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Direito Societário - Introdução, Sociedade em Comum e Sociedade em Conta de Participação

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Direito Societário - Introdução 1
⚖
Direito Societário - Introdução
Criado
Revisado
Sociedade tem sua criação apontada no art. 981, que mostra alguns dos seus 
elementos.
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que 
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou 
serviços, para o exercício de atividade econômica e a 
partilha, entre si, dos resultados.
Elementos Conceituais da Sociedade
Existência de duas ou mais pessoas
Isso em regra.
Há, desde 2019, a Sociedade Unipessoal, além da Sociedade Subsidiária 
Integrada.
A Sociedade Limitada Unipessoal é formada por um só sócio, cujo capital não 
precisa estar integralizado e não tem limite de patrimônio.
Apr 27, 2021 714 PM
Direito Societário - Introdução 2
A Sociedade Subsidiária Integral é formada quando resta apenas uma pessoa 
após a saída de outras, devendo se reestruturar em prazo determinado por lei.
Reunião de capital ou de trabalho (fatores de 
produção)
O capital social pode ser formado por bens materiais ou imateriais ou serviços.
Exemplo de sociedade com capital baseado em serviços são cooperativas,
Desenvolvimento de atividade econômica
Sociedade tem o intuito lucrativo.
Fins comuns
Todos os sujeitos precisam ter uma finalidade, devendo colaborar.
Partilha de resultados
Todos têm o direito de receber em conjunto, proporcionalmente às quotas de 
cada um.
Resultados incluem lucros e perdas. Ganha-se e perde-se proporcionalmente.
Elementos gerais
Consenso
Em regra, por partes capazes. 
Não há vedação no CC sobre isso. Portanto, doutrinariamente, entende-se que 
o incapaz pode, se assistido ou representado, participar de sociedade, desde 
que não assuma o controle ou administração da sociedade.
Objeto lícito
Decorre do art. 104, II do Código Civil.
Além de lícito, deve ser também possível e determinado ou determinável.
É necessário saber qual é o objeto da atividade econômica.
Forma
Direito Societário - Introdução 3
Há dois tipos de sociedades: as que são registradas e as que não são 
registradas.
As registradas são constituídas por um documento escrito. As que não são 
registradas são as que podem ser provadas por qualquer meio de prova.
As registradas são formadas pelo contrato social ou pelo estatuto social, que 
são como que a Constituição da empresa, que dispõe sobre todo o 
funcionamento da empresa, como a forma de extinção, o destino dos bens etc. 
Contrato social é usado para Sociedades Anônimas e para Sociedades em 
Comandita por Ações. Todas as outras são formadas por estatuto social.
As sociedades não registradas são as sociedades em comum, que podem ser 
irregular ou de fato.
A sociedade de fato é aquela que não tem instrumento escrito de constituição. 
Por outro lado, a sociedade irregular é aquela que tem o instrumento de 
constituição, mas que não está registrado na Junta Comercial.. Podem ser 
provadas por qualquer meio, como um vídeo, um print de WhatsApp, etc.
Elementos específicos
Contribuição para o capital social
Bens corpóreos, incorpóreos ou serviços nas sociedades simples ou 
cooperativas.
Participação nos lucros e nas perdas
É obrigatória, conforme o artigo 1.008 do CC.
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua 
qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.
Affectio societatis
É a intenção dos sócios de se reunirem e permanecerem reunidos para a 
realização de um fim comum.
Representa o propósito comum, a intenção conjunta de contribuir e colaborar.
Direito Societário - Introdução 4
Se for provado que um dos sócios não está de acordo com este elemento, 
pode-se, inclusive, retira-lo da sociedade.
Pluralidade de partes
Em regra, tendo a exceção das sociedades anteriormente referidas.
Ato constitutivo
É a causa geradora primária do ente jurídico, que contem a vontade criadora 
da sociedade.
Natureza jurídica
É baseada na teoria do ato institucional.
Personalidade Jurídica
Função
Atender à necessidade e conveniência de as pessoas singulares 
combinarem seus recursos para a realização de objetivos comuns
Criação de um centro de imputação de direitos e obrigações, com um 
patrimônio distinto de seus membros.
Classificação
Natureza
Refere-se ao ato constitutivo, se por contrato social ou estatuto social.
Contratuais
Institucionais
Quanto à espécie
Sociedade empresária
Direito Societário - Introdução 5
💡 Voltada ao lucro. Subsidiariamente, utiliza-se regras de sociedade 
simples.
Sociedade simples
💡 São as cooperativas, conforme o 981, parágrafo único.
Quanto ao tipo ou forma societária
Sociedade em comum (de fato ou irregular)
Sociedade em nome coletivo
Sociedade em conta de participação
💡 É muito mais um contrato de investimento, segundo André.
Sociedade em comandita por ações
Sociedade em comandita simples
Sociedade limitada
💡 LTDA.
Sociedade anônima
💡 S.A.
Sociedade Limitada Unipessoal
Quanto à personificação
Refere-se ao registro.
