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3 Risco

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Prévia do material em texto

- -1
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
RISCO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Entender como funciona correlação de carteiras.
2. Conhecer a relação de Risco Beta.
3. Compreender o modelo de precificação de ativos.
1 Desvio Padrão – σ
Aprendemos na última aula o retorno esperado, calculo que utilizaremos aqui em desvio padrão.
O desvio padrão é uma medida que representa o grau de dispersão dos retornos esperados em relação à média.
O desvio padrão é o indicador de risco de um ativo mais comum, pois ele mede a dispersão em torno do valor
esperado do retorno K.
A expressão do cálculo do desvio- padrão dos retornos, σ é:
E para resultados de probabilidade iguais: 
Quanto maior o desvio padrão, mais alto é o risco.
- -3
Probabilidade
0,25
0,50
0,25
Sabemos que o valor do retorno esperado é de 17%. Sendo assim, vamos aplicar a expressão de desvio padrão.
O desvio padrão do ativo A é igual a 1,41% e do ativo B é igual a 32%. O maior risco do ativo B está confirmado
no Ativo B desde o cálculo da amplitude.
A tabela fornece os desvios dos Ativos A e B da Cia Tudo de Bom, calculados com base nos dados anteriores.
- -4
2 Coeficiente de Variação – CV
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão útil que compara os riscos com os retornos esperados
diferentes.
Exemplo:
Quanto maior o coeficiente de variação, maior o risco.
Utilizando os dados da Cia Tudo e Bom, teremos:
Ativo A CV = 1,41%/17% = 0,0829411%
Ativo B CV = 32%/17% = 1,88235%
O ativo B possui o maior coeficiente de variação e é portanto, mais arriscado que o ativo A, confirmando assim o
desvio padrão.
O coeficiente de variação tem uma melhor utilidade quando os ativos possuem retornos esperados diferentes.
3 Custo de oportunidade
O custo de oportunidade é utilizado pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação.
Exemplo:
Investidor
Um investidor que possua $50 mil aplicados no mercado financeiro, com uma remuneração de 15% ao ano, caso
ele não faça o investimento e reverta este capital par o seu próprio negócio e se ao final do período considerado
o retorno seja menor do que o mercado oferece (15%).
Ele perdeu dinheiro, mas se a taxa de retorno superar os 15%, ele terá ganho.
Empregado
Imagine um empregado de uma empresa qualquer, e que ele decide sair do seu emprego e abrir seu próprio
negócio. Quando ele toma esta decisão deverá incluir no custo do empreendimento o salário que não receberá
mais, pois sua remuneração seria o uso alternativo de sua mão de obra.
- -5
4 Carteira de ativos
Para administrar o risco o investidor deve diversificar seus investimentos em um conjunto de ativos.
Com isso, retornos insuficientes proporcionados por um ativo, podem ser compensados por retornos maiores,
proporcionados por outros.
Combinando os ativos com o objetivo de montar uma carteira eficiente, o investidor obterá maior retorno
possível e terá o menor risco possível, para que haja a combinação de ativos se faz importante o uso da
correlação.
• Retorno possível
• Menor risco possível
5 Correlação de uma carteira (ρ)
Para construir uma carteira eficiente, o investidor deve buscar ativo cujos retornos tenham movimentações
diferentes. Isso é possível por meio de avaliação da relação entre as taxas de retornos dos ativos, utilizando a
medida estatística, chamada correlação.
Correlação
É um conceito estatístico utilizado para saber como duas ou mais variáveis se relacionam e comparam o
movimento dos retornos, ou seja, como um retorno de um ativo se movimenta em relação a outro.
Também se é utilizada quando pretendemos saber se existe alguma relação entre, por exemplo, duas variáveis.
Objetivos
O objetivo da correlação de uma carteira eficiente é a redução do risco geral, ou seja, a busca por combinar a
melhor maneira de combinar ou adicionar a carteira de ativos com correlação negativa.
Correlação positiva à Os dois ativos oscilam no mesmo sentido.
Correlação negativa à As variáveis se movem em sentido contrário.
Valor zero à Não há relação entre os ativos.
Apesar do sentido, não podemos dizer dentro do universo estatístico que os eventos estão interconectados, ou
seja, correlação não implica em causalidade.
Mesmo quando fazemos um estudo entre ativos com correlação próxima de +1 ou –1, não é possível afirmar que
há uma relação entre causa e efeito, especificidade que deve ser lembrada quando o investidor iniciar a
interpretação dos dados.
•
•
- -6
Em uma carteira pouca diversificada, quando os cálculos apontam para uma correlação próxima de +1, existe um
potencial de risco por não diversificação.
Utilizamos o conceito de correlação
O Quadro elaborado a seguir demonstra o retorno esperado da carteira formada com diferentes participações
das ações A e B e o risco da carteira adotando-se coeficientes de correlação extremos (ρAB = +1 e ρAB = - 1).
Fonte: GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2006.
