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MANEJO CLÍNICO AO RECÉM - NASCIDO CIRÚRGICO UM ENFOQUE DA ENFERMAGEM

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Este material é parte integrante do curso online "Manejo Clínico ao Recém-Nascido 
Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação 
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
40 horas Manejo Clínico ao Recém-
Nascido Cirúrgico: Um Enfoque 
da Enfermagem 
Denise Santana Silva dos Santos 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Manejo Clínico ao Recém-Nascido 
Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
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comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Manejo Clínico ao Recém-
Nascido Cirúrgico: Um Enfoque 
da Enfermagem 
Denise Santana Silva dos Santos 
40 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5 
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................ 5 
1.2 PREMISSAS ............................................................................................................... 5 
GASTROSQUISE ................................................................................................................ 7 
ONFALOCELE ................................................................................................................... 9 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA GASTROSQUISE E NA ONFALOCELE
 ............................................................................................................................................. 11 
4.1 PRÉ-OPERATÓRIO ................................................................................................. 11 
4.2 PÓS-OPERATÓRIO ................................................................................................. 11 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL .......................................................................................... 13 
5.1 DIAGNÓSTICO ........................................................................................................ 14 
5.1.1 Pré - natal ............................................................................................................ 14 
5.2 ATRESIA INTESTINAL .......................................................................................... 15 
5.3 ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA ............................................................. 15 
5.4 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEGACOLO) .................................................. 16 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM - NASCIDO COM OBSTRUÇÃO 
INTESTINAL .................................................................................................................... 18 
6.1 PRÉ-OPERATÓRIO ................................................................................................. 18 
6.2 PÓS–OPERATÓRIO ................................................................................................ 18 
TRAQUEOMALÁCIA ..................................................................................................... 20 
7.1 SINTOMAS ............................................................................................................... 20 
7.2 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 21 
7.3 TRATAMENTO ........................................................................................................ 21 
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE ........................................................................... 22 
8.1 SINTOMAS ............................................................................................................... 22 
SEQUÊNCIA DE PIERRE ROBIN ................................................................................. 24 
9.1 PODE ESTAR AUSENTE EM ALGUNS ................................................................ 24 
9.2 ETIOLOGIA .............................................................................................................. 25 
9.3 HETEROGENEIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS .............................. 25 
9.4 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO, POIS NÃO EXISTE, NA 
LITERATURA, UM CONSENSO SOBRE O TRATAMENTO ................................... 26 
9.5 DIFICULDADES ALIMENTARES ......................................................................... 26 
9.6 GERALMENTE MAIOR QUE 30 MINUTOS ........................................................ 26 
9.7 TRATAMENTO DA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA ....................................... 26 
9.8 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO AINDA SEM UM CONSENSO. 
TRATAMENTO POSTURAL ........................................................................................ 27 
 
 
9.9 INTUBAÇÃO NASOFARÍNGEA ........................................................................... 27 
9.10 TRATAMENTO DA DIFICULDADE ALIMENTAR .......................................... 27 
MASSAS ABDOMINAIS ................................................................................................. 28 
DIVERSAS CONDIÇÕES CIRÚRGICAS ..................................................................... 29 
CUIDADOS COM A FAMÍLIA DO RN GRAVE ......................................................... 30 
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO 
CIRÚRGICO ..................................................................................................................... 31 
CASO CLÍNICO ............................................................................................................... 33 
14.1 ESTUDO DE CASO 1: ........................................................................................... 33 
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO: .................................................................................... 33 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 38 
 
 
Unidade 1 – Apresentação 
 
 
5 
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material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
A neonatologia é uma área de estudo da Pediatria que ocupa - se do cuidado das crianças 
desde o nascimento até 28 dias de vida. Abrangendo as atividades de prevenção, 
promoção, recuperação e reabilitação do neonato. As características anatômicas e 
funcionais do neonato fazem dele um ente completamente individualizado dentro dos 
limites do desenvolvimento infantil. 
 
 
1.1 OBJETIVOS 
Atualizar os profissionais de enfermagem acerca do cuidado ao neonato cirúrgico. 
Explicar patologias cirúrgicas mais frequentes nos recém-nascido. 
Esclarecer dúvidas sobre o manejo clínico ao recém-nascido cirúrgico. 
 
