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Cópia de Slides Teoria da Contabilidade 2021.1

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Apresentação da Disciplina, Teoria Contábil: Conceito e Objetivos.
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 1
Profa. Pascalle Siqueira
PROFESSOR AQUI
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Quem sou eu?
Pascalle Siqueira 
pascalle.aclenia@grupounibra.com
81 9 8887-5204
Graduada em Ciências Contábeis pela UERN em 2005
Especialista em Administração Financeira e Controladoria com didática em ensino Superior (ESUDA)
Especialista em Auditoria Fiscal e Tributária e Contabilidade Gerencial (UFPE)
Mestranda em Design-Ferramenta para soluções de problemas multidisciplinares(Cesar School)
Diretora do escritório de contabilidade Pascalle Siqueira - ME
Sócia-diretora da União Administradora de Condomínio (@uniao_admcondominio)
15 anos de experiência com contabilidade 
4 anos de experiência em docência.
2
Quem é você?
3
https://www.youtube.com/watch?v=_8zA18LkPR4
4
EMENTA/CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Aula 1: Apresentação da Disciplina, Teoria contábil: Conceito e Objetivos;
Aula 2: Abordagens da Teoria Contábil: Ética, Comportamental, Macroeconômica, Sociológica e Sistêmica; Dedução e Indução na Contabilidade;
Aula 3: Teoria Normativa e Positiva;
Aula 4: Evolução do Pensamento Contábil; Teorias da Escola Europeia e Norte-Americana; Principais Escolas de Pensamento Contábil;
Aula 5: Princípios de Contabilidade, Princípios Contábeis, Postulados e Convenções;
Aula 6: Novo Código do Ética do Contador - NBC PG 100 (R1), de 21/11.2019;
Aula 7: NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO – Parte 1; 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
CONTINUANDO...
Aula 8: NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO – Parte 2;
Aula 9: NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO– Parte 3; 
Aula 10: Ativo - definição, reconhecimento, mensuração e bases de avaliação; valor justo (fair value), ativos intangíveis;
Aula 11: Passivo - definição, reconhecimento, mensuração e bases de avaliação; Patrimônio líquido: definição, composição e mensuração; 
Aula 12: Receitas, despesas: classificação e reconhecimento; 
Aula 13: Informações contábeis: Disclosure; 
Aula 14: Formas de divulgação e apresentação, Itens fora do balanço. 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
BIBLIOGRAFIA:
Básica:
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10a.Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.
Complementar:
MARION, José Carlos; IUDÍCIBUS, Sérgio de. Introdução à Teoria da Contabilidade: para o nível de graduação. 5a. Edição. São Paulo: Atlas, 2009.
RIBEIRO FILHO, José Francisco. et al. Estudando Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 5a. Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, César Augusto Tibúrcio; NIYAMA, Jorge Katsumi. Teoria da Contabilidade. 3ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2013.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
É construir uma base teórica fundamental para o entendimento da Contabilidade enquanto ciência. 
Estudaremos temas que vão desde a evolução do pensamento contábil, passando pelas abordagens, indução e dedução, teorias normativas e positivistas, chegando até a nova NBC TG Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro e suas relações com a Contabilidade hoje praticada.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
"Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática, e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria...”
Fernando Pessoa, 1926
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A Teoria é o conjunto de conhecimentos que dão a explicação completa de
uma arte ou ciência. 
A Prática é a execução das regras e dos princípios de uma arte ou ciência, ou simplesmente, a aplicação da teoria.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
PARA REFLEXÃO...
“O envolvimento profissional do Contador no contexto atual dos negócios exige que a sua preparação não mais se restrinja ao conhecimento das técnicas de registro contábil e de preparação de demonstrações contábeis.
 O atual grau de complexidade das operações e eventos e seus desdobramentos econômico-contábeis exigem do profissional o conhecimento das bases teóricas da disciplina, para que estas sejam aplicadas de maneira consciente, não automática, na solução de problemas reais”.
Sérgio de Iudícibus, Teoria da Contabilidade, 10ª. Edição 2010: Editora Atlas
Pascalle Siqueira - Contabilidade
TEORIA DA CONTABILIDADE
CONCEITOS:
Estuda-se a Teoria da Contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.
Sem o embasamento teórico, a contabilidade perderia seu foco, principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam a padrões, tanto dos usuários quanto das normas contábeis.
Fonte:http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm
Pascalle Siqueira - Contabilidade
“Um conjunto de convicções que estabelece uma ciência e, toda ciência, vivencia diferentes fases. A fase da ciência normal é o momento em que é encontrado um padrão em determinada área do conhecimento. 
Nessa fase, as teorias são estudadas para fortalecer o conhecimento padrão estabelecido e os pesquisadores desenvolvem estudos para fortalecer e aprimorar os conceitos teóricos que dão base a esse paradigma, ou seja, a verdade adotada e válida naquele momento”.
A Estrutura das Revoluções Científicas (Thomas Kuhn, 1962)
 
“Um conjunto coerente de princípios lógicos que oferece uma compreensão melhor das práticas existentes, por gerar um referencial conceitual para avaliação de práticas em vigor e orientar o desenvolvimento de novas práticas e novos procedimentos”.
Teoria da Contabilidade (Hendriksen e Breda, 1999) 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A Contabilidade é uma ciência social que tem como objeto próprio de ESTUDO O PATRIMÔNIO das entidades, tendo como um dos seus grandes objetivos uma divulgação financeira compreensível aos usuários, para uma tomada de decisões mais assertiva.
Apesar de técnicas de registro estarem presentes nas sociedades mais primitivas, o DESENVOLVIMENTO FORMAL DA PRÁTICA CONTÁBIL se dá no fim do século XV, com a publicação do método das partidas dobradas na Itália pelo Frei Luca Pacioli. Os acontecimentos que se seguiram, como a Era dos Descobrimentos e o surgimento de novas cidades e rotas de comércio, provocaram a expansão do método das partidas dobradas e a NECESSIDADE DA CONTABILIDADE.
Fonte: Teoria da Contabilidade. Sérgio de Iudícibus. 10ª. Edição 2010: Editora Atlas
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Em 1894, o Federal Interstate Commerce Commission (organismo regulador americano) emitiu uma UNIFORMIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS CONTÁBEIS. Após isso, o governo implanta TAXAS SOBRE O LUCRO DAS PESSOAS JURÍDICAS E FÍSICAS, abrindo um NOVO CAMPO DE ATUAÇÃO DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Era necessário o aperfeiçoamento e modificações das práticas e, portanto, o DESENVOLVIMENTO E ESTUDO DE UMA TEORIA CONTÁBIL.
A Contabilidade, enquanto prática e ciência, vem sendo aprimorada desde então.
Fonte: Accounting theory. Kenneth S. Most. 2a. Edição 1982. Editora Columbus – Ohio. 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
HENDRIKSEN e VAN BREDA (Teoria da Contabilidade, 1999) definem que as questões teóricas não são apenas uma questão de “teoria”. 
Elas possuem implicações práticas e a forma como a teoria é aplicada pode ser relevante. 
Os autores também entendem que a TEORIA DA CONTABILIDADE depende de julgamentos profissionais feitos por pessoas envolvidas em casos específicos. 
Além disto, são identificados diversos ENFOQUES À TEORIA DA CONTABILIDADE, entre eles:
Pascalle Siqueira - Contabilidade
ENFOQUE FISCAL, que provoca distorções sobre a teoria e osprincípios contábeis em virtude da obrigatoriedade do cumprimento das leis fiscais; 
ENFOQUE LEGAL, que pode estimular o pensamento em questões de teoria contábil embora raras vezes seja um fator decisivo; 
ENFOQUE ÉTICO, que dá ênfase aos conceitos de justiça, verdade e equidade; 
ENFOQUE ECONÔMICO, onde os profissionais contábeis buscam interpretar conceitos contábeis em termos de conceitos econômicos (Macroeconomia, Microeconomia e Contabilidade Social Empresarial); 
ENFOQUE COMPORTAMENTAL, onde a preocupação consiste na relevância da informação que é transmitida aos tomadores de decisões e no comportamento de indivíduos ou grupos diversos em consequência da apresentação de informações contábeis, e 
ENFOQUE ESTRUTURAL, que se concentra na estrutura do sistema contábil.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Durante seu desenvolvimento, a TEORIA DA CONTABILIDADE passa por um PERÍODO NORMATIVO (que determinava quais dados deveriam ser comunicados e como deveriam ser apresentados) e, posteriormente, por uma FASE POSITIVA (momento que visa estudar quais e como as informações estão sendo apresentadas e comunicadas aos usuários). 
