Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Farmácia Comprimidos Aula: Farmacotécnica I Prof. Rafael 4º Semestre Fábio Aparecido Sara Alencar Thais Galante Victória Souza Carapicuíba 2018 Comprimidos Introdução Apresentando inúmeras vantagens, comprimidos são formas farmacêuticas sólidas de um pó medicamentoso obtidas pelo processo de compressão dos fármacos e dos excipientes adequados. Sua administração mais comum é a via oral de uso interno, porém, também podem ser administrados externamente por aplicação local como os comprimidos vaginais. Possuem boa estabilidade físico químicas, são econômicos, fáceis de serem manuseados e transportados, possuem maior precisão de dosagem por unidade tomada, facilidade em mascarar características organolépticas desagradáveis e, além de tudo, seu custo de produção é menor por serem obtidos de forma simples em grandes quantidades, o que resulta em economia não só para o fabricante, mas também para o paciente devido ao menor custo de aquisição. Os comprimidos também apresentam algumas desvantagens pois não podem ser utilizados por pacientes com dificuldade de deglutição, possuem ajuste de dose muito complicado e dificuldade em se conseguir a biodisponibilidade alta para alguns fármacos com baixa solubilidade em água ou em baixa permeação. A precisão da ação de um comprimido é influenciada pelo tamanho, forma, dureza, método de divisão e habilidade humana, por isso, existem tipos diferenciados de comprimidos. Comprimidos sulcados: foram criados de modo que o paciente pode parti-lo ao meio e ingeri-lo devido à uma necessidade de ajuste de dose e facilidade de deglutição, entretanto, o processo de partição é impreciso, levando frequentemente à obtenção de partes de tamanho desigual e perda de parte da massa do comprimido. Dessa forma, a partição de comprimidos pode afetar a dose da medicação e, consequentemente, a resposta terapêutica. Comprimidos revestidos: Consiste na aplicação de uma ou mais camadas de material adequado sobre a superfície externa de um comprimido com o objetivo de conferir algumas propriedades à forma farmacêutica, como proteger o fármaco do ambiente (umidade, luz), mascarar odor e sabor desagradáveis e facilidade de deglutição do medicamento. O comprimido revestido é muito semelhante às drágeas, porém, a drágeas são revestidas por uma substancia açucarada, com ou sem corante, de modo a evitar a sua fácil desagregação. Adjuvantes Utilizados em Comprimidos Adjuvante Farmacêutico é toda matéria prima inerte adicionada à forma farmacêutica que favorece as características organolépticas do medicamento que serve para mascarar sabor, dar cheiro ou cor. Permite absorção mais fácil, facilita a ação e tem grande influência sobre a estabilidade e biodisponibilidade nos comprimidos. A obtenção de comprimidos requer que o material a comprimir possua propriedades físicas e mecânicas específicas, ou seja, capacidade de fluir livremente, coesividade e lubrificação. Como nem todos os fármacos possuem tais propriedades faz-se necessária a adição de adjuvantes farmacêuticos. Um dos mais importantes aspectos do desenvolvimento e produção de comprimidos é a escolha apropriada dos adjuvantes empregados na formulação. Propriedades físico-químicas como densidade, tamanho, forma, volume e distribuição das partículas, além das propriedades mecânicas, entre elas, compressibilidade e compactabilidade ou coesividade, ditam o comportamento da formulação durante a compressão e a forma como o sistema liberará o fármaco. Tipos de Adjuvantes Molhantes: Permitem melhor contato da água com a forma farmacêutica favorecendo a sua entrada para o interior e contato com o desintegrante. Alguns dos adjuvantes molhantes mais utilizados são: lauril sulfato de sódio, e polissorbatos. Aglutinantes: Permitem uma liga dos pós permitindo a formação de grânulos. Exemplos: PVP, amido (goma), derivados da celulose, gelatina, amido pré- gelatinizado Desagregante: são adicionados à formulação a fim de promover e acelerar a desintegração do comprimido quando em contato com meios de natureza aquosa ou sucos digestivos. O objetivo principal é provocar a rápida desagregação do comprimido, bem como aumentar a área superficial dos fragmentos do mesmo a fim de liberar rapidamente o fármaco. Exemplos: Amido, celulose microcristalina, PVP modificado, amido prégelatinizado https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria_prima https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Organol%C3%A9ptica https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento Lubrificantes: facilitam a compressão, promovem uma melhor ejeção do comprimido, diminuem a adesão do material às matrizes e punções, e melhoraram o escoamento de pós e granulados. Exemplos: Ácido esteárico, talco, estearato de magnésio Adjuvantes mais utilizados em comprimidos: Lactose (C12H22O11.H2O) A lactose apresenta-se em duas formas