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Criada por Sigmund Freud, no seculo XIX; Conjunto de técnicas e teorias que buscam compreender a personalidade a partir dos conteúdos reprimidos no inconsciente. Busca também entender as psicopatologias e suas causas e ao compreender o funcionamento da psique. Portanto, prioriza o conjunto de processos psíquicos que constituem a personalidade do sujeito. Cultiva a esculta do sujeito e valoriza a sua subjetividade. A fala do paciente é somada ao conjunto de sintomas que apresenta, constituem a material a partir do qual a psicanalise busca entender os conteúdos inconscientes e consequentemente a origem das patologias. A estrutura psíquica é constituída por um conjunto de elementos ou instancia, denominado aparelho psíquico. Tem funções especificas e distintas que interagem permanentemente e se influenciam reciprocamente: S A Ú D E M E N T A L Psicanalise É a instância psíquica regida pelo princípio do prazer e da busca de satisfação imediata, observando somente a parte instintiva e primitiva da mente. Nathalia Cezario ID EGO SUPER EGO Desenvolvida a partir do ID em função da persistente influência das demandas do mundo externo e da necessidade de adaptação à esse mundo. Exerce função mediadora entre as demandas do ID e do superego Desenvolve-se a partir das normas e regras que a criança aprende com seus pais ou cuidadores. Consequentemente, é responsável pela culpa, angústia e medo da punição. Representa o lado mais rígido e castrador da mente S A Ú D E M E N T A L Psicanalise Nathalia Cezario Ao buscar estabelecer uma distinção entre normal e patológico, a psicanálise apresenta um indicativo: o sintoma. Este aspecto é compreendido como um estado de sofrimento do qual o sujeito quer livrar-se por percebê-lo como um corpo estranho a si. Para a psicanálise, a origem do sintoma encontra-se nas pulsões sexuais e agressivas recalcadas. O conceito de normalidade deve considerar as características individuais e, também, o contexto no qual o sujeito está inserido; As síndromes psicopatológicas são resultado de um jogo dialético entre as relações objetais, as ansiedades e os tipos de mecanismos de defesa que o ego utiliza. Tais síndromes estão agrupadas em neuroses, psicoses e perversões. Princípios do psiquismo e outros termos psicanalíticos Libido Energia ou pulsão sexual. Princípio do prazer Princípio da realidade Quando a pulsão demanda gratificação imediata, sem considerar a realidade exterior. Forma par e modifica o princípio do prazer. Evita a satisfação do prazer pelos caminhos mais curtos (buscado pelo princípio do prazer). Encontra desvios e adia a satisfação do prazer ao considerar condições impostas pelo mundo exterior. Narcisismo Termo inspirado no mito grego de Narciso; é o amor pela imagem de si mesmo. Narcisismo primário Estado mental precoce em que a criança investe toda sua libido em si mesma, antes de escolher objetos exteriores. Narcisismo secundário Retorno ao ego da libido retirada dos investimentos no objeto. Zona erógena Qualquer região do corpo suscetível de tornar sede de uma excitação de tipo sexual. S A Ú D E M E N T A L Psicanalise Nathalia Cezario Mecanismos de defesa Fantasia Roteiro imaginário que representa a realização de um desejo. Pode ser consciente (sonhos diurnos) ou inconscientes. Introjeção O sujeito faz passar (de modo fantasístico), um objeto ou características, inerentes a ele de fora para dentro. Negação Processo pelo qual o sujeito continua a defender-se de um pensamento ou sentimento até então recalcado, negando que lhe pertença. Projeção Operação pela qual um fato neurótico é deslocado e localizado no exterior, geralmente localizado no outro. Recalque Operação psíquica pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens e recordações) ligadas a uma pulsão. Aparece muito claramente na histeria. Personalidade é construída ao longo da vida a partir: da influência de fatores genéticos, experiências emocionais da infância e experiências traumáticas da vida adulta; Construída por meio do desenvolvimento psicossexual: fase oral, anal, fálica, latência e genital. Fase oral Primeira fase da organização da libido e vai do nascimento ao segundo ano de idade, quando a zona erógena é a boca e o sistema aerodigestivo. Nessa fase o bebê leva à boca a maioria dos objetos que estão ao seu alcance com a finalidade de aplacar (acalmar) angústias ou desconfortos, como: fome e sede. S A Ú D E M E N T A L Psicanalise Nathalia Cezario Fase anal Ocorre entre os dois e três anos de idade. A zona erógena localiza- se nas mucosas excretórias, responsáveis pela micção e evacuação. Estes eventos são entendidos como agressividade contra os pais ou, ainda, como uma forma de presenteá-los, além de manifestar controle, onipotência, humilhação e fortalecimento da autoestima. Desenvolve sentimentos sádicos, masoquistas, ambivalentes, como também os conceitos de poder e propriedade privada. Fase fálica Ocorre dos três aos cinco anos de idade, período em que a fonte de excitação encontra-se nas mucosas genitais do pênis e do clitóris. O principal evento que caracteriza esta fase é o Complexo de Édipo. Trata-se dos desejos amorosos e hostis da criança em relação aos pais. Na forma positiva, a criança direciona o desejo sexual em relação ao genitor do sexo oposto e o desejo de morte ao genitor do mesmo sexo, pois este é visto como um rival. Fase de latência Repressão da sexualidade infantil, algo correspondente à amnésia relativa às experiências vividas. Acontece a partir dos seis anos de idade e vai até a puberdade. Há sublimação dos impulsos sexuais, cuja função é defender o ego de intensa angústia. A criança desenvolve a concepção de moral e o superego se manifesta por meio da adoção de regras sociais. Fase genital É o período que compreende a puberdade e a adolescência, quando os impulsos sexuais adormecidos no período de latência despertam com intensidade e são dirigidos ao outro (o objeto). Para Freud (1996), a identidade heterossexual é proveniente da forma positiva do Complexo de Édipo e a identidade homossexual advém da forma negativa do Complexo de Édipo.
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