Os teóricos da contabilidade interessam-se tanto em responder as perguntas de caráter normativo quanto em atender as demandas de caráter positivo, ou seja, buscam entender não só quais as melhores maneiras de registrar contabilmente uma transação, mas também descobrir as percepções dos usuários acerca de quais informações são mais úteis para eles.
ERRADO
Letra B
PROFESSOR AQUI
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Abordagens da Teoria Contábil: Ética, Comportamental, Macroeconômica, Sociológica e Sistêmica; 
Dedução e Indução.
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 2
Profa. Pascalle Siqueira
PROFESSOR AQUI
Pascalle Siqueira - Contabilidade
ABORDAGENS UTILIZADAS PARA O ESTUDO DA TEORIA CONTÁBIL (HENDRIKSEN)
ABORDAGEM ÉTICA
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
ABORDAGEM MACROECONÔMICA
ABORDAGEM SOCIOLÓGICA: 
ABORDAGEM SISTÊMICA
Pascalle Siqueira - Contabilidade
E quem é Hendriksen?
Conceituado cientista contábil norte-americano, autor de diversos livros, entre eles o que está ao lado, em parceria com Michael F. Van Breda. 
É um dos Livros de Teoria da Contabilidade mais lidos do mundo.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
			ABORDAGEM ÉTICA: 
Coloca em evidência a questão da ética, na qual a informação deveria ter alto grau de fidedignidade e o profissional deve ser imparcial a qualquer interesse.
Nesta abordagem, a Contabilidade deveria apresentar-se como justa e não enviesada para todos os interessados.
Por exemplo:
Alguns Contadores poderiam conceber que todos os usuários seriam bem servidos se a base de avaliação fosse a custos históricos, na premissa de que são objetivos e, portanto, verdadeiros, justos e não enviesados. 
Para outros, todavia, o custo histórico pode ser enviesado em algumas circunstancias, no sentido de que não fornece uma avaliação do custo de reposição dos fatores de produção, na data dos balanços.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A abordagem ética muito subjetiva perigo de, por comodismo, continuar aceitando os atuais Princípios de Contabilidade, sem pesquisar as mudanças que poderiam ser adotadas.
Mas, atenção...
Pascalle Siqueira - Contabilidade
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL: 
Está ligada à sociologia e à psicologia do comportamento e enfatiza que a informação deve ser divulgada de acordo com sua utilidade a cada usuário. 
Nesta abordagem, as informações contábeis deveriam ser feitas “sob medida”, de forma que os usuários reagissem para tomar a decisão correta.
Esta abordagem repousa no julgamento subjetivo do que é bom ou mau comportamento ou reação. 
Muita pesquisa será necessária, ainda, no campo da teoria do comportamento, antes que esta abordagem possa ser aplicada, com maior intensidade, na Contabilidade. Desempenha, por enquanto, um papel não relevante, embora a tendência pareça ser a de seu uso crescente, principalmente na pesquisa.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
ABORDAGEM MACROECONÔMICA: 
Mostra a afinidade da Contabilidade com a Economia. 
De acordo com estas, a informação deve considerar as políticas econômicas adotadas.
Utiliza-se da abordagem da teoria do comportamento para atingir determinados fins macroeconômicos (*).
(*) É a área do estudo econômico que aborda o funcionamento de um sistema econômico, ou seja, ela estuda os itens que alteram a situação econômica de uma cidade, estado, país, analisando a interação da economia com a sociedade. 
Da mesma forma que a teoria do comportamento, esta abordagem apresenta aspectos subjetivos de difícil avaliação à luz do estágio atual do desenvolvimento da economia. 
Por outro lado, por restringir-se à obtenção de determinadas metas macroeconômicas, que são normalmente determinadas pelo planejamento central de um país, esta abordagem somente seria viável em economias altamente planificadas (*).
(*) Economia planificada é um modelo econômico em que o Estado controla a economia no país.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
ABORDAGEM SOCIOLÓGICA: 
Enfoca que a Contabilidade deve divulgar as relações entre a entidade e a sociedade, fornecendo informações qualitativas que demonstrem o favorecimento do 
bem-estar social.
Os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da Contabilidade deveriam atender a finalidades sociais mais amplas, de interesse da sociedade.
São bastante complexas a definição e a aplicação precisa desta abordagem, pois, muitas vezes, os aspectos sociológicos podem estar inferidos apenas na análise dos procedimentos que estão sendo utilizados. 
As inter-relações de interesses afetados pelo uso dos poderes e recursos das grandes sociedades são inúmeras e, às vezes, contrastantes.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
		ABORDAGEM SISTÊMICA (*): 
Método de identificar, mensurar e comunicar informação econômico-financeira, física e social, a fim de permitir decisões e julgamentos adequados por parte dos usuários da informação. 
Este processo de comunicação implica no reconhecimento dos tipos de informação necessárias para cada principal usuário da informação contábil e a avaliação da habilidade dos usuários em interpretar a informação adequadamente.
(**) Visão sistemática é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo. Foi desenvolvida a partir da necessidade de explicações complexas exigidas pela ciência.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
DEDUÇÃO E INDUÇÃO
 
 Fonte imagem: https://livrepensamento.com/2013/09/25/metodos-cientificos-metodo-dedutivo/
Qualquer que seja a abordagem ou a composição de abordagens escolhida para a Contabilidade, poderá utilizar, no estabelecimento dos PRINCÍPIOS e dos PROCEDIMENTOS que irão reger a disciplina, dois tipos de raciocínio: DEDUTIVO e INDUTIVO.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
O QUE É INDUÇÃO E DEDUÇÃO DE UMA FORMA GERAL:
INDUÇÃO é o ato de induzir, ou seja, chegar a um resultado A PARTIR DE ELEMENTOS PREVIAMENTE PRESENTES OU INDICIOSOS PARA TAL CONCLUSÃO. A origem etimológica desta palavra está no latim inductio, que pode ser traduzido literalmente como “ação de levar e trazer” ou “ação de introduzir”.
DEDUÇÃO se refere à demonstração de uma determinada afirmação a partir de suposições já estabelecidas. 
O procedimento dedutivo parte de uma AFIRMAÇÃO GERAL para chegar a uma AFIRMAÇÃO PARTICULAR. É de grande importância no desenvolvimento da ciência, uma vez que constitui um dos fundamentos do método científico.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A INDUÇÃO e a DEDUÇÃO são essencialmente formas de reflexão e não de simples pensamento. 
De modo geral o pensamento caracteriza-se por ser dispersivo e espontâneo enquanto a reflexão requer concentração e esforços metodicamente planejados.
A conclusão de um raciocínio constitui-se no último elo de uma cadeia de reflexão, que pode ser dedutiva ou indutiva. De acordo com as concepçõestradicionais, a dedução se contrapõe a indução. 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
INDUTIVO
“Vai do particular para o geral” e no seu raciocínio parte-se de premissas particulares para uma conclusão geral.
No argumento indutivo a verdade de uma conclusão nunca é certa. O máximo que se pode afirmar (relativamente às premissas dadas) é que a conclusão tem graus determinados de probabilidade.
DEDUTIVO
“Vai do geral para o particular” e no seu raciocínio ao menos uma das premissas é geral enquanto a conclusão é particular. 
No argumento dedutivo a conclusão tem conteúdo fatual que não ultrapassa o conteúdo das premissas ou seja, a inferência conduz a uma conclusão que é tão certa quanto as premissas de que foi retirada.
Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad1999-ccg-01.pdf 
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MÉTODO DEDUTIVO DE PESQUISA
Parte do geral para o particular.
Iniciando com uma Premissa básica (ou um conjunto delas), deriva os Postulados e Procedimentos
Generaliza as conclusões por meio de uma teoria geral.
 
MÉTODO INDUTIVO DE PESQUISA
Parte de observações de fenômenos específicos
Descobre relações entre fenômenos.
Testa Hipóteses
Generaliza as relações por meio de uma teoria parcial (limitada a campo de
observação).
Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad1999-ccg-01.pdf
RACIOCÍNIO DEDUTIVO NA CONTABILIDADE
Processo de iniciar com objetivos e postulados e, destes derivar princípios lógicos que proveem as bases para as aplicações práticas ou concretas. 
A estrutura do processo DEDUTIVO deveria incluir alguns dos seguintes passos:  
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A formulação de objetivos gerais ou específicos dos relatórios contábeis; 
A declaração dos Postulados (*) de Contabilidade concernentes ao ambiente econômico, político ou sociológico no qual a Contabilidade precisa operar; 
Um conjunto de restrições com o objetivo de guiar o processo de raciocínio;
Uma estrutura, um conjunto de símbolos ou framework (estrutura - contexto), no qual as ideias podem ser expressas e sumarizadas;
O desenvolvimento de um conjunto de definições;
A formulação dos princípios ou declarações gerais de políticas, derivados do processo lógico; e
A aplicação de princípios a situações específicas e o estabelecimento de métodos de procedimentos e normas.
