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RESENHA SOBRE DOM CASMURRO

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DOM CASMURRO 
 
Machado de Assis, conhecido por suas duas fases, a romântica e a realista, escreve “Dom 
Casmurro” nessa segunda, usando de características próprias dele, que foram tão 
marcantes para a literatura brasileira: a ironia, o humor e a sondagem psicológica feita 
sobre suas personagens. Assim, durante o enredo o leitor ri, fica contrariado e conhece 
cada componente dessa história logo no início, entretanto, tudo na visão do protagonista 
Bentinho, ou melhor, “Dom Casmurro”: um homem ciumento, triste e solitário que 
descreve sua vida desde a infância até o momento que se casa com o seu amor e por fim 
se decepciona com a teoria de traição da parte de Capitu – sua esposa – que ele jura ser a 
mais pura verdade, sendo esse o maior enigma dessa obra: Capitu realmente traiu 
Bentinho, ou tudo se passa de uma paranoia da parte dele? 
O livro tem seu início na explicação de Bentinho sobre seu apelido “Dom Casmurro” e 
logo em seguida os personagens tão importantes para o desenrolar dessa história são 
apresentados: Capitu, por quem Bento é apaixonado; Dona Glória, sua mãe a qual ele 
sempre presta seu respeito; José Dias, o agregado de sua casa; Pádua, pai de Capitu, dentre 
outros. Desse modo, Bentinho fala sobre a promessa que sua mãe fez a Deus caso fosse 
concebido a ela um filho saudável: este se tornaria padre. Entretanto, essa ideia não é 
agradável aos olhos de seu filho quando ele cresce e se apaixona por Capitu. Porém, 
mesmo assim, Bento é encaminhado para o seminário, local onde a maior parte da história 
se passa, acompanhada de vários planos que ele projeta para livrar-se, sendo a maioria 
desses falidos, o que torna a leitura um tanto cansativa. Outrossim, a sua ida ao seminário 
é de extrema importância, pois é onde ele conhece Escobar, rapaz que também não 
desejava ser padre e que auxilia Bentinho na sua desistência, tornando-se seu melhor 
amigo, e também a pessoa que colabora para sua decepção, visto que na visão do 
protagonista, seu companheiro tem um caso com sua mulher, e desse caso surge um filho 
cujo nome é Ezequiel, criança pela qual Dom Casmurro sente desprezo. 
Assim, enquanto leitora teço minhas críticas apenas tamanha enrolação para a saída de 
Bentinho do seminário que me desmotivou a continuar lendo. Entretanto, concluo que a 
história em si é bastante interessante e que um dia preciso ler novamente, com mais calma, 
buscando uma melhor compreensão. E, além disso, não consegui formar uma opinião 
concreta sobre a traição por parte da Capitu, por mais que minha tendência seja a acreditar 
que tudo se passou de paranoias de Bentinho.

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