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SISTEMA RESPIRTATÓRIO TRAQUÉIA, BRONQUIOS E PULMÃO TRAQUEIA Conceito: tubo cartilagíneo e membranáceo; 16 a 20 anéis formados por cartilagem hialina; não são completos posteriormente; ligamentos anulares; Parede membranácea: musculo traqueal; mantem as vias de passagem sempre abertas. Localização: de C6 até a margem superior de T5. Inicia-se abaixo da cartilagem Cricóide (6ªvertebra cervical). Continua-se até a 5 vertebra torácica, aonde sofre divisão (Carina). Traqueostomia: abaixo da cartilagem Cricóide entre a 2ª e a 3ª cartilagens da traqueia. Estrutura: -Anel traquel -Parte membranácea Carina da traqueia Larissa Irigoyen (T16A) ProfºMarco Anatomia I Radiografia Anteriormente se relaciona com o arco da aorta Posteriormente se relaciona com o esôfago. Brônquios Após a tranqueia passar atrás do arco da aorta, ela se divide em dois ramos curtos. Brônquios principais direito e esquerdo. Direito três brônquios lobares e esquerdo dois lóbulos de brônquios lobares. Outra diferença seria, brônquio principal direito é mais verticalizado e brônquio principal esquerdo é mais horizontalizado. O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão. O brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e a parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. CAI EM PROVA !! • Principais • Lobares • Segmentares • Num raio X se vê nitidamente os brônquios. • Precisamos saber a sequência do ar: Principais > lobares > segmentares Brônquios lobares e segmentares • Brônquio lobar superior direito: - Brônquio segmentar apical (B1) - Brônquio segmentar posterior (B2) - Brônquio segmentar anterior (B3) • Brônquio lobar médio direito: - Brônquio segmentar lateral (B4) - Brônquio segmentar medial (B5) • Brônquio lobar inferior direito: - Brônquio segmentar superior (B6) - Brônquio segmentar basilar medial (B7) - Brônquio segmentar basilar anterior (B8) - Brônquio basilar lateral (B9) - Brônquio basilar posterior (10) • Brônquio lobar superior esquerdo: - Brônquio segmentar apicoposterior (B1 e B2) - Brônquio segmentar anterior (B3) - Brônquio lingular superior (B4) - Brônquio lingular inferior (B5) • Brônquio lobar inferior esquerdo: - Brônquio segmentar superior (B6) - Brônquio segmentar basilar medial (B7 e B8) - Brônquio segmentar basilar anterior (B7 e B8) - Brônquio segmentar basilar lateral (B9) - Brônquio segmentar basilar posterior (B10) No contexto geral, é importante entender que são 10 brônquios lobares/segmentares de cada lado. Tipos de pneumonia: 1. Pneumonia lobar – afeta os brônquios lobares 2. Pneumonias segmentares – afetam os segmentares 3. Pneumonias bronquíolar 4. Pneumonias alveolares – quando para de respirar Bronquíolos (é um brônquio sem cartilagem) • Paredes ricas em musculatura lisa (resistência ao fluxo do ar); • Bronquíolos terminais; • Final da parte condutora do ar do sistema respiratório. • Terminais e Respiratórios Bronquíolos respiratórios tem alvéolos pulmonares, enquanto os terminais não têm alvéolos. A nível de alvéolo é que ocorre o processo de hematose (ou seja, as trocas gasosas). Estrutura interna e organização dos pulmões: Nos pulmões, os brônquios e as artérias pulmonares são pares e ramificam-se juntos. Os ramos segmentares terciários suprem os segmentos bronquiopulmonares. Cada artéria pulmonar intrassegmentar, que conduz sangue pouco oxigenado, termina em um plexo capilar nas paredes dos sacos alveolares e alvéolos, onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono. As veias pulmonares intersegmentares originam-se dos capilares pulmonares, conduzindo sangue bem Parte respiratória 1. Bronquíolos respiratórios 2. Ductos alveolares 3. Alvéolos pulmonares 4. Sacos alveolares Bronquíolos fazem bronquioconstricao e bronquiodilatacao. Sacos alveolares normais Bronquite