(*) Postulado Contábil da Entidade e da Continuidade
Fonte: Sérgio de Iudícibus, Teoria da Contabilidade, 10ª. Edição 2010.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
No Processo DEDUTIVO, a formulação de objetivos é mais importante, porque os objetivos diferentes deviam requerer estruturas inteiramente diferentes e resultar em diferentes princípios. 
Esta é uma das principais razões por que as regras para a determinação do lucro tributável (*) sejam diferentes em muitos aspectos da prática geralmente aceita para a determinação do lucro financeiro (**). 
Considerando-se que possa haver muitas vantagens na aplicação dos mesmos conceitos de lucro, tanto para a Contabilidade fiscal como financeira, os objetivos básicos são diferentes, e não é provável que os mesmos princípios e procedimentos irão ao encontro de diferentes objetivos, igualmente bem. 
(*) O lucro tributável é o lucro obtido sobre a qual incidirão os impostos (DRE) 
(**) O lucro financeiro é resultado único que vai estar refletido na variação dos ativos de tesouraria (disponibilidades + contas a receber). DFC
Pascalle Siqueira - Contabilidade
RACIOCÍNIO INDUTIVO NA CONTABILIDADE
Consiste em obter conclusões generalizadas a partir de observações e mensurações parciais detalhadas. 
Portanto, quando se utiliza um processo indutivo, faz-se necessário que os fenômenos observados sejam testados, pois, poderão, caso não o sejam, levar a teorias falsas. 
Muitas descobertas no campo da Física e em outras ciências foram possíveis pelo uso do processo indutivo. 
Em Contabilidade, por exemplo, a aplicação da indução, seria feita pela observação e analise de informações financeiras relativas a empresas e entidades.
Fonte: Sérgio de Iudícibus, Teoria da Contabilidade, 10ª. Edição 2010.
 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A aplicação do raciocínio INDUTIVO na Contabilidade 
torna-se difícil, considerando-se a diversidade das empresas e, consequentemente, de seus dados financeiros. 
Esta situação dificulta as generalizações e princípios básicos. 
Como exemplo, pode-se citar a margem bruta de lucro. Nem toda empresa tem a mesma margem bruta de lucro e aquelas que a têm igual não têm necessariamente as mesmas características.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Há uma diferença bastante sutil entre estes raciocínios. 
Enquanto o raciocínio DEDUTIVO fornece premissas que DEFINEM E ESTABELECEM A CONCLUSÃO do fato, o raciocínio INDUTIVO fornece dados que FUNDAMENTAM A CONCLUSÃO. 
Além disso, a indução é feita com base em OBSERVAÇÕES enquanto a dedução é pautada por CONHECIMENTOS gerais e preestabelecidos.
Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/raciocinio-indutivo-e-dedutivo-conceitos-principais-diferencas/
Pascalle Siqueira - Contabilidade
PROFESSOR AQUI
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Teoria Positiva e Normativa 
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 3
Profa. Pascalle Siqueira
PROFESSOR AQUI
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
https://youtu.be/msnbsAfI188
Vídeo de Sérgio Iudícibus
TEORIAS POSITIVA E NORMATIVA
NA CONTABILIDADE
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Durante seu desenvolvimento, a Teoria da Contabilidade passa por um PERÍODO NORMATIVO (que determinava quais dados deveriam ser comunicados e como deveriam ser apresentados) e, posteriormente, por uma FASE POSITIVA (momento que visa estudar quais e como as informações estão sendo apresentadas e comunicadas aos usuários).
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Os teóricos da contabilidade interessam-se tanto em RESPONDER AS PERGUNTAS DE CARÁTER NORMATIVO quanto em ATENDER AS DEMANDAS DE CARÁTER POSITIVO, ou seja, buscam entender não só quais as melhores maneiras de registrar contabilmente uma transação, mas também descobrir as percepções dos usuários acerca de quais informações são mais úteis para eles. 
Pascalle Siqueira - Contabilidade
TEORIA NORMATIVA NA CONTABILIDADE
É mais baseada na DEDUÇÃO, onde procura apresentar probabilidades e demonstrar como as práticas da contabilidade deveriam ser; 
Pratica muito usada para estudiosos da área e acadêmicos, pois é dentro deste estudo que se avalia as práticas contábeis de acordo com padrões teóricos daquilo que se considera como ideal;
Na abordagem normativa não é necessário realizar testes empíricos e seus procedimentos procuram retratar da melhor forma possível a realidade econômica de uma empresa; e
Com ela é possível explorar diversas diretrizes que trazem uma proximidade conceitual de normas e práticas contábeis com os conceitos econômicos, além de indicar possibilidades de estratégias variadas.
Fonte: http://rectaconsultoria.com.br/teoria-positiva-x-teoria-normativa-os-estudos-da-contabilidade/
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A TEORIA NORMATIVA da Contabilidade se desenvolve após as crises financeiras americanas, principalmente a de 1929, e presencia o crescimento de organismos reguladores contábeis Norte-Americanos, como a SEC (Securities and Exchange Commission), FASB (Financial Accounting Standards Board) e IASB (International Accounting Standards Board). 
O caráter normativo da Teoria da Contabilidade tinha como objetivo VERIFICAR QUAIS DADOS DEVERIAM SER COMUNICADOS e COMO DEVERIAM SER APRESENTADOS AOS DIVERSOS USUÁRIOS da Contabilidade.
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A teoria com abordagem normativa é construída a partir de um RACIOCÍNIO DEDUTIVO, a partir do momento que generalizações (postulados e princípios da contabilidade) servem de base para as práticas profissionais.
Fonte: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553593/2/eBook%20FCCC58-Teoria%20da%20Contabilidade.pdf
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira- Contabilidade
“A TEORIA NORMATIVA CONTÁBIL caracteriza-se por ser aquela que explica o fenômeno contábil na perspectiva do “deve ser” (como deveria ser o mais correto e adequado)”. 
MARTINEZ, A. L. “Gerenciamento” dos resultados contábeis: estudo empírico das companhias abertas brasileira. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) - FEA/USP. São Paulo, 2001. 
“A ABORDAGEM NORMATIVA prescreve procedimentos contábeis que objetivam retratar da melhor forma possível a realidade econômica da empresa, sem a aplicação de testes empíricos que validem a proximidade conceitual de normas e práticas contábeis com os conceitos econômicos.”
LOPES, A. B.; MARTINS, E. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005. 
TEORIA POSITIVA CONTABILIDADE:
Baseada no conceito de CONCLUSÃO, onde procura descrever como a contabilidade é e tenta prever e entender porque determinada prática é usada;
Antes de haver uma conclusão, ELA BUSCA DIVERSAS HIPÓTESES E AS TESTA ATÉ CHEGAR AO SEU VEREDICTO; 
Suas experiências são TESTADAS MUITAS VEZES empiricamente e de maneiras reais;
Procura observar e EXPLICAR AS RAZÕES da utilização de um procedimento, prática ou princípio contábil pelas empresas; e
Especificamente, a teoria positiva da contabilidade tem a preocupação em EXPLICAR E PREDIZER as escolhas contábeis em termos das informações divulgadas.
Fonte: http://rectaconsultoria.com.br/teoria-positiva-x-teoria-normativa-os-estudos-da-contabilidade/
Pascalle Siqueira - Contabilidade
A TEORIA POSITIVA da Contabilidade, sustentado por Ross L. Watts e Jerold L. Zimmerman (1978), apoiava a ideia de que o seu objetivo é explicar e prever a prática contábil, buscando inserir essa abordagem positiva na pesquisa em contabilidade. 
Para eles, a Teoria Contábil deveria evidenciar as razões para as práticas utilizadas e antecipar os fenômenos não observados, através do teste de hipóteses, indicando caráter indutivo da abordagem. 
Atualmente, a TEORIA POSITIVA É A MAIS ACEITA dentro da comunidade científica da contabilidade, inclusive nas pesquisas brasileiras que nos últimos anos têm se mostrado cada vez mais positivistas. 
Fonte: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553593/2/eBook%20FCCC58-Teoria%20da%20Contabilidade.pdf
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
“O POSITIVISMO virou símbolo de pesquisa científica em Contabilidade; o domínio da estatística e da matemática capazes de comprovar ou não hipóteses passou a ser tão importante (às vezes mais, infelizmente) quanto o conhecimento da Contabilidade propriamente dita”. 
