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Anatomia: Orelhas

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Vitória Novais – MED 115 
 
 
 Órgão da audição e equilíbrio 
 Orelha externa, média e interna 
- externa e média: relacionadas à transmissão 
do som ao ouvido interno  separadas pela 
membrana timpânica 
o Tuba auditiva = conecta a orelha 
média à parte nasal da faringe 
- ouvido interno: órgãos responsáveis pela 
audição e equilíbrio 
 
 
 
 
 Pavilhão auricular (capta o som) + Meato 
Acústico Externo ( conduz o som até a 
membrana timpânica) 
 
 ORELHA: 
 
 lâmina de cartilagem elástica com formato 
irregular, coberta por pele fina com várias 
depressões e elevações 
- concha  depressão mais profunda 
- hélice  margem mais elevada da orelha 
 
 
 lóbulo  não cartilagíneo de tecido fibroso, 
gordura e vasos sanguíneos 
 trago  projeção linguiforme superposta à 
abertura do meato acústico externo 
 irrigação arterial da orelha é derivada 
principalmente das artérias auricular posterior e 
temporal superficial 
 principais nervos para a pele da orelha são o 
auricular magno e o auriculotemporal 
- nervo auricular magno  supre a face cranial 
(medial) e a parte posterior (hélice, antélice e 
lóbulo) da face lateral 
- nervo auriculotemporal  um ramo do NC V3 , 
supre a pele da orelha anterior ao meato acústico 
externo 
- nervos vago e facial  fazem pequenas 
contribuições de significado embriológico para a 
pele da concha e sua eminência 
 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
ORELHA  
ORELHA EXTERNA 
 Vitória Novais – MED 115 
 drenagem linfática: 
- face lateral da metade superior da orelha drena 
para os linfonodos parotídeos superficiais 
- face cranial da metade superior da orelha drena 
para os linfonodos mastóideos e linfonodos 
cervicais profundos 
- restante da orelha, inclusive o lóbulo, drena 
para os linfonodos cervicais superficiais 
 
 MEATO ACÚSTICO EXTERNO: 
 
 canal da orelha que segue internamente através 
da parte timpânica do temporal, da orelha até a 
membrana timpânica 
 o terço lateral desse canal tem formato 
ligeiramente sigmoide, é cartilagíneo e revestido 
por pele contínua com a pele da orelha 
 dois terços mediais do meato são ósseos e 
revestidos por pele fina e contínua com a 
camada externa da membrana timpânica 
 glândulas ceruminosas e sebáceas no tecido 
subcutâneo da parte cartilagínea do meato 
produzem cerume (cera de ouvido) 
 membrana timpânica = membrana fina, oval e 
semitransparente na extremidade medial do 
meato acústico externo é uma divisória entre o 
meato acústico externo e a cavidade timpânica 
da orelha média 
- face externa = é coberta por pele fina  suprida 
principalmente pelo nervo auriculotemporal um ramo 
do NC V3 (n. mandibular) 
- túnica mucosa da orelha média = reveste a face 
interna da membrana  suprida pelo nervo 
glossofaríngeo (NC IX) 
- umbigo da membrana timpânica = visto através de 
um otoscópio pico na depressão central cônica rasa 
na concavidade (voltada para o meato A.E) da 
membrana timpânica 
- parte flácida = acima do processo lateral do martelo 
 forma a parede lateral do recesso superior da 
cavidade timpânica 
- parte tensa = não tem as fibras radiais e circulares 
presentes no restante da membrana 
 a membrana timpânica movimenta-se em resposta 
às vibrações do ar que atravessam o meato acústico 
externo e seus movimentos são transmitidos pelos 
ossículos da audição através da orelha média até a 
orelha interna 
- parte da inervação é suprida por um pequeno ramo 
auricular do nervo vago (NC X) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
ORELHA MÉDIA 
 Vitória Novais – MED 115 
 cavidade timpânica = é a câmara estreita e 
cheia de ar na parte petrosa do temporal  duas 
partes: a cavidade timpânica diretamente 
interno à membrana timpânica e o recesso 
epitimpânico, superior à membrana 
- se comunica com a faringe (através da tuba 
auditiva), células mastoideas (através do 
Antro Mastóideo – separa-se da fossa média do 
crânio por uma lâmina fina de osso e a mucosa é 
contínua com a da orelha média) e com o ouvido 
interno (através dos ossículos). 
 - é revestida por túnica mucosa que é contínua 
com o revestimento da tuba auditiva, células 
mastóideas e antro mastoideo 
 conteúdo: ossículos, músculos estapédio e 
tensor do tímpano, n. corda do tímpano (ramo do 
n. facial) e plexo timpânico de nervos 
 
