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Sistema respiratório

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1 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
Sistema respiratório
ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
♥ O sistema respiratório é funcional e precisa de 
porta de entrada e de saída, além de precisar de 
um percurso para que o seu conteúdo (ar) flua e 
cause as impressões necessárias. 
 
♥ O sistema respiratório é responsável pela captação do 
oxigênio e liberação do gás carbônico por meio das 
respirações (trocas gasosas). A respiração externa é a 
troca gasosa entre os alvéolos dos pulmões com os 
capilares sanguíneos e a respiração interna é entre os 
capilares e o meio celular. 
 
♥ Porta de entrada: face 
→ Inspira-se o ar pela narina ou pela boca. 
→ Ao penetrar pela narina, o ar encontra 
uma região (narina + cavidades 
paranasais) bastante adaptada para a 
primeira etapa da respiração, que é a 
filtração e condensação do ar. 
• Filtração das impurezas do ar 
• Condensação no sentido de 
equilíbrio térmico e umidade do 
ar. 
→ Ao entrar pela boca, o ar pode ser tratado 
de forma inequívoca. Isso porque a 
mucosa da cavidade oral fica muito mais 
ressecada que a mucosa da cavidade nasal 
quando o ar penetra. 
 
♥ Porta de saída 
 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS 
♥ Face: onde estão os órgãos do sentido. 
→ Também chamado de esplâncnocranio 
→ Encontramos visão, boca, nariz e orelhas. 
→ Ossos paranasais: ossos ao redor da 
cavidade nasal com cavidades aéreas n seu 
interior. Essas cavidades são revestidas 
por mucosa respiratória e funcionam 
como uma extensão da cavidade nasal. 
→ São eles: seio frontal, da maxila, do 
esfenóide e etmóide (células etmoidais). 
 
♥ Cavidade nasal: responsável pela condução e 
captação do ar. 
→ Formada pelos orifícios nasais, narinas e 
cartilagens do septo (deixa aberto as 
narinas de forma permanentemente estável) 
→ Os pelos localizados dentro das narinas 
constituem a primeira linha de defesa do 
sistema respiratório. 
→ Filtração: pelo pêlo. 
→ Umidificação: pelo muco 
→ Aquecimento: pelos vasos sanguíneos 
→ Formado por osso nasal, maxilar e 
cartilagens. 
→ Região vestibular do nariz: inicio da 
cavidade nasal. Tem pelos, fazendo uma 
filtração bem leve. 
→ Dividida pelo septo nasal 
→ Possui grande quantidade de muco 
revestindo o seu interior. 
 
→ Conecta-se com os sérios paranasais (da face) 
levando até espaços aéreos o ar que inspiramos.
→ No interior da cavidade nasal existem três 
projeções laterais de ambos os lados que são as 
conchas nasais (superior, média e inferior). Estas 
conchas tem a função de restringir a passagem de 
♥ Faringe: comum ao sistema respiratório e 
digestório. No respiratório, faz condução do ar da 
cavidade nasal até a traquéia. É dividida em:
→ Nasofaringe: abertura posterior da 
cavidade nasal. 
→ Orofaringe 
→ laringofaringe 
 
♥ Laringe: formada por 9 cartilagens, tendo como 
principais a tireóidea, cricóidea e epiglótica. Está 
na parte anterior do pescoço, fazendo a conexão 
entre a laringofaringe e a traquéia.
linha mediana do pescoço, diante da quar
quinta e sexta vértebra cervical. 
→ Esqueleto: 
• Três ímpares: tireóide, epiglote e 
cricóide. 
• Três pares: aritenóides, corniculadas 
e cuneiformes. 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
se com os sérios paranasais (da face) 
levando até espaços aéreos o ar que inspiramos. 
No interior da cavidade nasal existem três 
projeções laterais de ambos os lados que são as 
ia e inferior). Estas 
conchas tem a função de restringir a passagem de 
ar e fazer com que este entre em contanto com uma 
maior superfície de mucosa. No interior das 
conchas nasais superior e média, encontramos o 
início do nervo olfatório, responsável pela 
captação dos estímulos químicos dos diferentes 
odores.
 