A LINHA POSITIVISTA pouco se preocupava com uma estrutura básica definida, com o julgamento do que é bom ou ruim, pesquisava o que de fato ocorria na prática; verificava se um dado procedimento contábil influenciaria no valor das ações das empresas, deduzindo assim sua relevância, sem qualificá-la, conforme sua base teórico/conceitual.”
MARTINS, E. Normativismo e/ou positivismo em contabilidade: qual o futuro? Editorial Revista Contabilidade e Finanças – USP, São Paulo, n. 39, p. 3-6, set/dez, 2005. 
TEORIA NORMATIVA
Apoiada mais no dedutivismo, procura, de forma prescritiva (*), demonstrar como a contabilidade “deveria ser”, à luz de seus objetivos e postulados, que são dados e indiscutíveis.
TEORIA POSITIVA
Surgiu na década de 60. Procura explorar o caminho inverso, ou seja, descrever com a contabilidade é, entender por que é assim e procura prever comportamentos. 
Usualmente apoiada no método indutivo, procura estabelecer hipóteses que devem ser testadas, antes de chegar a conclusões parciais.
As duas formas de teoria têm méritos e se completam, embora sejam aparentemente antagônicas.
Teoria da Contabilidade; Sérgio de Iudícibus; 10ª. Edição 2010; Editora Atlas.
(*) Em que há prescrição; que prescreve, ordena; com teor de norma, ...
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Entende-se que, para o avanço da Teoria da Contabilidade, é necessário encontrar um equilíbrio entre as diversas contribuições que as abordagens normativa e positiva trazem. 
Ambas as fases da teoria contábil são de importante valor, pois atenderam demandas diferentes em contextos diferentes. E ambas fornecem proposições que podem auxiliar na construção de uma teoria sólida para o desenvolvimento da contabilidade.
Fonte: Normativismo e/ou Positivismo em Contabilidade: qual o Futuro? Revista de Contabilidade e Finanças, São Paulo: USP, Dez. 2005
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Pascalle Siqueira - Contabilidade
Conceitos, objeto, finalidade e usuários
Ano: 2020 Banca: CONSULPLAN Órgão: CFC Prova: CONSULPLAN - 2020 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis
A classificação da Contabilidade como ciência se dá como Ciência Social Aplicada tendo o patrimônio como seu objeto de estudo. Sua cientificidade é embasada em teorias que compõem a sua sustentação, provenientes da economia, psicologia, dentre outras áreas do conhecimento. São duas as principais abordagens da Teoria Contábil: a normativa e a positiva. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir. 
I. A fase positiva foi a base para as primeiras tentativas de regulação do processo contábil e é caracterizada como prescritiva ao buscar estabelecer o que deve ser feito. 
II. A fase positiva entende como se dá a execução da contabilidade nas organizações e isso, ao longo do tempo, vem preenchendo as lacunas da fase normativa, com o intuito de aclarar essas práticas, antevê-las e, partindo disso, refletir os ímpetos dos usuários da Contabilidade. 
III. Nenhuma das abordagens é acolhida pela comunidade de pesquisadores, que buscam comprovar hipóteses e relacionar as pesquisas contábeis com outros temas do conhecimento. 
IV. As abordagens normativa e positiva, unidas aos órgãos reguladores, têm contribuído na definição dos padrões e normativas contábeis nos níveis nacional e internacional. Estão corretas apenas as afirmativas
AI e III.
BI e IV.
CII e III.
DII e IV.
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D II e IV.
II. A fase positiva entende como se dá a execução da contabilidade nas organizações e isso, ao longo do tempo, vem preenchendo as lacunas da fase normativa, com o intuito de aclarar essas práticas, antevê-las e, partindo disso, refletir os ímpetos dos usuários da Contabilidade. 
IV. As abordagens normativa e positiva, unidas aos órgãos reguladores, têm contribuído na definição dos padrões e normativas contábeis nos níveis nacional e internacional. 
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Teoria Normativa: está preocupada “com o que deve ser” e busca determinar um ideal normativo (que difere do “ideal” normatizado) distinto do real, ainda, a Teoria Normalista, baseia-se na dedução, procurando apresentar através de probabilidades como as práticas contábeis deveriam ser. Tais práticas são muito utilizadas por estudiosos, estes, avaliam se as práticas estão dentro dos padrões teóricos. 
Teoria Positiva: se baseia nas conclusões, descrevendo como a contabilidade é de fato e como se dá as suas práticas, testando hipóteses até se chegar a uma conclusão de forma empírica ou real, ou seja, prediz as escolhas contábeis pautadas em informações previamente divulgadas.
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Evolução do Pensamento Contábil, Teorias da Escola Europeia e Norte-Americana
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 4
Profa. Pascalle Siqueira
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EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO CONTÁBIL
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Relembrando...
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PODEMOS RESUMIR A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL DA SEGUINTE FORMA:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - De 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra"La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO – período
 que se inicia em 1840 e continua até os dias de 
 hoje.
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	 Fonte imagem: http://www.campoecidade.com.br/contabilidade-na-colonia-e-no-imperio/
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. 
Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, UM CONTADOR e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.
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EVENTOS IMPORTANTES DA CONTABILIDADE NO BRASIL
1902, foi criada a Escola de Comércio Álvares Penteado que se especializava em contabilidade.
Criação da primeira Lei das Sociedades Anônimas (S/A) em 1940.
1946, foi criada a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, instalando, também, o curso de Ciências Contábeis e Atuariais e o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), com a intenção de regulamentar as normas contábeis.
1976, a Lei das S/A ganha um novo formato, adotando o nº 6404 e incorpora as tendências da Escola Norte-Americana.
1981, uma nova disciplina para as Normas Brasileiras de Contabilidade entra em vigor, com a Resolução CFC nº 529 e nº 530/1981, além das atualizações da Resolução CFC nº 750 de 1993.
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IMPORTANTES MUDANÇAS NA CONTABILIDADE EM 
2007 E 2009:
A lei societária - Lei nº 6.404, de 1976 - a partir de 2008 sofreu profundas alterações, inicialmente pela Lei nº 11.638, de 2007 (1) e pela Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941, de 2009, quando foram introduzidos novos conceitos, métodos e critérios contábeis e fiscais, com o fim de harmonizar as regras contábeis adotadas no Brasil aos padrões internacionais de contabilidade (padrão International Financial Report Standart - IFRS).
A internacionalização das praticas contábeis é um marco na contabilidade brasileira.
Nosso sistema contábil deixa de ser voltado ao fisco e passa a atender aos anseios do investidor.
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A INFLUÊNCIA DE ESCOLA NORTE-AMERICANA NO BRASIL
Predominava no Brasil até a década de 50, a doutrina italiana. Com 
a vinda de indústrias estrangeiras para o país (principalmente norte-americanas) essa influência foi se dissipando, ocorrendo uma evolução dos conhecimentos contábeis;
Dentre os trabalhos realizados para a padronização dos Princípios Contábeis (que surgiu após 1929 – quebra Bolsa NY), o que teve mais destaque no Brasil foi de Finney & Miller, adotado pela Universidade de São Paulo, causando uma expansão do pensamento contábil no país; e
A partir da adoção do método didático norte-americano pela USP/SP em 1964 e da apresentação de um trabalho do professor Sérgio de Iudícibus (Contribuição à Teoria dos Ajustamentos Contábeis), o direcionamento doutrinário contábil muda definitivamente, abandonando as escolas de pensamento contábil italianas e assumindo os ditames da escola norte-americana. 
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REFLEXÕES SOBRE A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL:
Várias foram as escolas de pensamento contábil, porém nem todas trouxeram avanços na essência do estudo da contabilidade, alterando, em algumas situações, apenas a forma de apresentação das correntes já desenvolvidas;
É evidente que algumas das escolas de pensamento contábil surgiram na busca de uma visão científica (apesar de algumas não terem conseguido avançar mais do que a sua própria natureza empírica); e
Com Francesco Villa, a partir de 1840 no renascimento italiano, deu-se início ao grande progresso da Ciência Contábil que hoje conhecemos.
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TEORIAS DA ESCOLA EUROPEIA
O maior pesquisador e escritor da escola europeia de Contabilidade no Brasil foi Francisco D’Auria (1841-1913).
Inicialmente, surgiu o método das partidas dobradas, que foi desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli, na Itália, entre os séculos XIII e XIV. 
Esse método foi divulgado somente no século XV, quando a escola italiana se disseminou por toda a Europa. Já a partir do século XIX, teve início o período científico, no qual, pela primeira vez, a TEORIA DA CONTABILIDADE avançou com relação às necessidades e à real complexidade das sociedades. Essa fase também apresentou seus expoentes máximos na Itália, que dominou o cenário contábil até os primeiros 20 anos do século XX.