 PAREDES DA CAVIDADE TIMPÂNICA: 
 
 Parede Tegmental (teto)  formada por uma 
lâmina fina de osso, o tegme timpânico, que 
separa a cavidade timpânica da dura-máter no 
assoalho da fossa média do crânio 
 Parede Jugular (assoalho)  formada por uma 
lâmina de osso que separa a cavidade timpânica 
do bulbo superior da veia jugular interna 
 Parede Membranácea (parede lateral)  
formada quase totalmente pela convexidade em 
pico da membrana timpânica; superiormente, e 
pela parede óssea lateral do recesso 
epitimpânico. O cabo do martelo está fixado à 
membrana timpânica, e sua cabeça estende-se 
até o recesso epitimpânico. 
 Parede Labiríntica (parede medial)  separa 
a cavidade timpânica da orelha interna. Também 
tem o promontório da parede labiríntica, formado 
pela parte inicial da cóclea, e as janelas oval e 
redonda que, em um crânio seco, comunica-se 
com a orelha interna 
 Parede Mastóidea (parede posterior)  tem 
uma abertura em sua parte superior, o ádito (ao 
antro mastóideo, que une a cavidade timpânica 
às células mastoideas); o canal para o nervo 
facial desce entre a parede posterior e o antro, 
medial ao ádito 
 
 Parede carótica (anterior)  separa a cavidade 
timpânica do canal carótico; superiormente, tem a 
abertura da tuba auditiva e o canal para o músculo 
tensor do tímpano. 
 
 Antro Mastóideo é uma cavidade no processo 
mastoide do temporal. O antro, como a cavidade 
timpânica, é separado da fossa média do crânio por 
uma fina lâmina do temporal, denominada tegme 
timpânico. É a cavidade comum na qual se abrem as 
células mastóideas. O antro e as células mastóideas 
são revestidos por túnica mucosa contínua com o 
revestimento da orelha média. Na parte 
anteroinferior, o antro está relacionado com o canal 
para o nervo facial. 
 
 TUBA AUDITIVA: 
 une a cavidade timpânica à nasofaringe, onde se 
abre posteriormente ao meato nasal inferior 
 terço posterolateral é ósseo e o restante é 
cartilagíneo 
 é revestida por túnica mucosa, que é contínua 
posteriormente com a túnica mucosa da cavidade 
timpânica e anteriormente com a túnica mucosa da 
nasofaringe 
 Função: igualar a pressão na orelha média à 
pressão atmosférica = permitindo o livre movimento 
da membrana timpânica 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
 Vitória Novais – MED 115 
- permite a entrada e a saída de ar da cavidade 
timpânica = equilibrando a pressão nos dois 
lados da membrana. 
 normalmente há aposição das paredes da parte 
cartilagínea da tuba  deve ser ativamente aberta 
- é aberta pela expansão da circunferência do 
ventre do músculo levantador do véu palatino = 
empurra uma parede enquanto o músculo tensor 
do véu palatino traciona a outra  músculos do 
palato mole = a equalização da pressão está 
associada a atividades como bocejar e deglutir. 
 Artérias  provêm da artéria faríngea 
ascendente (um ramo da artéria carótida 
externa), da artéria meníngea média e artéria 
do canal pterigoideo (ramos da artéria maxilar) 
 Veias  drenam para o plexo venoso 
pterigóideo 
 Drenagem Linfática  se faz para os linfonodos 
cervicais profundos 
 Inrvação  nervos originam-se do plexo 
timpânico, formado por fibras do nervo 
glossofaríngeo (NC IX) 
- anteriormente, a tuba também recebe fibras do 
gânglio pterigopalatino 
 
 OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO: 
 formam uma cadeia móvel de pequenos ossos 
através da cavidade timpânica, desde a membrana 
timpânica até a janela do vestíbulo (uma abertura 
oval na parede labiríntica da cavidade timpânicaque conduz ao vestíbulo do labirinto ósseo) 
 são os primeiros ossos a se ossificar por completo 
durante o desenvolvimento e estão praticamente 
maduros ao nascimento 
 formados de osso excepcionalmente denso 
- são cobertos pela túnica mucosa que reveste a 
cavidade timpânica; mas, ao contrário dos outros 
ossos, não têm uma camada adjacente de 
periósteo osteogênico. 
 
1) MARTELO: 
 fixa-se à membrana timpânica 
 cabeça do martelo = arredondada e superior  
situa-se no recesso epitimpânico 
 colo do martelo = situa-se contra a parte flácida da 
membrana timpânica 
 cabo do martelo = inserido na membrana timpânica, 
com sua extremidade no umbigo da membrana 
timpânica  martelo se move com a membrana. 
 cabeça do martelo articula-se com a bigorna  o 
músculo tendão do tensor do tímpano se insere 
no cabo perto do colo 
 nervo corda do tímpano atravessa a face medial 
do colo do martelo 
 martelo atua como uma alavanca 
 
2) BIGORNA: 
 entre o martelo e o estribo  articula-se com eles 
 um corpo e dois ramos 
- corpo grande no recesso epitimpânico = onde se 
articula com a cabeça do martelo 
- ramo longo situa-se paralelo ao cabo do martelo, 
e sua extremidade interna articula-se com o estribo 
através do processo lenticular, uma projeção em 
direção medial 
- ramo curto = unido por um ligamento à parede 
posterior da cavidade timpânica 
 
3) ESTRIBO: 
 menor ossículo 
 tem uma cabeça, dois ramos e uma base 
- cabeça = voltada lateralmente, articula-se com a 
bigorna 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
 Vitória Novais – MED 115 
- base = encaixa-se na janela do vestíbulo na 
parede medial da cavidade timpânica  base oval 
está fixada às margens da janela do vestíbulo 
o é muito menor do que a membrana timpânica 
= consequentemente, a força vibratória do 
estribo é aumentada em cerca de 10 vezes 
em relação à da membrana timpânica  os 
ossículos da audição aumentam a força, mas 
diminuem a amplitude das vibrações 
transmitidas da membrana timpânica através 
dos ossículos para a orelha interna 
 
 MÚSCULOS ASSOCIADOS AOS 
OSSÍCULOS: 
 2 músculos amortecem ou resistem aos 
movimentos dos ossículos da audição 
- um também amortece os movimentos 
(vibração) da membrana timpânica 
 Músculo Tensor do Tímpano = curto e se 
origina da face superior da parte cartilagínea da 
tuba auditiva, da asa maior do esfenoide e da 
parte petrosa do temporal (Figuras 7.113A e 
7.114). O músculo 
- se insere no cabo do martelo  puxa o cabo 
medialmente, tensionando a membrana 
timpânica e reduzindo a amplitude de suas 
oscilações. Esta ação tende a evitar lesão da 
orelha interna quando é exposta a sons altos. 
- é suprido pelo nervo mandibular (NC V3 ). 
 Músculo Estapédio = pequeno músculo no interior 
da eminência piramidal (uma proeminência cônica 
oca na parede posterior da cavidade timpânica) 
- seu tendão entra na cavidade timpânica emergindo 
de um forame puntiforme no ápice da eminência e se 
insere no colo do estribo 
- traciona o estribo posteriormente e inclina sua base 
na janela do vestíbulo  tensionando o ligamento 
anular e reduzindo a amplitude oscilatória. 
- impede o movimento excessivo do estribo 
- o nervo para o músculo estapédio origina-se do 
nervo facial (NC VII). 
 