 
1.2 PREMISSAS 
A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior risco na 
vida. Os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser rápidos, 
completando-se quase que totalmente logo após o nascimento. 
O exame físico do recém - nascido (RN) deve ser feito inicialmente, em sala de 
parto, complementando - se na primeira hora de vida. Tem como finalidade principal 
detectar a presença de alguma malformação congênita, verificar se a transição respiratória 
intrauterina para a extrauterina processou - se de forma adequada, se houve possíveis danos 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoqueda Enfermagem 
 
 
6 
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comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
ao RN causados pela gestação, pelo trabalho de parto propriamente dito ou pelo uso de 
analgésico e anestésico utilizados pela mãe e se há alguma infecção ou distúrbios 
metabólicos. 
 
O nascimento de uma criança com malformação congênita que necessita de uma 
intervenção cirúrgica é marcado pela dor e angústia dos pais devido à necessidade de uma 
separação brusca entre os pais e o filho que poderá afetar o desenvolvimento físico e 
psíquico do RN. 
Unidade 2 – Gastrosquise 
 
 
7 
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02 
GASTROSQUISE 
 
 
 
 
É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos – ocorre 
ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita. 
 
Prolapso: intestino, fígado, estômago e baço. 
Etiologia exata e o tempo de ocorrência controversas. 
Ocorrência de gastrosquise está relacionada à idade materna e anomalias adicionais. 
Geralmente a malformação é limitada ao trato gastrointestinal. 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
8 
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EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação 
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Diagnóstico: USG no 2º trimestre com Idade Gestacional (IG) entre 19 e 21,5 
semanas. 
Controvérsias no tipo de parto, porém a preferência que é seja parto cesariano. 
Casos de diagnósticos pré - natal – índice de Partos Cesáreas: variam de 28 a 96,6 
%. 
Tratamento cirúrgico que deve ser corrigida tão logo possível após o parto. 
 
Unidade 3 – Onfalocele 
 
 
9 
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03 
ONFALOCELE 
 
 
 
 
É uma malformação congênita na qual o intestino e outros órgãos saem da cavidade 
abdominal através do cordão umbilical. 
 
Existe sempre o envolvimento intestinal, mas outros órgãos podem estar 
prolapsados. 
Não existem fatores de risco conhecido. 
A Onfalocele é frequentemente vista no contexto de síndromes congênitas, com 
múltiplas malformações associadas: 
Extrofia de Bexiga; 
OEIS complexo (omphalocele, exstrophy, imperforate anus, spinal); 
Pentalogia de Cantrell’s; 
Trissomias; 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
10 
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EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação 
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Anomalias Cardíacas são descritas em 13% e 
Outras cromossomopatias e hipoplasia pulmonar também são associadas com estes 
defeitos. 
Unidade 4 – Assistência de Enfermagem na Gastrosquise e na Onfalocele 
 
 
11 
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04 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
GASTROSQUISE E NA ONFALOCELE 
 
 
 
 
4.1 PRÉ-OPERATÓRIO 
 Preparo do leito (Berço Aquecido) 
 Monitorização do recém-nascido 
 Suporte ventilatório 
 Termorregulação 
 Acesso venoso 
 Passagem da Sonda Orogástrica aberta 
 Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): 
utilizar compressa estéril, SF 0,9% (morno). 
 Exames laboratoriais 
 Encaminhamento para o Centro Cirúrgico. 
 
 
4.2 PÓS-OPERATÓRIO 
 Monitorização 
 Suporte ventilatório 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
12 
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 Termorregulação 
 Acesso venoso 
 Cuidados com a Ferida Operatória (FO) 
 Cuidados com a dor do recém - nascido 
 Hidratação / venóclise para reposição de eletrólitos 
 Administração de Antibioticoterapia prescrita. 
 
Unidade 5 – Obstrução Intestinal 
 
 
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05 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
 
 
 
 
A obstrução intestinal neonatal pode ser definida por ausência de eliminação de mecônio, 
acompanhada de distensão abdominal progressiva e vômitos, ainda que até 30% das 
obstruções apresentem eliminação meconial nos primeiros dias. 
 
Embora este conceito seja amplo, há que se fazer distinção entre duas grandes 
formas de obstrução intestinal: 
 Causas mecânicas: representadas pelas atresias intestinais, por vícios de rotação, 
por estenoses e por bridas congênitas, entre outras. 
 Causas funcionais: que são originadas de falha na propulsão do conteúdo 
intestinal, representadas, em sua grande maioria, pelas alterações de inervação do 
tubo digestivo e displasias neuronais. 
A primeira evacuação ocorre dentro das primeiras 24 horas do nascimento, em 99% 
dos recém-nascidos de termo ou, nas primeiras 48 horas, em todos recém-nascidos de 
termo saudáveis. 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
14 
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A ausência de eliminação de mecônio nas primeiras 24 horas em recém - nascidos a 
termo levanta a suspeita de obstrução intestinal. 
No entanto, em recém-nascidos prematuros, somente cerca de 37% tiveram sua 
primeira evacuação nas primeiras 24 horas. 
As principais causas de obstrução intestinal no recém - nascido são atresias 
intestinais, vícios de rotação intestinal, íleo meconial, doença de Hirschsprung, síndrome 
da rolha meconial e anomalias anorretais. 
 