isoméricas, a α-lactose, que ocorre tanto na forma monoidratada como na forma anidra, e a β-lactose, que ocorre apenas na forma anidra. Para a compressão direta, frações cristalinas, grosseiras e peneiradas de α-lactose monoidratada são utilizadas devido à sua melhor fluidez (8). A lactose anidra, composta de 70 – 80 % de β-lactose anidra e 20 – 30 % de α-lactose anidra, é uma lactose sem água de hidratação. Comprimidos produzidos com lactose anidra geralmente apresentam rápida desintegração, boa friabilidade e baixa variação de peso, com ausência de fenômenos como aderência às partes da compressora e capping. Entretanto, não possui uma fluidez muito boa devido à presença de uma quantidade relativamente grande de finos (7,5). Dentre os diferentes tipos de lactose, a lactose spray-dried é o adjuvante mais recomendado para compressão direta, pois devido ao formato geralmente esférico de suas partículas, apresenta características de fluxo e aglutinação superiores às apresentadas pela lactose. A lactose spray-dried tem excelente fluidez dentre os materiais de carga e enchimento utilizados para compressão direta, entretanto possui problemas de compressibilidade. Amido (C6H10O5) O amido é um pó branco, fino, variando suas características de tamanho e formato das partículas de acordo com sua origem botânica: amido de milho, batata, arroz e trigo, dentre outros. Possui baixas propriedades de fluxo, sendo, também, bastante higroscópico e pode conter até 15% de umidade. Deve-se ter atenção especial à contaminação por microrganismos. O amido é relativamente estável, não sendo relatadas incompatibilidades com componentes normalmente utilizados em formas farmacêuticas sólidas. Amido pré-gelatinizado O amido pré- -gelatinizado, mesmo sendo primariamente um aglutinante para granulação úmida, pode ser modificado para torná-lo mais compressível e com boa fluidez. Quimicamente não difere muito do amido tradicional, e é comercializado com o nome de Starx 1500® .Por possuir mínimo potencial de diluição, o Starx 1500® geralmente não é utilizado como material de enchimento na compressão direta, e sim como desintegrante, sendo essa a sua principal vantagem, pois mantém as propriedades desintegrantes do amido e não influi em características da formulação como fluidez e compressibilidade. Mesmo sendo considerado um material de fluxo livre, suas propriedades de fluxo são pobres quando comparadas com outros diluentes devido à grande superfície especifica do seu pó. Ácido esteárico C18H36O2 É um sólido cristalino, de cor branca ouligeiramente amarelada, de aspecto untuoso e odor de gordura. Suas propriedades físico-químicas podem variar consideravelmente de fornecedor para fornecedor. É utilizado como lubrificante, considerado uma alternativa ao estearato de magnésio. O estearato de magnésio é o lubrificante mais comumente utilizado na fabricação de comprimidos, em parte devido a sua tendência à migração, durante a compressão, até a interface com a parede da matriz, alcançando altas concentrações na superfície do comprimido. Parâmetros como estrutura dos cristais, tamanho de partículas e área de superfície específica, afetam a eficiência do estearato de magnésio. Pelo fato de ser hidrofóbico, o estearato de magnésio pode retardar a dissolução de um fármaco em uma forma farmacêutica sólida. Assim, a menor concentração possível desse lubrificante deve ser utilizada nas formulações. Geralmente a concentração usual de estearato de magnésio encontra-se entre 0,25 % e 0,5 % Celulose microcristalina (C6H10O5) Devido às suas propriedades, a celulose microcristalina possui múltiplas funções na fabricação de comprimidos. É considerado o melhor aglutinante seco para compressão direta, permitindo a obtenção de comprimidos resistentes à ruptura e à abrasão, sendo muito utilizada como material de enchimento. Apresenta também, propriedades desintegrantes apesar desse efeito não ser muito consistente e altamente dependente da formulação. Possui problemas como pobre capacidade de fluxo e sensibilidade à umidade, porém uma formulação adequada, que consiga garantir um bom escoamento do pó e bom preenchimento da matriz de compressão, pode contornar esses inconvenientes da celulose microcristalina (23). Outra característica importante desse excipiente é apresentar baixa densidade bruta, alto potencial de diluição, baixo coeficiente de fricção e larga distribuição granulométrica, favorecendo o empacotamento. Dióxido de sílica coloidal (SiO2) Corresponde à sílica de tamanho de partícula submicroscópico, apresentando-se como um pó amorfo, extremamente leve. Tem grande aplicação como lubrificante, sendo capaz de melhorar, consideravelmente, as propriedades de fluxo do material (reologia) ao qual é adicionado. Embora bastante estável, é incompatível com dietilestilbestrol. Denominações comerciais: Aerosil (Evonik Degussa), Cab-O-Sil (Cabot Corp.) Fosfato dicálcico