 
 
 
 contém o órgão vestibulococlear relacionado com 
a recepção do som e a manutenção do equilíbrio 
 embutida na parte petrosa do temporal 
 é formada por sacos e ductos do labirinto 
membranáceo 
 labirinto membranáceo = contém endolinfa 
- está suspenso no labirinto ósseo cheio de 
perilinfa, por delicados filamentos ou pelo grande 
ligamento espiral. 
- endolinfa = particia da estimulação dos órgãos 
do equilíbiro 
- perilinfa = participa da estimulação dos órgãos 
da audição 
 
 
 
 LABIRINTO ÓSSEO: 
ORELHA INTERNA 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
 Vitória Novais – MED 115 
 
 é uma série de cavidades (cóclea, vestíbulo e 
canais semicirculares) contidas na cápsula 
ótica e cheio de líquido (cápsula ótica é 
formada por osso mais denso do que o 
restante da parte petrosa do tempora) 
 
 
1) CÓCLEA: 
 parte em forma de concha do labirinto ósseo 
que contém o ducto coclear (a parte da 
orelha interna associada à audição) 
 Canal Espiral da cóclea = começa no 
vestíbulo e faz duas voltas e meia ao redor de 
um centro ósseo, o modíolo ( o centro cônico 
de osso esponjoso) 
 Modíolo = contém canais para os vasos 
sanguíneos e para distribuição dos ramos do 
nervo coclear 
 promontório da parede labiríntica da 
cavidade timpânica = grande volta basal da 
cóclea 
- na volta basal, o labirinto ósseo comunica-
se com o espaço subaracnóideo superior ao 
forame jugular através do aqueduto da 
cóclea 
- também apresenta a janela da cóclea, 
fechada pela membrana timpânica 
secundária 
 
2) VESTÍBULO DO LABIRINTO ÓSSEO: 
 é uma pequena câmara oval que contém o 
utrículo e o sáculo e partes do aparelho do 
equilíbrio (labirinto vestibular). 
 apresenta a janela do vestíbulo em sua 
parede lateral, ocupada pela base do estribo 
 é contínuo com a cóclea óssea anteriormente, 
os canais semicirculares posteriormente e a 
fossa posterior do crânio pelo aqueduto do 
vestíbulo 
 aqueduto do vestíbulo = estende-se até a 
face posterior da parte petrosa do temporal, 
onde se abre posterolateralmente ao meato 
acústico interno 
- dá passagem ao ducto endolinfático e dois 
pequenos vasos sanguíneos 
 
3) CANAIS SEMICIRCULARES: 
 São 3 = anterior, posterior e lateral 
 comunicam-se com o vestíbulo do labirinto ósseo ( 
 situam-se posterossuperiormente ao vestíbulo, no 
qual se abrem; 
 posicionados formando ângulos retos entre si. 
 têm apenas cinco aberturas para o vestíbulo porque 
os canais anteriores e posteriores têm um pilar 
comum a ambos 
 aloja os ductos semicirculares 
 