 
5.1 DIAGNÓSTICO 
 
5.1.1 Pré - natal 
 USG 
A associação entre história materna de polidrâmnio e obstrução intestinal em recém 
- nascidos é bem conhecida. Ocorre em cerca de metade dos recém - nascidos com 
obstrução intestinal alta, mas em menos de 20% nos neonatos com obstrução baixa. 
Entende - se por obstrução intestinal alta aquelas situadas até as porções iniciais da 
região ileal. 
Nessas condições, a ultrassonografia pré - natal é maisconfiável na detecção de 
atresia duodenal do que nas obstruções distais. 
O achado de polihidrâmnio faz com que, ao recepcionar o recém - nascido quando 
do seu nascimento, nos preocupemos em observar o volume de líquido aspirado da câmara 
gástrica. Um volume superior a 20 ml é sugestivo de obstrução. 
O exame abdominal, frequentemente, revela alças intestinais distendidas, podendo 
ser palpáveis e, mesmo, visíveis. 
Quanto menor o número de alças dilatadas, mais proximal a obstrução intestinal; 
entretanto, a interpretação deve ser cuidadosa, sempre em associação com o quadro clínico. 
A inspeção anal, acompanhada de toque retal, é essencial para excluir a presença de 
anomalia anorretal. 
 
 
Unidade 5 – Obstrução Intestinal 
 
 
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5.2 ATRESIA INTESTINAL 
É a causa mais comum de obstrução intestinal congênita e corresponde a um terço de todas 
as causas de obstrução intestinal no recém - nascido. 
 
Tem prevalência de um caso para cada 2.500 nascidos vivos. 
Distensão abdominal global está presente em 80% dos neonatos com obstrução 
distal ao jejuno. 
Nas obstruções intestinais altas, proximais ao jejuno, a distensão é exclusivamente 
epigástrica. Podem - se observar movimentos peristálticos da alça proximal à obstrução. 
Falha na passagem de mecônio é indicativo de obstrução intestinal, mas 
aproximadamente 30% dos pacientes com atresia duodenal e 20% daqueles com atresia 
jejuno - ileal têm eliminação de pequena quantidade de mecônio, com características 
anormais, após o nascimento. 
O tratamento é cirúrgico, com reconstituição do trânsito intestinal, 
preferencialmente com ressecção da porção mais dilatada e anastomose término - terminal. 
 
 
5.3 ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA 
Os vícios de rotação intestinal têm prevalência de um caso para 500 nascidos vivos. 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
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Estima-se que 50% são sintomáticos no período neonatal, sendo a manifestação 
predominante o vômito bilioso. 
Os vômitos biliosos são uma constante e associam - se à distensão e a dor 
abdominal. Podem ocorrer desidratação e alteração no equilíbrio ácido - básico, de acordo 
com a intensidade dos vômitos. 
A progressão da isquemia intestinal leva à necrose, seguida de peritonite, choque 
hipovolêmico e sepse. O abdome torna - se distendido, com edema e hiperemia de parede, 
extrema sensibilidade e, às vezes, coloração violácea Periumbilical. 
O tratamento cirúrgico está sempre indicado na má rotação intestinal, mesmo nos 
casos crônicos, pois não há meios de prever quais pacientes desenvolverão e necrose. 
A apresentação clínica mais comum é de obstrução distal, com o toque retal 
revelando saída explosiva de gases e fezes. 
A radiografia simples de abdome evidencia distensão de alças com ausência de ar 
nos segmentos distais, na maioria dos casos. 
A cirurgia, para remoção do segmento intestinal agangliônico, é necessária. Na 
maioria dos neonatos, realiza-se colostomia no segmento normal para descompressão, 
seguida da cirurgia definitiva em três a seis meses. 
 