: comum ao sistema respiratório e 
tório. No respiratório, faz condução do ar da 
. É dividida em: 
: abertura posterior da 
: formada por 9 cartilagens, tendo como 
principais a tireóidea, cricóidea e epiglótica. Está 
na parte anterior do pescoço, fazendo a conexão 
entre a laringofaringe e a traquéia. Situa-se na 
linha mediana do pescoço, diante da quarta, 
Três ímpares: tireóide, epiglote e 
Três pares: aritenóides, corniculadas 
→ Cartilagem tireóide
forma a parede anterior e lateral da 
laringe. É maior nos homens
influência dos hormônios durante a fase 
de puberdade.
 
→ Cartilagem cricóide
cartilagem tireoide e antecede a traquéia.
 
→ Epiglote: fixa
cartilagem tireóide, é uma espécie de 
válvula para via aérea inferior, on
permite apenas a passagem do ar ou 
substâncias gasosas para a laringe.
 
→ Cartilagem aritnoide
pirâmides de cartilagem que fazem parte 
da laringe. Nela, as cordas vocais são 
anexadas. Possi três ângulos:
• Ângulo anterior: processo vocal
• Ângulo póstero
muscular
• Ângulo póstero
possui nome.
 
→ Cartilagens corniculadas
da cartilagem aritenoide. Tem um pequeno 
2 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
ar e fazer com que este entre em contanto com uma 
maior superfície de mucosa. No interior das 
conchas nasais superior e média, encontramos o 
início do nervo olfatório, responsável pela 
captação dos estímulos químicos dos diferentes 
Cartilagem tireóide: cartilagem hialina que 
forma a parede anterior e lateral da 
laringe. É maior nos homens devido à 
influência dos hormônios durante a fase 
de puberdade. 
Cartilagem cricóide: está abaixo da 
cartilagem tireoide e antecede a traquéia. 
: fixa-se no osso hióide e na 
cartilagem tireóide, é uma espécie de 
válvula para via aérea inferior, onde 
permite apenas a passagem do ar ou 
substâncias gasosas para a laringe. 
Cartilagem aritnoide: par de pequenas 
pirâmides de cartilagem que fazem parte 
da laringe. Nela, as cordas vocais são 
anexadas. Possi três ângulos: 
Ângulo anterior: processo vocal 
gulo póstero-lateral: processo 
muscular 
Ângulo póstero-mediano: não 
possui nome. 
Cartilagens corniculadas: situam-se acima 
da cartilagem aritenoide. Tem um pequeno 
3 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
chifre para fixar a musculatura dos 
elevadores e constritores. 
 
→ Cartilagem cuneiforme: faz parte do 
esqueleto da laringe, sendo duas pequenas 
peças alongadas de cartilagem amarela 
elástica, disposta uma em cada lado da 
entrada da laringe, chamada de ádito. 
 
→ No interior da laringe, literalmente, 
podemos observar duas projeções em 
ambos os lados, uma superior, prega 
vestibular, e outra inferior, prega vocal. 
Essa última vibra com a passagem do ar e 
produz o som (fonação). 
 
→ O local de passagem do ar entre as pregas 
vocais é chamado de glote. 
 
 
♥ Traqueia: estende-se da laringe até o tórax, onde se 
divide inferiormente em brônquios esquerdo e 
direito. O epitélio dessa região direciona o ar e 
impulsiona o muco com resíduos em direção a 
faringe. 
→ Representa o tronco da árvore 
traqueobrônquica, formado pelas vias 
aéreas inferiores 
 
 
♥ Árvore traqueobrônquica: formada pelas vias 
aéreas inferiores. A região que limita a traquéia e 
os brônquios chama-se Carina. 
 
