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Auka 2 Contabilidade de Custo

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Contabilidade de Custo
Aula 2: Terminologias aplicadas à contabilidade de custos
Introdução
Olá, nesta aula, você irá reconhecer as terminologias aplicadas à Contabilidade de Custos. A compreensão dos diversos termos, na gestão dos gastos organizacionais, como: Investimentos, Despesas, Custos de Produção, Perdas normais e anormais irão auxiliar os usuários da Contabilidade no controle orçamentário e gerencial das informações contábeis.
Terminologia contábil aplicada à contabilidade de custo
De acordo com os autores Garrisson e Noreen (2000) temos aqui a pretensão de explicar como se classificam os custos particularmente nas empresas industriais.
	Segundo os autores, os custos estão associados a todos os tipos de organizações, comerciais, não comerciais, indústria, varejo e de serviços. As categorias dos custos em que se incorre e o modo como eles são classificados dependem do tipo de organização em análise.
Para Martins (2010), infelizmente, encontramos, em todas as áreas, principalmente nas sociais (e econômicas, em particular), uma abundância de nomes para um único conceito e também conceitos diferentes para uma única palavra. De acordo com o autor, adotaremos a nomenclatura e a conceituação a seguir.
· Gastos: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Vale ressaltar que esse é um conceito extremamente amplo que se aplica a todos os bens e serviços adquiridos, assim temos:
Portanto, efetiva-se esse gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, isto é, no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento.
Um gasto pode ter como contrapartida um investimento, um custo ou uma despesa.
· Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
· Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s).
Corresponde à aquisição de bens ou serviços que se incorporam ao patrimônio como ativo para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo. Como exemplo, tem-se a matéria-prima que é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante e, a máquina é um gasto que se transforma em investimento permanente.
· Custo: Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços (gastos relativos a consumo na produção).
Custo é um gasto, reconhecido como custo quando é relacionado ao consumo na produção de bens e serviços, para a elaboração de produtos ou realização de um serviço. Assim, a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que se tornou investimento, e durante um tempo ficou em estoque; no momento de sua utilização da elaboração de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte do bem elaborado, que será um novo investimento, ficando ativado (estoque) até sua venda.
· Despesas: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas (gastos que se destinam às fases de administração, esforços de vendas e financiamento).
É a parcela do gasto que ocorre separada das atividades de produção dos bens e serviços, isto é, são os gastos incorridos durantes as operações de comercialização sendo representada pelo consumo de bens e serviços na obtenção de receitas.
Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesa, isto é, toda parcela ou totalidade do custo que integra a produção vendida é despesa, sendo chamados de Custo do Produto Vendido (CPV) em Empresas Industriais ou Custo do Serviço Prestado (CSP) em Prestadoras de Serviços.
A mercadoria adquirida por uma loja comercial gera, via de regra, um gasto e, especificadamente um investimento, que se transforma em uma despesa no momento do reconhecimento da receita ocasionada pela venda, sem passar pela fase de custo. Sendo assim, denominado Custo da Mercadoria Vendida (CMV). Em síntese:
Tratamento contábil para as perdas produtivas
Existem dois tipos de perda Anormal e a Normal.
· Perda anormal ou improdutiva: Consiste em um gasto não intencional decorrente de fatores externos extraordinários.
· Perda normal ou produtiva: Decorrente da atividade produtiva normal da empresa. Representa um gasto intencional, conhecido e esperado, devendo ser classificado como custo de produção do período.
Diferença contábil entre custo e despesa
Segundo Ribeiro (2013), a despesa não será recuperada enquanto o custo sim por ocasião da venda do produto.
Custos estão diretamente relacionados ao processo de produção de bens ou serviços. Diz-se que os custos vão para as prateleiras, enquanto os produtos ficam estocados; os custos são ativados, destacados na conta Estoques do Balanço Patrimonial.
Somente farão parte do cálculo do lucro ou prejuízo quando de sua venda, sendo incorporados, então, à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e confrontados com as receitas de vendas.
Despesas estão associadas a gastos administrativos, com vendas e/ou com financiamentos. Possuem natureza não fabril, integrando a Demonstração do Resultado do Exercício em que incorrem. Estão associados ao momento do seu consumo ou ocorrência.
Teoricamente, a separação é fácil: gastos incorridos até o momento em que o produto esteja pronto para a venda são custos; a partir daí, devem ser considerados como despesas.
Em situações específicas, pode ocorrer alguma confusão ou dúvida na separação clara entre custos e despesas. Nessas ocasiões, algumas regras podem ser seguidas:
	Só devem ser rateados e ter uma parte atribuída aos custos de produção e outra às despesas do período os valores relevantes que visivelmente contêm ambos os elementos e podem, por critérios não excessivamente arbitrários, ser divididos nos dois grupos.
Ribeiro (2013) conclui:
Critérios de Avaliação de Estoque
Ribeiro (2013) relata o artigo 183, da Lei n. 6.404/1976, apresentando os critérios de avaliação dos elementos do Ativo para efeito de elaboração do Balanço Patrimonial. Um deles é o do custo ou valor de mercado, quando este for inferior.
Esse critério é utilizado para avaliar os estoques de:
O item 9, da NBC TG 16, também, estabelece que os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Ribeiro (2014) destaca que o valor a ser comparado com o custo dos estoques é denominado pela Lei n. 6.404/1976 de “valor de mercado” ou “valor justo” e é denominado pela NBC TG 16 de “valor realizável líquido”. Iremos adotar a denominação dada pela NBC TG 16, ou seja: “valor realizável líquido”.
Para tanto, vamos compreender o que seja o valor de custo e o valor realizável líquido.
Valor de custo
O custo de aquisição de mercadorias, matérias-primas e de outros bens mantidos em almoxarifado corresponde ao valor pago ao fornecedor. (RIBEIRO, 2014, p. 114) Este valor é influenciado pelos fatos que alteram os valores das compras.
Devoluções, abatimentos, descontos comerciais, fretes e seguros sobre compras.
Valor realizável líquido
Segundo o item 6, da NBC TG 16, valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzidos dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Conforme o item 30, da mencionada NBC TG 16, as estimativas consideradas para se chegar ao valor realizável líquido (preço de venda, custos para conclusão e gastos para concretizar a venda) devem ser baseadas nas evidências mais confiáveis disponíveis no momento em que essas estimativas são feitas.

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