 
5.4 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEGACOLO) 
O megacoloagangliônico, megacolo congênito ou doença de Hirschsprung tem incidência 
global de um caso para cada 4000 nascidos vivos. 
Unidade 5 – Obstrução Intestinal 
 
 
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Corresponde de 20% a 25% das causas de obstrução intestinal neonatal. As crianças 
portadoras de aganglionose apresentam defeito na inervação entérica distal, caracterizada 
pela ausência de células ganglionares nas camadas submucosa e muscular e aumento das 
fibras neurais colinérgicas. 
A síndrome da rolha meconial é benigna e é causa frequente de obstrução funcional 
distal no recém - nascido. É forma transitória de obstrução retal causada por mecônio 
espesso. 
A incidência é estimada de um cada para 500 a 1000 neonatos. 
A etiologia desta afecção é incerta. 
Em alguns recém - nascidos, a simples estimulação retal com exame digital ou 
enema salino pode induzir à eliminação da rolha. 
No entanto, estes neonatos devem ser acompanhados periodicamente, pois, ao 
retorno dos sintomas, é necessária investigação adicional, por suspeita de serem portadores 
da doença de Hirschsprung. 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
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06 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
RECÉM - NASCIDO COM OBSTRUÇÃO 
INTESTINAL 
 
 
 
 
6.1 PRÉ-OPERATÓRIO 
 Preparo do leito (Berço Aquecido) 
 Monitorização do recém-nascido 
 Suporte ventilatório 
 Termorregulação 
 Acesso venoso 
 Passagem da Sonda Orogástrica aberta 
 Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): 
utilizar compressa estéril, SF 0,9% (morno) 
 Exames laboratoriais 
 Encaminhamento para o Centro Cirúrgico. 
 
 
6.2 PÓS–OPERATÓRIO 
 Monitorização 
Unidade 6 – Assistência de Enfermagem ao Recém-Nascido com Obstrução Intestinal 
 
 
19 
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 Suporte ventilatório 
 Termorregulação 
 Acesso venoso 
 Cuidados com a Ferida Operatória (FO) 
 Cuidados com a ostomia e a região periostomia 
 Cuidados com a dor do recém - nascido 
 Hidratação / venóclise para reposição de eletrólitos 
 Administração de Antibioticoterapia prescrita. 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
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07 
TRAQUEOMALÁCIA 
 
 
 
 
Consiste na flacidez da via aérea acompanhada de debilidade dos anéis traqueais e 
abaulamento da parede posterior da traqueia. Ocorre o colapso da traqueia durante 
expiração. 
 
 
 
7.1 SINTOMAS 
 Ocorre nas primeiras semanas de vida 
 Depende da extensão da obstrução 
 Estridor 
 Infecções respiratórias recorrentes 
 Apnéia após ingesta alimentar 
 75% das crianças apresentam 1 a 3 meses após extubação desenvolvem 
traqueomalácia. 
Unidade 7 – Traqueomalácia 
 
 
21 
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 Os sintomas são insidiosos e diagnóstico ocorre quando a luz traqueal está 
reduzida. 
 
 
7.2 CLASSIFICAÇÃO 
 Tipo I ou congênita 
 Associada à atresia de esôfago 
 Tipo II ou secundária 
 Compressão extrínseca da lúmen por malformações vasculares e tumor 
 Tipo III ou adquirida 
 VM por tempo prolongado, traqueostomia e cirurgia traqueal 
 
 
7.3 TRATAMENTO 
Formas leves e moderadas (obstrução lúmen<70%) – tratamento da patologia de base 
(infecção) e exercícios respiratórios (Fonoaudiólogo). 
Formas graves (obstrução>90%)- cirurgia (traqueostomia, aortopexia - terço distal 
da traqueia, ressecção segmento malácico e aplicação “stents”). 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
22 
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08 
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE 
 
 
 
 
A Síndrome de etiologia desconhecida, caracterizada por necrose intestinal aguda, que 
acomete entre 0,03 a 0,3% de todos os recém - nascidos e 2 a 5% dos recém - nascidos 
tratados em UTI – Neonatal. 
 
É uma doença de causa desconhecida, multifatorial e relacionada à imaturidade 
intestinal, fenômeno inflamatório (infecciosos), hipóxia / isquemia do intestino, flora e 
conteúdo presente na luz intestinal. 
 
