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Hipátia de Alexandria

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Hipátia de Alexandria foi considerada a primeira mulher matemática da história, ou pelo menos, a primeira da qual temos registros. No meio de seus estudos ela incluiu álgebra, geometria avançada e astronomia, mas também utilizou muito dos discursos de Platão para ter consigo uma bagagem filosófica. A maioria de seus conhecimentos foram apresentados a ela por seu pai, Téon, que também era matemático e filosofo.
Ela em sua emancipação tomou um caminho diferente das mulheres em seu século, quem eram a personificação da mulher recatada, a esposa perfeita que ficaria o resto da vida em casa em casa cuidando de seu grupo de filhos. Hipátia nunca desejou tal coisa, ela almejava compartilhar seus conhecimentos e instigar o aprendizado a quem estivesse disposto a ouvir suas teses.
Por mais que optasse por uma vida sozinha, ela abria as portas de sua casa como um local de aprendizado aonde expunha suas próprias opiniões sobre grandes filósofos anteriores a sua época, mas principalmente lecionaria sobre os ramos da matemática avançada e como utilizar seus instrumentos corretamente.
Mesmo com aparência notável, não era um fato que camuflava sua inteligência e destreza acumulados durante a vida. Tudo nela chamava atenção e embora seus pensamentos fossem ousados para a época, um grande número de telespectadores 
Defensora do pensamento racional e científico, ela teve um fim trágico causado por cristões radicais que a acusavam de blasfêmia contra a igreja, oque nada mais era do que uma desculpa para atingir ao governante de Alexandria da época, o qual tinha fixação pelas ideias e beleza Hipátia. Uma mulher livre em sua própria crença, silenciada por ser admirada vivendo quem era, sem ao menos ter culpa por isso.
” Ensinar superstições como verdades é uma das coisas mais terríveis. “
Essa frase é atemporal, visto que até nos dias de hoje vemos uma tentativa de alienação vinda da política, meios de comunicação e etc. Ao que parece, Hipátia quis demonstrar seu descontentamento sobre a ausência da verdade presente em muitos discursos propagados ao povo desde sua época e antes disso também.
Não é difícil notar em seus discursos a maneira como ela emprega um tom esclarecedor aos fatos, prezando sempre pelo entendimento em como eles são de maneira real, sem mascaramentos ou invenções. A oração em questão pode ser encarada principalmente como um protesto racionalista também, visto que os mitos ainda muito presentes em sua sociedade, eram apenas histórias, sem fundos ou explicações que comprovassem a sua veracidade ou real ligação com a realidade.

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