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projeto de pesquisa DIABETE MELLITUS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
		
DIABETES MELLITOS EM 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
	
Santarém-Pará 
2021
Daniel Oliveira Sousa – 04026080
Juliane Cristina dos Santos Desincourt - 04037028
Thiago Lira dos Santos – 04026831
Projeto de pesquisa apresentado a disciplina de Bioquímica Clínica, para obtenção de nota do Centro Universitário da Amazônia – UNAMA. 
Docente: Profa. Esp. Isabele de Azevedo Portela Almeida.
Santarém-Pará 
2021
INTRODUÇÃO 
O diabetes mellitus apresenta-se hoje como uma das maiores causas óbitos em crianças e adolescentes no Brasil. O diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, na maioria das vezes, afeta muito o comportamento familiar, mudando muito rápido seus costumes e rotinas do dia-dia, cabendo aos profissionais da área da saúde fortalecer a autoestima das crianças/adolescentes, para que possam ingressar na fase adulta de forma saudável. Estima-se que entre 15% e 18% da população mundial de crianças e adolescentes têm alguma forma de problema crônico, incluindo condições físicas, deficiências no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem e doença mental (PERRIN; SHONKOFF, 2000). Nisso, o diabetes mellitus vem recebendo crescente destaque, haja vista sua situação já crônica é a elevada prevalência entre crianças e adolescentes. A evolução histórica do diabetes mellitus mostra que é uma patologia que vem se arrastando desde nossos antepassados por volta de 1500 onde foi registrado o primeiro caso, como uma doença desconhecida (GAMA, 2002). Somente no início do século XX, Elliot Joslin, um importante estudioso nessa área, definiu diabetes como uma doença crônica, não contagiosa, que evoluía sem dor e passível de ser tratada cronicamente (PIRES; CHACRA, 2008). O diabetes mellitus tipo 1, foco primordial deste estudo, caracteriza-se pela destruição da célula beta, que, eventualmente, leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração dessa substância é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte (REDDY, 2002). Este estudo teve como objetivo descrever a percepção da criança e do adolescente em ser portador de diabetes mellitus tipo 1 e apresentar de forma clara e direta, como pais e filhos devem se portar diante da sociedade. Pode-se analisar as seguintes categorias: Diabetes na percepção da criança e adolescente portador; e Enfrentamento do diabetes pela criança e pelo adolescente. Os resultados mostraram que, para o enfrentamento do diabetes mellitus, faz-se necessário um comum acordo entre a família do paciente e a equipe de saúde, para que os portadores atinjam um bom controle metabólico. É necessário que haja foco contínuo do cuidado de enfermagem para esses pacientes deve residir no desenvolvimento de uma sólida base educacional, visando o domínio de conceitos e habilidades necessárias ao tratamento a longo prazo da patologia e de suas complicações.
JUSTIFICATIVA
A dificuldade em se aceitar o diagnóstico do Diabete Mellitus tipo 1(DM1) pela família dos pacientes, que são crianças e adolescentes, bem como a falta de compromisso dos mesmos quanto ao controle e tratamento da doença é visivelmente percebido nos postos de atendimento e aos grupos de diabéticos. Dos paciente já diagnosticados com a patologia, sabemos que o acolhimento e o acompanhamento dessas crianças e adolescentes são complexos devido as nossas unidades de saúde, principalmente pelo SUS, não tem preparo adequado ou desconhece totalmente como lidar com a DM1. Além do mais, essas unidades não contam com especialistas na área ou atendem somente na rede particular de saúde. Dificultado o diagnóstico, o acompanhamento e tratamento dos pacientes. Essa carência de profissionais especialistas, nos locais de atendimento público se dá, principalmente, pela baixa remuneração oferecida pelos municípios. Podemos acreditar que, a partir deste trabalho, podemos contribuir para um melhor desenvolvimento e expansão na área da saúde em todo território nacional.
OBJETIVOS 
Nosso compromisso como agentes de contribuição para uma boa saúde e de, em meio as pesquisas e revisões bibliográficas de conhecer mais a fundo sobre o tema exposto, para que possamos assim conhecer alguns aspectos do DM1 e as consequências de não poder ou querer aderir aos tratamentos e controle propostos pelas unidades de saúde, mesmo sabendo de algumas deficiências. Objetivamos também identificar sentimentos de familiares e portadores de DM1 frente ao diagnóstico e tratamento da doença. Discutir a atuação dos profissionais de saúde junto aos portadores desta patologia.