O risco da carteira (σp) foi calculado de acordo com o modelo de Markowitz, o qual leva em consideração o risco
de cada ativo, sua participação na carteira e a correlação.
Assim, para:
WA = 80%,
WB = 20% e ρAB = +1
- -7
6 Tipos de risco
Imagine que você coloca todo o seu dinheiro em um único investimento (ativo),o que acontece com o risco? Ele
será muito maior.
Para isso “pulverizamos” nossos investimentos, pois se tivermos uma perda em um ativo em outro nos
recuperamos. Mas dependendo do acontecimento poderemos não recuperar.
Risco total - O de uma carteira é formado por dois tipos de risco. São eles: o risco diversificável e o risco total 
risco não- diversificável.
Risco diversificável - O também é conhecido como risco não sistemático, representa a risco diversificável 
parte do risco de um ativo associado a causas aleatórias.
Risco não diversificável - O risco não diversificável também chamado de risco sistemático é atribuível a fatores
de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação, são os
conhecidos riscos macroeconômicos, sociais e políticos. São eventos que podem representar grandes ameaça,
mas esta ocorrência independe da vontade ou ação da empresa.
8 Coeficiente beta
Coeficiente Beta
• De um ativo pode ser determinado a partir de seus retornos históricos em relação aos retornos 
históricos da Carteira de Ativos do mercado.
• Na verdade é uma regressão linear dos retornos dos ativos com o retorno do mercado. O valor do beta 
serve para indicar qual será a variação de um ativo.
• É uma medida relativa de risco não diversificável. É um indicador de variabilidade do retorno de um 
ativo em resposta a uma variação do retorno do mercado.
• Trabalha a rentabilidade de um ativo. O valor de beta é obtido a partir de dados de retorno. Os retornos 
históricos de um ativo são utilizados no cálculo do coeficiente beta.
Interpretação dos betas
• Os betas podem ser negativos ou positivos, mas os mais comuns são este último.
• A maioria esta entre 0,5 e 2,0.
Tipos de Beta
BETA DEFENSIVO - Se o beta for menor do que 1,0.
Ex: imagine se o Ibovespa varia 5% durante a semana e o beta da ação varia 0,75. Então teríamos: 5% X 0,75 =
3,75% está seria a variação da ação neste período.
BETA AGRESSIVO - Se o beta for maior do que 1,0.
•
•
•
•
•
•
- -8
Ex: imagine o IBOVESPA variando em 4% na semana e o valor do beta da ação em 1,80%, então teríamos: 7,2%
esta seria a variação da ação.
BETA NEUTRO - Se beta for igual a 1,0 a rentabilidade da ação acompanha o mesmo parâmetro do índice.
A carteira de ativos do mercado, por conter unicamente riso sistemático, apresenta coeficiente beta igual a 1.
Assim, o coeficiente beta das ações individuais é comparável ao da carteira de ativos do mercado.
Coeficiente beta de uma ação = 1
Seus retornos se movimentam na mesma direção da carteira de ativos do mercado, uma vez que seus respectivos
riscos sistemáticos serão os mesmos.
Coeficiente beta de uma ação < 1
Seus retornos esperadosvariarão menos do que os da carteira de ativos do mercado, pois seu risco sistemático
será menor que o da carteira.
Coeficiente beta de uma ação > 1
Seus retornos esperados variarão mais do que a carteira de ativos do mercado, pois seu risco sistemático será
maior que o da carteira.
Resumindo podemos afirmar que:
Quando o Beta é 1 (um), temos o retorno do ativo igual ao retorno de mercado.
Quando o Beta é nulo, temos o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco.
Ex1: De acordo com a expectativa de retorno para uma carteira composta pelas seguintes ações, nas proporções
a seguir.
Qual o valor do Beta de Carteira?7
Resposta:
Beta: = 0,3.1,5 + 0,5.1 + 0,2.0,4 = 0,45 + 0,5.0,08 = 1,03
Ex 2: Uma empresa possui uma carteira composta por 40% de A, 35% de B e
25% de C. Dado o beta de A de 1,3, de B 0,5 e de C 0,3.
- -9
Resposta:
B = 0,4 x 1,3 + 0,35 x 0,5 + 0,25 x 0,3
B = 0,52 + 0,175 + 0,075
B = 0,77
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
• Custo do Capital.
• Modelo Gorgon.
• Custo médio ponderado de capital.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu a diferença entre o risco e retorno, como ele é subdivido, além de conhecer como é 
apresentado o retorno de uma ativo.
• Conheceu os cálculos de retorno do investimento, a medida de amplitude, além de praticar a variância, 
perceber amplitude e verificar que esta tem o papel de avaliar o risco do ativo.
• Aprendeu verificar a medida de dispersão do ativo confirmando os riscos e a variação com os retornos.
•
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•
	Olá!
	1 Desvio Padrão – σ
	2 Coeficiente de Variação – CV
	3 Custo de oportunidade
	4 Carteira de ativos
	5 Correlação de uma carteira (ρ)
	6 Tipos de risco
	8 Coeficiente beta
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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