4 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
♥ O fluxo de ar inspirado pode vir pelo nariz e 
pressionar a cavidade nasal. As escavações da 
cavidade nasal são chamadas de meatos (protegem 
a comunicação das cavidades paranasais e a 
região das conchas) e as elevações são chamadas 
de corneto ou conchas. 
♥ O ar pode ir para as cavidades paranasais 
também, fazendo ali um condicionamento e pode 
levar bactérias, gerando sinusite, por exemplo. 
 
♥ Posteriormente é direcionado para uma região 
anterior, seqüencial a faringe, nasofaringe, 
orofaringe, faringe e a laringofaringe (porta de 
entrada para a laringe). 
 
♥ A laringe é a primeira porta semicircular com a 
cartilagem e músculo que propicia a entrada do ar. 
 
♥ Também vemos as pregas vocais, uma verdadeira 
inferior e uma falsa superior. 
 
♥ Aneis braquiais: forma de escudo na frente e 
depois forma circular. 
 
 
 
♥ As escavações, chamadas de meato, são protegidaspelas coanas e isso é fundamental porque é nelas 
que se abrem os ductos que conectam os seios face 
a essas escavações.n Pelo fato de estar protegida, 
as escavações permitem que o ar entre e saia de 
uma forma menos abrupta. 
 
♥ O nervo olfatório passa por uma lâmina 
cribiforme que é impressionado através de suas 
terminações nervosas pelo ar inspirado. Através 
do líquido mucoso presente ali, o nervo vai se 
tornar sensibilizante das estruturas nervosas 
essas terminações vão levar ao SN a percepção de 
olfato. 
 
♥ Posteriormente, temos a nasofaringe, onde 
encontramos a tuba auditiva., que é uma forma de 
gerar um equilíbrio da pressão entre a orelha 
média e interna, a partir da entrada do ar. 
5 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
 
♥ É o excesso de vascularização que vai dar a 
umidade à mucosa nasal, para que as partículas 
que entram pelo ar sejam absorvidas e 
transformadas em aglomerados que podem ser 
expelidos. 
 
♥ Abstraindo a mucosa da tuba auditiva, temos os 
seguintes músculos: 
→ M. elevadores do véu palatina. 
→ M. tensor do veu palatino 
→ M. tensor do tímpano. 
→ MN. salpingofaríngeo 
→ Cartilagem da tuba auditiva 
 
♥ A cavidade oral tem dente, é menos vascularizada 
que a nasal, e por isso menos adaptada a 
respiração. Essa cavidade é utilizada para a 
fonação (mecanismo de ida e volta de ar), por 
exemplo, porque necessita de um aporte adicional 
de ar.. 
 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
♥ Abertura da musculatura faríngea que reveste 
toda essa cavidade posteriormente. 
 
 
♥ Septo: tem uma parede de um lado e do outro, as 
duas são totalmente livres, essas são a parede 
septal. 
 
♥ Na cavidade oral temos a língua como limite mais 
inferior da cavidade. Trajetória do ar na cavidade 
da boca: 
 
Véu palatino com uma úvula > orofaringe, onde se 
encontra com o ar que vem da nasofaringe. 
♥ Quando deglutimos, ou seja, jogamos a língua 
para trás, automaticamente, a epiglote se 
horizontaliza, fechando esse orifício (de entrada 
na laringe). Posteriormente a laringotraqueia, 
temos o esôfago (da parede anterior desse órgão, 
nasce o sistema respiratório- anteriormente ao 
tubo digestivo primitivo anterior). 
 
♥ O sistema respiratório deriva da face anterior do 
tubo digestivo primitivo, que é originado na 
orofaringe e no esôfago anterior. 
 
7 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
♥ A vista lateral mostra as cartilagens, tireóides e 
cuneiformes, o que gera um arcabouço músculo- 
cartilagíneo que permite a laringe seja porta de 
entrada e moduladora do fluxo de ar. Essas 
modulações impressionam as pregas vocais 
verdadeiras, fazendo com que elas vibrem. Ao 
vibrar, emitem ruídos que fazem o outro entender 
o que você está falando. 
 