diidratado (CaHPO4.2H2O) É relativamente insolúvel em água, porém comprimidos que contenham 50 % ou mais dele se desintegram rapidamente. A utilização de fosfato dicálcico diidratado como material de enchimento pode acarretar em mudanças nas propriedades físicas dos comprimidos, tais como dureza, tempo de desintegração e tempo de dissolução do fármaco, além do seu uso não ser recomendável em altas concentrações em formulações contendo fármacos de baixa solubilidade em água. Gelatina A gelatina é uma denominação genérica de uma mistura de frações protéicas purificadas, obtidas a partir da hidrólise parcial (ácida ou alcalina, respectivamente, tipos A ou B) do colágeno animal. Apresenta-se como um pó de cor âmbar claro. Utilizada como aglutinante em comprimidos. Por tratar- se de uma proteína, e, portanto, anfotérica, é incompatível com ácidos e bases e outros compostos capazes de interagir com proteínas Lauril sulfato de sódio (C12H25NaO4S ) É um pó branco ou ligeiramente amarelado, de odor gorduroso e irritante. É estável e não higroscópico, sendo incompatível com catiônicos, alcalóides, cálcio e magnésio. Em função de suas propriedades tensoativas, pode ser utilizado como agente molhante, além de lubrificante. Também conhecido como dodecil sulfato de sódio. Manitol (C6H14O6) Manitol (D-manitol) é um pó branco, cristalino, de sabor doce, podendo apresentar-se, também, sob a forma de granulado, com boas propriedades de fluxo, comercialmente denominado Mannogem (SPI Pharma). Apresenta boa estabilidade, não sendo conhecida nenhuma incompatibilidade no estado sólido. PVP (C6H9NO) É resultado da polimerização da 1-vinil-2pirrolidona, sendo, portanto, de origem sintética, podendo apresentar-se, de acordo com o grau de polimerização, sob diversos graus de viscosidade, designados como K-30, K- 60, K-90, etc. Apresenta-se como um pó branco ou ligeiramente amarelado, sendo bastante higroscópico. É incompatível com sulfatiazol, fenobarbital, podendo formar complexos com outros compostos. Talco Mg6(Si2O5)4(OH)4 Quimicamente, trata-se do silicato de magnésio hidratado, contendo quantidades variáveis de silicato de alumínio e de ferro. É um pó branco ou ligeiramente acinzentado, muito fino, inodoro e untuoso. É bastante estável, entretanto, incompatível com sais de amônio quaternário. Pode apresentar-se contaminado com microrganismos e/ou asbestos. Não deve ser inalado. Para uso farmacêutico (talco farmacêutico) deve atender aos seguintes requisitos: livre de substâncias fibrosas, qualidade microbiológica adequada, granulometria adequada e cor branca. Produção de comprimidos Primeiramente, a indústria vai adquirir as matérias primas que farão parte da forma farmacêutica. Serão devidamente armazenadas e encaminhadas para o laboratório físico químico, onde avaliarão sua qualidade. Se forem aprovadas, serão encaminhadas para pesagem, obedecendo todas as normas estabelecidas pelo órgão de produção farmacêutico. Para produção de comprimidos, as etapas devem ser totalmente padronizadas dentro do contexto de BPF (Boas práticas de fabricação), ou seja, cumprir os requisitos de qualidade, garantindo o melhor resultado para a distribuição do fármaco. O comprimido, é um fármaco na forma sólida, onde nesta produção, o processo de granulação é uma etapa após ao processo de granulação/mistura de pós, então podemos dizer que a formulação de comprimidos está relacionada ao crescimento farmacotécnico do granulado (seleção e concentração dos componentes na fórmula e da tecnologia aplicada para o processo). Independente dos processos e equipamentos utilizados para se promover uma mistura ou granulação dos pós, o resultado deve ser avaliado quanto à uniformidade do produto final. Classificação de processos de produção de sólidos: Mistura simples - por meio de agentes que permitem a compressão direta; Granulação via seca - obtida a partir de pré-compressão ou compactação; Granulação via úmida - obtida a partir de solução granulante e secagem. O granulado deve obter características que devemos chamar de características compressíveis, R resistência frente a ações destrutivas. Por exemplo: processo de tamisação ou peneiramento, processos de mistura ou alimentação na compressora e uniformidade no tamanho das partículas, com os seguintes impactos no processo: - Menor aderência nas punções ou menor tendência de “descabeçamento” do comprimido; - Menor risco para o operador frente à exposição ao produto; - Densidade adequada do granulado que é importante quando consideramos o enchimento das câmaras de compressão que definem o peso do comprimido; - Fluidez satisfatória, permitindo a transferência constante de material durante todo o processo de compressão; - Compatibilidade com a tecnologia empregada que observa-se na prática que um produto apresenta melhor desempenho em determinado equipamento, necessitando de ajustes (granulometria, por exemplo) quando