 
8.1 SINTOMAS 
 Intolerância alimentar 
Unidade 8 – Enterocolite Necrotizante 
 
 
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 Distensão abdominal 
 Vômito (bilioso) 
 Eritema e hiperemia da parede abdominal 
 Piora do quadro respiratório 
 Apnéia com ou sem bradicardia 
 Alteração da cor e palidez 
 Piora da perfusão, choque e hipotensão 
 Oligúria e acidose persistente. 
Diagnóstico: A suspeita de enterocolite é descartada ou reforçada pela evolução da 
doença, com aparecimento de sinais abdominais. 
Do ponto de vista laboratorial, o quadro se assemelha ao da sepse com acidose 
significativa, hiperglicemia, leucocitose, leucopenia e plaquetopenia. 
Um dos sinais mais úteis no diagnóstico é a presença de sangue oculto nas fezes. 
Ao Raios -X, as imagens de pneumatose, ar na subserosa do intestino, fortalecem o 
diagnóstico. Pode ser realizado o ultrassom abdominal e a paracentese abdominal. 
Tratamento: Nos casos apenas com estas com estase e distensão abdominal, em 
que a criança persiste com bom estado geral, estável hemodinamicamente e sem sangue 
nas fezes, a dieta é suspensa, a sonda de aspiração é mantida aberta e em aspiração 
intermitente ou contínua com baixa pressão. Deve ser introduzido antibioticoterapia de 
acordo com o protocolo do hospital ou assim que o resultado da cultura forem 
disponibilizados. 
O tratamento cirúrgico está indicado nos casos com peritonite apontada por 
pneumoperitônio, paracentese positiva ou gás no sistema porta. A cirurgia pode ser 
indicada pela presença de um conjunto de outras evidências de necrose intestinal e/ ou 
peritonite, como eritema evidente na parede abdominal, massa abdominal fixa à palpação 
ou distensão das alças abdominais. 
Nos pacientes menores de 1000g e com indicação de cirurgia, mas muito graves ou 
instáveis, pode-se optar por drenar a cavidade abdominal sob anestesia local e adiar a 
cirurgia para quando o paciente estabilizar um pouco. 
Complicações: estenose após enterocolite (intolerância à dieta, distensão 
abdominal e vômito), fístula, dificuldade de ganhar peso, síndrome do intestino curto, 
diarreia recorrente da enterocolite e colestase. A insuficiência renal pode ocorrer na fase 
aguda. 
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09 
SEQUÊNCIA DE PIERRE ROBIN 
 
 
 
 
Sequência de Pierre Robin (SR) é uma malformação congênita caracterizada por: 
 Micrognatia 
 Glossoptose 
 Fissura de palato 
 
 
9.1 PODE ESTAR AUSENTE EM ALGUNS 
 
Histórico da malformação: Pierre Robin, em 1934, descreveu a tendência da queda da 
língua causando obstrução das vias aéreas, assim como a presença da fissura. 
1976: A malformação foi identificada não como uma síndrome específica, mas sim 
como um complexo sintomático, não - específico. 
Isoladamente. 
Unidade 9 – Sequência de Pierre Robin 
 
 
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Associado a uma síndrome conhecida ou em associação a outros defeitos do 
desenvolvimento. 
Sequência de Robin: patogênese sequencial Sequência de Robin isolada (SRI) 
 
 
9.2 ETIOLOGIA 
Teorias sobre posições intrauterinas anômalas 
Não colocam a hereditariedade como fator relevante. 
Estudos sugeriram a hereditariedade 
Alguns sugerem a fissura de palato como evento primário na etiopatogênese da 
SRI, e não a micrognatia 
A síndrome genética que mais se apresenta com a SR é a síndrome de Stickler 
(artro - oftalmopatia hereditária) 
A incidência da SR varia na literatura entre 1:2000 e 1:30.000 
Estudo mais controlado realizado na Inglaterra sugere 1:8. 500 nascidos vivos 
90% apresentaram fissura de palato 
Em 70% são amplas e completas, em forma de U 
Em 30% são estreitas, completas ou incompletas, em forma de V 
 
 
9.3 HETEROGENEIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Obstrução das vias aéreas 
 Dificuldades alimentares 
 São mais frequentes e mais graves no período neonatal 
 
 
Manejo Clínico ao Recém-Nascido Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem 
 
 
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9.4 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO, POIS NÃO 
EXISTE, NA LITERATURA, UM CONSENSO SOBRE O 
TRATAMENTO 
 Domínio das áreas de otorrinolaringologia e cirurgia craniofacial 
 Técnicas cirúrgicas para aliviar a obstrução respiratória 
 Poucos estudos foram desenvolvidos para resolver as dificuldades alimentares 
 
 
9.5 DIFICULDADES ALIMENTARES 
 Pouco volume de leite ingerido 
 Alimentação por via oral demorada 
 
 
9.6 GERALMENTE MAIOR QUE 30 MINUTOS 
 Fadiga, tosse, engasgos, vômitos e regurgitações durante e após as mamadas 
 Desnutrição protéico - calórica 
 Uso prolongado de sondas alimentadoras e suas graves consequências 
 
 
9.7 TRATAMENTO DA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA 
A obstrução respiratória é fator comum a todos 
A gravidade do DR é tanto maior quanto menor a criança, e esta, quanto menor, 
mais susceptível a agravos respiratórios e nutricionais 
A prioridade deve ser manter VAS pérveis 
Hipóxia crônica com retenção de CO2 e o aumento da resistência vascular 
pulmonar podem levar à cor pulmonal. 
Crises recorrentesde cianose levam à hipóxia cerebral 
Unidade 9 – Sequência de Pierre Robin 
 
 
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9.8 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO AINDA SEM UM 
CONSENSO. TRATAMENTO POSTURAL 
Posição prona: leve dificuldade. Melhora habilidade de coordenar movimentos da língua e 
mandíbula; extensão cervical. 
 