crônica – é um processo inflamatório, há uma perda da capacidade de bronquioconstricao, o que diminui o processo respiratório. Enfise hematosa – perde toda a complacência, o ar enche e fica totalmente dilatado. Pulmões Essenciais a respiração; Situados na cavidade torácica separados entre si, pelo coração e outros órgãos mediastinais. Pulmão fumante Pirâmide na sua posição normal: • Ápice; • Base (face diafragmática) • Faces: - Costal; - Mediatinal; • Borda anterior; • Borda inferior; • Raiz do pulmão: conjunto de estruturas que chegam e partem dos pulmões. • Hilo do pulmão: espaço por onde as estruturas que chegam e partem dos pulmões correm. • Pedículo do pulmão: conjunto de estruturas que chegam e saem do hilo do pulmão: artérias, veias e brônquios. Raiz dos pulmões: • Veias pulmonares são posicionadas anteriormente; • Os brônquios posteriormente; • A artéria pulmonar está posicionada entre ambos; Pulmão direito: • Lobo superior • Fissura horizontal; • Lobo médio; • Fissura obliqua; • Lobo inferior; Raiz do pulmão direito: • Brônquios posicionados mais altos; • Abaixo a artéria pulmonar • Inferiormente localizam-se as veias pulmonares; Pulmão esquerdo: • Lobo superior • Fissura obliqua • Lobo inferior • “Lingula” Raiz do pulmão esquerdo: • Artéria pulmonar posicionada elevada; • Abaixo os brônquios; • Inferiormente as veias pulmonares; Circulação funcional Circulação nutricional e linfática. PLEURA Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por duas membranas contínuas: a pleura visceral, que reveste toda superfície pulmonar, formando sua face externa brilhante, e a pleura parietal que reveste as cavidades pulmonares. • Visceral – pleura que reveste tecido pulmonar (os alvéolos) e as vísceras. • Parietal – reveste a cavidade torácica, o diafragma e o esterno. (mediastino) A Cavidade pleural – espaço virtual entre as camadas de pleura – contém uma camada capilar de liquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, durante a respiração (função: manter a pressão negativa da cavidade torácica) – líquido lubrificante. • Membranas serosas; • Envolvem os pulmões e revestem a cavidade torácica; Artérias bronquios enricam os bronquios e pulmões. Pulmão termina seu desenvolvimento com 8 anos de idade, então quando dizem que “conforme vai crescendo melhora a respiração” significa que vão ter mais alvéolos e por isso melhora. • Parietal: costal (reveste as costelas), diafragmática, mediastinal (em volta do coração), vertebral (relaciona-se com a vertebra) e cúpula da pleura (entre clavícula e escápula); • Recessos (espaço que a pleura parietal não ocupa totalmente): costodiafragmático e costomediastinal; RECESSO: espaço em que a pleura parietal nãoocupa totalmente. Patologias importantes que ocorrem no espaço pleural: Derrame pleural Pneumotórax Pneumotórax: Perfuração de pleura visceral e entrada de ar a partir do pulmão Penetração da parede torácica, do diafragma do mediastino ou do esôfago. Gás produzido por micro- organismos em um enfisema. Pneumotórax aberto: • Exame físico Expansibilidade diminuída Uso de musculatura acessória • Sinais clínicos Dispneia Taquicardia Hipóxia / hipercapnia Cianose Tardia • Tratamento: Inicial: curativo estéril Dreno de tórax longe do ferimento Cirurgia MECANICA RESPIRATÓRIA A essência dos fenômenos que permitem tanto a expansão pulmonar e consequente entrada de ar nos pulmões como também a retração e a saída de ar estão nas alterações do equilíbrio das forças que atuam na parede torácica e nos pulmões. Estas forças são em número de quatro: • a pressão atmosférica (PA) que tente a impedir a expansão das paredes torácicas • a pressão intra- alveolar (PI) a qual, devido a sua conexão com o meio externo é igual a pressão atmosférica quando as vias aéreas estão abertas e não há fluxo de ar entrando ou saindo do pulmão. Ela