necessárias para que o sujeito se depare com uma angústia mobilizadora do trabalho 
psíquico e isso só é possível pela suspensão da fala do analista. 
A adolescência, na medida em que tem que se haver com uma nova realidade, 
a do corpo transformado pela puberdade, poderá dar um novo encaminhamento ao 
ressurgimento do Édipo, através da simbolização. Pode ser, portanto, um momento 
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muito criativo ou de pura repetição. Questionamos se não é a partir da adolescência 
que se vai instalar pela vida afora esse mal-estar ao qual Freud se referiu em O mal-
estar na civilização (1929), à proporção em que haverá uma tensão entre um corpo 
transformado,“pulsante”, e as exigências do mundo externo, que caminham em 
direção oposta. 
Além dessas perspectivas históricas há uma variação do conceito e visão do 
adolescente de acordo com a cultura em que vive, como destaca Sprinthall (2008 
p.20), ao descrever a pesquisa da antropóloga Margaret Mead sobre o 
desenvolvimento do adolescente entre as culturas nativas da sociedade de Samoa 
na Polinésia (Pacífico Sul) e Quênia na África Oriental (Oceano Índico). 
Na sociedade de Samoa a adolescência é uma experiência de crescimento 
tranquilo e livre de conflitos e tensões. Visto que, na cultura samoana, os principais 
acontecimentos da vida, incluindo o nascimento, a morte e o sexo são tratados de 
forma aberta. Sendo assim, os acontecimentos terrenos da vida eram tratados de 
modo que essa transição, como a passagem da infância para adolescência, se desse 
de forma calma e gradual. As tarefas designadas aos adolescentes e as crianças 
eram adequadas a suas capacidades. 
Já no Quênia a transição da adolescência para a vida adulta acontece de forma 
abruta e traumática, a passagem para vida adulta consiste em cerimônias e rituais 
através de traumas físicos como circuncisão e extração de cílios, além disso, as 
tarefas são rigidamente diferencias e de estatuto muito baixo para jovens e crianças. 
 
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Desenvolvimento do adulto 
Após a adolescência então tem início a fase adulta, conhecida também como 
jovem adulto que é dos vinte aos quarenta e depois é chamando de meia idade que 
é dos quarenta até os sessenta, todas as fases do desenvolvimento têm sua 
complexidade, mas esta em especial tem muitos altos e baixos que interferem em 
todo seu ciclo de vida, principalmente nas saúdes mental física (LIDZ, 1983). O início 
da vida adulta é um momento na vida em que os adultos jovens podem descobrir 
quem são e podem ter uma oportunidade de tentar formas de vida novas e diferentes. 
Basicamente, é um período de tempo durante o qual os jovens não são mais 
adolescentes, mas ainda não se firmaram 
nos papéis adultos. 
O jovem adulto passa por diversas 
preocupações com o futuro, sendo a 
profissão que escolheu, a pessoa que 
iniciou o relacionamento para constituir 
uma família, se os amigos são os certos 
para levar para a vida toda entre outras 
questões que aparecem. Quando 
consegue entender qual seu lugar na 
sociedade e no âmbito familiar e 
profissional começam outros questionamentos, estou criando meu filho bem, meu 
cônjuge está feliz, estou feliz com essa vida, vou conseguir me aposentar, quantas 
dividas ainda tem, esses problemas sempre estão presentes conforme o 
desenvolvimento da pessoa (PAPALIA; OLDS, 2000). 
 
 
 
Desenvolvimento do Idoso 
 
O envelhecimento é definido como um conjunto de transformações que 
ocorrem com o avançar da idade. É um processo inverso no desenvolvimento 
humano. Enquanto que na infância é evolução, na senescência é involução. O 
declínio das capacidades funcionais e das aptidões inicia-se na fase adulta e se 
26 
 