 
9.9 INTUBAÇÃO NASOFARÍNGEA 
Cânula de silicone (leitosa), com diâmetro de 3 a 3,5 mm, introduzida de 7 a 8 cm pela 
narina até a faringe e cortada 1 cm para fora da narina. 
 
 
9.10 TRATAMENTO DA DIFICULDADE ALIMENTAR 
Dificuldade respiratória leva à dificuldade na coordenação entre sucção, deglutição e 
respiração. 
Glossoptose dificulta a anteriorização da língua, necessária para a adequada sucção. 
Fissura de palato proporciona déficit na pressão intra - oral negativa 
Sucção ineficiente e refluxo nasal de alimentos, favorecendo a bronco - aspiração. 
Impedem a alimentação oral sondas 
Aumenta o risco de desenvolvimento de RGE patológico. 
Já apresentam predisposição a esta patologia, devido ao aumento da pressão 
negativa intratorácica resultante do esforço respiratório. 
Retira - se a SNG quando o lactente aceita, por VO volumes correspondentes a 70% 
do preconizado para a idade, ingeridos em tempo menor do que 30 minutos, sem 
intercorrências. 
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10 
MASSAS ABDOMINAIS 
 
 
 
 
Massas Renais: Na maioria das séries clínicas, a maior parte das massas abdominais em 
neonatos é de origem renal. Podem ser uni ou bilaterais, sólidas ou císticas. Após o exame, 
que físico, a avaliação inicia com uma ecografia que é simples e segura, devendo definir a 
natureza sólida ou cística da massa, determinar a presença ou ausência de rins normais 
fornecer informações sobre a presença de outras anormalidades abdominais. 
Massas Ovarianas: O cisto ovariano simples tem sido a massa abdominal mais 
frequentemente palpada no recém-nascido do sexo feminino. Apresenta-se como uma 
massa relativamente móvel, de bordas regulares, palpável no abdome. Não está associado a 
câncer, e a sua excisão cirúrgica com a preservação do tecido ovariano saudável é curativa. 
Massas Hepáticas: O fígado pode estar aumentado, geralmente em proporção 
grotesca, por causa de uma variedade de problemas. Quando o exame físico, ecografia e 
exames radiológicos sugerirem origem hepática, deve-se realizar uma Tomografia. Esse 
exame pode definir o diagnóstico e auxiliar nos planos terapêuticos. As lesões podem ser: 
Cistos hepáticos, tumores sólidos, benignos; tumores vasculares e tumores malignos 
(Hepatoblastomas). 
Massas Gastrintestinais: Massas abdominais palpáveis que se originam no Trato 
Gastrointestinal (TGI) são raras e tendem a ser císticas, com bordas regulares e móveis 
(dependendo do tamanho). As causas incluem duplicações intestinais e cistos mesentéricos.
Unidade 10 – Massas Abdominais 
 
 
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11 
DIVERSAS CONDIÇÕES CIRÚRGICAS 
 
 
 
 
Hipóspadia: é uma anormalidade do desenvolvimento, na qual a abertura externa da uretra 
está localizada na porção inferior do pênis ou do períneo, em vez de estar no final da 
extensão perineal. Tratamento é a correção cirúrgica. 
Hérnia Inguinal: A abertura do canal patente no anel inguinal é grande o 
suficiente para permitir a passagem de uma alça intestinal da cavidade abdominal, quando 
há aumento de pressão intra-abdominal. Tratamento é a correção cirúrgica. 
Hidrocele: O canal patente é muito estreito para permitir a passagem de alças, 
porém o líquido peritoneal percorre o canal estreito e se acumula no escroto. A hidrocele 
frequentemente se resolve sem tratamento específico, porém a sua persistência é indicado 
correção cirúrgica. 
 