Algumas das diversas teorias que compõem a escola europeia de Contabilidade:
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TEORIA PERSONALISTA
Se fundamenta no fato jurídico dos direitos e das obrigações em oposição, ou seja:
A tradicional divisão da conta em seções de débito e crédito é comprovada por essa teoria, já que débito e crédito são situações jurídicas ajustadas às relações de direitos e de obrigações entre pessoas.
Dentro de uma visão mais objetiva, nessa teoria, as contas são consideradas pessoas e se dividem em:
Agentes correspondentes – direitos e obrigações;
Agentes consignatários – bens;
Contas dos proprietários – patrimônio líquido, receitas e despesas.
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TEORIA MATERIALISTA
Podemos resumir sua fundamentação da seguinte forma: a dualidade débito-crédito é suprimida e substituída por 
carga-descarga, mais-menos, positivo-negativo, mutação ativa-mutação passiva, salvo quando consideramos as relações jurídicas entre pessoas.
Nessa teoria, as contas são os valores materiais e se dividem em:
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TEORIA MATEMÁTICA:
A diminuição de débito se opera mediante adição ao crédito, que é negativo daquele, e a diminuição de crédito se opera por adição ao débito.
Essa teoria considera a substituição de débito e crédito pelos sinais ”+” e 
”-”, transformando a função em simples operações aritméticas de soma e subtração. 
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TEORIA ECONÔMICA
A ideia de valor implica as noções de riqueza e de economia. Portanto, na TEORIA ECONÔMICA ou DE CONTAS A VALOR, deduzimos que:
Débito = valores ativos e diminuição de elementos passivos e diferenciais;
Crédito = valores passivos, diminuição de elementos ativos e aumento positivo de elementos diferenciais.
Sendo assim, temos:
O CONTROLISMO, o POSITIVISMO e o PATRIMONIALISMO enquadram-se nessa essa teoria. 
A riqueza em ação e a riqueza individualizada (patrimônio) – são as matérias ou os objetos sobre os quais qualquer um desses três sistemas teóricos incide.
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TEORIA PATRIMONIAL
 A Contabilidade tem sido aplicada aos PATRIMÔNIOS, de forma consciente ou não. De qualquer modo, a riqueza individualizada é o objeto essencial dessa ciência. Como vimos em aulas anteriores, a história da Contabilidade é tão antiga quanto a história da humanidade.
a coleta de impostos era feita desde os primórdios da civilização.
Por isso, a importância da Contabilidade é retratada diversas vezes na Bíblia.
A TEORIA PATRIMONIAL contempla a conta fundamental PATRIMÔNIO, que é positivo (aumenta) ou negativo (diminui). 
Nessa teoria, usada pela Contabilidade atual, as contas se dividem em:
1. Contas patrimoniais – bens e direitos, obrigações e patrimônio líquido;
2. Contas de resultado – receitas e despesas.
GRANDES PENSADORES DA CONTABILIDADE APÓS 1840:
• Francesco Villa, com a Escola Lombarda;
• Giuseppe Cerboni, com a Escola Toscana;
• Fábio Besta, com a Escola Veneziana;
• Eugen Schmalenbach, com a Escola Alemã;
• Gino Zappa, com a tradição da Escola Veneziana;
• Vincenzo Masi, com a corrente do pensamento patrimonialista;
• D’Auria, com a corrente do pensamento universalista; e
• Lopes de Sá, com osestudos do Neopatrimonialismo (*).
(*) Doutrina Contábil que ajuda a interpretar os fenômenos sociais e econômicos das entidades, relacionando estes fenômenos com o patrimônio. 
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/evolucao-pensamento-contabil.htm
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CONTISTA:
1ª. escola de pensamento contábil - século XV;
Com aumento das sociedades, surgiu à necessidade da separação da Entidade e do Proprietário;
O mecanismo desta escola rotulou a contabilidade como “Ciência das Contas e Escrituração”; 
A obra que mais se destacou foi de Luca Pacioli, “Tratactus de Computis et Scripturis” (Contabilidade por Partidas Dobradas); e
Período em que o sistema de Partidas Dobradas se consolidou e disseminou pelo mundo inteiro;
Surgimento do Balancete de Verificação; e
Avaliação do Ativo passou a ser pelos custos incorridos e não somente pelo custo de aquisição.
PRINCIPAIS ESCOLAS DE PENSAMENTO CONTÁBIL:
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ADMINISTRATIVA OU LOMBARDA:
Surgiu em 1840 (em Lombardia, norte da Itália – Início do Período Científico da Contabilidade; 
A ideia principal da base doutrinária afirmava serem as contas abertas a valores e não a relações pessoais, admitindo a escrita contábil como parte mecânica; 
Contribuiu para a evolução científica da Contabilidade, pois a retratou não apenas como simples escrituração, mas instrumento de informação gerencial para tomada de decisões da administração; 
Desvinculou a Contabilidade do campo do formalismo das cifras e dos números, que dominava o campo de interesse dos estudiosos daquela época; e
A obra de mais destaque foi "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche", de autoria de Franscesco Villa. Outro grande nome dessa Escola foi Antonio Tonzig.
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PERSONALISTA OU TOSCANA:
Fundada durante a segunda metade do século XIX;
Principais expoentes: Francisco Marchi (iniciador), Giuseppe Cerboni (construtor da teoria personalista) e Giovanni Rossi (consolidador);
A empresa é confiada totalmente ao administrador, pois ele é o responsável por todo ativo e passivo da entidade, inclusive pelas próprias contas do proprietário; e
A Contabilidade deixou de ser apenas uma mera técnica de registro de transações econômicas e passou a ser um instrumento informacional sobre gestão das entidades.
o PERSONALISMO foi uma corrente que se ligou aos conceitos jurídicos, pessoais, mas, com sérios envolvimentos, também, com a administração”
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CONTROLISTA OU VENEZIANA:
Precursor e Líder: Fabio Besta – Itália (1880), que entendia a Contabilidade como a ciência do controle econômico;
Como suas principais obras foram elaboradas em Veneza (Itália), também passou a ser chamada de Veneziana;
Evolução das ideias disseminadas pela Escola Contista, difundindo a teoria da valorização das contas patrimoniais, abordando-as como instrumento de valor e de quantificação;
Foi responsável, também, por atribuir à Contabilidade o papel de colocar em evidência o ativo, o passivo e a situação líquida das unidades econômicas; e
No ativo as contas passaram a ser classificadas pelo grau de disponibilidade e para o passivo no de exigibilidade.
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ESCOLA REDITUALISTA OU ALEMÃ:
Surgiu em 1919 com a publicação do livro de Eugen Schmalembach (precursor e líder) sobre Balanço Dinâmico;
Escola desenvolveu-se mais na Alemanha, tendo como seguidores: 
W. Malhberg, E. Geldmacher, M. R. Lehmannn, E. Walb e Frederich Leiter
Era a corrente do pensamento contábil que enunciava ser o RESULTADO (LUCRO OU PREJUÍZO) o objeto de estudo da Contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial era o OBJETIVO DA CONTABILIDADE.
Trouxe como inovações: a separação clara do balanço patrimonial da demonstração do resultado do exercício, a correção monetária de acordo com um índice geral de preços ou com o padrão-ouro, e valoração dos ativos pelos preços correntes. 
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PATRIMONIALISTA:
Surgiu em 1926 com a publicação do livro “Ragioneria Generale”, de Vincenzo Mazi;
O objetivo da contabilidade é o ESTUDO DO PATRIMÔNIO. Esse, por sua vez, se dividiria em: CONTAS DE ATIVO, CONTAS DE PASSIVO e CONTAS DIFERENCIAIS (O PATRIMÔNIO LÍQUIDO);
Os críticos dessa escola, no entanto, afirmam que esse objetivo é demasiadamente ambicioso para os recursos de que disporia a contabilidade; e
Outro grande pensador desta escola é o brasileiro FREDERICO HERRMANN JÚNIOR. 
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A escola científica que maior influência exerceu em todo o mundo foi a PATRIMONIALISTA, de Vincenzo Masi, embora o respeito e culto ao grande cientista não tivesse tido a repercussão que mereceu.
A vocação em admitir as contas como `objeto`, na prática acabou por determinar que elas não eram, senão, a manifestação expressa de fatos, estes, sim, os que mereciam a indagação.
