BRASIL COLONIAL SEGUNDA PARTE 2019

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UNIÃO IBÉRICA
D. Sebastião morre – 1578
Felipe II invade Portugal – 1580
	Tratado de Tomar assinado em 1581, Filipe II assegurou que os navios portugueses controlassem o comércio com a colônia, a manutenção das autoridades lusitanas no espaço colonial brasileiro e o respeito das leis e costumes brasileiros.
	Reflexo nas colônias
INVASÃO HOLANDESA
Holanda sempre participou da economia da cana (comércio)
Com a Un Ibérica, perderam o mercado, pois eram inimigos da Espanha por conta de disputas territoriais.
Companhia das Índias Ocidentais = objetivava conquistar áreas de produção açucareira portuguesas.
1624 = Tentativa na Bahia
1630 = Invadem Pernambuco
1630 – 37: conflito, ocupação.
1637 – 45: estabilidade (Maurício de Nassau em Recife)
Leis de tolerância religiosa
$ para engenhos
1645 – 54: Insurreição Pernambucana>Expulsão. (sentimento nativista sem apoio dos portuga)
Holandeses foram para as Antilhas e concorrem com açúcar do NE
REVOLTAS NATIVISTAS
NÃO VISAVAM EMANCIPAÇÃO 
 ***Revolta de Beckman
	Falta de escravos
Jesuítas protegem indígenas
C. de Com. do Maranhão=monopólio dos africanos.
Os revoltosos venceram a luta, depuseram o Cap. Mor e tentaram expulsar os jesuítas.
1685 = mov sufocado e líderes executados.
***Guerra dos Mascates 
(Olinda x Recife)
Crise do açúcar = concorrência com as Antilhas (Hol)
Produtores (Olin) x Comerciantes/mascates (Rec)
	- Comerciantes cobravam juros e impostos, Recife vai ser elevada a vila
	1710 = Olinda invade Recife.
*** Guerra dos Emboabas
 (1707 – 1709)
Paulistas (bandeirantes descobridores do ouro) vão para a região e ficam incomodados com os forasteiros.
1709 = Criação da Cap. De SP e das MG
Depois da guerra, paulistas espalham-se pela região centro oeste.
Capão da Traição
SOCIEDADE MINERADORA
Final do séc. XVII = descoberta do ouro.
Cana em crise.
Forte atração de forasteiros (Portugal e Nordeste)
300 mil hab. na colônia no final do séc. XVII – 3.300.000 no XVIII.
Região mineradora – URBANA + COMERCIAL + VIOLENTA + MOBILIDADE SOCIAL
1702: Intendência das Minas (Adm. a região)
Subordinada diretamente à Metrópole
Distribuição de datas
Cobrança do “quinto” (20%)
1703: Tratado de Methuem – Panos e Vinhos
1720: Casas de Fundição
1763 = capital da colônia muda pro RJ (rápida urbanização).
1770: Derrama (100@ por município/ano)
Cobrança feita pelos soldados metropolitanos (dragões)
CRISE DA PRODUÇÃO
A partir de 1760, piorando na déc. De 80.
Celso Furtado = maior caso de involução econômica da hist. da América Latina;
Efeito cascata = tudo ligado à mineração.
Crise só seria superada com o café
Revolta de Felipe dos Santos - 1720
(Vila Rica)
Casas de Fundição – cobrança do “quinto”
Proibição da circulação e comércio de ouro em pepita ou pó	
Felipe dos Santos – Rico fazendeiro e tropeiro
Carismático, atraiu camadas populares
Fim das Casas de Fundição e menor fiscalização
Conde de Assumar – Governador da região (Mariana)
Negociou (promessa de não instalar as CF), e depois de acalmar os revoltosos, invadiu Vila Rica
Penas exemplares. (degredo, incêndios, forca)
SEPARAÇÃO DAS CAPITANIAS (MINAS-SÃO PAULO)
EMBRIÃO DA INCONF. MINEIRA
BRASIL – SÉCULO XVIII MOVIMENTOS 
EMANCIPACIONISTAS – movimentos pela Independência 
Que motivos deram origem aos movimentos emancipacionistas? 
 Influência dos ideais Iluministas - que chegavam à América através de estudantes que iam à Europa para concluir seus estudos 
Crise Econômica • crise aurífera – redução do ouro e a cobrança de altos impostos sobre a região mineradora 
• Decadência do Nordeste – crise do açúcar e algodão
•INCONFIDÊNCIA MINEIRA – 1789 – MINAS GERAIS 
• OBJETIVO – libertar o “Brasil” de Portugal
 • OBS: INCONFIDÊNCIA = CONSPIRAÇÃO CONTRA O REI, INFIDELIDADE 
Camadas Médias Urbanas – militares, padres, estudantes, comerciantes 
Elite Mineira – proprietários de minas 
PLANOS DOS INCONFIDENTES
• PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA E implantação da República 
TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO PARA SÃO JOÃO DEL REY 
LIBERAÇÃO DAS MANUFATURAS – liberdade industrial 
INSTALAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE PÓLVORA
 CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE VILA RICA
 ANISTIA ( perdão ) DAS DÍVIDAS dos mineradores
O DIA DA DERRAMA - cobrança de todos os impostos atrasados, que Acumulavam quase 600 arrobas de ouro
Joaquim Silvério dos Reis – “O TRAIDOR” - Nas vésperas da revolução, que libertaria o Brasil de Portugal, o movimento foi traído por um rico minerador, que fez a denúncia para obter o perdão de suas dívidas com a Coroa Portuguesa. 
Depois da prisão de 34 pessoas (cinco padres), iniciou-se a DEVASSA – processo de investigação – que durou 02 anos. Apenas um deles pagou com a vida. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. 
ABRIL DE 1792 – A SENTENÇA CONDENOU ONZE INCONFIDENTES À MORTE 
Em seguida, D. Maria I, rainha de Portugal, comutou ( trocou ) a pena: Os Inconfidentes teriam “degredo perpétuo” na África, de onde não poderiam mais voltar – EXCETO TIRADENTES 
“Pelo abominável intento de conduzir os povos da capitania de Minas a uma rebelião, os juízes desse tribunal condenam o citado réu à forca, e que nela morra a morte natural para sempre; (…) seu corpo será dividido em quatro partes e pregado em postes; (…) e a casa em que vivia será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique (…) e onde se erguerá um padrão pelo qual se conserve a memória desse abominável réu.” 
SOCIEDADE COLONIAL
Europeus + Indígenas + Africanos
Mameluco = E + I
Cafuso = A + I
Mulato = A + E
ESCRAVIDÃO
 Trabalho compulsório + propriedade da MDO
Até 1570 = “negros da terra”
No NE era necessária abundância
Africanos eram viáveis economicamente
Tráfico = no início estatal, depois particular...
De viável passa a fundamental.
DIVERSIDADE ÉTNICA DOS AFRICANOS
Guiné=séc. XVI
Congo e Angola=séc. XVII e XVIII
Moçambique=séc. XVIII e XIX.
ESCRAVIDÃO E FAMÍLIA
POUCAS INFORMAÇÕES POR FALTA DE DOCUMENTOS
SABE-SE: muitos H e poucas M
Pouca reprodução = resistência
Maus tratos, subnutrição, etc...
Banzo
Séc. XIX = começam a aparecer documentos.
Técnicas de resistência.
(Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor."
(Stuart B. Schwartz, Segredos internos.)
A partir do texto pode-se concluir que
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade europeia nos séculos XV e XVI.
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.
d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade.
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala denegros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII.
(UFMG) 	
Observe o gráfico. 
 
Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre os dados do gráfico, EXCETO 
a)	No início do século XVII, o açúcar era produto exclusivo da exportação colonial. 
b)	No século XVIII, observou-se uma tendência à diversificação da economia colonial. 
c)	A partir da segunda metade dos Setecentos, houve uma tendência ao equílibrio na pauta de exportações. 
d)	No século XVIII, a exportação de minerais superou a das culturas agrícolas. 
(FUVEST SP) 	
“Quem chegou a ter título de senhor, parece que em todos quer dependência de servos. E isto principalmente se vê em alguns senhores que têm lavradores em terras do engenho, ou de cana obrigada a moer, tratando-os com altivez e arrogância”.
João Antônio Andreoni (Antonil), cultura e opulência do Brasil
 
Discorra sobre as razões do comportamento dos senhores de engenho, descrito por Antonil.
A história brasileira, nos seus primórdios, está intimamente ligada ao processo de expansão do mercantilismo europeu do século XVI, através da colonização portuguesa, que se enquadra perfeitamente, por seus objetivos e métodos, no sistema geral de exploração mercantil-colonial da Idade Moderna. Nos período em que os portugueses estabeleceram-se no Brasil, a administração colonial tinha por objetivos:
I. a posse efetiva do território conquistado;
II. a exploração sistemática dos potenciais econômicos da colônia;
III. garantir que o centro de decisões fosse a Metrópole;
IV. efetivar e legitimar a subordinação da Colônia a Portugal.
 
Estão corretas as afirmativas:
a)	I e II
b)	I e III
c)	I, II e III
d)	II,III e IV
e)	I, II, III e IV
4
3
2
1
0
1550
1600
1650
1700
1750
1760
1800
Açúcar
Ouro
Outros (pau-brasil, couro
tabaco, algodão, atc.)
FONTE: IstoÉ Brasil 500 Anos. São Paulo: Editora Três. 1998, p. 18