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12 
CUIDADOS COM A FAMÍLIA DO RN 
GRAVE 
 
 
 
 
O cuidado centrado na família na UTI neonatal tem sido desenvolvido na maioria das 
instituições que oferecem cuidados aos recém-nascidos enfermos e pré-termo. Os pais não 
devem ser considerados visitas, mas sim parceiros da equipe de cuidadores. Algumas 
estratégias podem contribuir para a interação dos pais, dentre elas destacamos: 
Apresentar a criança para os pais, ainda na sala de parto, mesmo dentro da 
incubadora de transporte, sempre que possível; 
Orientar os pais antes da primeira visita à UTI neonatal em relação ao estado de 
saúde do recém-nascido e cuidados necessários, equipamentos ao redor, medidas para 
prevenir infecção; 
Orientar e incentivar a participação dos pais nos procedimentos; 
Encorajar o contato físico com o recém-nascido; 
Incentivar a ordenha de leite precoce; 
Manter os pais informados sobre o estado clínico de recém-nascido. 
 
Unidade 13 – Manutenção da Temperatura Corporal do Recém-Nascido Cirúrgico 
 
 
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13 
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA 
CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
Na abordagem ao recém-nascido cirúrgico um dos fatores mais importantes é o controle da 
temperatura corporal devido as peculiaridades dessa fase da vida e dos procedimentos que 
o neonato será submetido. 
A regulação térmica é um fator essencial à sobrevivência e estabilidade do recém-
nascido (RN), sendo a produção de calor consequência da atividade metabólica que leva à 
homeostase do organismo. 
Como no recém-nascido a atividade muscular voluntária é limitada e a involuntária 
é inadequada, ele depende da gordura marrom para realizar a termogênese ou produção de 
calor. A gordura marrom ou tecido adiposo recebe este nome devido à maior quantidade de 
mitocôndrias, as quais contêm ferro e fornecem a coloração marrom ao tecido. 
Nos recém-natos, este tipo de gordura é mais abundante e corresponde entre 2 a 6% 
do seu peso corporal total, isto é evolutivamente vantajoso, já que neste período da vida o 
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ser humano está mais vulnerável por não dispor de muitos recursos próprios para evitar a 
perda de calor.O calor produzido neste tecido é distribuído para outras regiões do corpo através do 
sangue que recebe calor conforme flui através das camadas de gordura marrom. Os 
depósitos superficiais deste tecido estão localizados sobre as escápulas, ao redor do 
pescoço, nas axilas e atrás do esterno. As camadas mais profundas circulam os rins, a 
traqueia, o esôfago e as glândulas suprarrenais. 
No recém-nascido, o controle térmico ideal é aquele em que a temperatura corporal 
é mantida estável, possibilitando seu ganho de peso. Quando a temperatura ambiente está 
muito baixa, o neonato que nasceu termo dispõe de três mecanismos para manter a 
temperatura: 
 Posição fetal flexionada – reduzindo então a superfície de contato exposta ao 
ambiente; 
 Vasoconstricção Periférica – vasoconstricção dos vasos periféricos; 
 Termogênese sem tremores e calafrios – através do consumo da gordura marrom. 
No caso de falha de tais mecanismos, o recém-nascido passa a apresentar 
hipotermia. A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio ácido-básico, o desconforto 
respiratório, a enterocolite necrosante, a hemorragia intra-periventricular em prematuros. 
De acordo com a OMS, a faixa de normalidade da temperatura do recém-nascido é 
entre 36,5ºC e 37ºC. 
A OMS classifica a gravidade da hipotermia da seguinte forma: 
 - Potencial estresse do frio (hipotermia leve): RN com temperatura entre 36,0ºC e 
37,4ºC. 
 Hipotermia Moderada: RN com temperatura entre 32,0ºC e 35,9ºC. 
 Hipotermia grave: RN com temperatura menor que 32º C. 
 
Unidade 14 – Caso Clínico 
 
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14 
CASO CLÍNICO 
 
 
 
 
14.1 ESTUDO DE CASO 1: 
Mariana está grávida do seu segundo filho e na realização da 2º Ultrassonografia com 28 
semanas de gestação foi evidenciado aumento do perímetro cefálico da criança e dilatação 
dos ventrículos cerebrais, sugestivo de hidrocefalia. Ela informa que tem 26 anos e que sua 
1ª gestação foi há três anos e que seu filho não teve nenhuma complicação. 
 