 
precipita no envelhecer. De acordo com Souza (1998) o envelhecimento se 
caracteriza por algumas perdas das capacidades fisiológicas dos órgãos, dos 
sistemas e de adaptação a certas situações de estresse. Tal fenômeno é universal, 
progressivo, na maioria das vezes irreversível e resultará num aumento exponencial 
da mortalidade com a idade, bem como mais probabilidade de doenças. No entanto, 
a ocorrência de uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos, 
o viver em um ambiente saudável, além dos progressos da medicina, têm levado a 
subverter este conceito e aumentar a longevidade. Muitos dos problemas que eram 
considerados elementos inevitáveis da idade avançada, agora são vistos como parte 
do processo de envelhecer, resultantes do estilo de vida ou de patologias. 
De acordo com Papalia (2010) o envelhecimento primário é um processo 
gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua ao 
longo dos anos, não importa o que as pessoas façam para evitá-lo. Ocorre de forma 
semelhante nos indivíduos da mesma espécie, de forma gradual e previsível. O 
sujeito está dependente da influência de vários
fatores determinantes para o 
envelhecimento, como estilo de vida, alimentação educação e posição social, embora 
as suas causas sejam distintas. 
O envelhecimento 
secundário é o envelhecimento 
resultante das interações das 
influências externas, e é variável 
entre indivíduos em meios 
diferentes. É resultante de 
doenças, abusos e maus hábitos 
de uma pessoa, fatores que em 
geral podem ser controlados. 
Saúde e longevidade estão 
intimamente relacionadas à 
educação e outros aspectos do status socioeconômicos. Alguns estudiosos 
classificam os indivíduos idosos, situando-os em categorias funcionais, que são: 
meia-idade; velhice; velhice avançada; e velhice muito avançada. Porém, 
segundo Papalia (2010), a classificação mais significativa é por idade funcional, que 
é a capacidade de uma pessoa interagir em um ambiente físico e social em 
comparação com outros da mesma idade cronológica. A diferença individual 
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determina como cada ser humano irá envelhecer. Entretanto variáveis como sexo, 
herança genética e estilo de vida contribuirão determinando entre homens e mulheres 
as diferenças nos ritmos de envelhecimento que cada um apresentará. 
Segundo, ainda, Shephard (2003), a categorização funcional do idoso não 
depende apenas da idade, mas também de sexo, estilo de vida, saúde, fatores sócio-
econômicos e influências constitucionais, estando provado, assim, que não há 
homogeneidade na população idosa. A idade funcional está estreitamente ligada à 
idade subjetiva do indivíduo. Várias áreas de pesquisa tem se debruçado sobre o 
estudo do envelhecimento, como a Gerontologia e a Geriatria. 
A expectativa de vida aumentou pragmaticamente desde 1900. Pessoas 
brancas tendem a ter mais longevidade de que pessoas negras, e as mulheres mais 
que os homens; por isso, o número de mulheres mais velhas ultrapassa o de homens 
mais velhos em uma proporção de três para dois. 
As taxas de mortalidade têm diminuído, doenças cardíacas, câncer e derrame 
são as três principais causas de morte para pessoas com mais de 65 anos. A 
senescência período do ciclo de vida marcado por mudanças físicas associadas ao 
envelhecimento começa em idades variadas para as diferentes pessoas. 
As teorias de envelhecimento biológico enquadram-se em duas categorias: 
teorias de programação genética, sugeridas pelo limite hayflick, e teorias de taxas 
variáveis, (ou teorias de erro), como aquelas que apontam para os efeitos dos radicais 
livres e da autoimunidade. 
As curvas de sobrevivência apoiam a ideia de um limite definido para o ciclo 
de prolongamento de vida através de manipulação genética ou de restrição calórica, 
alguns teóricos contestam essa ideia. 
As mudanças no sistema e nos órgãos corporais com a idade são altamente 
variáveis e podem ser resultado de doenças, o que, por sua vez, é influenciado pelo 
estilo de vida. As mudanças físicas comuns incluem perda de coloração, de textura e 
de elasticidade da pele, o branqueamento dos cabelos diminuição da estatura, 
comprometimento ósseo, tendência a dormir menos. A maioria dos sistemas 
corporais costuma continuar funcionando bem, mas o coração torna-se mais 
suscetível a doença a capacidade de reserva do coração e de outros órgãos diminui. 
Embora o cérebro mude com a idade, as mudanças variam consideravelmente, 
elas incluem perda ou redução das células nervosas e um retardo geral das 
respostas. O cérebro também parece ser capaz de produzir novos neurônios e formar 
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novas redes neurais no decorrer da vida. Problemas visuais e auditivos pode 
prejudicar a vida cotidiana, mas, muitas vezes podem ser corrigidos. Transtornos 
visuais comuns são: catarata, e degeneração relacionada a idade, perdas no paladar 
e no olfato podem causar má nutrição. 
Com atividades físicas é possível melhorar a força muscular, o equelibrio e o 
tempo de reação. Muitos idosos são sexualmente ativos, embora a frequência e a 
intensidade da experiência sexual geralmente sejam menores do que para adultos 
jovens. 
Grande parte das pessoas mais velhas principalmente aquelas que vivem uma 
rotina e um estilo de vida saudável tem uma saúde estável, é fato também que a 
grande maioria das pessoas mais velhas tem doenças crônicas, principalmente artrite, 
essa geralmente não limitam outras atividades que usam a cognição ou o 
funcionamento de outros órgãos vitais, não interferindo de forma tão decisiva na vida 
cotidiana, para isso se faz necessário exercícios e uma dieta balanceada para 
influenciar positivamente sobre a saúde, a periodente que é a perda de dentes, pode 
afetar seriamente a alimentação e consequentemente a nutrição dos idosos. 
Existem transtornos mentais reversíveis e irreversíveis que acometem os 
idosos, lembrando que a maioria das pessoas mais velhas possui boa saúde mental. 
As doenças ou transtornos reversíveis são: depressão, alcoolismo entre outras 
doenças incluindo algumas formas de demência, e são reversíveis porque podem ser 
curadas através de um tratamento adequado. As doenças irreversíveis como: o mal 
de Alzheimer, mal de Parkinson ou demência de infarto múltiplo podem apenas serem 
amenizadas através de medicação adequada mas não há cura. Por isso são 
irreversíveis. 
O mal de Alzheimer é mais prevalecente com a idade, é caracterizado pela 
presença de Emaranhados Neurofibrilares e de Placa Amiloide no cérebro, pesquisas 
apontam fatores genéticos para este mal, mas suas causas ainda não foram 
definitivamente estabelecidas. Para que esse processo de deterioração possa ser 
retardado terapias comportamentais e medicamentosas se fazem necessárias. 
No envelhecimento bem sucedido encontramos três componentes principais: 
anulação da doença ou de incapacidade relacionada a doença; manutenção elevada 
das funções psicológicas e cognitivas; engajamento sustentado e ativo em atividades 
sociais e produtivas. 
29 
 