 LABIRINTO MEMBRANÁCEO: 
 Formado por uma série de sacos e ductos 
comunicantes que estão suspensos no labirinto 
ósseo 
 Contém endolinfa = um líquido aquoso semelhante 
ao líquido intracelular 
- perilinfa = líquido semelhante ao extracelular  
preenche o restante do labirinto ósseo 
 2 divisões : - Labirinto Vestibular = utrículo e 
sáculo, dois pequenos sacos comunicantes no 
vestíbulo do labirinto ósseo 
 - Labirinto Coclear = ducto coclear na 
Cóclea 
possui também 3 ductos semicirculares nos canais 
semicirculares 
 Ligamento Espiral = um espessamento espiral do 
revestimento periosteal do canal da cóclea  fixa o 
ducto coclear ao canal espiral da cóclea. 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
 Vitória Novais – MED 115 
O restante do labirinto membranáceo é 
suspenso por delicados filamentos que 
atravessam a perilinfa. 
 ductos semicirculares abrem-se para o 
utrículo através de cinco aberturas  
comunica-se com o sáculo pelo ducto 
utriculossacular, do qual se origina o ducto 
endolinfático 
- utrículo e o sáculo têm áreas especializadas 
de epitélio sensitivo denominadas máculas 
o mácula do utrículo = situa-se no 
assoalho do utrículo, paralela à base do 
crânio 
o mácula do sáculo = está posicionada 
verticalmente na parede medial do sáculo 
 As células ciliadas na mácula são 
inervadas por fibras da divisão 
vestibular do nervo vestibulococlear. 
 sáculo é contínuo com o ducto coclear através 
do ducto de união (reuniens) 
 os neurônios sensitivos primários estão 
situados nos gânglios vestibulares que estão 
no meato acústico interno. 
 
 ducto endolinfático atravessa o aqueduto do 
vestíbulo e emerge através do osso da fossa 
posterior do crânio, onde se expande em uma 
bolsa cega denominada saco endolinfático 
 
- saco endolinfático = localizado sob a dura-máter na 
face posterior da parte petrosa do temporal  é um 
reservatório para o excesso de endolinfa formada pelos 
capilares sanguíneos no labirinto membranáceo. 
 
 Ductos Semicirculares= cada ducto semicircular tem 
em uma extremidade = ampola 
- ampola = contém uma área sensitiva  crista 
ampular = sensores para registrar os movimentos da 
endolinfa na ampola decorrentes da rotação da cabeça 
no plano do ducto 
- células ciliadas das cristas, como aquelas das 
máculas, estimulam neurônios sensitivos primários, 
cujos corpos celulares estão situados nos gânglios 
vestibulares. 
 
 Ducto Coclear = são tubos espirais no interior do 
canal espiral da cóclea que, em um corte transversal, 
apresenta um formato triangular dividindo o canal 
espiral cheio de perilinfa em dois outros compartimentos 
que se tornam contínuos no ápice da cóclea no 
Helicotrema 
- Ligamento Espiral é um espessamento do periósteo 
do canal espiral da cóclea que se liga ao ducto coclear 
fixando-o. 
- O movimento do estribo na janela oval no vestíbulo 
cria uma pressão hidráulica que ascende até o ápice da 
cóclea através da Rampa do Vestíbulo. Depois, essa 
pressão contorna o helicotrema e chega até janela 
redonda (fazendo vibrar a membrana timpânica 
secundária) através da Rampa do Tímpano. 
- membrana vestibular = forma o teto do ducto coclear 
– lâmina basilar + parte do ducto + margem externa 
da lâmina espiral óssea = formam o assoalho do ducto 
- receptor dos estímulos auditivos é o órgão espiral (de 
Corti), situado sobre a lâmina basilar  é coberto pela 
membrana tectória gelatinosa 
- órgão espiral contém células pilosas, cujas 
extremidades estão inseridas na membrana tectória  é 
estimulado a responder por deformação do ducto 
coclear induzida pelas ondas de pressão hidráulica na 
perilinfa, que ascendem e descem nas rampas do 
vestíbulo e no tímpano adjacentes. 
 