♥ Lâmina da cartilagem cricóide se continua com a 
cartilagem tireóidea e no espaço entre elas tem um 
ligamento chamado de crico-tireoideu, local 
propicio para fazer um acesso ao sistema 
respiratório pela pele (cricotireoidostomia). 
♥ 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
♥ Trato respiratório superior: são os orgãos de 
admissão, condicionamento e condução do ar 
(captadores, elaboradores e condutores do ar). 
→ Cavidade nasal 
→ Seios paranasais 
→ Faringe 
→ Laringe: modulação da respiração do 
ponto de vista da fonação, do movimento 
de entrada e saída do ar. 
 
♥ Trato respiratório inferior: órgãos de modulação 
do ar, do pescoço para baixo. 
→ Traqueia: tubo de 12 anéis semicirculares 
que estabelecem um tubo semiflexível que 
permite o fluxo respiratório em sentido 
diferente. É revestida por mucosa. 
Vascularização pobre. 
• Bifurca-se em brônquio direito e 
esquerdo, essa divisão se chama 
carina. 
• Medialmente e anterior ao esôfago 
• Constituido por mais ou menos 2 
aneis cartilaginosos incompletos 
(cartilagens traqueiais) 
• Parede posterior: músculo traqueal. 
• A parte inferior da junção dos 
brônquios principais, internamente, 
é ocupada por uma saliência ântero-
posterior que recebe o nome de 
Carina da traquéia, local repleto de 
receptores que quando estimulados 
provocam a tosse. 
 
→ Cada brônquio principal se divide em 
brônquios lobares (secundários). Esses 
brônquios secundários se dividem 
segmentários (terciários). Os terciários se 
dividem em bronquíolos condutores, 
terminais e respiratórios, onde 
encontramos alvéolos para ocorrer a 
hematose. 
 
→ Brônquio principal direito: mais curto 
(ramifica-se mais precocemente que o 
esquerdo), grosso (porque tem mais 
espaço para se expandir) e verticalizado 
que o esquerdo porque a silhueta entre os 
dois brônquios, é o local ocupado pelo 
coração. Ramifica-se em três ramos/ 
brônquios lobares (superior, médio e 
inferior). 
 
→ Brônquio principal esquerdo: é mais 
longo, fino e horizontalizado. Ramifica-se 
em dois ramos/ brônquios lobares 
(superior e inferior). 
 
→ Por fim os brônquios lobares de ambos os 
pulmões ramificam-se em mais, formando 
os brônquios segmentares. Cada um 
destes, distribuindo-se a um segmento 
pulmonar, uma média de 10 segmentos em 
cada pulmão. 
 
→ Pulmões (constituídos pelos bronquíolos, 
ductos alveolares, sacos alveolares e 
alvéolos) 
 
→ Alvéolos: minúsculos sacos aéroes 
presentes nos pulmões, envolvidos por 
capilares sanguíneos e uma fina 
membrana. Situam-se onde terminam as 
 
ramificações do s brônquios. Os alvéolos 
podem se apresentar isolados ou em 
grupos, formando os chamados sacos 
alveolares. Em cada pulmão existem 
milhões de alvéolos. Eles são responsáveis 
pelo aspecto esponjoso dos pulmões.
 
♥ Pneumócito do tipo I: células pavimentosas com 
pequena quantidade de citoplasma, o que facilita 
a passagem de gases. 
 
♥ Pneumócitos do tipo II: células ovais e volumosas 
que produz uma secreção lipoproteica chamada de 
surfactante. 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
ramificações do s brônquios. Os alvéolos 
podem se apresentar isolados ou em 
grupos, formando os chamados sacos 
alveolares. Em cada pulmão existem 
milhões de alvéolos. Eles são responsáveis 
pelo aspecto esponjoso dos pulmões. 
s pavimentosas com 
pequena quantidade de citoplasma, o que facilita 
Pneumócitos do tipo II: células ovais e volumosas 
que produz uma secreção lipoproteica chamada de 
 
♥ Cada pulmão possui três superfícies:
→ Costal: relativam
voltada para a superfície interna da 
cavidade torácica.
→ Mediastinal: 
mediastino através de seu hilo.
onde os pulmões se olham, na face 
mediastinal encontra
local onde esta localizada 
pulmonar. 
→ Diafragmática
que assenta sobre a cúpula diafragmática. 
 