 
O envelhecimento bem sucedido ou ideal tem uma carga de valor, inevitável 
podem sobrecarregar mais do que libertar as pessoas idosas, pressionando-as a 
alcançar padrões que elas não podem ou não querem atingir. Desta forma não é 
considerado os fatores de coação que podem limitar as escolhas de um estilo de vida. 
Vamos apresentar algumas teorias sobre envelhecer bem: 
 
 
Teoria do Desengajamento 
 
 
A teoria do envelhecimento proposta por Cumming e Henry, sustenta que o 
envelhecimento bem sucedido é caracterizado pelo mútuo afastamento entre idosos 
e a sociedade. Ex. sentar numa cadeira de balanço e ficar olhando o tempo passar. 
 
 
Teoria da Atividade 
 
 
A Teoria do envelhecimento proposta por Neugarten e outros, sustenta que 
para envelhecer bem a pessoa deve permanecer tão ativa quanto possível. Associa 
a atividade com a satisfação de viver. 
 
 
 
 
 
Teoria continuidade 
 
A teoria do envelhecimento, descrita por Atctchley, sustenta que para 
envelhecer bem, as pessoas devem manter um equilíbrio entre a continuidade e a 
mudança nas estruturas internas e externas de suas vidas. Ex. ajudar a viver o mais 
independente possível. 
O papel da produtividade é um ponto essencial para viver bem, as pessoas 
podem continuar a serem produtivas e até mesmo ser mais produtivas ainda. As 
atividades como ler um livro ou trabalhos manuais, não trazem benefícios físicos 
porem proporciona um senso de desenvolvimento com a vida. 
Baltes e colaboradores descrevem que o desenvolvimento ocorre
por meio de 
um processo de alocação de recursos pessoais — sensório motores, cognitivos, da 
personalidade e sociais — que permitem atingir os objetivos. Ou seja, o 
desenvolvimento ao longo da vida trás ganhos e perdas, mas na idade avançada a 
balança tende a pender para o lado negativo. Portanto é necessário o desvio de 
recursos do crescimento e da manutenção para lidar com a perda. 
Em síntese, o estudo científico do desenvolvimento humano está em constante 
evolução. As questões que os cientistas tentam responder, os métodos que utilizam 
30 
 
 
e as explicações que propõem são mais sofisticados e mais diversificados do que 
eram há dez anos. Essas mudanças refletem progresso no entendimento à medida 
que novas investigações questionam ou se apoiam naquelas que as antecederam. 
Também refletem avanços na tecnologia. Instrumentos sensíveis que medem os 
movimentos dos olhos, ritmo cardíaco, tensão muscular e coisas do gênero estão 
revelando interessantes conexões entre funções biológicas e inteligência infantil. 
A tecnologia digital e os computadores permitem aos pesquisadores escanear 
as expressões faciais em busca dos primeiros sinais de emoções e analisar como 
mães e bebês se comunicam. Avanços nas técnicas de imageamento possibilitam 
sondar os mistérios do temperamento ou comparar o cérebro de um idoso com o 
cérebro de uma pessoa com demência. Quase desde o começo, o estudo do 
desenvolvimento humano tem sido interdisciplinar. Alimenta-se de um amplo espectro 
de disciplinas que incluem psicologia, psiquiatria, sociologia, antropologia, biologia, 
genética, ciência da família (estudo interdisciplinar sobre as relações familiares), 
educação, história e medicina. Este livro traz descobertas de pesquisas em todas 
essas áreas. 
 
31 
 
 
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