tende a distender os pulmões • a elasticidade do tórax (ET), decorrente da estrutura da parede e que tende a expandir o tórax • a elasticidade pulmonar (EP), decorrente da riqueza pulmonar em fibras elásticas e que tende a retrair o pulmão Com as vias aéreas abertas e sem fluxo de ar entrando e saindo dos pulmões, estas forças estão em equilíbrio, de tal forma que elas se anulam. O equilíbrio é alterado a favor da expansão do tórax mediante as contrações dos músculos da parede torácica o que aumenta os diâmetros desta. Rompido o equilíbrio das forças, o pulmão se distende e o ar é inspirado. A distensão dos pulmões estira suas fibras elásticas, que vão acumulando energia potencial. Cessadas as contrações musculares esta energia acumulada nas fibras elásticas rompe o sistema de forças a favor da retração pulmonar e o ar é expirado. Muito tem sido afirmado sobre o papel da tensão superficial do líquido contido na cavidade pleural em manter unidos os folhetos pleurais, mas, na realidade, a tensão superficial não tem papel significativo na mecânica respiratória. Aliás, esta força intrapleural tende mais a separar que a unir as pleuras e é devida as forças supracitadas que tendem a retrair ou distender os pulmões e a parede torácica. Seu valor é quase sempre abaixo da pressão atmosférica e é referido muitas vezes de forma errônea como pressão negativa. A inspiração é um trabalho ativo, por envolver trabalho muscular e consequentemente gasto energético e a expiração (não forçada) é passiva, sem gasto energético, pois é decorrente da retração das fibras elásticas pulmonares. Somente a expiração forçada envolve trabalho ativo pois para ela ocorrer contribuem vários músculos, em especial os abdominais. Qualquer fator que altere o equilíbrio das forças ocasiona um distúrbio respiratório. Músculos – inspiração calma: • Diafragma: aumenta o diâmetro longitudinal e eleva as costelas inferiores e médias. • Intercostais externos: elevam as costelas principalmente transversalmente; • Parte condral do intercostal interno; • Escalenos; • Esternocleidomastoide; • Elevam as costelas superiores e o osso esterno principalmente no sentido anterior; Músculos – inspiração forcada: • Elevam as costelas: peitoral menor, peitoral maior, Serrátil anterior, levantadores das costelas, latíssimo do dorso e Serrátil superior; • Estabilizam as costelas inferiores para contração do diafragma: Serrátil inferior e quadrado do lombo. Músculos – expiração forcada (expiração normal NÃO UTILIZAM NENHUM MUSCULO – é um processo PASSIVO) • Comprimem a parede abdominal, relaxando o diafragma e diminuindo o volume intratorácico: reto do abdome, obliquo externo do abdome, obliquo interno do abdome e transverso do abdome. • Diminuem o volume intratorácico, abaixando as costelas: transverso do tórax e intercostais internos (parte costal). • Não tem expiração calma – porque a pressão negativa vai exercer uma pressão nos alvéolos de modo que depois que encheu dentro o ar sai sozinho. Mecânica Os três eixos da respiração: sobe e desce a cavidade torácica no sentido longitudinal. Respiração diafragmática eixo longitudinal. DOIS MECANISMOS: • Eixo transversal está mostrando que aumenta o diâmetro do tórax lateralmente. ALCA DE BALDE • E também o tórax aumenta no eixo sagital. BRACO DE BOMBA PULMAO EM COLAPSO DEVIDO A ENTRADA DE AR NA CAVIDADE. QUESTÕES – respondidas na pasta de questões 1.Descreva desde a traqueia a divisão dos brônquios até os alvéolos pulmonares. 2.Descreva diferenças entre os brônquios principais direito e esquerdo, faça o mesmo para os pulmões. 3.Descreva as partes, divisões e espaços das pleuras pulmonares. 4.Descreva as estruturas do hilo pulmonar direito e esquerdo. 5.Descreva os músculos da respiração forçada (expiração e inspiração).
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