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O desenvolvimento de hipótese é um procedimento largamente utilizado no contexto da pesquisa científica e que requer a criatividade do pesquisador. Embora não tenha regras rígidas, costuma utilizar algumas fontes básicas de informação, que são levadas em consideração no momento da elaboração das hipóteses, como observação, resultados de outras pesquisas, teorias e intuição. Desenvolvimento da hipótese de pesquisa Observação A observação é o procedimento básico e fundamental no momento do desenvolvimento de uma hipótese, uma vez que permite verificar na prática as relações entre os fatos em seu cotidiano, fornecendo os subsídios para a solução de problemas propostos pela ciência. Resultados de outras pesquisas Resultados de outras pesquisas possibilitam desenvolver hipóteses a partir de investigações conduzidas por outros estudos, geralmente levando a conhecimentos mais amplos do que aqueles decorrentes da simples observação. Teorias Hipóteses derivadas de teorias são as mais interessantes, no sentido que proporcionam ligação clara com o conjunto mais amplo do conhecimento das ciências, ainda que nem sempre isso seja possível. Contudo, hipóteses desenvolvidas a partir de teorias podem apresentar uma proposição afirmativa, tendo em vista uma sucessão de eventos (fatos e fenômenos) ou a correlação entre eles em determinado contexto. Já as hipóteses desenvolvidas a partir da intuição foram registradas em vários momentos da história humana e conduziram a grandes e importantes descobertas. Porém, tendo em vista a natureza da intuição, não é possível identificar com clareza as razões capazes de determinar as hipóteses, o que dificulta avaliar a sua qualidade. Intuição @ela.estuda.enfermagem Contudo, para que a hipótese possa servir de fato ao seu propósito, devem ser tomados alguns cuidados em sua elaboração. Há atributos básicos que a hipótese necessita ter, como ser simples, clara, compreensível e passível de verificação. Caso o pesquisador não siga esses preceitos no desenvolvimento de suas hipóteses, corre sério risco de comprometer os resultados de seu estudo, visto que, se as hipóteses forem inadequadas, os resultados não serão satisfatórios (BARROS; LEHFELD, 2000). Plausível – deve indicar uma situação passível de ser admitida cientificamente; Consistente – em seu enunciado, não deve entrar em contradição com conhecimentos científicos mais amplos, assim como não deve existir contradição interna no enunciado; Específica – deve se restringir a variáveis e componentes fundamentais ao problema de pesquisa; Verificável – deve ser passível de verificação por meio de processos científicos aceitáveis, atualmente empregados; Clara e simples – deve ser perfeitamente compreensível e sua formulação precisa evitar termos ambíguos, prolixos e/ou confusos; Ainda, no momento de formular uma hipótese devemos nos atentar a certos princípios e critérios. A ideia é que a hipótese seja: Explicativa – deve estar perfeitamente articulada com o problema de pesquisa, ou seja, servir como explicação a ele. Para tanto, outro elemento importante no contexto das hipóteses são as variáveis de pesquisa, que darão apoio e sustentação ao desenvolvimento de seu estudo. @ela.estuda.enfermagem
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