Sociedade personificada
Direito Societário - Introdução 6
São as registradas.
Sociedade não personificada
São as não registradas. 
São de dois tipos: sociedade em comum e sociedade em conta de 
participação.
Quanto à pessoa dos sócios
Sociedade de pessoas
É aquela na qual se preocupa com quem são as pessoas que fazem parte dela
Sociedade de capital
É aquela em que não se preocupa com as pessoas, mas como elas contribuem. 
É o exemplo da Sociedade Anônima.
Sociedades Empresárias
Sociedade em comum
É a sociedade não regularizada. É tratada do art. 986 ao 990. 
Pode ser irregular ou de fato. A sociedade de fato é aquela que não tem 
instrumento escrito de constituição. Por outro lado, a sociedade irregular é 
aquela que tem o instrumento de constituição, mas que não está registrado na 
Junta Comercial. É como se fosse uma sociedade em formação.
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-
se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo 
disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no 
que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade 
simples.
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, 
somente por escrito podem provar a existência da 
sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer 
modo.
Direito Societário - Introdução 7
No exemplo do terceiro ser um fornecedor, ele poderá provar de qualquer 
forma, como por um vídeo ou o print de uma mensagem ao judicializar.
No exemplo de serem sócios, somente com um documento escrito pode-se 
judicializar entre si ou contra terceiro.
Patrimônio
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio 
especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Não dá pra dizer que cada um tem percentual no patrimônio.
Todos têm responsabilidade solidária e ilimitada sobre ele. Não há um que 
tenha mais ou menos, e todos podem responder de maneira ilimitada, caso não 
haja patrimônio.
Há, contudo, um benefício de ordem: primeiro se cobra da sociedade, para só 
então se cobrar da pessoa física. Vale só para quando o sócio age de boa-fé.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão 
praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso 
limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o 
terceiro que o conheça ou deva conhecer.
Bens sociais são o patrimônio da sociedade.
Se o ato for de gestão, de decisão, todo o patrimônio responderá por ele. 
Contudo, se houver pacto expresso, simplesmente escrito, que determine uma 
limitação de poderes e o terceiro conheça ou deva conhecer, não se aplica 
esse artigo.
Sociedade em conta de participação
É uma sociedade oculta ou secreta, que não aparece perante terceiros, sendo 
desprovida (como a sociedade em comum) de personalidade. Não tem registro 
na junta comercial.
É como se alguém investisse determinado valor, sem entrar no contrato social 
e ficando oculto para terceiro.
Direito Societário - Introdução 8
Segundo André, é mais um contrato de investimento.
O art. 992 dispõe que 
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de 
participação independe de qualquer formalidade e podeprovar-se por todos os meios de direito.
Sócios
Sócio Ostensivo
Poder ser empresário individual ou uma sociedade, e exercerá a atividade em 
seu nome próprio, vinculando-se e assumindo toda a responsabilidade perante 
terceiros.
Sócio Participante/Oculto
Não aparece perante terceiros, não assumindo qualquer responsabilidade 
perante o público, mas apenas perante o sócio ostensivo, conforme o 991 do 
CC.
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade 
constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo 
sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e 
exclusiva responsabilidade, participando os demais dos 
resultados correspondentes.
Características
Sua existência e funcionamento independem de quaisquer formalidades
O acerto entre os sócios pode ser firmado verbalmente ou por escrito, não 
se exigindo formalidade para a validade do contrato
Não tem personalidade jurídica, de modo que a eventual inscrição de seu 
instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à 
sociedade, conforme o 993.
Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio 
participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com 
Direito Societário - Introdução 9
terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas 
obrigações em que intervier 993, parágrafo único).
Apesar da ausência de personificação, reconhece-se a existência de um 
patrimônio especial formado pela contribuição do sócio ostensivo e do 
sócio participante, que não pertence à sociedade, de modo que seus efeito 
são apenas entre os sócios 994, caput e § 1º).
Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novos 
sócios participantes sem a autorização dos demais sócios, conforme o 995.
Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no 
que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua 
liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma 
da lei processual. Art. 996. 
Extinção
A sociedade em conta de participação pode ser constituída para a realização 
de operações determinadas ou para operar por prazo indeterminado.
No primeiro caso, a dissolução da sociedade dependerá da existência de um 
motivo justo. No segundo caso, a dissolução dar-se-á a qualquer momento, 
pois ninguém é obrigado a ficar preso indefinidamente a um contrato.
Não ocorre uma liquidação da sociedade em conta de participação, já que não 
é uma PJ.
Art. 994. § 2º A falência do sócio ostensivo acarreta a 
dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, 
cujo saldo constituirá crédito quirografário. 
§ 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica 
sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos 
contratos bilaterais do falido.
O que o § 2º do 994 quer dizer é que pessoas que sejam credoras de 
empresas estarão no fim da lista para receber seu crédito quando a empresa 
falir. É crédito quirografário.

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