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manias e formas encontradas pelos escravos e negos para resistir a escravidão

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1) Questão 
	Entra as manias e formas encontradas pelos escravos e negos para resistir a escravidão, principalmente no que é correspondente a libertação através da alforria, se deu majoritariamente através de negociação, inteligência e criatividade, ao passo que poucos eram os negros que participavam de insurreições e fugas. 
	Os escravos realizavam serviços extras, realizavam empréstimos em troca de trabalho, jogavam em bilhetes de loterias, e praticavam ilicitudes como roubos, e falsidade ideológica ao se passar por escravos alforriados e já falecidos com a utilização de documentos roubados. (REIS, SILVA: 1989. p. 17-18). 
	Outra forma de resistir foi no campo religioso e nas festas culturais que realizavam, é imprescindível ressaltar que as religiões de matriz africanas que se construíram no Brasil colônia são resultado do sincretismo religioso entre religiões africanas e a religião católica. A exemplo do que ocorreu nos territórios que hoje correspondem aos estados de Goiás e Tocantins, os negros eram devotos da Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, os quais os negros pardos, libertos ou escravos acreditavam ser santos africanos. (KARASCH: 2010. p. 1-3). 
	Em Minas Gerais, as festividades religiosas já tinham um papel no ordenamento social, configuravam um momento importante para os negros, nesses momentos eles riam, folgavam, se divertiam, cultuavam e sociabilizavam com os demais da sua condição. Essas festividades não sofriam interferência dos senhores de escravos pois eles compreendiam que eram nesses momentos que os negros davam vasão aos sentimentos, e assim, diminuir a tensão e os ricos de insurreição. Entretanto era comum que nos momentos em que os brancos estivesses em suas festividades, os negros aproveitassem para fugir ou organizar rebeliões, pois a vigilância estava reduzia, e os senhores envolvidos nas festividades. (DIAS: 2011. 116)
	Nas festividades nem tudo que se fazia era de ordem religiosa, muitos negros viam esses momentos de oportunidades para resolver seus problemas e desavenças com alguém, ir atras do sexo oposto, participar de festas profanas como os oloduns, ir a casas de prostituição, e principalmente se colocar a par das atualidades da época através. (DIAS: 2011.p 115-116). 
		REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMANTINO, Márcia. A escravidão indígena e seus disfarces em Minas Gerais no Século XVIII. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, v. 170, n. 442, p. 163-182, 2009.
DE ALMEIDA, Maria Regina Celestino. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Editora FGV, 2013.
DIAS, Renato da Silva. Príncipes negros nas festas de brancos: Poder, revolta e identidades escravas nas Minas setecentistas. Almanack, n. 2, p. 114-125, 2011.
FRAGOSO, João. Nobreza principal da terra nas repúblicas de Antigo Regime nos trópicos de base escravista e açucareira: Rio de Janeiro, século XVII a meados do século XVIII. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Fátima (orgs.). O Brasil Colonial. Vol. III: 1720-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
FRAGOSO, João. Nobreza principal da terra nas repúblicas de Antigo Regime nos trópicos de base escravista e açucareira: Rio de Janeiro, século XVII a meados do século XVIII. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Fátima (orgs.). O Brasil Colonial. Vol. III: 1720-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
GARCIA, Elisa Frühauf. Trocas, guerras e alianças na formação da sociedade colonial. O Brasil colonial, v. 1, 2014.
GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias mestiças. Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de Janeiro, período colonial tardio), pp. 1-30
KARASCH, Mary. Construindo comunidades: as irmandades dos pretos e pardos. História Revista, v. 15, n. 2, p. 257-283, 2010.
PACHECO DE OLIVEIRA, João. Os indígenas na fundação da colônia: uma abordagem crítica. O Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, v. 3, 2014.
REIS, José João, SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: A resistência negra no Brasil escravista. São Paulo; Companhia das Letras, 1989
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos. internos: engenhos e escravos na sociedade colonial (1550-1835). São Paulo, Companhia das Letras, 1988.

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