 
9 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
Cada pulmão possui três superfícies: 
relativamente lisa e convexa, 
voltada para a superfície interna da 
cavidade torácica. 
 conecta o pulmão ao 
mediastino através de seu hilo. Face medial 
onde os pulmões se olham, na face 
mediastinal encontra-se o hilo pulmonar, 
local onde esta localizada a raiz 
Diafragmática: inferior, é a face côncava 
que assenta sobre a cúpula diafragmática. 
 
 
 
♥ Olhando por trás vemos todo o arcabouço 
cartilagíneo. 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Olhando por trás vemos todo o arcabouço ♥ Essa primeira estrutura é 
por cartilagem e é por ela que o a
traquéia. 
10 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
Essa primeira estrutura é uma cavidade delimitada 
e é por ela que o ar entra para a 
11 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
♥ As cartilagens possuem uma forma para que 
consigam realizar sua função. 
→ Por exemplo, a cartilagem tireóidea é como 
se fosse um escudo de proteção anterior, e 
é em cima dela que a tireóide se aloja. 
→ As coniculadas, por exemplo, tem um 
gancho para se prender a musculatura que 
sobe e desce. 
→ As aritenoides tem a forma de semi estribo 
fehcado porque tem que ter resistência 
para se ancorar. 
→ A cricóideatem a função de dar 
continuidade a tudo isso, mantendo 
flexibilidade e ligamentos entre elas. 
 
♥ Na traquéia anteriormente temos 12 anéis que são 
cartilagíneos, posteriormente temos uma parede 
membranácea mucosa, que é continua ao esôfago. 
 
ARCABOUÇO OSTEOCARTILAGÍNEO 
♥ Formam a caixa torácica, que é composta por: 
→ 1 esterno 
 
→ Coluna vertebral torácica (também 
formada por 12 vértebras que 
correspondem a processos tranversais que 
se articulam com as costelas. 
 
→ 12 costelas 
 
♥ A costela 11 e 12 são flutuantes. 
 
♥ A costela 6, 7, 8, 9 e 10 tem uma ponte cartilagínea 
entre as suas cartilagens de comunicação com o 
esterno porque elas fazem um movimento muito 
mais flexível e resistente nesse local. 
 
♥ O limite superior da caixa torácica é esquemático, 
porque é uma transição entre o pescoço e o tórax. 
Já o limite inferior é o diafragma. 
 
 
♥ O movimento das costelas é fundamental para 
entendermos o mecanismo da respiração.
 
♥ A costela tem uma: 
→ Parte articular: da cabeça, do colo da 
costela e do tubérculo. Essa porção vai se 
articular com a coluna posteriormente. A 
articulação vai se articular com facetas de 
ossos que sustentam o esqueleto axial, 
que são as vértebras. 
 
♥ Na inspiração, quando se quer aumentar o 
diâmetro do tórax, esse arco é puxado para cima, 
se horizontalizando. 
 
♥ Abaixo de cada costela tem um sulco que vai dar 
passagem aos nervos e vasos interco
segmentares. 
 
♥ A caixa torácica funciona com mecanismos de 
expansão necessários a inspiração. 
em todos os sentidos, fazendo com que ao se 
expandir, o ar entre pelas vias aeres até chegar na 
caixa torácica. Isso porque a pressão intrator
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
ostelas é fundamental para 
entendermos o mecanismo da respiração. 
Parte articular: da cabeça, do colo da 
costela e do tubérculo. Essa porção vai se 
articular com a coluna posteriormente. A 
articulação vai se articular com facetas de 
os que sustentam o esqueleto axial, 
Na inspiração, quando se quer aumentar o 
diâmetro do tórax, esse arco é puxado para cima, 
Abaixo de cada costela tem um sulco que vai dar 
passagem aos nervos e vasos intercostais 
A caixa torácica funciona com mecanismos de 
Ela se expande 
em todos os sentidos, fazendo com que ao se 
r, o ar entre pelas vias aeres até chegar na 
caixa torácica. Isso porque a pressão intratorácica 
é negativa em relação a atmosférica, assim, essa 
última pressão empurra o ar para dentro das vias 
aéreas. Na inspiração, a caixa torácica se expande e 
o diafragma desce. 
 