 
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO: 
Mariana será encaminhada para realização de acompanhamento de gestação de alto risco e 
orientada a parir num hospital referência para neurocirurgia no SUS. 
Calcula-se que entre 2 a 5¢ dos recém-nascidos apresentem alguma malformação 
congênita. 
As malformações congênitas alteram de forma significativa a saúde, o crescimento 
e o desenvolvimento físico e psicossocial da criança além de interferir nas relações 
familiares. 
Algumas malformações congênitas, como as relacionadas com o tubo neural tais 
como: hidrocefalia, meningolece e espinha bífida. Nessas situações o neonato necessitará 
de intervenção cirúrgica após o nascimento e cuidados em Unidade de Terapia Intensiva 
neonatal. 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
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ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. Uma das patologias cirúrgicas mais frequentes nos recém-nascido é a gastrosquise. 
Sobre os órgãos que podem estar no prolapso marque a alternativa incorreta: 
 
a. Intestino 
b. Fígado 
c. Estômago 
d. Pulmão 
 
2. O conceito de gastrosquise se define por: 
 
a. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos – 
ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à esquerda. 
b. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos – 
ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente na porção inferior. 
c. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos – 
ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita. 
d. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com invaginação dos 
órgãos – ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita. 
 
Avaliação 
 
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3. Onfalocele é frequentemente vista no contexto de síndromes congênitas, com múltiplas 
malformações associadas à: 
a. Pneumonia 
b. Extrofia de Esôfago 
c. Extrofia de Bexiga; 
d. Bronquiotile 
 
4. Dentre os cuidados no Pós- Operatório do recém-nascido com gastrosquise estão: 
 
a. Preparo do leito (Berço Aquecido) 
b. Cuidados com a ferida operatória 
c. Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): 
utilizar compressa estéril, SF 0,9% (morno) 
d. Preparo para encaminhar para o Centro Cirúrgico. 
 
5. Com relação às causas funcionais da Obstrução Intestinal é correto afirmar: 
 
a. Atresias intestinais, 
b. Vícios de rotação, 
c. Estenoses, 
d. Alterações de inervação do tubo digestivo e displasias neuronais 
 
6. Sobre a obstrução Intestinal é incorreto afirmar: 
 
a. Entende-se por obstrução intestinal alta aquelas situadas até as porções iniciais da 
região ileal. 
b. A ultrassonografia pré-natal é mais confiável na detecção de obstruções distais do 
que nas atresia duodenal. 
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c. O achado de polihidrâmnio faz com que, ao recepcionar o recém-nascido quando 
do seu nascimento, nos preocupemos em observar o volume de líquido aspirado da 
câmara gástrica. Um volume superior a 20 ml é sugestivo de obstrução. 
d. O exame abdominal, frequentemente, revela alças intestinais distendidas, podendo 
ser palpáveis e, mesmo, visíveis. 
 
7. A Atresia Intestinal é a causa mais comum de obstrução intestinal congênita, portanto é 
incorreto afirmar que: 
 
a. A atresia corresponde a um terço de todas as causas de obstrução intestinal no 
recém-nascido. 
b. Tem prevalência de um caso para cada 2.500 nascidos vivos. 
c. Distensão abdominal global está presente em 80% dos neonatos com obstrução 
distal ao jejuno. 
d. Tem prevalência de um caso para cada 1.500 nascidos vivos. 
 
8. O megacoloagangliônico, megacolo congênito ou doença de Hirschsprung tem 
incidência global de: 
 
a. 1 caso para cada 4000 nascidos vivos. 
b. 1 caso para cada 400 nascidos vivos 
c. 1 caso para cada 440 nascidos vivos 
d. 1 caso para cada 1000 nascidos vivos 
 
9. Com relação à Classificação da Traqueomalácia é incorreto afirmar que: 
 
a. Tipo I ou congênita: Associada à atresia de esôfago 
b. Tipo II ou congênita: Compressão extrínseca da lúmem por malformações 
vasculares e tumor 
c. Tipo II ou secundária: Compressão extrínseca da lúmem por malformações 
vasculares e tumor 
Avaliação 
 
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d. Existem três tipos 
 
10. Sobre o tratamento da traqueomalácia é correto afirmar que nas Formas leve e 
moderadas: 
 
a. Necessita ser tratado a da patologia de base (infecção). 
b. Não necessita de exercícios respiratórios (Fonoaudiólogo). 
c. Não necessita tratar a doença de base 
d. Necessita de cirurgia 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência 
ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal. 
5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 
FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria. Instituto materno – Infantil de Pernambuco 
(IMIP). 3ª Edição, MEDSI, 2006. 
FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013. 
FONTES, José Américo Silva. Obstetrícia para pediatras e pediatria para obstetras. 
Brasília: CORDE, 2012. 
FREITAS, Fernando 38d al. Rotinas em Obstetrícia– 4. 38ed. – Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2011. 
GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão, 
doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. Rio de Janeiro: Reichmann& Affonso 
Editores, 2010. 
MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012. 
NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de 
supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book 
Editora, 2012. 
WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry 
e David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
contato@enfermagemadistancia.com.br 
 
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