METODOLOGIA 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo reflexiva que busca significados e significações do fenômeno. A pesquisa qualitativa permite a descrição das experiências humanas tal como são vividas e definidas por seus próprios atores. Assim, é possível compreender significados, sentidos inscritos nas questões subjetivas inerentes aos atos, às atitudes, às relações e às estruturas sociais. Para contemplar os objetivos do presente estudo, optou-se pela pesquisa qualitativa, uma vez que essa abordagem metodológica permite visualizar questões particulares e subjetivas relacionadas aos significados das ações e relações humanas. De acordo com (ZANETTI 2001), Trata-se de um estudo descritivo e seu desenho atende aos pré-requisitos de um estudo de caso. A população foi constituída por 30(trinta) mães de crianças e adolescentes diabéticos tipo 1 de escolas de 1º e 2º grau, públicas e particulares de uma determinada cidade do Estado de São Paulo. 
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um roteiro semi-estruturado para entrevista, considerando as variáveis relacionadas às atividades diárias com o filho portador de diabetes, contendo quinze questões semi-abertas. Os pais ou responsáveis, foram até a instituição escolar onde sua criança ou adolescente estuda, por meio da aplicação de um formulário visando a identificação do aluno portador de diabetes. Em fase subsequente, dirigimo-nos às residências das famílias esclarecendo aos pais o objetivo e a natureza da investigação, quando foi obtido o consentimento verbal para a coleta de dados assegurando o anonimato e o sigilo das respostas. 
A coleta dos dados foi obtida nas residências da famílias envolvidas para pode dar mais segurança nas resposta e tendo assim a confiança nos pesquisadores. As entrevistas tiveram duração média de sessenta minutos. As respostas às questões semi-abertas foram registradas no próprio instrumento, concomitantemente à entrevista. 
Para análise dos dados, às variáveis relacionadas as atividades diárias com o filho portador de diabetes foram atribuídos códigos específicos. As questões e respostas foram passadas para uma planilha e inserida em um banco de dados. E assim classificar em nível de desenvolvimento da doença e aplicar o tratamento que melhor se aplica a cada paciente.
REFERENCIAL TEÓRICO
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD (2006), o DM1 , está presente em 5% a 10% dos casos, é o resultado de uma destruição das células beta pancreáticas com consequente deficiência de insulina. Na maioria dos casos essa destruição é mediada por autoimunidade, porém existem casos em que não há evidências de processo auto imune, sendo referida como forma idiopática do DM1. Os marcadores de auto imunidade são os auto anticorpos: antiinsulina, antidescarboxilase do ácido glutâmico e antitirosina-fosfatases (IA2 e IA2B). Tais anticorpos podem estar presentes meses ou anos antes do diagnóstico clínico, e em até 90% dos indivíduos quando a hiperglicemia é detectada. Além do componente auto imune, o DM1 apresenta forte associação com determinados genes do sistema antígeno leucocitário humano, alelos esses que podem ser predisponentes ou protetores para o desenvolvimento da doença. A taxa de destruição das células beta é variável, agindo mais rapidamente em crianças. Do ponto de vista de Brink et al.(2011), quando as células β são destruídas a uma taxa variável, ou seja, 90%, os sintomasclínicos do DM1 aparecem. Devido a essa destruição o pâncreas fica danificado e não produz insulina suficiente para o controle da glicemia subindo assim, o nível da glicose, fazendo com que falte energia nas células. A partir daí o cansaço e a lentidão nos pacientes é notório. Diante de uma alta dosagem de glicose no sangue, os rins, impossibilitados de retê-la começam a eliminá-la através da urina, aumentando o volume da urina da criança e do adolescente. Quando a criança vai alcançando uma maior estatura, podemos perceber que ela, devido ao volume de urina está aumentado, ela já passa a eliminar durante o sono noturno. Esse auto volume de eliminação dessas excretas através da bexiga, faz com que o consumo de água se torne maior, para que haja melhor hidratação. Neste caso, a enurese pode ser um grande sinal para um diagnóstico de diabetes.
REFERÊNCIA
 
ALMINO, Maria Auxiliadora Ferreira Brito et al, DIABETES MELLITUS NA ADOLESCÊNCIA: EXPERIÊNCIAS E SENTIMENTOS DOS ADOLESCENTES E DAS MÃES COM A DOENÇA, Revista da Escola de Enfermagem, USP, vol 43 n.04. São Paulo. Dezembro de 2009.
FIALHO, Flávia Andrade et al, CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS: CUIDADOS/IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM, Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 25, n. 2, p. 145-154, maio/ago. 2011.
LASMAR, Adriana Ney. DIABETES NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA. Uberaba, Minas Gerais, 10 de Dezembro de 2011.
ZANETTI, Maria Lúcia et al, ANÁLISE DAS DIFICULDADES RELACIONADAS ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE COM DIABETES MELLITUS TIPO 1: DEPOIMENTO DE MÃES – Revista Latino-Amaricana de Enfermagem, Vol. 09, N 06, Ribeirão Preto, Novembro de 2001.

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