 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
 Vitória Novais – MED 115 
 
 
 MEATO ACÚSTICO INTERNO: 
 é um canal estreito que segue lateralmente por 
cerca de 1 cm dentro da parte petrosa do 
temporal 
 . O poro acústico interno do meato acústico 
interno está situado na parte posteromedial 
deste osso, alinhado com o meato acústico 
externo. 
 O meato acústico interno é fechado lateralmente 
por uma lâmina fina e perfurada de osso que o 
separa da orelha interna  através desse plano 
seguem o nervo facial (NC VII), o nervo 
vestibulococlear (NC VIII) e suas divisões, além 
dos vasos sanguíneos. 
- O nervo vestibulococlear divide-se perto da 
extremidade lateral do meato acústico interno em 
duas partes: um nervo coclear e um nervo 
vestibular 
 
 Perfuração timpânica: é causada por uma otite média, 
traumatismo, grandes pressões, corpos estranhos 
gerando lacerações que quando pequenas cicatrizam 
sozinhas, mas se forem maiores necessitam de reparos 
cirúrgicos. 
 Otites média e externa: A otite externa é comum em 
nadadores que não secam direito o meato acústico 
externo causando sua inflamação e dor ao se puxar a 
orelha ou examiná-la com otoscópio. A presença de dor 
de ouvido associada à uma cor avermelhada na 
membrana timpânica é indicativo de inflamação do 
ouvido médio (otite média) geralmente por causa de 
infecção do trato respiratório. Se a otite média não for 
tratada por gerar surdez devido à fibrose dos ossículos. 
Como a parte superior da membrana timpânica é mais 
vascularizada, o n. corda do tímpano passa próximo e 
possui os ossículos, a parte inferior é a escolhida para 
retirada de pus da orelha média. É comum otite média 
em recém-nascidos já que a tuba auditiva deles se 
encontram mais horizontalizada permitindo a passagem 
do leite (caso amamentado em posição mais deitada) 
para o ouvido. 
 Mastoidite: infecção da orelha média pode gerar 
processos inflamatórios no antro e células mastoides e 
pode se disseminar para fossa média do crânio 
causando osteomielite. Na cirurgia para essa patologia, 
deve-se tomar cuidado com o N. facial. É importante 
lembrar que um bom ponto de acesso para cavidade 
timpânica é o antro mastoideo. 
 Obstrução da tuba auditiva: qualquer infecção da 
faringe pode chegar à cavidade timpânica através da 
tuba auditiva. Com isso, essa estrutura torna-se 
edemaciada e obstruída. O ar que está preso na 
cavidade timpânica é absorvido pelos vasos sanguíneos 
causando uma queda pressórica que gera retração do 
tímpano e déficits auditivos. 
 Paralisia do estapédio: pode ser causada por um 
lesão do nervo facial, levando à não-inibição dos 
movimentos do estribo e, consequentemente, uma 
hiperacusia (agudez excessiva da audição) 
 Cinetose: as máculas são órgãos estáticos que 
possuem os otólitos – substâncias densas incrustadas 
nas células pilosas que sobre influência gravitacional 
causam encurvamento de tais células e permite o 
reconhecimento da posição da cabeça. Os pêlos 
também auxiliam percebendo movimentos de aceleraça 
ANATOMIA 3 – AULA 1 
TRANSMISSÃO DO SOM 
CLÍNICA 
 Vitória Novais – MED 115 
 
e inclinação rápidos. A cinetose ocorre quando 
essas informações são discordantes da 
informação visual. 
 Barotrauma Ótico: é uma lesão comum em 
aviadores e mergulhadores causada por um 
desequilíbrio da pressão da atmosfera e 
cavidade timpânica. 
 Síndrome de Meniere: é causada pela 
obstrução do aqueduto da cóclea, levando ao 
abaulamento do utrículo, sáculo e ducto coclear 
devido ao aumento do volume endolinfático. 
Causa zombidos, pressão no ouvido, perda 
auditiva, vertigem, etc.

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