Fonte: https://classecontabil.com.br/neopatrimonialismo-moderna-corrente-cientifica-da-contabilidade/
A partir da década de 90, o Brasil na figura do DR. PROF. ANTÔNIO LOPES DE SÁ aperfeiçoa o Patrimonialismo de Vincenzo Masi, dando origem a Escola Neopatrimonialista, baseado na TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE. Essa escola foi a primeira corrente doutrinária criada no Brasil;
Foi revelada por Lopes de Sá na Universidade de Sevilha, na Espanha, em 1987, em Seminário especialmente feito para tal fim, convocado pelo Diretor do Departamento de Ciências Contábeis;
Foi exposta no Brasil, em 1988, pela primeira vez em tese apresentada por Lopes de Sá ao VIII Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Cuiabá, ocasião em que não só foi aprovada sem qualquer restrição, como, também, ao ilustre autor o CFC conferiu a maior dignidade que outorga a um Contador, a Medalha João Lyra. 
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O NEOPATRIMONIALISMO é a primeira corrente de doutrina científica de origem brasileira, apoiada naquela dos principais autores latinos, sendo, também, a PRIMEIRA EM TODA A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE que segue a um rigor EPISTEMOLÓGICO, HEURÍSTICO E HOLÍSTICO, irrepreensíveis. 
É, ainda a pioneira em adotar uma “TEORIA GERAL DO FENÔMENO PATRIMONIAL”, partindo de axiomas e teoremas, visando a modelos de comportamento da riqueza das empresas e instituições. Embora outros intelectuais da Contabilidade tivessem acenado para a questão dos valores axiomáticos, na realidade o Neopatrimonialismo é a primeira doutrina a adotá-los de forma organizada e sistemática, ou seja, dentro dos rigores da filosofia das ciências. 
Fonte: http://www.crcba.org.br/boletim/artigos/nocoes_sobre_o_neopatriomonialismo.pdf
O fenômeno patrimonial sob a ótica do Neopatrimonialismo classifica-se em três grandes grupos de relações lógicas:
As ESSENCIAIS detectam-se as relações íntimas de necessidade, finalidade, meio patrimonial, função; 
As DIMENSIONAIS relações de causa, efeito, tempo, espaço, qualidade, quantidade; 
As AMBIENTAIS relações de naturezas: administrativas, psíquicas do pessoal, sociais, econômicas, ecológicas, culturais, políticas, legais, etc. 
O Neopatrimonialismo é a primeira doutrina a adotar valores axiomáticos (*) de forma organizada e sistemática, ou seja, dentro dos vigores da filosofia das ciências.
(*) evidentes, incontestáveis, inquestionáveis.
Fonte: https://izidorocunha.blogspot.com/2011/12/artigo-historia-da-contabilidade-no.html
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O Neopatrimonialismo é a primeira corrente de doutrina científica de origem brasileira, apoiada naquela dos principais autores latinos, sendo, também, a primeira em toda a História da Contabilidade que segue a um rigor epistemológico, heurístico e holístico, irrepreensíveis. É, ainda a pioneira em adotar uma “Teoria geral do fenômeno patrimonial”, partindo de axiomas e teoremas, visando a modelos de comportamento da riqueza das empresas e instituições.Fonte: http://www.crcba.org.br/boletim/artigos/nocoes_sobre_o_neopatriomonialismo.pdf
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Princípios de Contabilidade, Princípios Contábeis, Postulados e Convenções.
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AULA 5
Profa. Pascalle Siqueira
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Fonte imagem: https://docplayer.com.br/10398966-Principios-de-contabilidade.html
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POSTULADOS
Os postulados são proposições ou observações de certa realidade não sujeita a verificação e constituem a lei maior da Contabilidade, pois definem o ambiente econômico, social e político no qual esta deve atuar, o seu objeto de estudo e a sua existência no tempo. 
Os postulados contábeis são: 
Entidade e Continuidade.
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POSTULADO CONTÁBIL DA ENTIDADE: 
Define a entidade contábil, dando a esta, vida e personalidade própria, pois determina que o patrimônio de toda e qualquer unidade econômica que manipula recursos econômicos, independente da finalidade de gerar ou não lucros, de ser pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, não deve se confundir com a riqueza patrimonial de seus sócios ou acionistas, ou proprietário individual e nem sofrer os reflexos das variações nela verificadas.
A Entidade (empresa) NÃO SE CONFUNDE COM A PESSOA FÍSICA do sócio/proprietário, pois, juridicamente são duas pessoas distintas: a pessoa física e a pessoa jurídica, com obrigações diferentes. 
Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/postulados-e-principios-contabeis/
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POSTULADO CONTÁBIL DA CONTINUIDADE: 
Determina que a entidade é um empreendimento EM ANDAMENTO, com intenção de EXISTÊNCIA INDEFINIDA, ou por tempo de duração indeterminado, devendo sobreviver aos seus próprios fundadores e ter seu patrimônio avaliado pela sua potencialidade de gerar benefícios futuros (lucros), e não pela sua capacidade imediata de ser útil somente à entidade.
Como o próprio nome diz a empresa deve ter continuidade, é FUNÇÃO DA CONTABILIDADE primar pela CONTINUIDADE da empresa.
Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/postulados-e-principios-contabeis/
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PRINCÍPIOS
CONTÁBEIS
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Originaram-se da necessidade do estabelecimento de um conjunto de conceitos, princípios e procedimentos que não somente fossem utilizados como elementos disciplinadores do comportamento do profissional no exercício da Contabilidade, seja para a escrituração dos fatos e transações, seja na elaboração de demonstrativos, mas que permitissem aos demais usuários fixar padrões de comparabilidade e credibilidade, em função do conhecimento dos critérios adotados na elaboração dessas demonstrações.
Além de delimitar e qualificar o campo de atuação da Contabilidade, os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS servem de suporte aos postulados. E através da evolução da técnica contábil em função de novos fatos socioeconômicos, modificações na legislação, novos pontos de vista, ou outros fatores, um princípio que hoje é aceito, poderá ser modificado, para atender às inovações ocorridas na vida empresarial.
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CUSTO COMO BASE DE VALOR/CUSTO HISTÓRICO
Sua aplicação é importante para a Contabilidade na medida em que ele descarta a possibilidade do uso de valores subjetivos para o registro dos bens, estabelecendo que seja utilizado o valor que a entidade disponibilizou no momento de sua aquisição.
“Considera-se que este princípio seja uma sequência natural do Postulado da Continuidade. Segundo o mesmo, os ativos são incorporados pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los, mais todos os gastos necessários para 
colocá-los em condições de gerar benefícios para a empresa”
Sergio de Iudícibus – Teoria da Contabilidade – 10ª. Edição 2010 – Editora Atlas.
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EXEMPLO: 
Comprou-se uma mercadoria por R$ 100,00, no início do ano; no final do ano a mercadoria continua no estoque  e o fornecedor está vendendo  a mesma mercadoria por R$ 180,00; na Contabilidade permanece o valor registrado por R$ 100,00, ou seja, o custo pago na ocasião da aquisição.
E o caso da reavaliação de bens, mais utilizada para imóveis? Onde o valor do bem é reavaliado pelo preço de mercado?
É uma situação possível, porém existe regra específica para reavaliação:
01 a 03 laudos de engenheiros ou empresas especializadas, confirmando o valor; a reavaliação precisa ser aprovada em assembleia ou em ata pelos sócios da empresa; deve constar nota explicativa sobre a reavaliação.
Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/postulados-e-principios-contabeis
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REALIZAÇÃO DA RECEITA E CONFRONTAÇÃO DA DESPESA
Determina o momento em que a RECEITA deve ser considerada como realizada para compor o resultado do exercício social; 
Da mesma forma, determina que a DESPESA que foi necessária à obtenção daquela receita seja igualmente confrontada na apuração do resultado; e
De acordo com a teoria contábil do lucro, as receitas são consideradas realizadas no momento da entrega do bem ou do serviço para o cliente e neste momento, todas as despesas que foram necessárias à realização daquelas receitas devem ser computadas na apuração do resultado.
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Exemplo:
A empresa vendeu 1.000 unidades de uma mercadoria a R$ 200,00 cada unidade e o custo de cada unidade vendida é de R$ 99,00.
Por este princípio significa que a empresa tem registrado em sua receita R$ 200.000,00 (1.000 unid. X R$ 200,00) e  consequentemente como despesa (custo) R$ 99.000,00 (1.000 unidades ao custo de R$ 99,00).
Para toda a receita deve existir um sacrifício (despesa) correspondente. Estaria incorreta a Contabilidade se tivesse registrado o custo de apenas 500 unidades, demonstrando, assim, um lucro maior do que o real. 
A RECEITA E A DESPESAS DEVEM SER CONFRONTADAS NO MESMO EXERCÍCIO A QUE COMPETIREM.
Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/postulados-e-principios-contabeis
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DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO: 
Estabelece que a Contabilidade seja processada em uma única moeda, oferecendo maior consistência aos registros e maior confiabilidade às informações constantes nos relatórios contábeis; e
Exemplo: no Brasil admite-se como moeda somente o Real (R$). Todos os balanços devem ser elaborados com base no Real (moeda nacional).
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ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
A estrutura conceitual mostra que a contabilidade possui um grande relacionamento com aspectos jurídicos que cercam o patrimônio de uma entidade, mas não raro, a forma jurídica pode deixar de retratar a essência econômica; e
Nessas ocasiões, deve a contabilidade guiar-se pelos seus objetivos fundamentais de bem informar, seguindo, se necessário, a essência econômica ao invés da forma jurídica.
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EXEMPLOS:
Uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a transação formalizada já que não haverá a transferência da posse do bem.
Realização de contratos de leasing, onde a verdadeira operação é um contrato de compra e venda. Neste caso o bem deve ser ativado e os valores mensais devem ser reconhecidos como um financiamento normal, afinal de contas, a operação de financiamento está transcrita em um contrato de leasing apenas para manter as taxas mais atrativas.
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/essencia-sobre-a-forma.htm
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PRINCÍPIOS 
DE
CONTABILIDADEPascalle Siqueira - Contabilidade
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 
Consistem nas teorias e normas gerais que delimitam a aplicação das Ciências Contábeis, no que diz respeito ao entendimento predominante dos seus conhecimentos nos universos científico e profissional. 
Este conjunto de normas ajudam a realizar a mensuração correta das riquezas patrimoniais de um indivíduo ou de uma empresa. 
É através dele que a contabilidade é regrada.
Os princípios são tidos como fundamentais nos estudos da Contabilidade, conforme a citação da Resolução do CFC 750/1993; entretanto, a partir da Resolução CFC 1.282/2010, eles passaram a se chamar apenas “Princípios de Contabilidade”.
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UMA VEZ INTEGRADO AO PATRIMÔNIO, OS COMPONENTES PATRIMONIAIS, ATIVOS E PASSIVOS, PODEM SOFRER VARIAÇÕES DECORRENTES DOS SEGUINTES FATORES:  
CUSTO CORRENTE
Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;  
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VALOR REALIZÁVEL
Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  
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VALOR PRESENTE
Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. 
Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade.  
	Valor Presente
	Ativo	Valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado.
	Passivo	Valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário.
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VALOR JUSTO
É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos;   
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ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
São resultantes da atualização monetária:
A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos de poder aquisitivo;
Para que a avaliação de patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam corretos os valores dos componentes e, por consequência, o do PL;
A atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em dado período (Redação dada pela Resolução CFC 1.282/10)
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(*) A Lei nº 9.249, de 26.12.95, em consonância com as medidas econômicas adotadas, eliminou, através dos seus artigos 4º e 5º, a adoção de qualquer sistema de correção monetária de balanço, tanto para efeitos fiscais quanto para fins societários. 
 
A CVM, por sua vez, adaptando suas normas à nova legislação vigente, fez expedir a Instrução CVM nº 248, de 29 de março de 1996, em que, além de exigir a apresentação das informações trimestrais e demonstrações em consonância com a Lei nº 9.249/95, tornou facultativas a sua elaboração e a sua divulgação em moeda de capacidade aquisitiva constante. Portanto, a partir deste momento, as informações apresentadas em moeda de capacidade aquisitiva constante, elaboradas na forma da ainda vigente Instrução CVM nº 191/92, passaram a ser de caráter voluntário. 
 
Fonte: http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/anexos/200/inst248.pdf 
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NOVO CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR, SÍMBOLO DA CONTABILIDADE E JURAMENTO DO CONTADOR.
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 6
Profa. Pascalle Siqueira
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Uma marca característica da profissão contábil é a aceitação da responsabilidade de agir no interesse público. 
A responsabilidade do profissional da contabilidade não é exclusivamente a de satisfazer às necessidades do cliente ou da organização empregadora em particular. Portanto, o Código contém requisitos e material de aplicação que permitem que os profissionais da contabilidade cumpram com a sua responsabilidade de agir no interesse público.
Fonte: NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº PG 100 (R1), DE 21 DE NOVEMBRO DE 2019
CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR
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O Código de Ética do Contador deve ser lido e relido inúmeras vezes pelas autoridades da profissão, que devem atender às exigências e mudanças do mercado, em constante transformação. Deve ser compreendido, também, por todos aqueles que atuam na área, já que este instrumento é o único responsável por balizar os valores, normas e condutas do profissional que lida diariamente com o que é mais importante na vida de todos: o dinheiro.
Não é à toa que, na Contabilidade, a ética profissional é um assunto tão debatido desde os bancos das faculdades até os mais altos cargos, já que esse conjunto de princípios morais é a garantia substancial para um desenvolvimento de carreira saudável.
Fonte: https://blog.certisign.com.br/codigo-de-etica-do-contador-revisado-entra-em-vigor-no-dia-1o-de-janeiro
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NOVO CÓDIGO
Entra em vigor, no dia 1º de janeiro de 2020, o Código de Ética Profissional do Contador revisado e baseado no Código de Ética para Contadores Profissionais, emitido pela Federação Internacional de Contadores – IFAC (International Federation of Accountants).
As normas que estruturam esse novo Código foram publicadas pelo CFC no DOU, em 28/11/2019. 
Esse novo Código está estruturado em cinco partes e, portanto, convertido nas seguintes regras profissionais:
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NBC PG 100 – R1, contendo elucidações sobre o
cumprimento e objetivos do Código, Princípios Fundamentais e Estrutura Conceitual;
2) NBC PG 200 – R1, que trata sobre os contadores empregados, também conhecidos por “contadores internos”;
3) NBC PG 300 – R1, dispondo sobre os contadores que são prestadores de serviços, ou “contadores externos”;
4) NBC PA 400, explicando a independência para trabalhos de auditoria e revisão;
5) NBC PO 900, concedendo elucidações sobre a independência para trabalho de asseguração e revisão.
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1. INTEGRIDADE - ser direto e honesto em todas as relações profissionais e comerciais.
2. OBJETIVIDADE - não comprometer julgamentos profissionais ou comerciais devido a comportamento tendencioso, a conflito de interesses ou à influência indevida de outros.
3. COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO - para:
(I) obter e manter conhecimento profissional e habilidade no nível necessário para assegurar que o cliente ou a organização empregadorareceba serviço profissional competente, com base em padrões técnicos e profissionais atuais e legislação relevante; e
(II) atuar de forma diligente e de acordo com os padrões técnicos e profissionais aplicáveis.
CINCO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ÉTICA PARA OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE:
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CINCO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ÉTICA PARA OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE:
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4. CONFIDENCIALIDADE - respeitar a confidencialidade das informações obtidas em decorrência de relações profissionais e comerciais.
5. COMPORTAMENTO PROFISSIONAL - cumprir com as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer conduta da qual o profissional da contabilidade tenha conhecimento ou deva ter conhecimento que possa desacreditar a profissão.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES:
Como afirma o CFC por meio de nota, entre as alterações promovidas pela FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CONTADORES no Código de Ética constam :
Estrutura conceitual aprimorada e com mais destaque;
Disposições mais claras sobre salvaguardas relativas a ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais e à independência;
Reforço das disposições sobre independência, abordando a longa associação de pessoal com cliente de auditoria ou asseguração;
Novas e revisadas seções dedicadas a Contadores profissionais nos negócios – os que fazem a contabilidade da entidade –, relacionadas à preparação e apresentação de informações e à pressão para violar os princípios fundamentais;
E, entre outras mudanças, novo material de inscrição para enfatizar a importância de compreender fatos e circunstâncias ao exercer o julgamento profissional”.
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Devido ao fato do mundo estar vivendo grandes transformações (e a principal, sem dúvida, estar atrelada às tendências e ao comportamento das pessoas), o Código de Ética Profissional da Contabilidade se faz um instrumento obrigatório não só para a teoria, mas, principalmente, para ser colocado em prática, uma vez que é ele que determina as regras de comportamento com o semelhante, pessoas físicas e jurídicas, governos e entidades do terceiro setor, constituindo-se em uma filosofia fundamental em todos os pormenores do ambiente de convívio.
Fonte: https://blog.certisign.com.br/codigo-de-etica-do-contador-revisado-entra-em-vigor-no-dia-1o-de-janeiro/
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CURIOSIDADES
CADUCEU:
Símbolo
do Profissional Contábil.
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Serpentes: Para as sociedades antigas a serpente simboliza sabedoria, sagacidade e a dualidade entre o bem e o mal. Também é um símbolo da boa conduta e da moral. 
Bastão: É uma referência de poder e destaque. 