♥ Efeito alça de balde: em repouso arco costal está 
ântero-inferior, quando ele
pelos intercostais externos, ele se horizontaliza e 
o circulo formado pelos arcos aumenta de 
diâmetro, esse aumento, aumenta a capacidade de 
expansão lateral da caixa torácica.
 
12 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
é negativa em relação a atmosférica, assim, essa 
última pressão empurra o ar para dentro das vias 
aéreas. Na inspiração, a caixa torácica se expande e 
 
Efeito alça de balde: em repouso arco costal está 
inferior, quando ele se eleva, sendo puxado 
pelos intercostais externos, ele se horizontaliza e 
o circulo formado pelos arcos aumenta de 
diâmetro, esse aumento, aumenta a capacidade de 
expansão lateral da caixa torácica. 
 
 
♥ Na expiração ocorre ao contrário, a pressão 
intratorácica fica positiva em relação a 
atmosférica. Assim, o ar é liberado. 
 
♥ A inspiração é propiciada pelos músculos 
intercostais externos. Os músculos intercostais 
internos trazem a costela para baixo, forçando a 
expiração. 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Na expiração ocorre ao contrário, a pressão 
orácica fica positiva em relação a 
 
A inspiração é propiciada pelos músculos 
intercostais externos. Os músculos intercostais 
internos trazem a costela para baixo, forçando a 
RESPIRAÇÃO PULMONAR
♥ Troca gasosa à nível dos alvéolos
♥ Dois elementos sanguíneos portadores
hemoglobina, hora se ligam ao oxigênio 
(inspiração), hora ao dióxido de carbono 
(expiração). 
 
 
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Anatomia II 
RESPIRAÇÃO PULMONAR 
à nível dos alvéolos 
Dois elementos sanguíneos portadores- 
hemoglobina, hora se ligam ao oxigênio 
(inspiração), hora ao dióxido de carbono 
 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
 
♥ O ar entra pela narina, vestíbulo nasal, ou pela 
boca, com a língua, epiglote, e teto da boca. 
 
♥ Faringe > laringe, com esôfago posteriormente e a 
traquéia anteriormente. 
 
♥ A traquéia se bifurcando chegando aos pulmões. À 
direita, brônquio se trifurcando, mais grosso, 
mais verticalizado. À esquerda, brônquio mais 
longo, mais estreito e mais horizontalizado. 
 
♥ Hilo pulmonar: local onde entram os brônquios, 
artérias pulmonares (sangue rico em gás 
carbônico) e onde saem as veias pulmonares. O 
hilo do pulmão contém os brônquios lobares, os 
vasos pulmonares e os vasos brônquicos, 
linfáticos e nervos autonômicos. 
♥ A organização d hilo pulmonar esquerdo é cranio- 
caudal de artérias > brônquios > veias. 
♥ Já no hilo direito é brônquios > artérias > veias. 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
 
 
♥ Pulmão direito (vista lateral)- face costal do 
pulmão direito 
 
♥ A vista costal do pulmão direito e esquerdo tem 
em comum uma fissura. No pulmão esquerdo, a 
fissura é oblíqua, no pulmão direito é oblíqua 
também, mas esse tem uma fissura adicional, que é 
a fissura horizontal. 
 
♥ O que faz a separação dos lobos são as fissuras. 
Cada pulmão possui uma fissura oblíqua que 
divide o lobo em inferior e superior no pulmão 
esquerdo e o lobo médio e inferior do pulmão 
direito. 
 