transferidos para outra; - Umidade adequada para agregação das partículas, no cumprimento das especificações físico-químicas; - Umidade adequada para agregação das partículas, no cumprimento das especificações físico-químicas. Compressão A compressão é realizada com a ajuda de maquinas circulares, onde o processo ocorre com o auxílio de punções (Superiores e inferiores), matrizes, guias e rolos compressores. No processo de compressão podemos definir 3 fases: 1. Alimentação;2. Compressão; 3. Ejeção ou expulsão. Alimentação O pó/granulado flui do funil de alimentação e enche a câmara formada pela matriz e pela punção inferior, denominada de câmara de compressão. O processo de transferência de pó/ granulado para o funil de alimentação da compressora pode ser realizado: -Manualmente, com auxílio de conchas. - Por gravidade, com a instalação de recipientes sobre o funil da máquina. -Sistema a vácuo. Exige uso de mangueiras e filtros dedicados por produto. -Compressão por meio de rolos compressores, os punções compactam o granulado, produzindo então o comprimido. A força da compressão define a solidez e o tamanho do comprimido. -Ejeção ou expulsão Através de guias o punção inferior sobe ao nível da mesa ou platô ejetando/expulsando o comprimido. Com auxílio de um raspador, o comprimido se desloca e é lançado para fora da máquina. -Após expulsos, os comprimidos são direcionados através das calhas, para sistemas desempoeiradores e detectores de metal, indo para os recipientes de acondicionamento (Onde são guardados os comprimidos) Regulagem da máquina Regular a máquina significa ajustá-la com objetivo de que o pó/granulado se comprima e adquira, nesta forma, características físicas importantes para que o medicamento seja seguro e eficaz. É necessário o ajuste de peso, ajuste de dureza, ajuste de espessura e o comprimido deve ser puro, seguro e eficaz. A qualidade do comprimido é resultado do cumprimento de várias operações que, coordenadas, garantem características adequadas para que o comprimido seja eficaz. Estas operações podem ser químicas (pureza e teor); microbiológicas (pureza) e físicas (peso, dureza, friabilidade, desintegração e dissolução). As características químicas são garantidas a partir de controles que evitam contaminações, garantindo a pureza e a segurança do produto. As características de qualidade microbiológicas dependem principalmente da aplicação de normas que envolvem a higiene e a qualificação pessoal, instalações adequadas e utilidades, condições de armazenamento de matérias primas e produtos, e a validação de procedimentos de limpeza e de processo. Variáveis físicas de comprimidos -Peso; -Dureza (Rigidez do farmáco); -Friabilidade (Facilidade de partição do farmáco); - Espessura (Tamanho do farmáco); - Desintegração (Desagregação do farmáco); - Dissolução (Diluição do farmáco). Testes de qualidade Classificação dos testes físicos e testes destrutivos são testes que provocam alteração na forma do comprimido por desgaste, quebra ou desagregação. Testes não destrutivos são testes onde o comprimido mantém sua forma após o teste. Para se determinar a massa de comprimido, utiliza-se balanças semi- analíticas, por serem aparelhos que apresentam mecanismos sensíveis. Dureza: É um teste que determina a resistência mecânica do comprimido ao esmagamento. Friabilidade: O teste de friabilidade permite avaliar a resistência dos comprimidos ao atrito Espessura: A espessura é importante, principalmente para o processo de embalagem, onde variações excessivas na altura dos comprimidos. Desintegração: O teste de desintegração por muito tempo esteve associado aos conceitos que hoje definem o teste de dissolução. Dissolução: O teste de dissolução é realizado em laboratório pelo controle de qualidade, no equipamento denominado de Aparelho de Dissolução. Os comprimidos, apresentando as características adequadas, serão embalados na embalagem primária (Embalagem em contato direto com o fármaco), depois são encaminhados para a embalagem secundária (Caixa/Cartuxo). Nessa caixa/cartuxo é armazenada a embalagem primária e a bula. É registrado no cartuxo o nome do medicamento, identificação da empresa produtora, dados individuais, número de registro, informações farmacêuticas, nome do farmacêutico responsável, telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC, lacre de segurança, tinta reativa ou selo de rastreabilidade, lote, data de validade e fabricação. Logo após serão encaminhados para uma terceira embalagem, que ficam armazenadas para então a distribuição. Conclusão Pode-se concluir a importancia que tem os comprimidos e o avanço farmacologico que teve nas industrias na obtençao do mesmo, por ele ser de facil administração e ter uma ampla disponibilidade no mercado foi relatado a importancia de cada adjuvante para o processo farmacotecnico para que se obtenha um comprimido de alta qualidade.
Compartilhar