Elmo: Elemento utilizado pelos guerreiros. Uma referência a proteção e escolhas bem fundamentadas na profissão. 
Asas: Simbolizam a importância da diligência na profissão. 
O caduceu atualmente é utilizado como símbolo do curso de Ciências Contábeis devido o deus Hermes (Mercúrio) ser considerado o representante da venda e do comércio. Além disso, o símbolo traz uma alusão à necessidade de uma conduta adequada, fator importante para a área.
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No momento da formatura, os bacharéis em contabilidade fazem o seguinte juramento:
“Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a minha profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profissionais e éticas.
Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que meu trabalho possa ser um instrumento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do país.
Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil, o aprimoramento da ciência contábil e a evolução da profissão.”
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NBC TG - Estrutura Conceitual Para Relatório Financeiro – Parte 1: 
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório Financeiro para fins gerais; Usuários dos Relatórios Financeiros
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 7
Profa. Pascalle Siqueira
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ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 21/11/2019
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Esta Norma entrou em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2020, e revoga a NBC TG ESTRUTURA, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, publicada no DOU, Seção 1, de 16/12/2011, dando uma nova redação a ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO DE 21/11/2019
Link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tg-estrutura-conceitual-de-21-de-novembro-de-2019-233564287
OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES DO RELATÓRIO FINANCEIRO PARA FINS GERAIS
Fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta, que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na TOMADA DE DECISÕES referente à oferta de recursos à entidade. 
Essas decisões envolvem decisões sobre:
(a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida;
(b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou
(c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade.
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E, essas TOMADAS DE DECISÕES dependem dos retornos que os existentes e potenciais INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES esperam, por exemplo, dividendos, pagamentos de principal e juros ou aumentos no preço de mercado. 
As expectativas dos INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES quanto aos retornos dependem de sua avaliação do valor, da época e da incerteza (perspectivas) de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade e de sua avaliação da gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. 
INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES, EXISTENTES E POTENCIAIS, precisam de informações para ajudá-los a fazer essas avaliações.
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Muitos INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações DIRETAMENTE A ELES, devendo se basear em RELATÓRIOS FINANCEIROS PARA FINS GERAIS para muitas das informações financeiras de que necessitam. 
Contudo, RELATÓRIOS FINANCEIROS PARA FINS GERAIS não fornecem nem podem fornecer todas as informações de que necessitam INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES, existentes e potenciais. Esses usuários precisam considerar informações pertinentes de outras fontes, como, por exemplo, CONDIÇÕES E EXPECTATIVAS ECONÔMICAS GERAIS, EVENTOS POLÍTICOS e AMBIENTE POLÍTICO e PERSPECTIVAS DO SETOR E DA EMPRESA.
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RECURSOS ECONÔMICOS E REIVINDICAÇÕES
Informações sobre a natureza e os valores dos recursos econômicos e reivindicações da entidade podem auxiliar os usuários a identificar os PONTOS FORTES E FRACOS FINANCEIROS da entidade. 
Essas informações podem auxiliar os usuários a AVALIAR A LIQUIDEZ E SOLVÊNCIA da entidade, suas NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO ADICIONAL e a sua probabilidade de êxito na obtenção desse financiamento. 
Essas informações também podem auxiliar os usuários a avaliar a GESTÃO DE RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE OS RECURSOS ECONÔMICOS DA ENTIDADE. Informações sobre prioridades e exigências de pagamento de reivindicações existentes auxiliam os usuários a prever como futuros fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que tiverem reivindicações contra a entidade.Pascalle Siqueira - Contabilidade
DESEMPENHO FINANCEIRO REFLETIDO PELA CONTABILIZAÇÃO PELO REGIME DE COMPETÊNCIA
O REGIME DE COMPETÊNCIA reflete os efeitos de TRANSAÇÕES E OUTROS EVENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade, nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. 
Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período FORNECEM UMA BASE MELHOR PARA A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PASSADO E FUTURO DA ENTIDADE do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período.
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DESEMPENHO FINANCEIRO REFLETIDO POR FLUXOS DE CAIXA PASSADOS
Informações sobre os fluxos de caixa da entidade auxiliam os usuários a AVALIAR A CAPACIDADE DA ENTIDADE DE GERAR FUTUROS FLUXOS DE ENTRADA DE CAIXA LÍQUIDOS e AVALIAR A GESTÃO DE RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO sobre os recursos econômicos da entidade. 
Essas informações indicam como a entidade OBTÉM E DESPENDE CAIXA, incluindo informações sobre contratação e amortização de dívida, dividendos em dinheiro ou outras distribuições de caixa a investidores, e outros fatores que podem afetar a LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA DA ENTIDADE. 
Também auxiliam os usuários a compreender as OPERAÇÕES DA ENTIDADE, avaliar suas ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, avaliar sua LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA e interpretar outras informações sobre o DESEMPENHO FINANCEIRO.
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INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE RECURSOS ECONÔMICOS DA ENTIDADE
Informações sobre a EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA da administração da entidade no cumprimento de suas responsabilidades sobre o uso dos recursos econômicos da entidade ajudam os usuários a avaliar a GESTÃO DE RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO. 
Essas informações também são úteis para prever quão EFICIENTE E EFICAZMENTE a administração usará os recursos econômicos da entidade em períodos futuros.
 Portanto, podem ser úteis para avaliar as PERSPECTIVAS DA ENTIDADE de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos.
Os RELATÓRIOS FINANCEIROS são preparados com a finalidade de satisfazer as NECESSIDADES COMUNS da maioria dos seus usuários, uma vez que eles utilizam essas demonstrações para a TOMADA DE DECISÕES, tais como: 
Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações; 
Avaliar a administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas; 
Avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; 
Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; 
Determinar políticas tributárias; 
Determinar a distribuição de lucros e dividendos; 
Preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou 
Regulamentar as atividades das entidades. 
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RELATÓRIOS FINANCEIROS, para fins gerais, fornecem informações sobre a posição financeira da entidade que reporta, as quais consistem em informações sobre os recursos econômicos da entidade e as reivindicações contra a entidade que reporta. 
Os RELATÓRIOS FINANCEIROS fornecem ainda informações sobre os EFEITOS DE TRANSAÇÕES e outros eventos que alteram os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta. 
Ambos os tipos de informações fornecem DADOS ÚTEIS PARA DECISÕES referentes à oferta de recursos à entidade.
Fonte: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tg-estrutura-conceitual-de-21-de-novembro-de-2019-233564287
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AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DIVULGADAS POR UMA ENTIDADE. 
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, normalmente:
Balanço Patrimonial; 
Demonstração do Resultado; 
Demonstração das Mutações na Posição Financeira (Demonstração dos Fluxos de Caixa, de Origens e Aplicações de Recursos ou alternativa reconhecida e aceitável);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Notas explicativas, outras demonstrações e material explicativo que são parte integrante dessas demonstrações contábeis; e 
Podem também incluir quadros e informações suplementares baseados ou originados de demonstrações contábeis que se espera sejam lidos em conjunto com tais demonstrações. 
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OS USUÁRIOS USAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS/ CONTÁBEIS PARA SATISFAZER ALGUMAS DAS SUAS DIVERSAS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO:
INVESTIDORES: 
Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz; 
Necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos; e 
Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.
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EMPREGADOS: 
Os empregados e seus representantes estão interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores; e 
Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego. 
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CREDORES POR EMPRÉSTIMOS: 
Estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. 
FORNECEDORES E OUTROS CREDORES COMERCIAIS:
Os fornecedores estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos; e
Os credores comerciais estão interessados em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante. 
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CLIENTES: 
Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.
 
GOVERNO E SUAS AGÊNCIAS: 
Os governos e suas agências estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades; 
Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes. 
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PÚBLICO: 
As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais; e 
As demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes. 
Embora nem todas as necessidades de informações desses usuários possam ser satisfeitas pelas demonstrações contábeis, há necessidades que são comuns a todos os usuários
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NBC TG - Estrutura Conceitual Para Relatório Financeiro – Parte 2: Objetivo e alcance das Demonstrações Financeiras; Demonstrações Consolidadas.
TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 8
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OBJETIVO E ALCANCE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O objetivo das Demonstrações Financeiras/Contábeis é fornecer informações financeiras sobre os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas da entidade, que sejam úteis aos usuários das demonstrações contábeis na avaliação das perspectivas para FUTUROS FLUXOS DE ENTRADA DE CAIXA LÍQUIDOS para a entidade e na avaliação da GESTÃO DE RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO sobre os recursos econômicos da entidade.
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ESSAS INFORMAÇÕES SÃO FORNECIDAS:

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