 
♥ O pulmão direito tem uma fissura horizontal que 
separa o lobo médio e superior. 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Anatomia II 
 
♥ Essa diferença na quantidade de fissura é porque 
o pulmão direito tem 3 lobos (superior, médio e 
inferior), enquanto o esquerdo só tem duas. 
 
♥ Essas fissura são divisões revestidas por pleura 
visceral entre os lobos, que vai até a região 
interna pulmonar do hilo. 
 
♥ Para o ar chegar até o bronquíolo, ele precisa 
chegar por uma artéria, que está paralela ao 
brônquio, levando sangue rico em gás carbônico 
(sangue venoso). Depois que ela deposita o 
dióxido de carbono e a carboxihemoglobina dentro 
do alvéolo, o ar faz o trajeto contrário. O ar volta 
pelos bronquíolos para sair pela boca ou pelo 
nariz. O sangue que está na arteríola eferente após 
a capilarização, ele retorna o coração na forma de 
veias pulmonares que são intersegmentares na 
forma de arcos. 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO- 
REVESTIMENTO 
♥ O tubo laringotraqueal é a origem de todo o broto 
pulmonar, vai se intrometer pelo mesoderma 
lateral, que tem dois folhetos serosos (1 parietal e 1 
visceral), delimita uma cavidade celômica. A 
cavidade celômica é empurrada pelos brotamentos 
pulmonares e eles vão empurrando essa dupla 
camada mesodérmica parietal e visceral, dando 
origem o que chamamos de pleura, pleura parietal 
e pleura visceral. 
 
♥ A pleura é uma membrana serosa de dupla camada 
que envolve e reveste cada pulmão e o interior da 
parede torácica. 
 
♥ A camada mais externa é a parietal, a qual é 
aderida à parede da cavidade torácica e ao 
diafragma. Essa pleura reflete-se na região do hilo 
pulmonar e retorna revestindo o pulmão pra 
formar a visceral. 
 
♥ A pleura visceral reveste os próprios pulmões, 
aderindo-se até nas fissuras que existe entre os 
blocos. 
 
♥ Dentro da pleura fica a cavidade pleural, que é 
úmida, cerosa, tem um líquido sulfactante, tem um 
deslizamento com uma tensão superficial que 
permite que esse pulmão se amplie ou reduza de 
acordo com a diferença de pressões que existe e de 
acordo com o diâmetro da caixa torácica. 
 
♥ A pleura se expande em torno de todo o pulmão,respeitando o hilo, estabelecendo uma 
comunicação mínima entre a porção direita da 
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cavidade pleural e do pulmão esquerdo e pulmão 
direito. 
 
♥ Divisão da pleura: 
→ Pleura costal: reveste a cavidade ao longo 
das costelas. 
→ Pleura mediastinal: reveste a cavidade ao 
longo do mediastino. 
→ Pleura diafragmática: reveste a cavidade ao 
longo do diafragma. 
• Inervada pelo frênico, por isso, 
pode originar dor no ombro ao 
fazer uma cirurgia, por exemplo. 
→ Pleura cervical/ cúpula pleural: reveste o 
domo que forma o ápice do pulmão. 
• É importante saber o último contato 
da cúpula pleural com os vasos 
subclávios, principalmente a veia 
subclávia que é um acesso muito 
comum. 
 
♥ Recesso costadiafragmático: espaço delimitado 
pela costela e pelo diafragma. É o lugar que é 
invadido pela pleura visceral e parietal, nele chega 
o líquido pleural.. Assim, quando há algum tipo 
de inflamação/ perfuração do pulmão/ 
sangramento para dentro da pleura, aumenta o 
conteúdo virtual de líquido pleural e passa a ser 
um espaço real. Esse deposita no local de maior 
declive, que é o recesso costadiafragmático. 
 
♥ Incisura cardíaca = recesso cardiofrênico/ 
cardiodiafragmático. 
 
♥ Recesso costovertebral = 
costovertebrodiafragmático. O pulmão usa esse 
espaço para se ampliar, então o espaço diminui na 
inspiração e aumenta na expiração. 
 
 
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