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Caso concreto 4 - Giullia Costa mat 201601116918

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Giullia Souza Costa Prática Simulada I 
Matrícula: 201601116918 Direito Manhã- Turma 1017 
 
Caso concreto 4- 
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão, todos residentes e 
domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida 
judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e Florinda 
Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não 
possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um 
sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de 
R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 
20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no 
Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido 
ato jurídico. Os alienantes e o adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ e esclarecem 
ainda, que não concordam com a mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, 
na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. 
Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para 
resguardar os direitos de seus clientes 
 
Resposta abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL 
DE NOVA FRIBURGO/RJ 
 
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira 
de identidade nº XXXXX, expedida pelo XXXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço 
eletrônico joaquimm@email.com, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; 
ANTONIO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº XXXXX, expedida pelo XXXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço 
eletrônico antoniom@email.com, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ e MARTA 
MARANHÃO, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº 
XXX, expedida pelo XXX, inscrita no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico 
martham@email.com, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, vem, por intermédio de 
sua advogada que subscreve, GIULLIA SOUZA COSTA, brasileira, solteira, advogada 
inscrita na OAB/RJ sob o n° XXX, com endereço profissional localizado à Rua xxxx, 
constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, propor, 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
pelo procedimento comum, em face de MANUEL MARANHÃO, brasileiro, estado civil, 
profissão, portador da carteira de identidade nº XXXXX, expedida pelo XXXX, inscrito no 
CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico manuelm@email.com, domiciliado na cidade de 
Nova Friburgo/RJ; FLORINDA MARANHÃO, brasileira, estado civil, profissão, 
portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o 
nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliada na cidade de Nova Friburgo/RJ 
e RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço 
eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
Requerem os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuírem condições financeiras 
para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme 
insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil. 
 
II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
Os AUTORES têm interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. 
 
III – DOS FATOS JURÍDICOS 
 
A PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉ, genitores dos AUTORES, venderam à 
TERCEIRA PARTE RÉ, que é filho da TERCEIRA PARTE AUTORA, um sítio localizado 
na Rua Bromélia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ, pela quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil 
reais). 
A Escritura de Compra e Venda foi lavrada no Cartório do 4º Ofício de Notas da 
cidade de Nova Friburgo, no dia 20/09/2015, e transcrita no Registro de Imóveis 
competente. 
O referido negócio jurídico ocorreu sob a justificativa de que havia necessidade de 
ajuda à TERCEIRA PARTE RÉ, que é neto dos alienantes, porém em nenhum momento 
existiu o consentimento expresso dos demais descendentes da PRIMEIRA e da SEGUNDA 
PARTE RÉ. 
 
IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
Os AUTORES não concordam com o valor do contrato de compra e venda, uma 
vez que, no momento de celebração do negócio em questão, o valor de mercado do imóvel 
era de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), ou seja, houve uma desvalorização de 
R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), prejudicando de maneira grave os interesses dos 
AUTORES. 
Na venda de ascendente a descendente, o consentimento expresso dos demais 
descendentes e do cônjuge do alienante é requisito de validade que gera a anulabilidade do 
negócio, conforme mandamento constante do art. 496 do Estatuto Civilista pátrio. 
“Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros 
descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem 
consentido.”. 
Portanto, não há dúvida quanto ao direito dos AUTORES, merecendo ser acolhido 
o pedido para que seja declarada a anulação da compra e venda acordada entre as PARTES 
RÉS. 
 
V - DO PEDIDO 
Diante do exposto, os autores requerem a esse juízo: 
a) o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; 
b) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para 
comparecimento; 
c) a citação do réu para integrar a relação processual; 
d) que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; 
e) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as custas 
processuais e os honorários advocatícios. 
 
VI – DAS PROVAS 
 
 Solicita a realização de depoimento pessoal, audição testemunhal, a inclusão das 
provas documentais, e daquelas que forem necessárias no curso do processo. 
 
VII – DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
Nestes Termos, 
Pede deferimento. 
 
Nova Friburgo, 21 de setembro de 2015. 
 
 
Giullia Costa 
OAB/RJ - 0000

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